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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

A arte urbana de Toz ganha exposição no Rio

May 4, 2018 9:51, by segundo clichê


Um dos principais nomes da arte urbana, Tomaz Viana, o Toz, criou, em 2010, o personagem que se tornaria um dos mais significativos entre suas obras: Insonia, uma entidade noturna e onipresente. Essa figura mítica, inspirada nas forças da natureza, ganha novos contornos e uma cultura própria na exposição individual TOZ - Cultura Insonia, que fica em cartaz na CAIXA Cultural Rio de Janeiro de 29 de maio a 26 de agosto de 2018. 

A mostra apresenta trabalhos – alguns deles inéditos – que revelam os integrantes dessa civilização e suas influências, o desenvolvimento de sua cultura, a relação com sua história, sua genealogia e o vínculo com novas raízes. O público poderá conferir 10 telas e esculturas de materiais diversos, manequins especialmente criados para este projeto com pinturas e figurino pensados e elaborados pelo artista e sua equipe, além de uma grande instalação interativa para o público.

Como parte da programação, a CAIXA Cultural Rio de Janeiro recebe Toz nos dias 16 de junho, 14 de julho e 18 de agosto (sábados) para uma visita guiada junto ao público (horários a confirmar).

“Meu objetivo com essa exposição é provocar reações. Acho que a arte tem que cumprir esse papel. Ela deve causar qualquer tipo de reação, seja de carinho, de amor, de raiva, e também propor uma reflexão”, afirma Toz. Na tentativa de construir um elo entre presente e passado, a mostra vai abordar questões atuais como tolerância, diversidade, desigualdade e, também, pertencimento, sincretismo, ressignificação, afetividade, memória, ancestralidade.

Em exposições anteriores, o artista retratou as origens do personagem e do Povo Insonia, partindo do indivíduo para, então, explorar sua genealogia ancestral e a fundação das suas memórias. Nessa nova mostra, Toz retrata o processo natural de novas descobertas em torno da diversidade desse povo. Ele preenche suas obras com a história dessa civilização imaginária e a natureza que a cerca, ao passo que evidencia sua cultura e miscigenação, atravessadas pelas questões sobre territorialidade e ciclos migratórios.
Nesse mergulho, o artista se deparou com matérias ainda não utilizadas em seu repertório: o ferro, a resina, a cabaça e o gesso: elementos simbólicos da junção de influências tanto do passado quanto do presente e que se unem para dialogar com um eterno porvir. Materializados em diferentes formas, representam o desejo de traduzir, subjetivamente, as camadas que formam a diversidade da Cultura Insonia, sua origem e processos de ressignificação.
 

Tomaz Viana nasceu em Salvador, em 1976. Formado em Arte e Design, mora e trabalha no Rio de Janeiro. Grafitando há cerca de 20 anos, participou de vários eventos no Brasil e no exterior. A partir de 2013, Toz inicia a pintura de painéis de grandes tamanhos, entre eles, o painel de grafite de 2000 m2, localizado na região histórica do Pier Mauá, no Rio de Janeiro, e a fachada de 80 metros de altura do Hotel Marina, na praia do Leblon, Rio de Janeiro, em 2015.

Os diferentes personagens que integram sua obra estão espalhados em diversas cores e padronagens nos muros da cidade, em bairros como Jardim Botânico, Gávea, Rio Comprido, Catumbi, Santa Teresa e Zona Portuária. Internacionalmente, já realizou trabalhos em Paris, Genebra, Lisboa e Miami.

O desenvolvimento dos seus dois últimos personagens – Insonia e Vendedor de Alegria - marca o início de uma nova etapa em sua obra, onde passa a trabalhar com novos padrões. A temática da passagem da noite para o dia, materializada nesses dois personagens, permite uma nova cartela de cores. A técnica do spray é complementada com tinta óleo e diversos materiais para detalhes e contornos.

Em 2014, fez sua primeira exposição institucional individual: Metamorfose, no Centro Cultural Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, 2015, abre sua primeira exposição individual em Paris com a Instalação Vendedor de Alegria, que ficou exposta entre agosto e novembro, em parceria com o Projeto SCOPE da Prefeitura do 13°Arrondissement de Paris. Em 2016, foi convidado para realizar dois painéis de grafite indoor em Nova York (Chelsea) e Hong Kong (Wan Chai) e, no final do mesmo ano, veio o convite da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira para pintar um carro alegórico do Carnaval de 2017.

