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Segundo Clichê

febrero 27, 2017 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Para neto, obra de Graciliano Ramos ainda é atual

marzo 22, 2018 11:17, por segundo clichê


O escritor e roteirista Ricardo Ramos Filho (foto) convive com uma trágica coincidência: seu pai, o também escritor Ricardo Ramos, e seu avô, Graciliano Ramos, um dos maiores autores brasileiros, morreram num dia 20 de março, o primeiro há 26 anos, e o segundo, há 65 anos. Além de romances, Graciliano também era conhecido por ser cronista, contista e político. Foi preso durante o governo Getúlio Vargas, em 1953, acusado de subversão, experiência retratada no livro "Memórias do Cárcere", publicado pela viúva Heloísa Ramos.

O neto Ricardo Filho, que se tornou pesquisador da obra graciliana e da literatura infanto-juvenil, não chegou a conhecer o avô, mas as influências marcaram a vida dele desde a infância. Nessa família, o livro interligou as gerações. “Pela literatura, me aproximava do meu pai [...] me explicava a melhor forma de escrever e enxugar o texto”.


Ricardo Ramos Filho revela que "Vidas Secas", obra de 1938, que conta a história de retirantes nordestinos castigados pela seca, representa até hoje 80% dos direitos autorais que a família recebe. “Acho uma obra extraordinária”, mas ele diz preferir outros romances. Confira, a seguir, a entrevista que ele deu à Agência Brasil:

Agência Brasil: Como pesquisador da obra de Graciliano Ramos, qual o segredo da atualidade dos livros dele?
Ricardo Ramos Filho:
  O segredo é a verdade com que Graciliano escreveu, a maneira como ele enxerga o país, como retrata as pessoas. Nesse sentido, fica tudo muito atual. Infelizmente, 80 anos depois, a gente ainda encontra muitos Fabianos, Sinhás Vitória, Baleias [a cachorra], meninos mais novos, meninos mais velhos [sem nome] no nosso país.

Agência Brasil: Vidas Secas, além de aclamado, é um cânone da nossa literatura. Podemos dizer que para conhecer a alma de Graciliano é preciso ler esse livro?
Ricardo Ramos Filho:
Sem dúvida. Vou dar um dado que eu tenho e nem todo mundo tem: se a gente for verificar o direito autoral da obra de Graciliano, é o livro mais relevante. Graciliano tem quatro romances [pela ordem de publicação]: Caetés, São Bernardo, Angústia e Vidas Secas, além de dois livros de memórias, como Infância e Memórias do Cárcere. Há livros infantis também, é uma obra muito vasta. Vidas Secas arrecada para família pelo menos 80% do total dos direitos autorais da obra dele. E todo o restante vale no máximo 20%. Vidas Secas é adotado por muitos vestibulares, o que ajuda a incentivar as vendas. Eu, particularmente, não acho que seja o mais definitivo. Nasceu da união de alguns contos. Mas não tem, para mim, como leitor, a mesma força de São Bernardo e Angústia, embora eu goste muito. Vidas Secas não foi escrito para ser romance.  Mas é um romance extraordinário. Tenho certeza de que quem entrar em contato com esse livro terá acesso ao melhor da obra de Graciliano.


Agência Brasil: Pode falar sobre as características mais relevantes, em sua opinião, nessas obras? Tanto como pesquisador quanto como neto?
Ricardo Ramos Filho:
Graciliano publicou, em 1933, Caetés [o primeiro romance]; em 1934, São Bernardo, e em 1936, Angústia. São obras narradas em primeira pessoa com uma estrutura de romance. A experiência prisional fez com que ele mudasse o perfil. Quando foi solto, precisava transformar o que ele escrevia em dinheiro. Ele precisava vender. Participar de concursos para sustentar a família. Ele estava desempregado.

Agência Brasil: Apesar de não ser uma pergunta simples, poderia dizer de que forma Graciliano influenciou seu pai, e de que forma seu avô e seu pai fizeram a diferença para o senhor?
Ricardo Ramos Filho:
É uma pergunta necessária. Eu não conheci meu avô. Ele morreu um ano antes de eu nascer. Graciliano influenciou mais diretamente meu pai. Quando Graciliano foi preso, meu pai, que estava em idade escolar, ficou em Maceió, e não foi para o Rio de Janeiro. Foi um contato tardio entre eles. Depois dos 14 anos, eles conversavam bastante sobre literatura. E essas conversas chegaram a mim por meu pai. Ele falava sobre o texto ter frases curtas, sem gerúndios ou adjetivos, do que seria um “um bom texto” a ser lido. Conselhos fundamentais como a ideia de que um texto precisa ser lido e relido para enxugar e retirar os excessos.

