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Segundo Clichê

febrero 27, 2017 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

"A Divina Comédia" pelo olhar de Dalí

noviembre 13, 2017 18:05, por segundo clichê


Brasília recebe a partir desta terça-feira hoje (14) no espaço Caixa Cultural a exposição Dalí – A Divina Comédia - um prato cheio para os reacionários de todos os matizes exercerem os seus desejos de viver na Idade Média. Ao todo, são 100 xilogravuras do pintor catalão Salvador Dalí, que retratam o inferno, o purgatório e o paraíso da obra "A Divina Comédia", do poeta renascentista Dante Alighieri. Com a entrada franca, a exposição fica aberta de terça a domingo das 9 às 21 horas. 


Conhecido pelo trabalho surrealista e considerado um dos maiores pintores do século 20, Salvador Dalí pintou todos os desenhos na década de 50 do século passado a pedido do governo da Itália para comemorar os 700 anos de Dante Alighieri.

A proposta visual da exposição respeitou a estrutura sequencial dos cantos do poema de Dante. A primeira parte é dedicada ao Inferno, com 34 imagens. O segundo momento corresponde ao Purgatório, e o terceiro ao Paraíso, com 33 quadros cada um. 

Segundo Dante, a finalidade da vida humana era buscar o bem e a verdade por intermédio de Deus. Sua obra poética é uma das maiores da literatura universal, transcendendo o contexto histórico-cultural em que foi produzida. Mas essa teria sido escrita na época para reformar moralmente o mundo que o poeta via imerso em situação pecaminosa e para despertar nos homens a consciência da redenção.

O acervo de gravuras é proveniente de uma coleção privada da Espanha e tem por objetivo conduzir o público a uma viagem a partir do enriquecedor diálogo entre a literatura e as artes visuais. Uma viagem que leva o público para os ambientes desses artistas, que conseguem sintetizar e repassar seus pensamentos por meio da arte.

A amostra tem classificação livre para todas as idades e ficará exposta até 4 de março do próximo ano. (Com informações da Agência Brasil)



Filme estreia em SP em supertela de 325 m2

noviembre 13, 2017 17:54, por segundo clichê


O feriado de amanhã, quarta-feira, 15 de novembro, será de pré-estreia para os paulistanos. Vencedor de três troféus Redentor no 19º Festival do Rio deste ano, o terror fantástico “As Boas Maneiras” será exibido em uma supertela de 325 m² instalada no Jockey Club, com projeção digital e sistema de som com 28 caixas Dolby Digital Surround.

A pré-estreia faz parte da programação do Shell Open Air, evento que une cinema, música, gastronomia e atividades interativas.


Com 1.300 lugares entre arquibancada e espreguiçadeiras, o cinema a céu aberto mostrará a história de Clara (Isabél Zuaa), uma enfermeira contratada como babá do neném ainda não nascido de Ana (Marjorie Estiano). A gestação é repleta de situações suspeitas e sobrenaturais, no melhor estilo de "O Bebê de Rosemary" (1968).

A abertura dos portões será às 18 horas e o filme “As Boas Maneiras” começará a ser exibido às 21 horas, depois da subida da supertela.

Para quem quiser aproveitar ainda mais, o Shell Open Air conta com uma praça gastronômica com diversas opções de alimentação dispostas em um ambiente coberto. A pipoca é à vontade. 

Realizado pela D+3 Produções, com patrocínio da Shell, o Shell Open Air vai o dia 23 de novembro, de quartas a domingos. A programação poderá ser vista em http://openairbrasil.com.br .



Maria Ó mostra disco de estreia em show no sábado

noviembre 13, 2017 12:53, por segundo clichê


A cantora e compositora Maria Ó (foto) se apresenta, no sábado (18) às 16h30, na Casa-Museu Ema Klabin, pela Série Nova Música. No repertório estão músicas do seu primeiro álbum  “Dança Três” e  algumas inéditas como "Se Eu Saio e Você Dança" e "Salão das Ilusões". 

Maria Ó é compositora, violonista e educadora musical, iniciou seus estudos de música ainda adolescente em São José dos Campos, cidade onde cresceu. Aos 16 anos compôs as primeiras canções. Estudou violão popular na Emesp, e atualmente cursa o último ano da Faculdade de Música da Universidade de São Paulo. Entre 2009 e 2012 integrou o Grêmio Recreativo de Resistência Cultural Kolombolo Diá Piratininga, onde se aproximou da linguagem do samba e da cultura popular. Na capital, Maria Ó também passou por experiências com composição de trilha para cinema e teatro.


Ela vai se apresentar na Fundação Ema Klabin  acompanhada por Klaus Sena (baixo), Guilherme Kafé (guitarra, violão e voz), Igor Caracas (vateria) e Ariel Coelho (percussão).

Maria Ó é natural de São Paulo e iniciou sua carreira no Interior, vindo posteriormente para a capital. Com interpretação despojada e flertando com a fala, ela vai mostrar composições que datam de 2008 a 2016. 

Com produção musical dos cearenses Igor Caracas e Klaus Sena, além da coprodução de Guilherme Kafé, seu disco de estreia registra também o encontro entre regiões.

A Casa-Museu Ema Klabin (Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo, telefone 11 3897-3232) reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal, talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas. A Fundação Ema Klabin comemora em 2017 dez anos.

O espaço cultural abre de quarta a domingo, das 14 às 17 horas (com permanência até às 18 horas), sem agendamento. Nos fins de semana e feriados a visita tem entrada franca. Nos outros dias, o ingresso custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).