Serviço


Exposição Toz- Cultura Insônia
Entrada Franca
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 3
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Abertura: 29 de maio (terça-feira), às 18h
Visitação: de 30 de maio a 26 de agosto de 2018
Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h



Dicionário traz 50 textos críticos sobre a escravidão no Brasil

May 4, 2018 9:28, by segundo clichê


No dia 13 de maio de 1888, depois de mais de três séculos de escravidão no Brasil, chegava ao fim um dos capítulos mais cruéis da história nacional e que deixou marcas pesadas na constituição do país como nação. As primeiras levas de africanos chegaram à então maior colônia portuguesa do eixo Atlântico em 1550 e as últimas desembarcaram na década de 1860, alcançando um total estimado de 4,8 milhões de pessoas por aqui desembarcados. O Brasil recebeu entre 38% a 43% do total de africanos que saíram forçadamente do seu continente. Mas o sistema ainda tardaria mais de 30 anos. O país não foi só o último a libertar os africanos e seus descendentes nas Américas, além de ter adotado o modelo de trabalho escravo em todo o seu território.

Neste ano, quando se completam 130 anos da abolição no Brasil, Lilia Moritz Schwarcz – professora titular de Antropologia da USP e globalsScholar na Universidade de Princeton, além de autora, entre outros, de O espetáculo das raças, Brasil: uma biografia e Lima Barreto: triste visionário – e Flávio dos Santos Gomes – professor da UFRJ e autor, entre outros, de Mocambos e quilombos; De olho em Zumbi dos Palmares; O alufá Rufino ­– lançam pela Companhia das Letras o livro Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. O volume organizado pela dupla de acadêmicos é um trabalho ambicioso e dos mais completos da atualidade sobre a escravidão no Brasil, ou, como escreve Alberto da Costa e Silva no prefácio do livro, a obra “mostra a grande quantidade de faces que compõem o que é um poliedro em movimento”.
 

 Com o formato de dicionário temático, o livro reúne 50 verbetes escritos pelos principais especialistas do tema em atuação no país e no exterior, sempre de forma acessível ao grande público. Eles abrangem temas que vão desde as charqueadas no Rio Grande do Sul até os Quilombos na Amazônia, passando pelas principais regiões da África de onde partiram os escravizados que se dirigiram ao Brasil. Assuntos como casamento entre escravizados, leis, castigos, mulheres e crianças, amas de leite, tráfico, canções, economia, emancipações, escravidão indígena, Frente Negra, Imprensa negra, Irmandades, educação, morte e ritos fúnebres, rebeliões, quilombos e revoltas fazem deste dicionário um panorama abrangente sobre o sistema responsável pela desigualdade social ainda existente no país. O dicionário também revela porque essa é uma das áreas do conhecimento histórico, antropológico e sociológico que obteve maiores avanços nas últimas décadas, sendo reconhecida nacional e internacionalmente.
 

Além da organização do livro, Lilia e Flávio assinam juntos os verbetes “Amazônia escravista” e “Indígenas e africanos”. Lilia analisa no verbete chamado “Teorias raciais” os modelos deterministas raciais que entraram em grande voga no Brasil em finais do século XIX, perpetuando, a partir do conceito de degeneração, noções como inferioridade e superioridade racial. Flávio, por sua vez, investiga em “Quilombos/Remanescentes de quilombos” as formas de resistência que vigoram no Brasil, por meio de fugas individuais e coletivas e o estabelecimento de comunidades de fugitivos. O professor destaca a diversidade da estrutura social e econômica dos quilombos e retrata a opressão do estado para aniquilar qualquer expressão de rebeldia.
 

Os demais verbetes proporcionam ao leitor uma compreensão ampla da intrincada realidade escravista brasileira, dada a sua extensão temporal e geográfica. A partir de análises do ponto de vista social, econômico, político e também jurídico, revelam as histórias dos primeiros africanos a entrar no Brasil quinhentista, muitas vezes negligenciadas pela historiografia. Buscam também identificar a multiplicidade étnica dos africanos que povoaram o território, incluindo reinos da África central, ocidental e oriental. Mostram ainda como se desenvolveu uma convivência inesperada entre africanos e indígenas.
 

