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Segundo Clichê

февраля 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Avante, avante, é o novo Sol!

апреля 6, 2018 10:32, by segundo clichê


Carlos Motta

A julgar pelo andar da carruagem, o Brasil Novo dos homens de bem veio para ficar, durar muito tempo - o pessoal não está para brincadeira.

O clima mudou rapidamente, as nuvens cinzentas cobrem todo o território nacional, e a previsão é de que elas, pesadas como chumbo, dificilmente se moverão. Será preciso que ventos fortíssimos as afastem para longe.

Em meio a isso tudo, há uma estranha sensação de déjà vu.

Rostos, frases, feitos, tudo nos recorda um passado que preferiríamos esquecer.

A similaridade com épocas quase centenárias de nossa história é um dado que nos permite prever para onde caminhamos.

"Avante! Avante!
Nosso Brasil vai despertar!
Avante! Avante!
Eis que desponta outro arrebol,
Marchar, que é a primavera,
Que a Pátria espera:
É o novo Sol."


Os versos simplórios, quase infantis, do hino da Ação Integralista Nacional, de autoria de Plínio Salgado, o fundador do movimento, irmão do fascismo italiano e replicador de algumas ideias do nazismo alemão, conclamam a nação para idolatrar o "novo Sol".

Será ele o deputado "mito", o líder dos homens bem nutridos de músculos comandados por cérebros de galinhas?

Ou será, então, o implacável justiceiro da "República de Curitiba", rápido na formulação de duras sentenças, mas trôpego, lento e claudicante em sua oralização? 

O caminho está aberto, seja para quem for.

Os inimigos do Brasil Novo foram derrotados. 

O espólio daquele outro Brasil, pleno de esperança está aí, entregue aos saqueadores.

Anauê!



Hino Avante!


Avante! Avante!
Pelo Brasil toca a marchar!
Avante! Avante!
Nosso Brasil vai despertar!
Avante! Avante!
Eis que desponta outro arrebol,
Marchar, que é a primavera,
Que a Pátria espera:
É o novo Sol.
Eia, avante brasileiros,
Mocidade Varonil!
Sob as bênçãos do Cruzeiro
Viverás pelo Brasil!
Avante! Avante!
Pelo Brasil toca a marchar!
Avante! Avante!
Nosso Brasil vai despertar!
Avante! Avante!
Eis que desponta outro arrebol,
Marchar, que é a Primavera,
Que a Pátria espera,
É o novo Sol!
Olha a Pátria que desperta,
Mocidade Varonil!
Marcha! Marcha e brada:
Alerta! Sentinela do Brasil!







Gero Camilo canta Belchior

апреля 6, 2018 9:22, by segundo clichê


A Caixa Cultural Rio de Janeiro (Av. Almirante Barroso, 25 ,­ Centro) está recebendo o show Gero Camilo canta Belchior, em duas noites de apresentações, nos dias 7 e 8 de abril, sábado e domingo, às 19 horas, pela primeira vez no Rio. No palco, o artista cearense interpreta o disco Alucinação (1976) na íntegra e outras músicas memoráveis lançadas por Belchior (1946-2017).

Conhecido nacionalmente pelo grande público como ator, principalmente no cinema, Gero também é cantor, compositor, poeta e dramaturgo. “Sempre fui fã da obra de Belchior. Quando era adolescente via shows dele em Fortaleza e ficava fascinado. Seus vinis tomavam conta da sala de minha casa. Aprendi com ele que podia ser roqueiro sem perder a verve do canto nordestino. Moderno e cru”, diz Gero, admirador declarado do músico conterrâneo.

No show, Gero e a banda batizada por ele de Caroço da Aurora percorrem o disco Alucinação e outros clássicos de Belchior, como Comentário a Respeito de John, Paralelas, Coração Selvagem e Brasileiramente Linda. As composições vêm com novos arranjos para uma releitura que busca resgatar e celebrar o primor da musicalidade poética de Belchior e sua importância na música brasileira.

Belchior, em quase 40 anos de carreira e com uma produção de mais de 20 discos, revelou sentimentos e reflexões que embalaram gerações e ainda representam pensamentos contemporâneos sobre política e sociedade.



