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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , par Blogoosfero - | 1 person following this article.

Maria Ó mostra disco de estreia em show no sábado

November 13, 2017 12:53, par segundo clichê


A cantora e compositora Maria Ó (foto) se apresenta, no sábado (18) às 16h30, na Casa-Museu Ema Klabin, pela Série Nova Música. No repertório estão músicas do seu primeiro álbum  “Dança Três” e  algumas inéditas como "Se Eu Saio e Você Dança" e "Salão das Ilusões". 

Maria Ó é compositora, violonista e educadora musical, iniciou seus estudos de música ainda adolescente em São José dos Campos, cidade onde cresceu. Aos 16 anos compôs as primeiras canções. Estudou violão popular na Emesp, e atualmente cursa o último ano da Faculdade de Música da Universidade de São Paulo. Entre 2009 e 2012 integrou o Grêmio Recreativo de Resistência Cultural Kolombolo Diá Piratininga, onde se aproximou da linguagem do samba e da cultura popular. Na capital, Maria Ó também passou por experiências com composição de trilha para cinema e teatro.


Ela vai se apresentar na Fundação Ema Klabin  acompanhada por Klaus Sena (baixo), Guilherme Kafé (guitarra, violão e voz), Igor Caracas (vateria) e Ariel Coelho (percussão).

Maria Ó é natural de São Paulo e iniciou sua carreira no Interior, vindo posteriormente para a capital. Com interpretação despojada e flertando com a fala, ela vai mostrar composições que datam de 2008 a 2016. 

Com produção musical dos cearenses Igor Caracas e Klaus Sena, além da coprodução de Guilherme Kafé, seu disco de estreia registra também o encontro entre regiões.

A Casa-Museu Ema Klabin (Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo, telefone 11 3897-3232) reúne mais de 1.500 obras, entre pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal, talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas. A Fundação Ema Klabin comemora em 2017 dez anos.

O espaço cultural abre de quarta a domingo, das 14 às 17 horas (com permanência até às 18 horas), sem agendamento. Nos fins de semana e feriados a visita tem entrada franca. Nos outros dias, o ingresso custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).



Palmares agora é patrimônio cultural do Mercosul

November 13, 2017 10:21, par segundo clichê


O dia 20 de novembro, no Brasil, é o da Consciência Negra. A data foi escolhida para lembrar a morte de Zumbi dos Palmares, uma das principais lideranças negras da história do país. O nome faz referência ao Quilombo dos Palmares, maior espaço de resistência de escravos durante mais de um século no período colonial (1597-1704).

A região que acolhia o núcleo do quilombo, Serra da Barriga, em Alagoas, ganhou reconhecimento internacional. A área passou a ser patrimônio cultural do Mercosul. O título só foi conferido até agora a dois bens no país: a Ponte Internacional Barão de Mauá, ligação entre as cidades de Jaguarão, no Brasil, e Rio Branco, no Uruguai; e a região das Missões, que abrange cinco países (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia).

A Serra da Barriga (foto) foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1985. Em 2007, foi aberto o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, próximo à cidade de União dos Palmares, a cerca de 80 quilômetros da capital do Estado, Maceió. O projeto envolveu a construção de instalações em referência a Palmares, como a casa de farinha (Onjó de farinha), casa do campo santo (Onjó Cruzambê ) e terreiro de ervas (Oxile das ervas). O espaço ainda é o único parque temático voltado à cultura negra no Brasil e recebe anualmente cerca de 8 mil visitantes.


Para Marcelo Britto, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o título de patrimônio cultural do Mercosul significa um reconhecimento internacional importante e também pode estimular a visibilidade da área por brasileiros que ainda a desconhecem.

“Um aspecto importante é a dinamização econômica, uma vez que o bem cultural ganha uma visibilidade para uma projeção de caráter nacional e internacional. Isso favorece iniciativas que tendem a promover o turismo cultural, a geração de empregos que podem ocorrer relacionadas a isso”, afirma.

O Quilombo dos Palmares surgiu no século 16. Residiam nele escravos fugidos das capitanias da Bahia e de Pernambuco. O local chegou a reunir até 30 mil pessoas no seu auge, no século 17, e era organizado em pequenos povoados, chamados de mocambos. Os principais eram Cerca Real do Macaco, Subupira, Zumbi e Dandara. O maior deles chegou a ter 6 mil pessoas, quase a mesma população do Rio de Janeiro à época.

