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Segundo Clichê

febrero 27, 2017 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Três dias de música de câmara no Theatro São Pedro

diciembre 4, 2017 14:43, por segundo clichê


O hall do Theatro São Pedro, em São Paulo( R. Albuquerque Lins, 207, Campos Elíseos), será tomado por grupos de câmara nos dias 13, 14 e 15 de dezembro. Dando continuidade ao trabalho em torno da difusão e valorização da música de câmara, o teatro realiza o Ocupa Theatro São Pedro, com entrada franca, e apresentações às 10 horas, 11h30 e 13 horas.

Ao todo, são nove concertos com formações variadas de grupos de câmara e repertórios que abrangem compositores como Händel, Bizet, Beethoven, Villa-Lobos, Noel Rosa e Chiquinha Gonzaga, entre outros. Os grupos são formados por músicos da Orquestra do Theatro São Pedro. 

No dia 13, quarta-feira, a programação é destinada aos duos, e tem início às 10 horas com o duo de clarinete e harpa, com peças como 3 Gymnopedies, de Satie, e Largo da Opera Xerxes, de Händel. Às 11h30, flauta e harpa interpretam, entre outras peças, Minueto, de Bizet, Oblivion, de Piazzolla e Quem sabe, de Carlos Gomes. E para fechar o dia, às 13 horas, duas harpas dão vida a Around the Clock, de Chertok e Quando o Samba Acabou, de Noel Rosa. 

Na quinta-feira, 14, a programação começa com o Programa Mesclado, com violinos interpretando Duo Concertante, de Beriot, depois é a vez da viola, em Cadenza para Viola Solo, de Penderecki e então flauta, oboé, clarinete, trompa e fagote, juntos, para dar vida a Carmen, Suíte para Quinteto de Sopros, de Bizet. Em seguida, em Cello Convida, as cordas interpretam Concerto em dó Maior para Violoncelo, de Haydn e Concerto Grosso Op. 6 num. 8 “Fatto per lá Notte do Natale”, de Corelli. O terceiro concerto fica por conta do quinteto de metais e convidados, tocando obras como O Come, O Come Emanuelm, Good King Wencelas e Sleepers, Wake!

Já na sexta-feira, 15, o trio de trombones toca Interludio per Tre Tromboni, de Hidas e Renaissance Ballade, de Giovanni Palestrina, além de outras composições. Logo depois, será apresentado um programa em que a harpa é o foco e faz soar peças como O Canto do Cisne Negro, de Villa-Lobos, acompanhado do clarone, e Cinco Miniaturas, de Edmundo Villani-Côrtes, em que faz trio com a flauta e o violoncelo.

Por fim, encerrando a programação com grandiosidade, com piano, flauta, violoncelo, baixo e percussão interpretando Trio para Piano, Flauta e Cello em G, WoO 37 e Suíte para Flauta nº 1, de Beethoven e Bolling, respectivamente. 



Feliz Natal com Itamar

diciembre 4, 2017 10:09, por segundo clichê


Carlos Motta

Com o Natal, data de maior apelo comercial do ano, chegando, surgem as inevitáveis dicas de presentes, um vale-tudo enlouquecedor.

Para não ficar atrás nessa competição, deixo a minha sugestão, verdadeiro tesouro por uma pechincha: a famosa "Caixa Preta", obra completa do incrível Itamar Assumpção, pela metade do preço na loja do Sesc - de R$ 150 por R$ 75!

A caixa, que é laranja, e não preta, contém edições remasterizadas de dez discos lançados entre 1980 e 2004, e dois discos inéditos produzidos a partir de gravações de voz e violão deixadas pelo músico, completando a trilogia "Pretobrás". 

Com produção de Beto Villares ("Pretobrás II – Maldito Vírgula") e Paulo Lepetit ("Pretobrás III – Devia Ser Proibido"), os álbuns têm participações de artistas como Elza Soares, Arnaldo Antunes, Seu Jorge, Naná Vasconcelos, Zélia Duncan e Ney Matogrosso. A caixa traz ainda um livreto com textos de vários artistas e ilustrações de Antonio Peticov.