Profissionais e amadores já podem se inscrever no Brasília Photo Show

апреля 5, 2018 15:54, by segundo clichê


Para dar vazão aos milhares de talentos Brasil afora, até o dia 16 de julho estão abertas as inscrições de um dos mais importantes concursos de fotografia do país - o Festival Internacional de Fotografia Brasília Photo Show 2018/2019 (BPS).

Em sua quarta edição, a novidade deste ano é a possibilidade de escolher entre 16 categorias. Algumas alternativas que prometem chamar a atenção, tanto de amadores quanto de profissionais, são as fotos landscape/adventure, publicitárias, de arquitetura, esportes e portrait, entre outras. Os vencedores, além de ganharem equipamentos fotográficos, celulares e viagens, também terão a imagem premiada no livro oficial do evento e protagonizarão uma séria de exposições nas principais capitais do Brasil.

“Não importa se a foto foi feita por um amador ou fotógrafo profissional, o que realmente vale é o que ela desperta nas pessoas”, explica Edu Vergara, curador e idealizador do evento. Segundo Vergara, as emoções transmitidas pelas imagens são inúmeras, tanto em quem aprecia quanto em quem produz ou clica o exato momento. "Quando os participantes vencedores veem suas produções estampadas na capa do nosso livro, percebem o poder da fotografia. Isso é uma grande motivação”, diz.

A vencedora da edição 2016/2017 e agora fotógrafa profissional, Patrícia Patriota, sentiu essa emoção e mudou o rumo de sua história. Na época do concurso, ela era apenas uma amante da fotografia, mas ter a sua imagem na capa de um livro foi o marco que impulsionou sua carreira.

“Comecei a fotografar por hobby, mas ganhar o BPS 2016/2017 e ter a minha foto na capa do livro me trouxe um reconhecimento que eu não esperava. A partir daí, comecei a investir mais na fotografia e, há um ano, iniciei o projeto 'Sertão vai virar mar'. A exposição desse trabalho e um curta-metragem dele estão em cartaz no Estado de Pernambuco. O Festival também me abriu os olhos para as tantas possibilidades que a fotografia do século XXI pode trazer. Ganhei a capa com uma foto feita de um aparelho celular e isso me motivou a fazer todas as imagens do meu projeto com um smartphone”, explica.

Da capital para o mundo

A ideia do festival veio a partir de um livro que retratava a história visual de Brasília, editado por Vergara em 2013, e das andanças do fotógrafo pelo mundo. Ele passou por Hollywood e, no templo do cinema, pensou em um grande festival de fotografia. “Estava na terra do Oscar, não tinha como pensar diferente”, brinca. No ano seguinte, o BPS se transformou em um evento inédito. Mesmo levando o nome da capital - Brasília Photo Show – o festival alcançou voos mais altos, conquistou todo o Brasil e fotógrafos estrangeiros também. A última edição contou com mais de 9 mil fotos inscritas.

Vergara enfatiza que um dos objetivos do festival é justamente democratizar a fotografia. “Com os avanços tecnológicos dos celulares e com a chegada dos drones – que também terão as imagens aceitas no concurso – qualquer pessoa pode participar e votar na edição concorrente do Festival”, diz.

Outra ideia trazida por ele é fazer neste ano um evento de encerramento com duração de quatro dias, em Brasília. “Queremos trazer um número maior de workshops, tours fotográficos, leitura de portfólio, feira de equipamento de tecnologia de imagem e até festas temáticas. A fotografia é para todos, assim como todos são para a fotografia.”

Para obter mais informações sobre o regulamento, categorias e se inscrever no concurso é só acessar: https://brasiliaphotoshow.com.br.



Jurerê Jazz 2018 aposta em novas linguagens musicais

апреля 4, 2018 15:51, by segundo clichê


Conhecido internacionalmente como um dos destinos de verão mais disputados do mundo entre os amantes de música eletrônica, Jurerê, em Florianópolis, ganha uma nova trilha sonora nos meses de abril e maio. Isso porque o balneário recebe o Jurerê Jazz Festival, que neste ano ocorre entre os dias 26 de abril e 13 de maio, em diferentes endereços do bairro.

Para a 8ª edição, o evento, organizado pelo produtor Abel Silva, programou cerca de 50 atrações, sendo a maior parte gratuita, tendo o Jazz como protagonista. “Nossa palavra-chave para esta edição é ‘inovação’. O público poderá conferir uma programação que aposta, em sua maior parte, na nova geração de músicos que atualizaram a linguagem do jazz”, destaca Abel.

