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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Teatro, biblioteca, show... Paulistano só vai ao cinema

April 11, 2018 9:10, by segundo clichê


Pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo e Ibope Inteligência mostra que as bibliotecas e os teatros figuram como as atividades ou equipamentos culturais menos frequentados pelos paulistanos. O levantamento levou em consideração também a frequência a museus, shows, cinema e centros culturais.

A pesquisa indica que, entre as seis atividades culturais pesquisadas, apenas o cinema é frequentado por mais de 50% dos moradores da cidade. De acordo com os resultados, 65% dos entrevistados não frequentam bibliotecas; 59% disseram não ir ao teatro; 58% não vão a museus; 53% não frequentam shows; e 52% disseram não ir a centros culturais. Já 68% responderam que vão a cinemas.

Segundo o levantamento, 24% dos paulistanos, ou 2,4 milhões de pessoas, não frequenta nenhuma das atividades culturais avaliadas. Os segmentos predominantes nesse resultado estão os menos escolarizados, com renda familiar de até dois salários mínimos, pretos e pardos.

De acordo com a pesquisa, apenas 17% dos paulistanos frequentam (pelo menos, uma vez ao ano) todas as seis atividades e espaços mencionados no levantamento. Os setores predominantes no resultado são os mais escolarizados, os com renda familiar acima de cinco salários mínimos e brancos.

“As mulheres negras moradoras da periferia, de menor renda e escolaridade, são aquelas que, em geral, não frequentam nenhuma atividade cultural”, destacou o coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão.

A pesquisa entrevistou 800 paulistanos de 16 anos ou mais. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, sobre os resultados encontrados no total da amostra. (Agência Brasil)



Trio faz show em homenagem a Piazzolla

April 10, 2018 13:43, by segundo clichê


O Harmonitango fará três apresentações no Teatro da Caixa Nelson Rodrigues, nos dias 13, 14 e 15 de abril de 2018 (sexta, sábado e domingo), às 19 horas. O programa dos shows apresentará o repertório do CD lançado em 2017, em homenagem a Astor Piazzolla, que é o primeiro do trio, além de outras obras-primas do músico argentino, como as "Quatro Estações Portenhas". O projeto tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e do governo federal.

De formação inusitada, o grupo é composto por músicos de grande experiência camerística: José Staneck (harmônica), Ricardo Santoro (violoncelo) e Sheila Zagury (piano). Por meio da fusão de seus estilos, o trio encontra na obra de Astor Piazzolla uma maneira de se expressar de forma emocionante e vibrante, valorizada pela riqueza tímbrica de seus instrumentos e criando uma sonoridade surpreendente dentro de uma obra fascinante.

A similitude da sonoridade da harmônica com o bandoneon transfere à música de Piazzolla toda a energia de um dos mais importantes compositores do século XX, numa poderosa usina de sons valorizada pelos arranjos e pela execução do Harmonitango.

"Tanto o bandoneon quanto a harmônica tem origem no mesmo instrumento oriental chamado sheng - voz sublime. Trazer o repertório do grande mestre Piazzolla para a harmônica explorando suas similitudes, torna-o ainda mais intimista e emotivo", explica José Staneck.

Com produção de Sérgio Roberto de Oliveira, o CD de estreia do Harmonitango inclui duas das maiores criações de Piazzolla: "Adiós Nonino", dedicada ao seu pai que acabara de perder, em 1959; e "Libertango", tema consagrado pelas interpretações do compositor e das várias releituras mundo afora. A "Libertango" se juntam, na gravação, "Meditango" e "Violentango", que pertencem a uma série original de sete tangos (além dos três citados, "Novitango", "Undertango", "Amelitango" e "Tristango") lançados em único disco, de 1974.
 
Criado em 2010, o Harmonitango já se apresentou em diversas salas de concerto do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Brasília, Goiânia, Maringá e Londrina, entre outras cidades, sempre com grande receptividade do público e da crítica especializada. O grupo tem como seu principal objetivo a divulgação da música de Piazzolla e dos grandes compositores brasileiros, tudo com arranjos feitos pelos próprios músicos.
 