Agência Brasil: Para o senhor essa influência foi desde muito novo?
Ricardo Ramos Filho:
Eu tive uma intermediação muito competente do meu pai. Muita gente me diz: “Meu filho não lê. O que eu faço?” Eu sempre repito: “Você lê?” ou “Teu filho te vê lendo?” Se o pai não lê, teu filho não vai ler. Uma coisa muito gostosa eram nossas conversas sobre as leituras que meu pai nos recomendava. A literatura foi sempre um canal de aproximação com meu pai. Ele, que não era uma pessoa tão acessível, sempre gostava de conversar sobre livros. Era um cara que trabalhava muito e chegava tarde em casa.

Agência Brasil: O senhor teve filhos?
Ricardo Ramos Filho: Não, mas meu enteado me via lendo e era interessante como ele imitava quando era bem pequeno. Até com o livro de ponta-cabeça, mas era o gesto.

Agência Brasil: E essa influência para o senhor na escrita?
Ricardo Ramos Filho: Eu cresci na minha casa no meio da ditadura. Tudo isso fez com que me colocasse criticamente em relação a tudo o que vi. Sou de 1954 e toda a minha juventude foi durante o regime militar. A gente se emocionava com tudo o que criticava a ditadura. Por isso, a obra de Graciliano fica muito atual.

Agência Brasil: E atualmente, como o senhor vê a literatura?
Ricardo Ramos Filho:
O romance brasileiro tem trazido gente muito boa. Tem muita gente escrevendo romances de extrema qualidade. São tantos: Milton Hatoum, Marcelino Freire, Sheila Smanioto, Victor Heringer [morreu aos 29 anos]... Tem muita gente boa.



América do Sul inspira novo trabalho do violonista Luis Leite

marzo 21, 2018 10:04, por segundo clichê


Em seu terceiro álbum autoral, "Vento Sul", o violonista Luis Leite convida o ouvinte a mergulhar no universo da música a fim de escutá-la em primeiro plano, a prestar atenção aos detalhes da melodia, harmonia e ritmo. Leite, músico com intensa atividade internacional, apresentações em mais de 20 países, e uma década de residência em Viena, buscou, nesse novo trabalho, inspiração na riqueza poética da sonoridade da América do Sul para compor as obras do disco, que pode ser ouvido aqui.

"Vento Sul" evoca o colorido plural dos países vizinhos do Brasil, pincelando os regionalismos, não de forma folclórica, mas sincrética, um amálgama das vivências do artista ao longo dos anos e que, aqui, ganha emoção particular por meio, também, da empatia artística entre os músicos convidados. O disco, segundo o próprio autor, “remete à atmosfera de sensibilidade humana do nosso continente, inspirando-se na musicalidade natural da chilena Violeta Parra, na sofisticação do trio argentino Aca Seca, na elegância rítmica do colombiano Gentil Montaña…”


No álbum, o mais introspectivo de sua carreira, Luis Leite reuniu formações diferentes para cada faixa, com as mais variadas instrumentações. Cada música possui uma identidade própria e representa um universo particular em si mesma. 


A faixa “Santiago”, que abre o disco, teve sua melodia escrita em um hotel na própria cidade homenageada, Santiago de Compostela, com alternância de compassos ímpares. No disco, a faixa atua como um preâmbulo ibérico, uma primeira parada em direção à América do Sul, e conta com a participação de Erika Ribeiro ao piano.

Buscando novos caminhos e percursos harmônicos, “Veredas” foi composta para a cantora Tatiana Parra e explora uma estética de contornos melódicos sinuosos, com a curiosa utilização do Adufo (pandeiro sem platinelas) de Sergio Krakowski, em casamento com o violão e a voz, preenchendo os graves sem tirar a delicadeza dos outros timbres.


Escrita em homenagem a Guinga, uma das suas grandes influências sonoras como compositor, “Flor da noite” traz uma sonoridade mais escura, de harmonia aveludada. Ao mesmo tempo delicada e elegante, a música abre com um solo de violão, para, em seguida, trazer a participação do clarinetista Giuliano Rosas.

