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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Curso mostra a influência dos Beatles na MPB

April 11, 2018 10:08, by segundo clichê


O compositor, músico e professor Sergio Molina dará no Instituto Moreira Salles Paulista (Avenida Paulista, 2424), em quatro quintas-feiras a partir de 3 de maio, um curso baseado em seu livro "Música de montagem – A composição de música popular no pós-1967", recém-lançado pela editora É Realizações.

Ele mostra, no livro, como "Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band", o histórico disco de 1967 dos Beatles, mudou a maneira de se compor e gravar. A combinação de elementos diversos e a troca das canções tradicionais por “sonoridades” vai marcar o tropicalismo, Milton Nascimento, o Gilberto Gil de Expresso 2222 e outros artistas brasileiros. As aulas dissecarão essas influências, chegando a Egberto Gismonti e Arrigo Barnabé.

Molina é compositor, doutor em música pela USP, coordenador da pós-graduação em canção popular na FASM-SP e professor do ICG (Belém). 

O programa do curso é o seguinte:

1) Estudando as matrizes: Tropicália e Beatles.

2) A canção como gênero complexo: montagens em Milton Nascimento (“Sentinela” e “Cais”).

3) Montagens em Caetano Veloso: “Circuladô” e “Giulieta Masina”.


4) Estudando os álbuns: montagens em Arrigo Barnabé, Egberto Gismonti e na canção popular do século XXI.


O custo das quatro aulas do curso é R$ 200. As inscrições podem ser feitas no site do Eventbrite.



Exposição destaca as formas de Laura Vinci

April 11, 2018 9:40, by segundo clichê


De 17 de abril a 21 de julho de 2018, o Instituto Ling ( Rua João Caetano, 440, Bairro Três Figueiras, Porto Alegre) apresenta a exposição Todas as Graças, da artista paulista Laura Vinci. Com curadoria de Virginia Aita, Todas as Graças é uma instalação concebida especialmente para a galeria do Instituto Ling, com peças das séries Graças, Pins e Mundos, produzidas entre 2015 e 2018, em que a artista trabalha com materiais como latão (banhado a ouro e prata) e vidro borosilicato. São 21 peças da série Graças, quatro peças da série Mundos e 180 Pins, dispostas no solo e paredes, em conjuntos que se relacionam entre si e preenchem de forma harmônica o espaço da galeria.

Por ocasião da abertura da exposição, na terça-feira, 17 de abril, às 19 horas, a curadora e a artista farão uma conversa aberta com o público. A entrada é franca, por ordem de chegada.


Conhecida do público porto-alegrense por suas participações na Bienal do Mercosul (1999, 2005, 2009 e 2015), Laura Vinci é escultora e artista intermídia, com atuação em cenografia teatral. A artista se interessa, principalmente, pelo espaço e suas possíveis configurações. Com sua narrativa particular, poética e política em torno do corpo, do espaço e do efêmero, seus trabalhos são intervenções que provocam mudanças no ambiente, muitas vezes diante dos olhos do espectador. Laura VInci investiga diferentes materiais, explorando suas diversas propriedades e seus potenciais de transformação visível, como nas passagens de estado (como mármore, pó e vidro, ou água, gelo e vapor) ou nas metamorfoses desses materiais.


Desde o fim dos anos 90 do século passado, Laura também se dedica ao teatro, fazendo cenografia e direção de arte. Em 1998 fez Cacilda!, com o diretor José Celso Martinez Correa; em 2010 trabalhou na adaptação da novela de Dostoievski, O Idiota, com a Mundana Companhia. E, em 2013, também com a Mundana Companhia, fez O Duelo - uma adaptação teatral da novela de Anton Tchekhov.


Suas obras fazem parte dos acervos da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do Inhotim (MG), do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.


Segundo a curadora Virginia Aita, “a instalação Todas as Graças é um recorte peculiar na sua produção: mais intimista, solicita uma ‘escuta’ sutil das formas, que se coagulam num desenho despojado, pontuando elegantemente um silêncio aparente. Condensações de espaço e tempo, essas esculturas funcionam num conjunto dinâmico”, diz em seu texto curatorial.



STF vai julgar obrigatoriedade de diploma para artistas

April 11, 2018 9:18, by segundo clichê


Uma ação judicial, publicada em 2013, está tramitando novamente na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) e causando mobilização nacional da classe artística, inclusive nas redes sociais. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 293, pleiteada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foi colocada em pauta pela ministra Carmem Lúcia, atual presidente do Supremo.

A ADPF 293 questiona a “obrigatoriedade de diploma ou de certificado de capacitação para registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício das profissões de artista e técnico em espetáculos de diversões”. Há também a ADPF 183, que questiona a profissão de músico. A votação no STF está marcada para o próximo dia 26. Se as ADPFs forem acatadas, podem extinguir o registro profissional das classes e desregulamentar as profissões.


