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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Setor de serviços não reage

September 15, 2017 15:46, by segundo clichê

Período
Volume
Receita nominal
Julho 2017 / Junho 2017
-0,8%
-0,1%
Julho 2017 / Julho 2016
-3,2%
1,9%
Acumulado em 2017
-4,0%
1,7%
Acumulado em 12 meses
-4,6%
0,7%


O setor de serviços recuou 0,8% em julho, frente a junho (na série com ajuste sazonal), depois de ter crescido 1,3% em junho e 0,3% em maio, indicando que a propalada recuperação econômica ainda é uma ficção fabricada pelos colunistas a serviço do governo golpista. As informações são do IBGE, portanto oficiais.


Na série sem ajuste sazonal, em relação a julho de 2017, o setor de serviços teve queda de 3,2%, depois de recuar em junho (-3,0%) e maio (-1,9%). A taxa acumulada no ano está  em -4,0% e a dos 12 meses, em -4,6%.

Ainda na série com ajuste sazonal, o segmento de serviços prestados às famílias foi o único a crescer (0,9%). Os demais recuaram: outros serviços (-2,8%); serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,0%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-0,9%) e serviços de informação e comunicação (-0,8%). Já as atividades turísticas recuaram 2,1% em relação a junho.

A receita nominal em julho, na série com ajuste sazonal, ficou praticamente estável (-0,1%). Na comparação com julho de 2016 (série sem ajuste sazonal), a variação foi de 1,9%. A taxa acumulada no ano ficou em 1,7% e a dos 12 meses, em 0,7%. 

Os resultados regionais do setor de serviços em julho (com ajuste sazonal), em relação a junho, apresentaram alta em Rondônia (2,0%), Mato Grosso do Sul (0,8%), Amazonas (0,8%), Goiás (0,7%) e Rio Grande do Norte (0,7%). As retrações foram observadas em Mato Grosso (-7,0%), Espírito Santo (-6,0%) e Tocantins (-5,3%).



Crise no mercado de trabalho está longe do fim

September 15, 2017 14:36, by segundo clichê

Ana Luíza Matos de Oliveira

Com a queda da taxa de desocupação medida pela PNAD Contínua é preciso ter um olhar para a qualidade dos empregos que têm sido gerados na economia brasileira, mesmo antes da reforma trabalhista entrar em vigor.

A reforma, diga-se de passagem, por sua profundidade, tem o potencial de realizar enormes mudanças no mercado de trabalho e inclusive modificar o que entendemos como formal e informal: ao considerar legais ou formais relações de trabalho antes fora da lei, a reforma simplesmente traz para dentro da formalidade vínculos trabalhistas precários, sem modificar a situação concreta dos trabalhadores.


Uma medida que pode nos ajudar a analisar a qualidade de empregos é a taxa composta de subutilização da força de trabalho, também medida pela PNAD. A taxa é composta por pessoas subocupadas por trabalharem poucas horas, estarem desocupadas ou terem se retirado do mercado de trabalho. 

Essa taxa caiu de 24,1%, no primeiro trimestre de 2017 para 23,8% no segundo trimestre, mas os níveis do indicador para 2017 são os maiores da série histórica, medida desde 2012, o que indica que, para os trabalhadores, a crise no mercado de trabalho ainda está longe de passar. (Fundação Perseu Abramo)



Finanças estão ruim para 40% dos consumidores

September 14, 2017 15:19, by segundo clichê


Os dados do Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o consumidor brasileiro segue cauteloso: 40% avaliam, no momento atual, sua vida financeira como ruim e apenas 12% como boa – já para a avaliação da economia, o percentual dos que acreditam estar ruim sobe para 79% e o de otimistas apenas 3%.


“Em geral, os consumidores tendem a ser mais otimistas ao tratar da própria vida financeira do que ao tratar da economia do país. Porém, nem sempre o otimismo possui justificativas sólidas”, diz o presidente da CNDL, Honório Pinheiro

Os dados do Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,1 pontos em agosto ante 30,2 pontos em julho, mostra que entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, os principais sintomas são o desemprego elevado (49%), o aumento dos preços (25%) e as altas taxas de juros (8%).

Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, o orçamento apertado e a dificuldade de pagar as contas são as principais razões para considerar a vida financeira ruim, apontadas por 36% desses consumidores. Os entrevistados mencionam também o desemprego (32%), a queda da renda familiar (17%), a perda de controle financeiro (5%) e imprevistos (4%).

A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil e da sua própria vida financeira – o Subindicador de Expectativas, que registrou 54,5 pontos em agosto ante 52,7 pontos em julho. Acima dos 50 pontos, o resultado indica que a maior parte dos consumidores têm uma percepção positiva sobre o futuro de sua vida financeira e da economia.

Considerando as expectativas dos consumidores para a economia, apenas 21% disseram estar otimistas com os próximos seis meses, ao passo que 34% disseram estar pessimistas. De acordo com o indicador, 28% dos pessimistas com a economia não têm boas expectativas por acreditar que a corrupção atrapalha o desempenho do país. Outra razão citada é o alto nível de desemprego que ainda se nota (20%). Também se menciona a discordância com a atual política econômica (17%); o fato de as instituições e leis não favorecerem o desenvolvimento do país (13%) e a alta dos preços (10%).

Para quase metade dos consumidores (52%), o que mais tem pesado na vida financeira familiar é o custo de vida. Também pesa sobre o orçamento das famílias o desemprego, citado por 17%, e o endividamento, mencionado por 13%. Além desses, 11% citam a queda dos rendimentos mensais e somente 4% dizem que nada está pesando sobre a vida financeira familiar.

