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Segundo Clichê

febrero 27, 2017 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Vianinha é homenageado pela Festa Literária das Periferias

noviembre 11, 2017 9:30, por segundo clichê


A 6ª edição da Festa Literária das Periferias (Flup), iniciada na sexta-feira (10) à noite, na comunidade do Vidigal, em São Conrado, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, homenageia o dramaturgo e ator Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha (foto), fundador do Centro Popular de Cultura, órgão cultural da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Grupo Opinião. 

Para Júlio Ludemir, um dos idealizadores da Flup, o festival chegou à maturidade, o que permite dialogar com uma grande gama de atores e internacionalizar o evento, de forma a poder trazer entre 40 e 50 autores a cada ano. “Como programação, ela está cada vez mais madura também. A gente entende cada vez melhor o que quer fazer”, disse.


Nesta edição, a organização da festa traz o poeta Saul Williams, conhecido como o maior nome da poesia falada do mundo e o escritor e ativista transgênero Sam Bourcier que, no momento, é um dos principais pensadores da questão queer (teoria que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos são o resultado de uma construção social), entre outros autores. A Flup se encerra no dia 15 deste mês.

O evento busca dialogar com os 100 anos da Revolução Russa e os 50 anos de Maio de 1968 trazendo essas discussões para o “cotidiano periférico”. “Acho que a gente conseguiu alinhavar muito bem a ideia de revolução, que pauta a Flup”, disse Ludemir. Os dois movimentos são incorporados à ideia não só de periferia territorial e econômica, mas de uma periferia existencial que permita, por exemplo, discutir a perseguição à liberdade sexual, que voltou com toda a força, e a perseguição, com racismo embutido, aos terreiros”, afirmou Ludemir.

Segundo ele, o Brasil está vivendo um momento delicado do ponto de vista da liberdade de expressão. “Precisamos, no ambiente popular, em uma favela, afirmar a necessidade de liberdade em todos os campos da vida.”

Ludemir destacou que o homenageado desta sexta edição da Flup, o ator e dramaturgo Vianinha, foi um dos autores teatrais mais importantes da virada da década de 1960, em que a ideia de revolução era muito mais presente na sociedade do que hoje em dia. O Centro Popular de Cultura, que Vianinha ajudou a fundar, visava trazer grandes mudanças para o país por intermédio da poesia, da arte, do teatro e do cinema. “Isso deixou um legado extraordinário para o país”, destacou.

Vianinha participou, como ator, do filme "Cinco Vezes Favela", que revelou cineastas como Arnaldo Jabor e Cacá Diegues e teve grande importância no Vidigal, porque dois dos seus cinco episódios foram filmados por diretores daquela comunidade: Luciano Vidigal e Luciana Bezerra. “Quando a gente homenageia Vianinha, está indiretamente homenageando o Vidigal e o grupo Nós do Morro, do Gutti Fraga”, lembrou Ludemir.

Nascido em São Paulo, em 1936, Vianinha morreu aos 38 anos de idade, no Rio de Janeiro, sem ver encenadas duas obras censuradas pela ditadura militar: "Papa Highirte", escrita em 1968 e só montada 11 anos depois, e "Rasga Coração", cujas últimas páginas foram ditadas no leito de morte.

A Flup busca estimular a leitura por parte de crianças e faz trabalhos em escolas. Com esse objetivo, foi criada a Gincana Literária, que está se transformando agora na Gincana da Memória. “A gente está fazendo com que as crianças usem a leitura para descobrir o lugar no qual moram.”

O Vidigal foi dividido em cinco áreas para a Flup. Nesses locais, os organizadores da festa conversaram com os antigos moradores, que resistiram à ideia de remoção das favelas da Zona Sul, encerrada na década de 1980, com a visita do papa João Paulo II ao Vidigal. “A gente está apresentando toda essa história dos avós, dos pais, para essas crianças, sempre no sentido de valorizar a comunidade na qual a gente está." (Agência Brasil)



Cantora Fortuna estreia musical infantil

noviembre 10, 2017 16:24, por segundo clichê


Depois de uma pesquisa de quatro anos, a cantora Fortuna e o músico e compositor Hélio Ziskind, levam, no palco do Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho, São Paulo, a partir deste sábado, dia 11, o espetáculo Tchiribim Tchiribom, no qual apresentam melodias de vários locais do mundo para o público infantil. O show marca o lançamento do CD com o mesmo nome, pelo Selo Sesc.