Conversando estilisticamente com os tons escuros e noturnos da faixa anterior, “Noturna” soa como uma improvisação livre, em fluxo contínuo, sem repetição na sua forma. Uma reflexão nostálgica, sem pressa, que conta com a guitarra de Fred Ferreira e a voz de Lívia Nestrovski.


Composta em homenagem ao nascimento do primeiro filho de Yamandu Costa e Elodie Bouny (Benício), “Beniño” apresenta melodia doce, lembrando uma cantiga de ninar, carregando, porém, o temperamento forte da alma desses grandes artistas. Sua terceira parte é uma chacarera estilizada, que tem sua expressividade amplificada com o violino de Marcio Sanchez, o acordeon de Marcelo Caldi e a bateria de Diego Zangado.


Já “Céu de Minas” remonta às melodias naturais e narrativas musicais envolventes da música mineira, sempre presente na vida do violonista. Escrita no interior de Minas Gerais, em uma noite de céu aberto, foi inspirada pela atmosfera cativante de um momento de tranquilidade e contemplação, reunindo ainda Tatiana Parra (voz), Erika Ribeiro (piano) e Felipe Continentino (bateria).

As experiências contemplativas também são características de “Minguante”, inspirada na personalidade introspectiva e feminina da lua minguante. Traz consigo uma melodia de notas longas que leva o ouvinte a um lugar de calma e serenidade, em uma atmosfera expansiva que traz nas cordas (violino de Márcio Sanchez e viola de Elisa Monteiro) um colorido especial. Ao mesmo tempo, é uma música que possui grande escopo dinâmico, visitando nossas próprias inquietações internas.


Faixa mais jazzística do disco, “Pedra do Sal“ ganhou o nome por conta do característico encontro que acontece mensalmente perto da Praça Mauá, no Rio de Janeiro, marco do movimento de ocupação cultural da cidade. Carregada de criação espontânea e de improvisação – não à toa foi gravada em um só take – a música resgata o imprevisto, abrindo espaço para a experimentação e interação, ao lado de Felipe Continentino (bateria) e Ivo Senra (Fender Rhodes).


Inspirado nos movimentos migratórios do nosso continente, “Caravan” se apresenta como um amálgama de confluências culturais, onde uma melodia suave da flauta dialoga com frases modernas do violão, polirritmias e sincretismos estilísticos, por meio da flauta de Wolfgang Puschnig, do baixo acústico de Peter Herbert e da percussão de Luis Ribeiro.

O CD chega ao fim com “Despedida” de forma serena, nostálgica. Única faixa do disco com violão de aço, traz uma inusual combinação instrumental com adufo, viola de arco e violões. O solo é feito com violão de nylon, que contrasta com o timbre do irmão de aço e o contraponto da viola. A faixa fecha o disco com um sentimento de saudade, mas também de contato com um espaço íntimo interior, de tranquilidade.


Luis Leite nasceu e cresceu no Rio de Janeiro, numa atmosfera familiar musical. Seu avô, um violonista amador, o ensinou os primeiros acordes. Seu pai e tios também tocavam, e o violão era o instrumento que congregava todos ao redor da música. Com interesse em variadas vertentes musicais, navegou desde cedo por diferentes estilos, do choro e do jazz à música clássica, começando a se apresentar profissionalmente aos 14 anos com o Grupo Camerístico de Violões.

Estudou violão na UniRio e aos 19 anos, após receber o primeiro lugar em concursos nacionais de violão, se especializou na Accademia Musicale Chigiana (Siena, Itália). Posteriormente mudou-se para Viena, onde viveu por uma década, recebendo os diplomas de bacharel e mestre pela Universität für Musik Wien, sob orientação do renomado violonista Alvaro Pierri.


Durante seu tempo residindo na Europa, Luis recebeu o primeiro lugar em diversos concursos internacionais de violão, como no Ivor Mairants International Guitar Competition (Londres) e no John Duarte International Guitar Competition (Rust). Retornou ao Brasil assumindo a cátedra de Violão da Universidade Federal de Juiz de Fora, onde desde então coordena o programa de Bacharelado em Violão. Em sequência, concluiu seu Doutorado (PhD) em Música pela UniRio desenvolvendo pesquisa sobre novas linguagens de improvisação musical. Foi também vencedor do XI Prêmio BDMG Instrumental em Belo Horizonte.  Lançou os discos autorais "Mundo Urbano" e "Ostinato". (Informações da assessoria de imprensa do músico)


O vídeo mostra a sua participação no programa Partituras, da TV Brasil, com a pianista Erika Ribeiro.