O dicionário também distingue as adaptações do modelo de produção escravista de acordo com a região geográfica e os ciclos econômicos da cana-de-açúcar, algodão, mineração, agropecuária e do café. E retrata, por fim, a realidade específica da escravidão urbana em contraste com a rural, incluindo textos sobre as manifestações culturais que ajudaram a constituir a cultural nacional. O aspecto legal é esmiuçado em verbetes como “Castigos físicos e legislação”, “Código penal escravista e Estado”, “Crianças/Ventre livre”, “Legislação emancipacionista, 1871 e 1885” e “Lei de 1831”. O livro conta ainda, e ao final, com uma vasta cronologia que não se restringe ao Brasil, mas inclui todo esse eixo afro-atlântico, formado pela maior diáspora humana que a era moderna conheceu. 
 

Vale a pena destacar também a minuciosa pesquisa iconográfica que compõe a edição. Segundo Lilia Moritz Schwarcz, o caderno de imagens propõe estabelecer um diálogo com os verbetes, permitindo uma leitura crítica da iconografia que cercou a escravidão. “É preciso confiar nesta iconografia e, ao mesmo tempo, dela desconfiar”, pondera Lilia para logo adiante acrescentar “representações visuais têm a capacidade de copiar a realidade, mas também de produzi-la”. A própria imagem de capa criada pelo artista Jaime Lauriano, quando desdobrada, se transforma em um pôster que configura a dor da escravidão e a luta pela liberdade das populações afrodescendentes.
 

A importância do Dicionário não se restringe ao passado. Depois de 130 anos da abolição, o racismo continua estrutural no país, moldando relações e se perpetuando na violência e na desigualdade que têm na cor da pele um fator determinante.
 

Organização: Lilia Moritz Schwarcz e Flávio dos Santos Gomes

Prefácio: Alberto da Costa e Silva.


Autores dos verbetes: Lilia Moritz Schwarcz, Flávio dos Santos Gomes, Roquinaldo Ferreira, Luiz Felipe de Alencastro, Robert W. Slenes, Beatriz Gallotti Mamigonian, Luis Nicolau Parés, Edward A. Alpers, Eduardo França Paiva, Lorena Féres da Silva Telles, Petrônio Domingues, Ricardo Salles, Martha Abreu, Antônio Liberac Cardoso Simões Pires, Carlos Eugênio Líbano Soares, Keila Grinberg, Jonas Moreira Vargas, Paulo Roberto Staudt Moreira, Marcus J. M. de Carvalho, Hebe Mattos, Marília B. A. Ariza, Luís Cláudio Pereira Symanski, Herbert S. Klein, Tânia Salgado Pimenta, Rafael de Bivar Marquese, Maria Clara S. Carneiro Sampaio, Stuart B. Schwartz, Isabel Cristina Ferreira dos Reis, Carlos Eduardo Moreira de Araújo, María Verónica Secreto, Lucilene Reginaldo, Joseli Maria Nunes Mendonça, Maria Cristina Cortez Wissenbach, Sidney Chalhoub, Robson Luís Machado Martins, Douglas Cole Libby, Cláudia Rodrigues, Wlamyra Albuquerque, Maria Helena Pereira Toledo Machado, Jaime Rodrigues, Walter Fraga, Angela Alonso, Luciana Brito, João José Reis, Marcelo Mac Cord, Robério S. Souza.



Antonio Nóbrega convida músicos para roda de choro virtual

May 3, 2018 16:12, by segundo clichê


Em homenagem ao centenário de um dos maiores representantes do chorinho, o compositor, cantor, violinista e dançarino Antonio Nóbrega lançou a campanha Jacob 100 anos, em que convida instrumentistas do Brasil e do mundo a participar de uma grande roda de choro virtual. A intenção do artista é reunir registros da canção Gostosinho, clássico de Jacob do Bandolim em um vídeo coletivo. Os participantes devem usar o andamento da base executada pelo pandeirista Léo Rodrigues e pelo violonista Gian Correa e que pode ser vista em: http://bit.ly/Jacob100Anos_Base.

O próprio Nóbrega dá um exemplo em: http://bit.ly/Jacob100_Nobrega. O artista ressalta que o projeto está aberto a todos os instrumentistas interessados: “A graça dessa campanha está principalmente em que músicos instrumentistas de todo os lugares, idades e níveis se unam nessa homenagem. Mesmo quem não toca o choro integralmente pode gravar até onde domina e nos enviar o trecho.” A partitura da música está disponível em: http://bit.ly/Jacob100_Partitura

Nóbrega ressalta o espírito coletivo da homenagem: “Penso que esse projeto tem um significado que transcende só a boa execução da música: em tempos de Brasil caótico e triste, que pelo menos nós, os seus artistas, e por intermédio da força simbólica da música, possamos oferecer um sinal de esperança, de espírito de confraternização e de beleza ao combalido povo brasileiro.”