Se o custo de vida incomoda, é nos supermercados que os consumidores mais percebem o aumento dos preços: 75% notaram que os preços aumentaram nesses locais em agosto, em comparação ao mês anterior. Para 75%, também aumentaram as tarifas de combustíveis (em julho o percentual era de 41%). Ainda houve a percepção de aumento dos preços de roupas e calçados (50%), bares e restaurantes (47%) e telefone fixo/celular (46%).



Oposição e sindicalistas anunciam mobilização contra pacote de privatizações

September 14, 2017 9:54, by segundo clichê


Líderes de oposição, coordenadores de frentes parlamentares e 26 entidades de trabalhadores anunciaram mobilização nacional contra o pacote de privatização do governo golpista. Eles se reuniram quarta-feira em audiência pública da Comissão de Legislação Participativa, que lotou o Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados.

Estão previstos indicativos de greve geral, manifestações de rua e ações legislativas a partir de outubro. A meta é barrar a privatização de 59 empreendimentos, anunciada em agosto, com a expectativa de arrecadação de R$ 40 bilhões para os cofres públicos. Do pacote, constam estradas, portos e aeroportos. Mas o principal alvo dos protestos é a possível venda da Eletrobrás e da Casa da Moeda.


Um dos organizadores da audiência, o líder do Psol, deputado Glauber Braga (RJ), anunciou a mobilização nacional: "Aqui, de hoje, sai um manifesto. A gente pretende sair com uma campanha nacional 'Eu não vendo o meu País'. Além disso, quando eles colocarem a proposta de privatização em votação, no Plenário da Câmara, eu acho que a gente tem que ter a posição clara de não deixar votar."

Líder da Minoria, o deputado José Guimarães (PT-CE) confirmou a resistência no Congresso Nacional. "Quanto às medidas provisórias ou projetos de lei com urgência constitucional, nós, líderes da oposição, faremos de tudo para barrar essa sanha. É um governo que perdeu todo o pudor."

O coordenador da Frente Parlamentar em Defesa das Centrais Elétricas do São Francisco (Chesf), deputado Danilo Cabral (PSB-PE), classificou a privatização da Eletrobrás de "perversa e danosa" para o Nordeste. "Nós estamos entregando a chave da caixa d'água do Nordeste para que o privado possa tomar conta. E atrás disso, o sucateamento de uma política de desenvolvimento regional de 70 anos de história que a Chesf tem", criticou.

O 1° vice-presidente da Comissão de Legislação Participativa, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), fez discurso em defesa da soberania nacional. "O programa de entrega das estatais é de traição nacional", disse.

Todos os líderes de oposição afirmaram que as ações no Congresso só terão chance de êxito se forem respaldadas por mobilizações nas ruas. Representante da Central de Trabalhadores do Brasil, Paulo Vinícius foi um dos líderes sindicais a defender uma greve geral.

"Não há outra possibilidade de impedir o processo de privatização e de impedir a retirada de nossos direitos trabalhistas – com a reforma que vai entrar em vigor a partir do dia 12 de novembro –, se a gente não construir uma nova greve geral neste país e que coloque abaixo esse governo", disse o sindicalista.

Já o coordenador nacional do Movimento dos Sem-Terra, Alexandre Conceição, falou em ocupações contra o que ele chama de "desmonte do patrimônio público".

Também participaram da audiência pública os representantes da União Nacional dos Estudantes, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e de frentes parlamentares, como as de Defesa da Soberania Nacional e da Chesf.

Nenhum governista compareceu ao evento. Mas, em relação à Chesf, por exemplo, parlamentares governistas, como o deputado Júlio César (PSD-PI) e coordenador da bancada do Nordeste, já se manifestaram contra a proposta em outros eventos na Câmara.



Juízes rejeitam aplicação integral de nova lei trabalhista

September 14, 2017 9:48, by segundo clichê

Maior alteração da Consolidação das Leis do Trabalho desde sua criação, a reforma trabalhista (Lei 13.467/17), que passa a valer no dia 11 de novembro, poderá não ser aplicada exatamente como foi aprovada. Magistrados, procuradores e advogados disseram durante audiência pública na Subcomissão Temporária do Estatuto do Trabalho que a norma está "contaminada" por inúmeras inconstitucionalidades e retrocessos.

Entre os pontos considerados inconstitucionais, está a prevalência do negociado sobre o legislado, princípio central da reforma, que, na avaliação de participantes do debate, contrariaria o artigo 7º da Constituição Federal.


Como a reforma trabalhista é uma lei ordinária, magistrados afirmam que ela não poderá se sobrepor a direitos e garantias assegurados pela Constituição nem tampouco violar convenções globais das quais o Brasil é signatário.

“Fizemos um juramento de julgar e vamos aplicar a lei ordinária que aprovou a reforma trabalhista, mas não vamos aplicá-la isoladamente. É uma lei trabalhista que se insere à luz da proteção constitucional e à luz da legislação internacional”, afirmou a ministra do Tribunal Superior do Trabalho Delaíde Arantes.

Apresentado em dezembro pelo governo federal, o projeto de reforma levou sete meses para virar lei. Por se tratar de um tema complexo, a reforma trabalhista deveria ter passado por um debate mais amplo na opinião dos participantes do debate.

O texto sofreu mudanças na Câmara dos Deputados, mas não foi modificado no Senado depois de um acordo com o Palácio do Planalto. Em carta lida pelo líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), o presidente Michel Temer comprometeu-se a editar uma medida provisória para modificar alguns pontos da reforma, como a questão que envolve a não obrigatoriedade do imposto sindical e a permissão do trabalho de gestantes e lactantes em condições insalubres.

“Um projeto como esse não pode prescindir de um debate amplo. Não é admissível que tenhamos um rito legislativo como nós tivemos nesta Casa”, criticou o advogado trabalhista Luis Carlos Moro. 



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