https://www.youtube.com/watch?v=Y9R84R4Pwrs

Serviço

Site: www.luisleite.art.br 
Link para o disco: www.luisleite.art.br/ventosul 
Preço do CD físico: R$30,00
Preço do CD digital (baixar por MP3s diretamente do site do artista): R$15,00



Box de 10 CDs apresenta a riqueza do violão

marzo 20, 2018 16:22, por segundo clichê


Idealizada pelo violonista Paulo Martelli, "Movimento Violão" é considerada a série de concertos de violão mais importante do Brasil, na atualidade. Na edição de 2012 o projeto contou com atrações internacionais como o legendário Duo Assad, Carlos Barbosa Lima, Pablo Márquez, Eduardo Isaac entre outros, além de apresentar a première das “Lendas Amazônicas”, fantasia concertante para dois violões e orquestra do compositor Marco Pereira.

O Selo Sesc está colocando agora na praça o box com os DVDs dessa temporada: são dez DVDs, com libreto e arte caprichada sobre esse instrumento que é um dos elementos da identidade nacional.

O texto abaixo, que apresenta o box, é de autoria de Paulo Martelli. O lançamento acontece nos dias 31 de março e 1º de janeiro no Sesc Vila Mariana, na capital paulista.

O violão é o instrumento que ilustra a música brasileira de maneira mais pujante. O extraordinário timbre desse instrumento está presente em definitivo no imaginário popular e materializado em nossa cultura, não somente musical, mas também literária (basta lembrar que o primeiro poeta brasileiro de envergadura, o barroco Gregório de Matos, ficou famoso no século XVII por caminhar pela cidade de Salvador com seu violão de cabaça à tiracolo construído por ele mesmo) e até mesmo pictórica, como registraram os diversos ilustradores que passaram pelo Brasil Colônia. O violão está presente em todas as linguagens artísticas do Brasil desde o seu surgimento, que se deve sobretudo à popularidade de que gozava o instrumento entre os colonos portugueses e à forte herança da cultura árabe que permeou a Península Ibérica desde a Idade Média e que se radicou também no território nacional.

Esse instrumento protagonizou alguns dos maiores momentos da performance musical do Brasil e revelou gerações de celebrados músicos, eruditos ou populares. Assim, o Movimento Violão nasceu do desejo de explorar as diversas facetas deste instrumento plural e multifacetado, transitar por seu reper­tório, apresentar ao grande público os grandes expoentes do violão na atualidade. Nosso ideal é registrar os concertos de grandes violonistas nacionais e estrangeiros, criando um acervo diversificado desse instrumento, de seu repertório e seus intérpretes. Por isso usamos os melhores recursos técnicos e tecnológicos de captação de áudio e ví­deo para proporcionar ao espectador uma impressão próxima de um espetáculo em sala de concerto.

Esta caixa de DVDs ilustra a variedade de escolas e tendências que permitiram ao violão incorporar-se à música de diversas gerações ao longo de nossa história, tornando-o um dos instrumentos mais amados no Brasil e no mundo. Esta edição apresenta os concertos realizados na temporada do Movimento Violão 2012 nas unidades do Sesc de São Paulo. Além de nomes consagrados, o projeto também visa apresentar jovens violonistas no início de carreira. Os contemplados nesta edição são os jovens João Carlos Victor e João Koyoumdjian, ambos na casa dos 20 anos de idade.

Como atração internacional, temos os consagrados violonistas argentinos Eduardo Isaac e Pablo Márquez, ambos focando a produção para violão de compositores argentinos, além de clássicos do repertório erudito tradicional. A maioria dos violonistas que compõe esta temporada do projeto é brasileira, uma vez que nosso objetivo é o registro histórico da escola nacional e suas influências. Neste aspecto, temos Paulo Porto Alegre e Daniel Wolff com repertório focado na produção de arranjos e composições autorais. Carlos Barbosa Lima brinda-nos com um repertório das Américas com arranjos originais, e Pedro Martelli apresenta um programa de cunho nacional, explorando clássicos, além de compositores em plena atividade.

Representando o violão na música de câmara, temos o Quarteto Abayomi, cujo repertório é voltado à música de raiz, inovando em arranjos de cunho erudito somado ao canto popular, e o Duo Assad, cujo repertório traz um resumo da trajetória de 50 anos de carreira de Sérgio e Odair Assad, que certamente figuram entre os violonistas mais importantes da história e entre os mais queridos também. No programa, o Duo inclui a composição de Sérgio Assad, Tahhiyya li Ossoulina (Aos Nossos Antepassados), vencedora do prêmio de melhor composição clássica contemporânea do Grammy Latino em 2008, registra­da no CD Jardim Abandonado.