A campanha segue até 23 de junho e os vídeos devem ser enviados para





Thundercat faz shows em SP e Rio

May 3, 2018 10:37, by segundo clichê


O baixista Thundercat vai lançar suas ondas de graves e subgraves nos palcos do Cine Joia (SP) e do Circo Voador (RJ). Um dos músicos mais aclamados do jazz contemporâneo se apresentará em São Paulo, no dia 9 de maio, e no Rio de Janeiro, no dia 10 de maio, sempre às 22 horas. Os shows marcam o início da Série Jazz All Nights, da Dell’Arte Soluções Culturais, que ocupará vários palcos do país durante o ano. O músico, que toca pela primeira vez no Rio de Janeiro e volta a São Paulo depois de um show memorável em 2017, tocará músicas de seu mais recente trabalho ‘Drunk’ e virá acompanhado de Dennis Hamm, nos teclados, e Justin Brown, na bateria.

O músico de Los Angeles, cujo nome verdadeiro é Stephen Lee Bruner, fez sucesso ao lado de Erikah Badu e da banda Flying Lotus, mas talvez seu trabalho mais reconhecido pelo público (antes da carreira solo) seja com a banda de trash metal Suicidal Tendencies. Lançou três álbuns solo e um EP. Recebeu muitos elogios em todos os grandes veículos de música. Mas seu sucesso não ficou restrito à crítica especializada. Thundercat reaqueceu a cena do jazz contemporâneo trazendo novo público, que costuma lotar seus shows.


Esta é a segunda vez que o músico vem ao Brasil para mostrar seu virtuosismo. Devido ao sucesso de sua primeira apresentação no país houve grande expectativa por sua volta.

A Série Jazz All Nights foi criada em 2007 com o objetivo de estabelecer uma nova plataforma de música para o Brasil e criar uma nova ponte entre a plateia e o gênero de música do jazz.


A série se solidificou rapidamente como um dos principais eventos musicais no calendário do país e, em suas sete edições, já apresentou nomes do quilate de Toots Thielemans, Madeleine Peyroux, Freddy Cole, Terence Blanchard, Arturo Sandoval, Esperanza Spalding,  Keith Jarrett, Brad Mehldau e Preservation Hall Jazz Band. Em 2013, a série trouxe o grande Paco de Lucia, para a sua última turnê brasileira.


Em 2018, a programação inclui, além de Thundercat, Anoushka Shankar, Michel Camilo Trio e Branford Marsalis.

Com 35 anos ininterruptos de atuação na área cultural, a Dell’Arte Soluções Culturais se firmou como uma das maiores empresas brasileiras do setor. Entre projetos de dança, música, teatro e festivais, sob o comando de Myrian Dauelsberg, a Dell’Arte realizou inúmeros espetáculos em todo o país.


Sua atuação vai além da produção e realização de espetáculos grandiosos de música clássica, jazz e dança contemporânea: a empresa contribuiu largamente para a formulação da Lei Rouanet, dando informações relevantes para que o texto da lei fosse elaborado..

Serviço SP


Thundercat
Local: Cine Joia - Praça Carlos Gomes, 82 - Sé
Tel: (11) 3101-1305
Data: 9 de maio
Horário: 22h

Preços:
lote 1 R$ 100,00  (esgotado)
lote 2 R$ 140,00
lote 3 R$ 180,00
lote 4 R$ 240,00

Descontos:
Estudantes 50%
Maiores de 60 anos 50%
Site Dell'Arte 30%


Serviço RJ

Thundercat
Local: Circo Voador - R. dos Arcos, s/n - Lapa
Tel: (21) 2533-0354
Data: 10 de maio
Horário: 22h

Preços:
lote 1 R$ 50,00 e R$ 100,00 (esgotado)
lote 2 R$ 140,00
lote 3 R$ 180,00
lote 4   R$ 240,00


Descontos:
Estudantes 50%
Maiores de 60 50%
Site Dell'Arte 30%


Ingressos:
https://www.dellarte.com.br/programacao-e-ingressos/rio-de-janeiro/circo-voador/thundercat/
Parte da Série Jazz All Nights

Não recomendado para menores de 18 anos

Acessibilidade: Física (cadeirantes)
 