Está tudo lá, desde o disco que revelou um dos mais criativos e instigantes músicos brasileiros de todos os tempos, "Beleléu, Leléu, Eu", até o seu último trabalho em vida, "Pretobrás", o primeiro de uma trilogia que seria completada postumamente.

A caixa foi lançada em 2010 pelo selo Sesc, mas é atemporal. 

Itamar Assumpção é daqueles criadores cuja obra soa cada vez melhor com o passar do tempo - como deve ser a verdadeira arte.

No vídeo, as Orquídeas do Brasil, Tetê Espíndola e Itamar apresentam Noite Torta", uma das suas composições mais inspiradas, de um lirismo arrebatador.

Na sala numa fruteira 
A natureza está morta
Laranjas, maçãs e pêras
Bananas, figos de cera 
Decoram a noite torta

Sob a janela do quarto
A cama dorme vazia
Encaro nosso retrato
Sorrindo sobre o criado
No meio da noite fria

Está pingando o chuveiro
Que banho mais apressado
Molhado caíste fora
No espelho minh'alma chora

Lá fora está tão gelado
Sozinha nesta cozinha
Em pé eu tomo um café
Na pia a louça suja
Me lembra da roupa suja

No tanque que a vida é



Yanto Laitano lança disco conceitual

diciembre 4, 2017 10:07, por segundo clichê


Yanto Laitano lança, no Bar Ocidente, em Porto Alegre, nesta quarta-feira, o álbum "Yantux", disco conceitual que conta a história de um personagem excêntrico. O pianista e cantor estará acompanhado por Beto Chedid (guitarra, violão, harmônica, efeitos e voz), Filipe Narcizo (baixo e voz) e Fábio Musklinho (bateria, voz e efeitos), músico que integrou bandas como TNT e Bandalheira. O show começa às 22 horas. 

A história de Yantux é contada em 18 faixas entre canções e vinhetas. A narração da história terá um vídeo cenário, que vai interagir com os músicos, construído pelas projeções de imagens da artista Jana Castoldi.  Além das canções inéditas do novo álbum - que vai ser executado na íntegra e na ordem original com todas as vinhetas e efeitos -, Yanto Laitano vai entoar músicas do disco anterior, "Horizontes e Precipícios", como "Meu amor", "Eu não sou daqui" e "Porto Alegre Blues".

O disco estará disponível nas plataformas digitais e à venda no site do Selo180. Também poderá ser encontrado nas seguintes lojas em Porto Alegre: Boca do Disco (Rua Marechal Floriano, 474), Classic Rock (Galeria Chaves - Sala 31), Regentag (Rua General João Telles, 522) e Toca do Disco (Rua Garibaldi, 1043).

Yanto Laitano tem diversos prêmios na bagagem, incluindo Histórias Curtas (RBS), Festival de Cinema de Gramado e oito prêmios Açorianos por suas produções, duas delas publicadas no CD da revista Guitar Review, de Nova York. Fez trilhas para filmes, documentários, desenho animados, teatro, dança e circo. Foi diretor musical do espetáculo Nativitaten, em duas edições do Natal Luz. Já fez apresentações em Santa Catarina, São Paulo, Rio, Uruguai, Argentina e Cuba, além de ter composições apresentadas em concertos na Alemanha, Estados Unidos, Holanda, Hungria, Irlanda e Suíça. 

É criador e diretor do espetáculo "Orquestra de Brinquedos". Desde 2007 vem pesquisando e trabalhando com a música de diferentes povos indígenas do país, compondo trilhas sonoras para documentários, filmes e exposições de arte ligadas à causa indígena e ambiental e realizando performances musicais em conjunto com lideranças indígenas como na 8ª Bienal do Mercosul e na Rio + 20. Bacharel em música e mestre em composição pela UFRGS, é professor na faculdade de Produção Fonográfica da Unisinos. 



A voz do Brasil

diciembre 2, 2017 0:49, por segundo clichê




Carlos Motta

Dois de dezembro é o Dia Nacional do Samba, data que surgiu por iniciativa de um vereador baiano, Luís Monteiro da Costa, para homenagear o grande Ary Barroso - o autor de "Na Baixa do Sapateiro", tremendo sucesso, não conhecia a Bahia, e foi a Salvador, pela primeira vez, nessa data.