Representando o violão com orquestra, a presente edição traz uma homenagem do Movimento Violão ao grande compositor brasileiro Marco Pereira, apresentando um programa integral com obras dele, incluindo a estreia de Lendas Amazônicas. Trata-se de uma fantasia concertante para dois violões e orquestra de câmara, escrita especialmente para esta ocasião. A obra é composta de cinco movimentos, que descrevem as lendas do Amazonas: 1. “Naiá, a flor das águas”; 2. “Matinta Perera, o pássaro noturno”; 3. “Curupira, o traquino”; 4. “Iara, o canto da sedução” e 5. “Icamiabas, as mulheres guerreiras”. Frente à Orquestra Metropolitana, regida pelo maestro e compositor Rodrigo Vitta, figuram os solistas Paulo Martelli e o próprio compositor Marco Pereira.

Esperamos que este projeto se torne uma referência para as gerações futuras, que certamente darão continuidade aos movimentos do violão do nosso tempo.



Egberto Gismonti e Marisa Rezende batem papo com público em Campinas

marzo 20, 2018 9:38, por segundo clichê


O Festival de Música Contemporânea Brasileira chega à sua quinta edição homenageando Egberto Gismonti e Marisa Rezende. A abertura será amanhã, 21 de março, às 20 horas, no auditório do Instituto CPFL. O evento, que marca a agenda cultural de Campinas desde 2014, vai contar com apresentação do Quarteto Radamés Gnattali, seguido por um bate-papo com Gismonti e Rezende, em um momento de perguntas e discussões sobre o cenário da música atual. Os ingressos para o concerto de abertura serão distribuídos com uma hora de antecedência no auditório do Instituto.

Destaque no cenário musical nacional pelo ineditismo de sua estrutura, o FMCB proporciona uma visão global da obra dos homenageados por meio de apresentações e oportunidade de contato com esses compositores, que além de estarem presentes durante todo o evento, também apresentam suas próprias obras, detalhes e curiosidades de sua criação, inspirando outros músicos e trocando experiência.


Confira a programação completa:


Mostra Musical Beneficente no Centro Infantil Boldrini


20 de março de 2018
10h00
Local: Centro Infantil Boldrini


Atividades de musicoterapia com Junior Cadima

Abertura


21 de março de 2018
20h00
Local: Instituto CPFL


Bate-papo com Egberto Gismonti e Marisa Rezende
Concerto de Abertura
Quarteto Radamés Gnattali & Convidados


Homenagem a Egberto Gismonti


22 de março de 2018
10h00 às 17h00: Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
20h00: Teatro Municipal José de Castro Mendes
Comunicações Orais
Local: Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
10h00: A sonoridade de Egberto Gismonti no início de sua trajetória (1969-1977)
Maria Beatriz Cyrino Moreira
10h30: Água e Vinho a velha mestra e o jovem poeta
Renato de Barros Pinto
11h00: Do ensaio ao palco: A “gramática” musical de Mário de Andrade em Egberto Gismonti
Renato de Sousa Porto Gilioli
11h30: Notas sobre a trajetória de Egberto Gismonti na ECM entre 1976 e 1995: interações, transculturalidade e identidade artística
Fabiano Araújo Costa
Mesa-Redonda
Local: Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
13h30
Estética musical e textura rítmica nas obras de Egberto Gismonti
Pesquisadores: Fausto Borém, Hemilson Garcia (Budi), Paulo Tiné
Apresentações artísticas
Local: Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
15h00: Egberto Gismonti para violão solo
Daniel Murray
15h30: O pensamento musical de Egberto Gismonti na obra 7 Anéis para piano
Marcelo Magalhães Pinto
16h00: O Brasil de Egberto Gismonti: peças para violão solo
Eddy Andrade da Silva
16h30: Egberto encontra Villa
Duo Gisbranco
Recital Comentado pelo compositor homenageado
Local: Teatro Municipal José de Castro Mendes
20h00 - Entrada gratuita