Serviço

Local: Caixa Cultural Rio de Janeiro - Teatro da Caixa Nelson Rodrigues 
Endereço: Avenida República do Chile, 230, Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3509-9600/ (21) 3980-3815 
Lotação: 400 lugares (8 para cadeirantes).
Datas: 13, 14 e 15 abril de 2018 (sexta, sábado e domingo)
Horário: 19 horas
Duração: 70 min
Ingressos: Plateia - R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)/ Balcão: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes Caixa pagam meia.
Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 13 às 20 horas. (As vendas de ingressos iniciam na terça-feira, dia 10, na bilheteria do Teatro).
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com deficiência



Tias Baianas Paulistas fazem show gratuito

April 9, 2018 17:27, by segundo clichê


O programa Tardes Musicais da Casa-Museu Ema Klabin apresenta no dia 14 de abril, sábado, às 16h30, o show das Tias Baianas Paulistas, um  grupo de senhoras da Velha Guarda das Escolas de Samba de São Paulo, que se apresentam  acompanhadas pelos músicos do grupo  Balaio do Samba. O show tem entrada franca.

O grupo Tias Baianas Paulistas foi idealizado e fundado por Valter Cardoso, o Valtinho das Baianas, entre 1994 e 1995. A ideia surgiu como forma de valorização da história e do papel da baiana no desfile e nas Agremiações. Para tanto, reuniu sua esposa, Dona Nadyr, sua cunhada, Dona Neidinha e amigas das Alas das Baianas de diversas escolas de samba de São Paulo. Entre elas: Nenê de Vila Matilde, Camisa Verde e Branco, Vai-Vai, Tom Maior, Leandro de Itaquera e Unidos do Peruche. Atualmente o grupo é composto por 17 integrantes, coordenado por Dona Nadyr Vellozo e presidido por Dona Danga.  Balaio do Samba é formado pelos músicos Bozó, Fabio Anastácio, Icaro, Jefferson Motta e Rodrigo Dias.


A casa-museu Ema Klabin (Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo) reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas.

O espaço cultural abre de quarta a domingo, das 14h às 17h (com permanência até às 18h), sem agendamento. Aos fins de semana e feriados a visita tem entrada franca. Nos outros dias, o ingresso custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).



Grupo brasileiro apresenta em Motevidéu obra inspirada em Benedetti e Galeano

April 9, 2018 17:17, by segundo clichê


A companhia teatral brasileira Ponto de Partida apresenta “Voy a Volver” entre os dias 18 e 22, e 28 e 29 de abril, em Montevidéu.

A apresentação, que ocorrerá na sala César Campodónico do teatro El Galpón, trata-se de uma obra que representa a resistência latino-americana ao exílio. A diretora-geral Regina Bertola se baseou e inspirou em textos dos escritores uruguaios Mario Benedetti y Eduardo Galeano, amarrando a trama de própria autoria aos testemunhos reais de atores da época que deram origem as histórias, situações e improvisos bem dramáticos da obra.


Conta a história real de perseguição que o grupo teatral mais antigo da América Latina: El Galpón, de Montevideo, sofreu durante a ditadura. Tiveram seus teatros, escolas, patrimônios e status legal expropriados, alguns dos integrantes foram presos e torturados.


Os que permaneceram em liberdade formaram novos grupos de resistência artística e outros foram exilados por anos no México, onde, curiosamente, viveram uma das fases mais efervescentes da companhia. Após os anos de exílio, de volta a casa, foram recebidos e ovacionados por milhares de pessoas que lotaram a Rambla de Montevidéu.

A intervenção busca conscientizar os visitantes da importância falar do tema, ainda que polêmico, como parte do respeito ao livre arbítrio de cada um incluso dentro do universo da arte. A capital uruguaia dá um banho de cultura, civilidade e arte. Assunto mais que interessante para quem estiver por lá. 



Aqui na terra tão jogando futebol, tem muito samba, muito choro e rock'n'roll

April 9, 2018 10:01, by segundo clichê


A música "Meu Caro Amigo" foi feita para o dramaturgo Augusto Boal, que curtia um exílio em terras estrangeiras, patrocinado pela "Gloriosa".

Nela, supostamente uma carta a Boal, os autores do chorinho, Chico Buarque e Francis Hime, davam notícias daqui da "terra": "Estão jogando futebol, tem muito samba, muito choro e rock'roll, uns dias chove, noutros dias bate o sol, mas o que quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta..."

"Meu Caro Amigo" foi lançada em 1976, integrando o LP "Meus Caros Amigos".

Incrível, 42 anos depois, as notícias daqui da "terra" continuam as mesmas...

Meu caro amigo, me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando que também sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo, eu não pretendo provocar

Nem atiçar suas saudades
Mas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo, eu quis até telefonar
Mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passa
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita careta pra engolir a transação
Que a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo, eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se me permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse disco
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
A Marieta manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita pra também mandar lembranças
A todo o pessoal
Adeus!



Motta

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