Esses mocambos constituíam uma espécie de república. As decisões políticas eram tomadas pela reunião da liderança de cada um deles em conjunto com o chefe supremo. Essa posição de comando foi ocupada por Acotirene, sucedida por Ganga Zumba e, depois, por Zumbi. No tocante às relações afetivas, Palmares era uma sociedade poliândrica, em que mulheres podem ter relação com diversos homens.

Segundo Zezito de Araújo, professor de história e supervisor de Diversidade da Secretaria de Educação do Estado de Alagoas, Palmares ainda é lembrado muito pela dimensão do conflito, mas deveria ser conhecido por ter sido o primeiro grande movimento de resistência das Américas no período colonial e pela sua organização política.

“A Revolução Francesa é tida como o símbolo da liberdade, mas a luta de Zumbi aconteceu antes. Enquanto em Palmares tínhamos propriedade coletiva, produção para subsistência e para troca, na colônia tínhamos atividade agrícola para exportação e escravidão como base do trabalho. São sociedades opostas”, analisa.

Na opinião do presidente do Conselho de Promoção da Igualdade Racial de Alagoas, Elcias Pereira, o título de patrimônio cultural será uma oportunidade importante de qualificar o espaço no momento em que o parque memorial completa 10 anos. “Recebendo esse título pode haver a melhoria dos equipamentos. Nestes últimos 10 anos, os investimentos não foram feitos como deviam. O acesso precisa ser arrumado, pois durante boa parte do ano há problema para chegar em razão das chuvas”, aponta Pereira.

Segundo Carolina Nascimento, diretora de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro da Fundação Cultural Palmares, responsável pelo parque nacional, ajustes e melhorias no espaço serão feitas a partir de um conjunto de iniciativas que já começaram a ser debatidas em uma oficina realizada neste ano em Maceió.

Entre as ações previstas estão a instituir um comitê gestor da Serra da Barriga, analisar a capacidade de recebimento de pessoas, reassentar algumas famílias ainda resistentes na área, implantar unidades de conservação ambiental, elaborar um plano de conservação e criar um centro internacional de referência da cultura negra.

“Neste momento em que casos de racismo estão se acirrando, o reconhecimento deste bem cultural é uma forma de combater a discriminação racial e valorizarmos a cultura afro-brasileira”, diz a diretora da fundação. (Agência Brasil)



O profeta Chico Buarque

November 12, 2017 23:49, par segundo clichê


Que Chico Buarque é um dos poucos gênios da raça, não há a menor dúvida.

Tudo o que ele fez e faz, faz bem.

Isso é fato provado e comprovado.

O que poucos sabem, porém, é que o músico, cantor, letrista, poeta, romancista, teatrólogo etc e tal tem poderes proféticos, como se fosse um Nostradamus tropical, capaz de, 30 anos atrás, prever o que seria o Brasil de hoje, o malfadado Brasil Novo nascido do assalto que a mais cruel, torpe e voraz quadrilha já empreendeu na história da humanidade.

"Vai Passar", na pegada arrebatadora de um samba-enredo, diz tudo sobre este país desafortunado.

Além de prever o seu futuro, explicitado em poucos e ótimos versos:

"Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações"

Quem sabe, sabe.

Chico Buarque sabe tudo e um pouco mais.

Aí estão, aos olhos de todos, as mais tenebrosas transações que possam haver.

Palmas para a ala dos barões famintos!

Abaixo o poema/letra desse visionário "Vai Passar":


Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais

Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações

Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)

Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear

Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar



Vianinha é homenageado pela Festa Literária das Periferias

November 11, 2017 9:30, par segundo clichê


A 6ª edição da Festa Literária das Periferias (Flup), iniciada na sexta-feira (10) à noite, na comunidade do Vidigal, em São Conrado, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, homenageia o dramaturgo e ator Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha (foto), fundador do Centro Popular de Cultura, órgão cultural da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Grupo Opinião. 

Para Júlio Ludemir, um dos idealizadores da Flup, o festival chegou à maturidade, o que permite dialogar com uma grande gama de atores e internacionalizar o evento, de forma a poder trazer entre 40 e 50 autores a cada ano. “Como programação, ela está cada vez mais madura também. A gente entende cada vez melhor o que quer fazer”, disse.


Nesta edição, a organização da festa traz o poeta Saul Williams, conhecido como o maior nome da poesia falada do mundo e o escritor e ativista transgênero Sam Bourcier que, no momento, é um dos principais pensadores da questão queer (teoria que afirma que a orientação sexual e a identidade sexual ou de gênero dos indivíduos são o resultado de uma construção social), entre outros autores. A Flup se encerra no dia 15 deste mês.