Uma nota no site da PGR diz que, para a procuradoria, a Lei nº 6.533/1978 e o Decreto nº 82.385/1978 (que regulamentam as profissões de Artista e de Técnico em Espetáculos de Diversões) são “flagrantemente incompatíveis com a liberdade de expressão da atividade artística, com a liberdade profissional e com o pleno exercício dos direitos culturais, porque em uma democracia constitucional não cabe ao Estado policiar a arte, nem existe justificativa legítima que ampare a imposição de requisitos de capacitação para o desempenho da profissão relacionada à arte cênica.”


A PGR questiona e pede a declaração da não recepção dos artigos 7º e 8º da lei citada, que restringem o registro do artista ou do técnico em espetáculos de diversões a diploma de curso superior ou atestado de capacitação profissional concedido por sindicato. Também são questionados os artigos 8º a 15º  do decreto, pois estes apenas regulamentam os artigos 7º e 8º da Lei 6.533/78.


“Consideramos que a ação não se justifica, não tem base legal e que a causa dos artistas pelo reconhecimento do registro profissional das profissões de artista, de técnico e de músico é um pleito muito justo”, afirmou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.

Para apoiar os artistas, ele esteve hoje (10) no evento Rede Juntos Cultura em São Paulo, onde recebeu de um grupo de artistas, entre eles as atrizes Marisa Orth e Regina Duarte, uma carta pedindo a manutenção do registro da profissão.


O ministro informou que a pasta vai ajudar os artistas neste pleito. “Nós vamos ingressar no STF com uma petição solicitando o adiamento da análise da ação pelo tribunal e a inclusão do Ministério da Cultura como parte para que o mesmo seja ouvido e possa se pronunciar na ação”.


Leitão está confiante no adiamento da sessão. “Tenho confiança de que os ministros do STF serão sensíveis a essa questão. Penso que o exercício profissional da arte não se confunde com o direito garantido na Constituição que todos os cidadãos têm de se expressar artisticamente de modo livre. Uma coisa é o exercício da profissão de artista, outra coisa é a expressão artística, que é livre e obviamente está ao alcance de todos os cidadãos”, analisou.


Para o ministro, o exercício da profissão de artista exige formação, dedicação e competência específica. “É um pleito que procede, os artistas também vão solicitar por meio de suas entidades que haja esse adiamento e que sejam também igualmente ouvidos e penso que há argumentos muito sólidos em defesa da regulamentação da profissão de artista, técnico e músico”, falou.


Segundo a PGR, o exercício da profissão de artista não traz em si qualquer risco a terceiros, sendo injustificável a fixação de requisitos de acesso à profissão. “A simples ideia de um órgão público capaz de controlar e estabelecer uma qualificação mínima para artistas é incompatível com a liberdade de expressão artística”, diz a nota no site da PGR.


O presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo, Dorberto Carvalho, acredita que a desregulamentação pode 'sucatear' as profissões de artista e de técnico e até colocar em risco a vida das pessoas. “É um engano grave da PGR 'confundir' a livre expressão artística com o exercício profissional do artista. E ainda tem as profissões que, se não forem executadas com profissionalismo, colocam em risco a vida das pessoas, como as de técnicos de som e de palco, que exigem conhecimento técnico específico e o registro mediante comprovação”, opinou.


Na  sexta-feira (6), o MinC divulgou nota de apoio à classe artística e disse que a desregulamentação pode ameaçar a economia criativa no país. “O Ministério da Cultura defende o reconhecimento legal das profissões de artista, técnico de espetáculos e músico, fundamental para a consolidação da economia criativa no Brasil. A exigência de registro para o exercício profissional de atividades artísticas é importante não só para garantir a qualidade da produção mas, principalmente, permitir que os profissionais da cultura tenham seus direitos garantidos”.


Ainda segundo o MinC, “o respeito ao exercício profissional da arte não se confunde com a livre manifestação artística, direito previsto na Constituição, que sempre deve ser preservado. A extinção do reconhecimento profissional representaria um retrocesso para áreas estratégicas da economia criativa brasileira, que atualmente responde por 2,64% do PIB nacional e contribui de forma significativa para o desenvolvimento do país, gerando emprego, renda e inclusão”.


O Atestado de Capacitação Profissional emitido pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT) foi conquistado na Lei n° 6.533/78, que reconheceu legalmente a profissão do artista, assim como a profissão de músico, reconhecida pela Lei 3.857/60. Além do acesso a benefícios da previdência -  como aposentadorias, auxílios doença e maternidade – o registro profissional corroborou também no reconhecimento social do trabalho de artistas e técnicos. (Agência Brasil)



Teatro, biblioteca, show... Paulistano só vai ao cinema

April 11, 2018 9:10, by segundo clichê


Pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo e Ibope Inteligência mostra que as bibliotecas e os teatros figuram como as atividades ou equipamentos culturais menos frequentados pelos paulistanos. O levantamento levou em consideração também a frequência a museus, shows, cinema e centros culturais.