Palmares agora é patrimônio cultural do Mercosul

noviembre 13, 2017 10:21, por segundo clichê


O dia 20 de novembro, no Brasil, é o da Consciência Negra. A data foi escolhida para lembrar a morte de Zumbi dos Palmares, uma das principais lideranças negras da história do país. O nome faz referência ao Quilombo dos Palmares, maior espaço de resistência de escravos durante mais de um século no período colonial (1597-1704).

A região que acolhia o núcleo do quilombo, Serra da Barriga, em Alagoas, ganhou reconhecimento internacional. A área passou a ser patrimônio cultural do Mercosul. O título só foi conferido até agora a dois bens no país: a Ponte Internacional Barão de Mauá, ligação entre as cidades de Jaguarão, no Brasil, e Rio Branco, no Uruguai; e a região das Missões, que abrange cinco países (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia).

A Serra da Barriga (foto) foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1985. Em 2007, foi aberto o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, próximo à cidade de União dos Palmares, a cerca de 80 quilômetros da capital do Estado, Maceió. O projeto envolveu a construção de instalações em referência a Palmares, como a casa de farinha (Onjó de farinha), casa do campo santo (Onjó Cruzambê ) e terreiro de ervas (Oxile das ervas). O espaço ainda é o único parque temático voltado à cultura negra no Brasil e recebe anualmente cerca de 8 mil visitantes.


Para Marcelo Britto, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o título de patrimônio cultural do Mercosul significa um reconhecimento internacional importante e também pode estimular a visibilidade da área por brasileiros que ainda a desconhecem.

“Um aspecto importante é a dinamização econômica, uma vez que o bem cultural ganha uma visibilidade para uma projeção de caráter nacional e internacional. Isso favorece iniciativas que tendem a promover o turismo cultural, a geração de empregos que podem ocorrer relacionadas a isso”, afirma.

O Quilombo dos Palmares surgiu no século 16. Residiam nele escravos fugidos das capitanias da Bahia e de Pernambuco. O local chegou a reunir até 30 mil pessoas no seu auge, no século 17, e era organizado em pequenos povoados, chamados de mocambos. Os principais eram Cerca Real do Macaco, Subupira, Zumbi e Dandara. O maior deles chegou a ter 6 mil pessoas, quase a mesma população do Rio de Janeiro à época.

Esses mocambos constituíam uma espécie de república. As decisões políticas eram tomadas pela reunião da liderança de cada um deles em conjunto com o chefe supremo. Essa posição de comando foi ocupada por Acotirene, sucedida por Ganga Zumba e, depois, por Zumbi. No tocante às relações afetivas, Palmares era uma sociedade poliândrica, em que mulheres podem ter relação com diversos homens.

Segundo Zezito de Araújo, professor de história e supervisor de Diversidade da Secretaria de Educação do Estado de Alagoas, Palmares ainda é lembrado muito pela dimensão do conflito, mas deveria ser conhecido por ter sido o primeiro grande movimento de resistência das Américas no período colonial e pela sua organização política.

“A Revolução Francesa é tida como o símbolo da liberdade, mas a luta de Zumbi aconteceu antes. Enquanto em Palmares tínhamos propriedade coletiva, produção para subsistência e para troca, na colônia tínhamos atividade agrícola para exportação e escravidão como base do trabalho. São sociedades opostas”, analisa.

Na opinião do presidente do Conselho de Promoção da Igualdade Racial de Alagoas, Elcias Pereira, o título de patrimônio cultural será uma oportunidade importante de qualificar o espaço no momento em que o parque memorial completa 10 anos. “Recebendo esse título pode haver a melhoria dos equipamentos. Nestes últimos 10 anos, os investimentos não foram feitos como deviam. O acesso precisa ser arrumado, pois durante boa parte do ano há problema para chegar em razão das chuvas”, aponta Pereira.

Segundo Carolina Nascimento, diretora de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares, responsável pelo parque nacional, ajustes e melhorias no espaço serão feitas a partir de um conjunto de iniciativas que já começaram a ser debatidas em uma oficina realizada neste ano em Maceió.

Entre as ações previstas estão a instituir um comitê gestor da Serra da Barriga, analisar a capacidade de recebimento de pessoas, reassentar algumas famílias ainda resistentes na área, implantar unidades de conservação ambiental, elaborar um plano de conservação e criar um centro internacional de referência da cultura negra.

“Neste momento em que casos de racismo estão se acirrando, o reconhecimento deste bem cultural é uma forma de combater a discriminação racial e valorizarmos a cultura afro-brasileira”, diz a diretora da fundação. (Agência Brasil)



O profeta Chico Buarque

noviembre 12, 2017 23:49, por segundo clichê


Que Chico Buarque é um dos poucos gênios da raça, não há a menor dúvida.

Tudo o que ele fez e faz, faz bem.

Isso é fato provado e comprovado.

O que poucos sabem, porém, é que o músico, cantor, letrista, poeta, romancista, teatrólogo etc e tal tem poderes proféticos, como se fosse um Nostradamus tropical, capaz de, 30 anos atrás, prever o que seria o Brasil de hoje, o malfadado Brasil Novo nascido do assalto que a mais cruel, torpe e voraz quadrilha já empreendeu na história da humanidade.

"Vai Passar", na pegada arrebatadora de um samba-enredo, diz tudo sobre este país desafortunado.

Além de prever o seu futuro, explicitado em poucos e ótimos versos:

"Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações"

Quem sabe, sabe.

Chico Buarque sabe tudo e um pouco mais.

Aí estão, aos olhos de todos, as mais tenebrosas transações que possam haver.

Palmas para a ala dos barões famintos!

Abaixo o poema/letra desse visionário "Vai Passar":


Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais

Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações

Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)

Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear

Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar



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