O vício da filha do governador
marzo 29, 2017 17:10Ah, o mundo dos ricos e famosos!
Se bem que não é preciso nem ser muito famoso para fazer parte deste universo maravilhoso, onde tudo são flores, cores, rios de leite e mel.
A filha do governador paulista, por exemplo, aquela que ficou conhecida por ter "trabalhado" na butique que encantou o jet set brasileiro, a Daslu, o paraíso da moda que depois descobriu-se ser uma enorme fachada para negócios um tanto quanto fora da lei.
Por onde Sophia anda, um tapete vermelho (ops!) é estendido, pois afinal, ela é, como dizem nos círculos dos privilegiados, uma "influenciadora" - pelo menos é essa a definição que lhe cabe no press release que, pasmem todos, faz a incrível revelação de que Sophia é, quem poderia suspeitar, uma "chocólatra assumida"!
Para quem duvida, a íntegra da peça publicitária é a seguinte:
Sophia Alckmin revela ser chocólatra assumida
Durante evento, a influenciadora disse que vício pelo doce vem de família e que evita se privar de comer o que gosta
Nesta última terça, 28 de março, Sophia Alckmin participou de um evento da Kopenhagen, realizado na Casa Petra, para apresentar a sessão de fotos clicadas pelo renomado Bob Wolfenson para a Páscoa da tradicional marca de chocolates.
Durante o evento, que também contou com a presença de Carol Celico, Maria Rudge, Helena Lunardelli e Cris Tamer, a influenciadora assumiu que não abre mão de comer chocolate. “Eu amo chocolate, assim como o meu pai. Acho que isso vem de família, porque meu filho mais velho também adora e vive me pedindo um pedacinho. Sou fã de Nhá Benta e hoje fiquei sabendo que a Nhá Benta pequena possui apenas 90 calorias. Achei um máximo, pois agora posso comer todo dia sem culpa”, disse rindo a filha do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
São Paulo à venda
marzo 29, 2017 16:52João Dólar, ou melhor Dória, e sua fúria privatista: sai a lista dos 55 projetos e equipamentos do programa de desestatização da Prefeitura de São Paulo, no melhor figurino neoliberal.
Não sobrou nada.
Salve-se quem puder!
Serviços Municipais
1. Gestão de resíduos sólidos, coleta e centrais de reciclagem
2. Serviço de varrição e limpeza urbana (PPP)
3. Cemitérios
4. Crematórios
5. Serviços funerários
6. Sistema de compartilhamento de carros elétricos
7. Acesso à internet por meio de um sistema de Wi-Fi em espaços públicos
8. Serviço de transporte escolar
9. Serviço de transporte para pessoas com deficiência
10. Equipamentos e serviços culturais
11. Sistema municipal de transporte hidroviário
12. Sistema municipal de compartilhamento de bicicletas
13. Serviço de iluminação pública
14. Pátio e serviço municipal de guincho
15. Equipamentos e serviços de educação infantil
16. Serviços hospitalares e de atendimento da rede de saúde
17. Mercados Municipais
18. Parques, praças e planetários municipais
19. Sistema de Estacionamento Pago Rotativo (nova Zona Azul)
Gestão Municipal
20. Arquivo público municipal de São Paulo
21. Sedes administrativas das prefeituras regionais
22. Bilhetagem do sistema de transporte municipal
23. Exploração de edifício público para conectividade (ERB)
Projetos Urbanísticos
24. Projeto Nova Luz
25. Habitação de interesse social
26. Requalificação do Vale do Anhangabaú
Ativos Municipais
27. Terrenos com cessão de uso
28. Autódromo José Carlos Pace e demais áreas
29. Complexo Desportivo Pacaembu
30. Áreas e equipamentos do Complexo Desportivo Canindé
31. Imóveis de herança vacante
32. Complexo Anhembi
33. Hospitais Municipais
34. Imóveis passíveis de IPTU progressivo e desapropriação
35. Prédios públicos
36. Imóveis na região central
37. Terrenos na Rua Sumidouro
38. Gleba Santa Etelvina III-B
39.Constâncio Vaz Guimarães (Ginásio do Ibirapuera)
Infraestrutura Urbana
40. Enterramento da fiação
41. Sistema de drenagem urbana 42. Manutenção e requalificação de vias
43. Manutenção e requalificação de passarelas, pontes e viadutos
44. Terminais de ônibus
45. Infraestrutura cicloviária
46. Requalificação e manutenção de passeios públicos e calçadas
47. Corredores de ônibus
48. Garagens públicas municipais
49. Gestão e revitalização da rede semafórica
50. Exploração de baixos de viadutos
51. Abrigos de ônibus
52. Relógios em espaços públicos
53. Totens em espaços públicos
54. Bancos, lixeiras e outros mobiliários urbanos
55. Sinalização viária
Sindicalismo, formação política e trabalho de base
marzo 29, 2017 9:43Terceirização, negociado sobre a lei, trabalho temporário e intermitente, fim da ultratividade, da cobrança da taxa assistencial, fim da aposentadoria e das leis trabalhistas. E tudo isto com o governo e os empresários tentando, o tempo todo, provar que o “inferno é um lugar bom”.