A pesquisa indica que, entre as seis atividades culturais pesquisadas, apenas o cinema é frequentado por mais de 50% dos moradores da cidade. De acordo com os resultados, 65% dos entrevistados não frequentam bibliotecas; 59% disseram não ir ao teatro; 58% não vão a museus; 53% não frequentam shows; e 52% disseram não ir a centros culturais. Já 68% responderam que vão a cinemas.

Segundo o levantamento, 24% dos paulistanos, ou 2,4 milhões de pessoas, não frequenta nenhuma das atividades culturais avaliadas. Os segmentos predominantes nesse resultado estão os menos escolarizados, com renda familiar de até dois salários mínimos, pretos e pardos.

De acordo com a pesquisa, apenas 17% dos paulistanos frequentam (pelo menos, uma vez ao ano) todas as seis atividades e espaços mencionados no levantamento. Os setores predominantes no resultado são os mais escolarizados, os com renda familiar acima de cinco salários mínimos e brancos.

“As mulheres negras moradoras da periferia, de menor renda e escolaridade, são aquelas que, em geral, não frequentam nenhuma atividade cultural”, destacou o coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão.

A pesquisa entrevistou 800 paulistanos de 16 anos ou mais. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, sobre os resultados encontrados no total da amostra. (Agência Brasil)



Trio faz show em homenagem a Piazzolla

April 10, 2018 13:43, by segundo clichê


O Harmonitango fará três apresentações no Teatro da Caixa Nelson Rodrigues, nos dias 13, 14 e 15 de abril de 2018 (sexta, sábado e domingo), às 19 horas. O programa dos shows apresentará o repertório do CD lançado em 2017, em homenagem a Astor Piazzolla, que é o primeiro do trio, além de outras obras-primas do músico argentino, como as "Quatro Estações Portenhas". O projeto tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e do governo federal.

De formação inusitada, o grupo é composto por músicos de grande experiência camerística: José Staneck (harmônica), Ricardo Santoro (violoncelo) e Sheila Zagury (piano). Por meio da fusão de seus estilos, o trio encontra na obra de Astor Piazzolla uma maneira de se expressar de forma emocionante e vibrante, valorizada pela riqueza tímbrica de seus instrumentos e criando uma sonoridade surpreendente dentro de uma obra fascinante.

A similitude da sonoridade da harmônica com o bandoneon transfere à música de Piazzolla toda a energia de um dos mais importantes compositores do século XX, numa poderosa usina de sons valorizada pelos arranjos e pela execução do Harmonitango.

"Tanto o bandoneon quanto a harmônica tem origem no mesmo instrumento oriental chamado sheng - voz sublime. Trazer o repertório do grande mestre Piazzolla para a harmônica explorando suas similitudes, torna-o ainda mais intimista e emotivo", explica José Staneck.

Com produção de Sérgio Roberto de Oliveira, o CD de estreia do Harmonitango inclui duas das maiores criações de Piazzolla: "Adiós Nonino", dedicada ao seu pai que acabara de perder, em 1959; e "Libertango", tema consagrado pelas interpretações do compositor e das várias releituras mundo afora. A "Libertango" se juntam, na gravação, "Meditango" e "Violentango", que pertencem a uma série original de sete tangos (além dos três citados, "Novitango", "Undertango", "Amelitango" e "Tristango") lançados em único disco, de 1974.
 
Criado em 2010, o Harmonitango já se apresentou em diversas salas de concerto do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Brasília, Goiânia, Maringá e Londrina, entre outras cidades, sempre com grande receptividade do público e da crítica especializada. O grupo tem como seu principal objetivo a divulgação da música de Piazzolla e dos grandes compositores brasileiros, tudo com arranjos feitos pelos próprios músicos.
 
Serviço

Local: Caixa Cultural Rio de Janeiro - Teatro da Caixa Nelson Rodrigues 
Endereço: Avenida República do Chile, 230, Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3509-9600/ (21) 3980-3815 
Lotação: 400 lugares (8 para cadeirantes).
Datas: 13, 14 e 15 abril de 2018 (sexta, sábado e domingo)
Horário: 19 horas
Duração: 70 min
Ingressos: Plateia - R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)/ Balcão: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes Caixa pagam meia.
Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 13 às 20 horas. (As vendas de ingressos iniciam na terça-feira, dia 10, na bilheteria do Teatro).
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com deficiência



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