No sábado, dia 25, o espetáculo terá descrição em língua de sinais (libras). No domingo, dia 26, terá audiodescrição com fones.


Fortuna começou a sua carreira artística na década 1980, quando compôs um repertório de canções em parceria com o poeta curitibano Paulo Leminski (1944–1989). Em 1991 ela deu um rumo definitivo ao seu trabalho, em uma viagem a Israel, quando ouviu obras do  do cancioneiro ladino, idioma dos sefaraditas, judeus que habitaram a Península Ibérica.

Ela então iniciou um trabalho de pesquisa e resgate das canções medievais que permaneciam praticamente esquecidas. Nos anos seguintes, ela gravaria, de forma independente, seus sete CDs: La Prima Vez, Cantigas, Mediterrâneo, Mazal, Cælestia, Encontros e Novo Mundo. Com distribuição internacional, receberam elogios da crítica e destaque em premiações de peso. Mediterrâneo venceu o 10º Prêmio Sharp de Música como melhor disco produzido em língua estrangeira e o selo americano Putumayo, especializado em coletâneas de "world music", incluiu cinco canções gravadas por Fortuna em seus últimos lançamentos.



Pará ganha museu de arte

noviembre 10, 2017 9:44, por segundo clichê


O grupo educacional Ser inaugura, na Unama (Universidade da Amazônia) Ananindeua, um Museu de Arte com obras locais e nacionais. A inauguração será no dia 27 de novembro, às 18 horas, no campus da unidade, e contará com a presença do reitor da Unama e fundador do grupo, Janguiê Diniz. “É um orgulho para o Ser Educacional propagar a cultura e fazer com que as pessoas tenham acesso à arte no nosso país. O museu está pronto para encantar toda a população paraense”, afirmou Janguiê Diniz.


Chamado de Museu de Arte Unama, o espaço será o primeiro da região e contará com um acervo de artes visuais da instituição e galerias como a de Graça Landeira, criada em 1993, além da Galeria de Arte Ananin, com um ambiente expositivo que faz uma homenagem ao nome do município paraense. O local também terá toda a estrutura necessária para receber exposições, como sala de projeção, reserva técnica e sala de manutenção. Ananindeua está localizada na região metropolitana de Belém e é o segundo município mais populoso do Estado e o quarto da Região Norte do Brasil.

Para a coordenadora técnica do museu, Josine Nunes, o espaço ajudará na contribuição da formação cultural da cidade. “A criação do Museu de Arte Unama destaca a importância de práticas acadêmicas e profissionais em seus espaços, atendendo ao estágio e pesquisa dos cursos de artes visuais, história, arquitetura, letras e programa de pós-graduação, mestrado e doutorado de comunicação, linguagens e cultura, bem como realizará intercâmbios com instituições culturais e artistas.”

Josine diz que o museu estará de portas abertas à população e que uma das suas funções é “estabelecer e fortalecer a relação do saber acadêmico com arte e cultura, memória e patrimônio histórico e integrando a comunidade acadêmica para as políticas de ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão universitária”.

A abertura oficial do evento contará com trabalhos selecionados de artistas que fizeram e fazem parte da história das artes visuais no Pará e no Brasil, como Alexandre Siqueira, Armando Queiróz, mestre Nato (in Memorian), Osvaldo Gaia, Nina Matos, Elieni Tenório, Marinaldo Santos, Marcone Moreira, Berna Reale, Acácio Sobral (in Memoria), Armando Sobral, Ruma, PP Conduru e Emanuel Franco.



Ancine apoiará seis projetos de coproduções com Chile e Portugal

noviembre 10, 2017 9:34, por segundo clichê


A Agência Nacional do Cinema (Ancine) anunciou os projetos vencedores das chamadas públicas de apoio a coproduções com o Chile e com Portugal, ambas integrantes do programa Brasil de Todas as Telas. Ao todo, seis projetos foram selecionados nos dois editais binacionais.

O concurso de coprodução com o Chile, realizado em parceria com o Conselho Nacional da Cultura e das Artes (CNCA) daquele país, selecionou dois projetos de longas-metragens. Cada um receberá o equivalente a US$ 100 mil, em moedas locais.


