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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Tias Baianas Paulistas fazem show gratuito

April 9, 2018 17:27, by segundo clichê


O programa Tardes Musicais da Casa-Museu Ema Klabin apresenta no dia 14 de abril, sábado, às 16h30, o show das Tias Baianas Paulistas, um  grupo de senhoras da Velha Guarda das Escolas de Samba de São Paulo, que se apresentam  acompanhadas pelos músicos do grupo  Balaio do Samba. O show tem entrada franca.

O grupo Tias Baianas Paulistas foi idealizado e fundado por Valter Cardoso, o Valtinho das Baianas, entre 1994 e 1995. A ideia surgiu como forma de valorização da história e do papel da baiana no desfile e nas Agremiações. Para tanto, reuniu sua esposa, Dona Nadyr, sua cunhada, Dona Neidinha e amigas das Alas das Baianas de diversas escolas de samba de São Paulo. Entre elas: Nenê de Vila Matilde, Camisa Verde e Branco, Vai-Vai, Tom Maior, Leandro de Itaquera e Unidos do Peruche. Atualmente o grupo é composto por 17 integrantes, coordenado por Dona Nadyr Vellozo e presidido por Dona Danga.  Balaio do Samba é formado pelos músicos Bozó, Fabio Anastácio, Icaro, Jefferson Motta e Rodrigo Dias.


A casa-museu Ema Klabin (Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo) reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas.

O espaço cultural abre de quarta a domingo, das 14h às 17h (com permanência até às 18h), sem agendamento. Aos fins de semana e feriados a visita tem entrada franca. Nos outros dias, o ingresso custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).



Grupo brasileiro apresenta em Motevidéu obra inspirada em Benedetti e Galeano

April 9, 2018 17:17, by segundo clichê


A companhia teatral brasileira Ponto de Partida apresenta “Voy a Volver” entre os dias 18 e 22, e 28 e 29 de abril, em Montevidéu.

A apresentação, que ocorrerá na sala César Campodónico do teatro El Galpón, trata-se de uma obra que representa a resistência latino-americana ao exílio. A diretora-geral Regina Bertola se baseou e inspirou em textos dos escritores uruguaios Mario Benedetti y Eduardo Galeano, amarrando a trama de própria autoria aos testemunhos reais de atores da época que deram origem as histórias, situações e improvisos bem dramáticos da obra.


Conta a história real de perseguição que o grupo teatral mais antigo da América Latina: El Galpón, de Montevideo, sofreu durante a ditadura. Tiveram seus teatros, escolas, patrimônios e status legal expropriados, alguns dos integrantes foram presos e torturados.


Os que permaneceram em liberdade formaram novos grupos de resistência artística e outros foram exilados por anos no México, onde, curiosamente, viveram uma das fases mais efervescentes da companhia. Após os anos de exílio, de volta a casa, foram recebidos e ovacionados por milhares de pessoas que lotaram a Rambla de Montevidéu.

A intervenção busca conscientizar os visitantes da importância falar do tema, ainda que polêmico, como parte do respeito ao livre arbítrio de cada um incluso dentro do universo da arte. A capital uruguaia dá um banho de cultura, civilidade e arte. Assunto mais que interessante para quem estiver por lá. 



Aqui na terra tão jogando futebol, tem muito samba, muito choro e rock'n'roll

April 9, 2018 10:01, by segundo clichê


A música "Meu Caro Amigo" foi feita para o dramaturgo Augusto Boal, que curtia um exílio em terras estrangeiras, patrocinado pela "Gloriosa".

Nela, supostamente uma carta a Boal, os autores do chorinho, Chico Buarque e Francis Hime, davam notícias daqui da "terra": "Estão jogando futebol, tem muito samba, muito choro e rock'roll, uns dias chove, noutros dias bate o sol, mas o que quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta..."

"Meu Caro Amigo" foi lançada em 1976, integrando o LP "Meus Caros Amigos".

Incrível, 42 anos depois, as notícias daqui da "terra" continuam as mesmas...

Meu caro amigo, me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando que também sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo, eu não pretendo provocar

Nem atiçar suas saudades
Mas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo, eu quis até telefonar
Mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passa
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita careta pra engolir a transação
Que a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo, eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se me permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse disco
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
A Marieta manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita pra também mandar lembranças
A todo o pessoal
Adeus!