Encontros debatem a importância da mulher no samba

May 3, 2018 10:30, by segundo clichê


A partir do dia 10 de maio, a Fundação Ema Klabin promove o programa Tramas Culturais com o tema “Mulheres do Samba e do Axé: a valorização da presença feminina e de suas vozes negras na constituição dos sambas como elemento ancestral”. Serão quatro encontros, sempre às quintas-feiras, das 19h30 às 21h30, nos meses de maio e junho, orientados pela jornalista  Claudia Alexandre. Com vagas limitadas, as inscrições são gratuitas e estão abertas pelo site da Casa-Museu: http://emaklabin.org.br/

De acordo com a especialista, "o  ambiente das rodas de samba, dos batuques e do ajuntamento solidário do povo negro nunca foi exclusividade masculina, a história da constituição do samba, com  mais de cem  anos,  mostra a importância fundamental da  presença da mulher negra".


As aulas expositivas serão cercadas de vídeos, música, dança  e troca de ideias.


Claudia Alexandre  é mulher negra paulista, mãe, jornalista e radialista. Graduada em Comunicação Social (FIAM-SP),  possui pós-graduação e mestrado em Ciência da Religião (PUC-SP). É apresentadora do Programa Papo de Bamba (TV Regional – Sorocaba e internet). Foi assessora especial da Fundação Cultural Palmares (Ministério da Cultura); assessora de Imprensa da União das Escolas de Samba Paulistanas (UES); assessora de comunicação do Museu Afro-Brasil (Secretaria de Estado da Cultura de SP) e diretora de comunicação da Prefeitura de Guarulhos (SP), gestora em administração de eventos (Senac-SP), e docente da Faculdade HOTEC-SP. Atuou como repórter de rádio e apresentadora de TV. Em 2014 foi comentarista dos desfiles das escolas de samba de São Paulo, pelo Canal Viva (Rede Globo). Realiza pesquisas com interesse na permanência de elementos da religiosidade de matriz africana em manifestações da cultura popular.


Serviço


Tramas Culturais: “Mulheres do Samba e do Axé”
1º encontro - 10 de maio de 2018 - A mulher negra como agente de construção e permanência de redes de solidariedade e sociabilidades do povo negro desde o século XVI no Brasil. A presença feminina negra determinante para a formação de uma raiz do samba e suas variantes; da circularidade do tambor aos batuques  de umbigada. Intervenção: performance percussiva e de dança.


2º encontro - 17 de maio de 2018 -  Dos terreiros sagrados ao samba de roda: O protagonismo feminino de mulheres negras na manutenção das tradições da religiosidade africana em diálogo com as manifestações festivas. A Irmandade da Boa Morte e o samba de roda; Os candomblés e as mulheres do partido-alto; Sambadeiras e tocadoras na constituição e manutenção do samba de roda no Recôncavo da Bahia. Intervenção:  Discussão sobre o DOC Mulheres do Samba de Roda (Rosildo do Rosário e Luciana Barreto).


3º encontro - 7 de junho de 2018 -  A Pequena África, como a capital feminina do samba, no Rio de Janeiro do Século XIX.  As relações de gênero e poder e a participação das “tias baianas” na constituição do maior símbolo de identidade nacional; Tia Ciata a mãe do samba e do axé; A mulher negra antes e depois da formação das escolas de samba;  A mulher no samba de São Paulo: Samba rural de Pirapora,  Quituteiras, Quitandeiras, Benzedeiras e  Tias Baianas Paulistas. Intervenção: DOC Tias Baianas Paulistas Batuque Memorável (Pesquisador: Carlos Antônio Moreira Gomes - 11’).


4º encontro - 21 de junho de 2018 - Do primeiro samba gravado à marginalização da mulher negra:  transformações e negociações no mercado da música nacional. Reflexões sobre a trajetória de sucesso no eixo Rio-SP e o lugar da cantora paulista; Tributo à Clara Nunes, Beth Carvalho, Alcione, Clementina, Ivone Lara, Jovelina Pérola Negra, Leci Brandão.  Intervenção: Grupo Som Mulheres (SP).


Horário: 19h30 às 21h30
Inscrições gratuitas no site: https://emaklabin.org.br/
Vagas: 30 vagas (com lista de espera)
Local: Casa-Museu Ema Klabin
Endereço: Rua Portugal, 43 - Jardim Europa, São Paulo -  11 3897-3232



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