A programação será dividida em três palcos: Jurerê Open Shopping, onde ocorrem os shows gratuitos, Il Campanário e P12 com os shows que necessitam de ingresso. Entre os destaques do palco aberto estão o encontro entre o trompetista paulistano Guizado e a banda catarinense Skrotes, que se apresentam no dia 28/4, às 20h30; a jam session com o francês Denis Colin, no dia 30/4, às 21h; e o show da banda Blues Etílicos, no dia 12/5, às 20h30.


Já o hotel Il Campanário será o endereço de workshops, clube do Jazz e jazz sessions que receberão nomes fortes da música instrumental nacional. Para encerrar essa programação dedicada ao Jazz, um dos maiores nomes da música latina, o Buena Vista Social Club (foto), sobe ao palco do P12 no dia 13 de maio.

A programação completa (sujeita à alteração) está disponível no site: www.jurerejazz.com



Mostra reúne 60 obras de Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman

апреля 4, 2018 9:29, by segundo clichê


O Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195, São Paulo) está recebendo a exposição “Entre Construção e Apropriação – Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman nos anos 60”, com curadoria de João Bandeira. A mostra reúne 60 obras dos três artistas, concebidas entre 1960 e 1967, no Espaço Expositivo da unidade (2º andar), aberto de terça a domingo e feriados, com visitação gratuita.

O projeto aborda similaridades entre as obras de Dias, Barros e Gerchman, produzidas nesse intervalo de sete anos, passando por aspectos estéticos, políticos e sociais. “A compreensão desse parentesco tem por base o modo bastante particular com que os três artistas desdobraram princípios das poéticas construtivas desenvolvidas no país na década anterior (de que Geraldo foi um destacado praticante, e Antonio e Gerchman são herdeiros declarados), operando ao mesmo tempo com a apropriação da iconografia da cultura de massas que já então invadia o cotidiano da vida urbana. Tudo disso abarcado por distorções (como a deformação da figura humana) e montagens que denotam um impulso de atualização frente aos contextos artísticos então emergentes e podem ainda ser relacionadas à vida política brasileira no período”, afirma o curador.


Como destaca Bandeira, os três artistas participaram da mostra Nova Objetividade Brasileira (no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1967), que tem sempre um merecido lugar de destaque, quando se fala da arte produzida no Brasil na década de 60. Reunindo artistas provenientes de linhagens conflitantes, como Concretismo e Neoconcretismo, além de jovens identificados com tendências mais amplas, entre elas a denominada Nova Figuração, o conjunto daquela exposição deixava claro também o influxo da Pop Art americana, semelhante ao que vinha ocorrendo em diversas outras partes do mundo.

Entretanto, continua o curador, a famosa mostra é a culminação de mudanças profundas que aconteciam no meio artístico do país desde o começo dos anos 1960, envolvendo diversos fatores e atores. Sob a pressão do contexto político turbulento daqueles anos – já antes do golpe militar de 1964 e agravado com a repressão desencadeada pelo novo governo – uma intensa movimentação na área artística incluiu importantes mostras individuais e eventos coletivos, que deram espaço a uma disposição renovada à experimentação.

“Filiar o que eles fizeram diretamente à arte pop seria uma simplificação equivocada. Lançando mão do legado construtivo recente e simultaneamente apropriando-se dos novos procedimentos e questões em pauta naquele momento, Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman estabeleceram então poéticas com características muito próprias. Mas que, ainda assim, podem ser aproximadas em detalhe, graças à habilidade com que lidam em suas obras com algumas das principais forças em ação no meio de arte ao longo dos anos 60, e que, embora de maneira nem sempre tão integrada, comparecem em parte significativa da produção que reivindicou uma nova vanguarda da arte realizada no país”, completa Bandeira.

Dentre as 60 obras da exposição que concentram esse leque de questões, podem ser citadas: O sorriso (1964), O autor procura se esconder na confusão (1966), Emblema para uma esquadrilha assassina (1967) de Antonio Dias;  Seeing Each Other (1964), O fumante (1966), Homem mulher (1966), de Geraldo de Barros e Futebol (1965), As professorinhas (1966), Caixa & Cultura (1967), de Rubens Gerchman.



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