O projeto de coprodução minoritária brasileira a ser apoiado pela Ancine, "A Vaca Que Cantou uma Canção Sobre o Futuro", de Francisca Alegría (foto), tem como proponente brasileira a produtora Bananeira Filmes, que trabalhará em parceria com a coprodutora chilena Jirafa Filmes. O projeto "Araña", de Andrés Wood, parceria entre a brasileira Be Bossa Nova Criações e Produções e a chilena Andrés Wood Producciones, ficou como suplente.

A produção minoritária chilena que receberá o apoio do CNCA será "Oh Primavera, Devuélveme a mi Pueblo", de Cristiano Abud, uma coprodução entre a chilena Maskin Producciones e a brasileira Abuzza Filmes. Como suplente, foi classificado o projeto "Dejar el Mundo Para Vivir en la Tierra", de Vítor Rocha, parceria entre a chilena Agencia de Comunicaciones Catalejo e a brasileira Caranguejeira Filmes.

O edital de coprodução com Portugal teve quatro projetos de longas-metragens selecionados, na parceria da Ancine com o seu equivalente lusitano, o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA/IP). Na fase final do processo seletivo, foram analisados 15 projetos pela comissão formada por representantes dos dois países.

Entre os selecionados, dois são projetos de coprodução minoritária brasileira: "A Carrinha", de Laura Seixas, com a Buriti Filmes como proponente brasileira e a Take it Easy Produções Audiovisuais como parceira portuguesa, e "A Trança de Inês", de António Ferreira, com coprodução entre a brasileira Refinaria Produções e a portuguesa Diálogos Atómicos.

As duas produções receberão aportes equivalentes a US$ 150 mil, cada, em moeda local. "Os Sertões", de Miguel Gomes, coprodução entre Bananeira Filmes e O Som e A Fúria, ficou como projeto suplente.

Já os projetos de coprodução minoritária portuguesa escolhidos, a serem premiados pelo ICA/IP, foram: "Desterro", de Maria Clara Escobar, parceria entre a Terratreme, de Portugal, e a Filmes de Abril Produções Audiovisuais, parceira majoritária brasileira, e "O Clube dos Anjos", de Ângelo Defanti, coprodução entre a lusitana Ukbar Filme, e as brasileiras Dezenove Som e Imagens Produções e Sobretudo Produção Audiovisual e Artística.

"António", de Luís António Pereira, com a portuguesa Take 2000 e a brasileira Panda Filmes como parceiras, foi classificado como projeto suplente. (Agência Brasil)



Show com Antonio Nóbrega comemora 25 anos do Instituto Brincante

noviembre 9, 2017 17:25, por segundo clichê


No aniversário de 25 anos do Instituto Brincante, Antonio Nóbrega homenageia a casa que fundou com Rosane Almeida em um show dentro do projeto Brincante Musical, no dia 24, sexta-feira, às 21h30, no Teatro Brincante ( Rua Purpurina, 412, Vila Madalena, São Paulo). A promessa é misturar estilos musicais, danças, violinadas, histórias e poemas.

Nóbrega apresenta obras do seu primeiro show, "Na Pancada do Ganzá" (1996), que fez temporada no Brincante. O disco reúne cantos tradicionais brasileiros e faz referência a Mário de Andrade, que na década de 20 deu esse nome aos registros musicais realizados durante viagens ao Norte e ao Nordeste brasileiro.

O artista também leva ao público algumas canções que vão compor seu próximo trabalho, ainda sem data de lançamento. Edmilson Capelupi, Zezinho Pitoco, Olivinho e Léo Rodrigues acompanham o músico no palco.


Nóbrega estará no Teatro Brincante novamente no sábado, dia 25, com a aula-espetáculo de apresentação da pesquisa Com Passo Sincopado – Em busca de uma Linguagem Brasileira de Dança. Ele estará acompanhado dos bailarinos Antonio Meira, Alisson Lima e Letícia Doretto. Depois da apresentação haverá um debate com participação do público.

Os dois eventos também comemoram a resistência do Instituto Brincante, que em 2014 foi despejado, mas conseguiu ser instalado em nova sede, depois da campanha #ficabrincante, com arrecadação de mais de R$ 100 mil. Desde então, o Instituto Brincante é considerado patrimônio imaterial pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico), órgão da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Nascido em Recife, Antonio Nóbrega começou a estudar violino aos oito anos. Em 1971, Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente e Húmus, entre outros. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo.

Com seus espetáculos, o artista tem viajado pelo Brasil e outros países. Recebeu duas vezes a Comenda do Mérito Cultural. Tem 12 CDs gravados e três DVDs. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística.



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