Diante destes e de outros ataques, que não irão parar por aí, dos três poderes da República e do mercado, o movimento sindical não tem outra saída senão se unir. Unidade de ação para se fortalecer e não ser dizimado, porque ao fim e ao cabo, a intenção é esta, tornar o movimento sindical brasileiro irrelevante, tal qual fizeram nos Estados Unidos.
Não está e não será fácil superar todos os problemas que estão sendo colocados para os trabalhadores e suas organizações, mas enfrentar esses problemas está na ordem do dia. Quem se omitir ou imaginar que essa onda é passageira sucumbirá primeiro. O capital e o mercado abriram suas baterias contra os trabalhadores e o movimento sindical. Urge defender-se e preparar a contraofensiva!
Em curto prazo, as saídas são: atuar no Congresso, sob forte unidade, para minorar os danos que serão causados pelos ataques desferidos pelas contrarreformas trabalhista e previdenciária do governo. E construir grandes movimentos capazes de chamar a atenção dos trabalhadores e do povo, da sociedade, para o que está em curso. Como o movimento do dia 15 de março.
Em médio prazo, resgatar, com força, o trabalho de base. Esse trabalho tem de ser permanente, diuturno, com os dirigentes levando informação de qualidade para os trabalhadores, de modo que não sucumbam com a propaganda enganosa dos patrões e dos governos. Não há alternativa ou não temos alternativas, senão trabalhar para recuperar o tempo perdido.
Por fim, mas não menos importante, é preciso voltar a formar politicamente os dirigentes sindicais e a base. Esse trabalho é de longo prazo, pois formação não se faz do dia para a noite. Vejamos o exemplo da secular Igreja Católica, que leva cerca de 10 anos para formar um padre. Cada dirigente tem de ser um padre!
Sem sólida formação política dos dirigentes e da base, o movimento sindical não passa de um “gigante com pés de barro”. Estamos cuidando apenas das demandas micro e econômicas, mas não conseguimos intervir nos processos políticos, não ampliamos a representação política dos trabalhadores nas esferas municipal, estadual e federal.
Os empresários elegem mais representantes aos parlamentos, que os trabalhadores. Daí a agenda em curso, que não por acaso, coincide com a agenda do governo Temer.
O movimento sindical resolve os problemas coletivos dos trabalhadores, mas os trabalhadores votam, majoritariamente, naqueles que criam os problemas para a classe trabalhadora, os empresários! Assim, ganhamos no micro, no varejo e na periferia, e perdemos no macro, no atacado e no centro.
A luta em curso exige-nos estratégias, visão de médio e longo prazos, unidade, pelo menos de ação, o resgate do trabalho de base e muito preparo político e fôlego, porque a corrida para a qual fomos escalados não é de 100 metros rasos, é uma longa maratona!
(Marcos Verlaine é jornalista, analista político e assessor parlamentar do Diap)
Setor de serviços cai 2,2% em janeiro
marzo 29, 2017 9:34O setor de serviços recuou 2,2% em volume em janeiro, em relação a dezembro de 2016,depois de ter registrado crescimento de 0,7% em dezembro e se mostrado estável (0,0%) em novembro. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o setor apontou queda de 7,3%.
Com esses resultados, a taxa acumulada no ano ficou em -7,3% e em 12 meses, -5,2%. Os números são do IBGE e mostram, cruamente, o estrago que o governo golpista vem fazendo na economia brasileira e contrariando os "analistas" que pintam um país cor-de-rosa.
Na série livre de influências sazonais, o segmento de serviços de informação e comunicação apresentou crescimento de 5,5%, enquanto que os demais segmentos registraram recuos, na seguinte ordem: serviços profissionais, administrativos e complementares (-14,5%), serviços prestados às famílias (-3,6%), outros serviços (-3,0%) e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-0,7%). O agregado especial das atividades turísticas apresentou recuo de 11,0%, na comparação com o mês imediatamente anterior.
Os resultados regionais do setor de serviços, em janeiro, mostraram as maiores variações positivas de volume, em relação a dezembro, no Mato Grosso (31,1%), Alagoas (13,8%) e Piauí (12,6%). As maiores variações negativas foram observadas em Roraima e Amapá (ambas com -13,1%), Sergipe (-12,8%) e Maranhão (-8,1%).