Avante, avante, é o novo Sol!

April 6, 2018 10:32, by segundo clichê


Carlos Motta

A julgar pelo andar da carruagem, o Brasil Novo dos homens de bem veio para ficar, durar muito tempo - o pessoal não está para brincadeira.

O clima mudou rapidamente, as nuvens cinzentas cobrem todo o território nacional, e a previsão é de que elas, pesadas como chumbo, dificilmente se moverão. Será preciso que ventos fortíssimos as afastem para longe.

Em meio a isso tudo, há uma estranha sensação de déjà vu.

Rostos, frases, feitos, tudo nos recorda um passado que preferiríamos esquecer.

A similaridade com épocas quase centenárias de nossa história é um dado que nos permite prever para onde caminhamos.

"Avante! Avante!
Nosso Brasil vai despertar!
Avante! Avante!
Eis que desponta outro arrebol,
Marchar, que é a primavera,
Que a Pátria espera:
É o novo Sol."


Os versos simplórios, quase infantis, do hino da Ação Integralista Nacional, de autoria de Plínio Salgado, o fundador do movimento, irmão do fascismo italiano e replicador de algumas ideias do nazismo alemão, conclamam a nação para idolatrar o "novo Sol".

Será ele o deputado "mito", o líder dos homens bem nutridos de músculos comandados por cérebros de galinhas?

Ou será, então, o implacável justiceiro da "República de Curitiba", rápido na formulação de duras sentenças, mas trôpego, lento e claudicante em sua oralização? 

O caminho está aberto, seja para quem for.

Os inimigos do Brasil Novo foram derrotados. 

O espólio daquele outro Brasil, pleno de esperança está aí, entregue aos saqueadores.

Anauê!



Hino Avante!


Avante! Avante!
Pelo Brasil toca a marchar!
Avante! Avante!
Nosso Brasil vai despertar!
Avante! Avante!
Eis que desponta outro arrebol,
Marchar, que é a primavera,
Que a Pátria espera:
É o novo Sol.
Eia, avante brasileiros,
Mocidade Varonil!
Sob as bênçãos do Cruzeiro
Viverás pelo Brasil!
Avante! Avante!
Pelo Brasil toca a marchar!
Avante! Avante!
Nosso Brasil vai despertar!
Avante! Avante!
Eis que desponta outro arrebol,
Marchar, que é a Primavera,
Que a Pátria espera,
É o novo Sol!
Olha a Pátria que desperta,
Mocidade Varonil!
Marcha! Marcha e brada:
Alerta! Sentinela do Brasil!







Gero Camilo canta Belchior

April 6, 2018 9:22, by segundo clichê


A Caixa Cultural Rio de Janeiro (Av. Almirante Barroso, 25 ,­ Centro) está recebendo o show Gero Camilo canta Belchior, em duas noites de apresentações, nos dias 7 e 8 de abril, sábado e domingo, às 19 horas, pela primeira vez no Rio. No palco, o artista cearense interpreta o disco Alucinação (1976) na íntegra e outras músicas memoráveis lançadas por Belchior (1946-2017).

Conhecido nacionalmente pelo grande público como ator, principalmente no cinema, Gero também é cantor, compositor, poeta e dramaturgo. “Sempre fui fã da obra de Belchior. Quando era adolescente via shows dele em Fortaleza e ficava fascinado. Seus vinis tomavam conta da sala de minha casa. Aprendi com ele que podia ser roqueiro sem perder a verve do canto nordestino. Moderno e cru”, diz Gero, admirador declarado do músico conterrâneo.

No show, Gero e a banda batizada por ele de Caroço da Aurora percorrem o disco Alucinação e outros clássicos de Belchior, como Comentário a Respeito de John, Paralelas, Coração Selvagem e Brasileiramente Linda. As composições vêm com novos arranjos para uma releitura que busca resgatar e celebrar o primor da musicalidade poética de Belchior e sua importância na música brasileira.

Belchior, em quase 40 anos de carreira e com uma produção de mais de 20 discos, revelou sentimentos e reflexões que embalaram gerações e ainda representam pensamentos contemporâneos sobre política e sociedade.



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