Se até hoje ainda há alguma dúvida sobre onde o samba nasceu, ninguém discorda do fato de que foi no Rio de Janeiro que ele ganhou a forma com que, com as inevitáveis mudanças, se tornou o ritmo musical mais popular do Brasil - e o cartão de visita artístico com que este imenso país se apresenta ao mundo.

Cem anos depois da gravação de "Pelo Telefone" (Donga e Mauro de Almeida), considerado o primeiro registro fonográfico com a designação do gênero "samba", pode-se dizer que ele hoje é muito mais que um ritmo musical - é o maior fator de união nacional.

Não existe uma só região brasileira, uma só cidade, que não escute, não cante, não dance, não tenha um sambista, ou um grupo de samba para alegar uma festa, para reunir os amigos ou simplesmente para festejar a vida.

Duas músicas, entre as milhares que exaltam o samba, exprimem, de maneira diversa, a emoção que essa música provoca.

O samba do carioca Zé Keti quer mostrar ao mundo que tem valor, que é a voz do morro, o rei do terreiro, que é quem leva a alegria a milhões de brasileiros.

O baiano Dorival Caymmi é enfático: quem não gosta de samba, bom sujeito não, é ruim da cabeça, ou doente do pé.

Zé Keti, Caymmi, Noel Rosa, Chico Buarque, Geraldo Pereira, Ary Barroso, Paulinho da Viola, Batatinha, Riachão, dona Ivone Lara, Leci Brandão, Jovelina Pérola Negra, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho...

Como seria bom se este fosse um país que tratasse o sambista como doutor e o doutor tivesse a alma de sambista!

"A Voz do Morro"

Eu sou o samba
A voz do morro 
Sou eu mesmo sim senhor
Quero mostrar ao mundo 
Que tenho valor
Eu sou o rei do terreiro

Eu sou o samba
Sou natural 
Daqui do Rio de Janeiro
Sou eu quem levo a alegria
Para milhões 
De corações brasileiros

Salve o samba 
Queremos samba
Quem está pedindo 
É a voz do povo de um país
Mas o samba 
Vamos cantando
Essa melodia
De um Brasil feliz

"Samba da Minha Terra"

O samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole

Eu nasci com o samba e no samba me criei
do danado do samba nunca me separei

O samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole

Quem não gosta do samba bom sujeito não é
Ou é ruim da cabeça ou doente do pé

O samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole

Eu nasci com o samba no samba me criei
e do danado do samba nunca me separei

O samba da minha terra deixa a gente mole
quando se canta todo mundo bole, quando se canta todo mundo bole



Workshop online gratuito ensina músicos a se profissionalizarem

diciembre 1, 2017 11:09, por segundo clichê


Quem já tem uma banda ou está iniciando a sua carreira na indústria da música, têm alguns objetivos em comum: viver exclusivamente de música, ficar famoso, ser reconhecido e ter o apoio dos familiares. Nessa jornada, é comum passar por alguns desafios como: insegurança, pouco investimento, pouca rede de contatos, forte concorrência e entre muitos outros obstáculos.

Foi pensando nisso que Arthur Fitzgibbon, diretor da ONErpm e uma das maiores autoridades com atuação de mais de 20 anos no setor musical, em parceria com a incubadora Pac Music e a agência Migre Seu Negócio, desenvolveu o programa Músico Efetivo em um workshop totalmente gratuito e online.

Os principais objetivos do workshop se baseiam em ajudar os profissionais a se posicionarem estrategicamente no mercado da música e conquistar os seus objetivos, ensinando estratégias que as maiores gravadoras do mundo utilizam para posicionar artistas novos no mercado.

O workshop será realizado nos dias 15, 17 e 19, abordando conteúdos sobre os sete passos para lançar uma música sem gastar dinheiro, os quatro pilares fundamentais do sucesso, e um "live" exclusivo com Arthur Fitzgibbon.

Como parte do projeto, Arthur está lançando diariamente dicas relevantes para quem é ou gostaria de entrar na indústria musical no canal Músico Efetivo do YouTube.

As inscrições gratuitas já estão abertas no site: www.musicoefetivo.com.br/



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