O evento busca dialogar com os 100 anos da Revolução Russa e os 50 anos de Maio de 1968 trazendo essas discussões para o “cotidiano periférico”. “Acho que a gente conseguiu alinhavar muito bem a ideia de revolução, que pauta a Flup”, disse Ludemir. Os dois movimentos são incorporados à ideia não só de periferia territorial e econômica, mas de uma periferia existencial que permita, por exemplo, discutir a perseguição à liberdade sexual, que voltou com toda a força, e a perseguição, com racismo embutido, aos terreiros”, afirmou Ludemir.

Segundo ele, o Brasil está vivendo um momento delicado do ponto de vista da liberdade de expressão. “Precisamos, no ambiente popular, em uma favela, afirmar a necessidade de liberdade em todos os campos da vida.”

Ludemir destacou que o homenageado desta sexta edição da Flup, o ator e dramaturgo Vianinha, foi um dos autores teatrais mais importantes da virada da década de 1960, em que a ideia de revolução era muito mais presente na sociedade do que hoje em dia. O Centro Popular de Cultura, que Vianinha ajudou a fundar, visava trazer grandes mudanças para o país por intermédio da poesia, da arte, do teatro e do cinema. “Isso deixou um legado extraordinário para o país”, destacou.

Vianinha participou, como ator, do filme "Cinco Vezes Favela", que revelou cineastas como Arnaldo Jabor e Cacá Diegues e teve grande importância no Vidigal, porque dois dos seus cinco episódios foram filmados por diretores daquela comunidade: Luciano Vidigal e Luciana Bezerra. “Quando a gente homenageia Vianinha, está indiretamente homenageando o Vidigal e o grupo Nós do Morro, do Gutti Fraga”, lembrou Ludemir.

Nascido em São Paulo, em 1936, Vianinha morreu aos 38 anos de idade, no Rio de Janeiro, sem ver encenadas duas obras censuradas pela ditadura militar: "Papa Highirte", escrita em 1968 e só montada 11 anos depois, e "Rasga Coração", cujas últimas páginas foram ditadas no leito de morte.

A Flup busca estimular a leitura por parte de crianças e faz trabalhos em escolas. Com esse objetivo, foi criada a Gincana Literária, que está se transformando agora na Gincana da Memória. “A gente está fazendo com que as crianças usem a leitura para descobrir o lugar no qual moram.”

O Vidigal foi dividido em cinco áreas para a Flup. Nesses locais, os organizadores da festa conversaram com os antigos moradores, que resistiram à ideia de remoção das favelas da Zona Sul, encerrada na década de 1980, com a visita do papa João Paulo II ao Vidigal. “A gente está apresentando toda essa história dos avós, dos pais, para essas crianças, sempre no sentido de valorizar a comunidade na qual a gente está." (Agência Brasil)



Cantora Fortuna estreia musical infantil

November 10, 2017 16:24, par segundo clichê


Depois de uma pesquisa de quatro anos, a cantora Fortuna e o músico e compositor Hélio Ziskind, levam, no palco do Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho, São Paulo, a partir deste sábado, dia 11, o espetáculo Tchiribim Tchiribom, no qual apresentam melodias de vários locais do mundo para o público infantil. O show marca o lançamento do CD com o mesmo nome, pelo Selo Sesc.

No sábado, dia 25, o espetáculo terá descrição em língua de sinais (libras). No domingo, dia 26, terá audiodescrição com fones.


Fortuna começou a sua carreira artística na década 1980, quando compôs um repertório de canções em parceria com o poeta curitibano Paulo Leminski (1944–1989). Em 1991 ela deu um rumo definitivo ao seu trabalho, em uma viagem a Israel, quando ouviu obras do  do cancioneiro ladino, idioma dos sefaraditas, judeus que habitaram a Península Ibérica.

Ela então iniciou um trabalho de pesquisa e resgate das canções medievais que permaneciam praticamente esquecidas. Nos anos seguintes, ela gravaria, de forma independente, seus sete CDs: La Prima Vez, Cantigas, Mediterrâneo, Mazal, Cælestia, Encontros e Novo Mundo. Com distribuição internacional, receberam elogios da crítica e destaque em premiações de peso. Mediterrâneo venceu o 10º Prêmio Sharp de Música como melhor disco produzido em língua estrangeira e o selo americano Putumayo, especializado em coletâneas de "world music", incluiu cinco canções gravadas por Fortuna em seus últimos lançamentos.



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