Egberto Gismonti & convidados
Comentários de Egberto Gismonti


Homenagem a Marisa Rezende


23 de Março de 2018
10h00 às 17h00: Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
20h00: Teatro Municipal de Campinas José de Castro Mendes
Comunicações Orais
Local: Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
10h00: Ressonâncias e Miragem em casa e myths & visions: dois recitais de piano/performances interdisciplinares
Késia Decoté
10h30: Um olhar sobre a obra Recorrências de Marisa Rezende
Flávia Vieira
11h00: A Ginga de Marisa Rezende: processos composicionais em uma de suas obras para grupo de câmara.
Potiguara C. Menezes
11h30: Mutações e contrastes em duas peças para piano de Marisa Rezende
Tadeu Moraes Taffarello
Mesa-Redonda

Local:Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
13h30
Discurso musical e construção sonora nas obras de Marisa Rezende
Pesquisadores: Lidia Bazarian, Marcos Vinício Nogueira, Silvio Ferraz
Apresentações artísticas
Local: Auditório do Instituto de Artes, Unicamp
15h00: Ponderações sobre a construção interpretativa da peça Contrastes de Marisa Rezende
Tatiana Dumas Macedo
15h30: O clarinete na obra camerística de Marisa Rezende
Ensemble Ricciardi
Recital Comentado pela compositora homenageada
Local: Teatro Municipal José de Castro Mendes
20h00
Quinteto Pierrot & Convidados
Comentários de Marisa Rezende
Entrada Gratuita


Concerto de Encerramento


24 de Março de 2018
Local: Teatro Municipal José de Castro Mendes
20h00
Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas
Maestro Victor Hugo Toro
Participação especial: Egberto Gismonti e Marisa Rezende



Banda de reggae faz shows e workshop de percussão gratuitos

marzo 19, 2018 17:39, por segundo clichê


A banda de reggae Alma Livre lança o projeto “Reggando Vidas”, na capital paulista, composto por shows e um workshop de percussão, gratuitos. Os shows serão realizados nas Casas de Cultura, Centro Culturais, CEUs e espaços culturais. O workshop de bateria e percussão será ministrado pelos músicos Kleberson Luiz (bateria) e José Nascimento (percussão) acompanhados dos demais integrantes da banda.

Preparado pela própria banda o projeto tem como objetivo fortalecer a cena reggae na cidade de São Paulo. “Para a gente é importante disseminar e divulgar a linguagem reggae, para que as pessoas possam ter acesso a ela sem medos, preconceitos, porque reggae é esperança, amor, é, principalmente, cultura de paz”, diz Naldinho, tecladista e produtor-executivo da banda.

Com elogios da mídia nacional e estrangeira, prêmios da indústria da música, shows pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Portugal, e ainda composições próprias, a banda Alma Livre foi criada no ano de 2006 em São Paulo. Os músicos Alves, Naldinho, Chico, Paulo, Sabiá e Kleberson, bebem de fontes do jazz e soul para temperar o reggae com mais gingado e groove, tudo envolto em temas sociais, de amor e espiritualidade, canções autorais cantadas em português, inglês e espanhol.

A banda lançou no primeiro ano de formação um trabalho demo que rendeu o troféu "Os Melhores do Reggae – 2006". Em 2010, o grupo gravou o segundo CD demo, "El Amor Vencio", que rendeu um contrato com a produtora de Portugal Ritmos e Temas Produções. A parceria proporcionou ainda abertura comercial na Europa, Ásia e África.

Em julho de 2013, disposta a conquistar também o mercado latino-americano, a banda lançou o CD "Alma Livre", com canções em português, inglês e espanhol. Totalmente autoral, o álbum navega pelos estilos que fizeram parte da história da banda e também por canções românticas.

Em maio de 2015 o Alma Livre lançou o single "Só A Luz Me Acalma", gravado em São Paulo e masterizado na Holanda.

Depois de três turnês no Uruguai, uma em Portugal e outra na Argentina, mais de 100 shows pelo Brasil, parcerias com músicos internacionais, uma música lançada por uma gravadora estrangeira, dois demos, um CD independente e três videoclipes, o grupo assinou contrato com a gravadora  Atração Fonográfica, parceria que lançou a banda nacionalmente com o EP "Deixe Brilhar".

O álbum conta com uma releitura autorizada de "Paciência", sucesso de Lenine (www.youtube.com/watch?v=3PN5AAoylM8&feature=youtu.be), e com o rapper uruguaio Avaro Silva na faixa "O Preço da Paz".

As datas, locais e horários das apresentações estão disponíveis no site oficial da banda: www.bandalmalivre.com.br



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