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Motta

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Segundo Clichê

февраля 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

O vício da filha do governador

марта 29, 2017 17:10, by segundo clichê


Ah, o mundo dos ricos e famosos!

Se bem que não é preciso nem ser muito famoso para fazer parte deste universo maravilhoso, onde tudo são flores, cores, rios de leite e mel.

A filha do governador paulista, por exemplo, aquela que ficou conhecida por ter "trabalhado" na butique que encantou o jet set brasileiro, a Daslu, o paraíso da moda que depois descobriu-se ser uma enorme fachada para negócios um tanto quanto fora da lei.

Por onde Sophia anda, um tapete vermelho (ops!) é estendido, pois afinal, ela é, como dizem nos círculos dos privilegiados, uma "influenciadora" - pelo menos é essa a definição que lhe cabe no press release que, pasmem todos, faz a incrível revelação de que Sophia é, quem poderia suspeitar, uma "chocólatra assumida"!

Para quem duvida, a íntegra da peça publicitária é a seguinte:



Sophia Alckmin revela ser chocólatra assumida

Durante evento, a influenciadora disse que vício pelo doce vem de família e que evita se privar de comer o que gosta

Nesta última terça, 28 de março, Sophia Alckmin participou de um evento da Kopenhagen, realizado na Casa Petra, para apresentar a sessão de fotos clicadas pelo renomado Bob Wolfenson para a Páscoa da tradicional marca de chocolates.

Durante o evento, que também contou com a presença de Carol Celico, Maria Rudge, Helena Lunardelli e Cris Tamer, a influenciadora assumiu que não abre mão de comer chocolate. “Eu amo chocolate, assim como o meu pai. Acho que isso vem de família, porque meu filho mais velho também adora e vive me pedindo um pedacinho. Sou fã de Nhá Benta e hoje fiquei sabendo que a Nhá Benta pequena possui apenas 90 calorias. Achei um máximo, pois agora posso comer todo dia sem culpa”, disse rindo a filha do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.



São Paulo à venda

марта 29, 2017 16:52, by segundo clichê


João Dólar, ou melhor Dória, e sua fúria privatista: sai a lista dos 55 projetos e equipamentos do programa de desestatização da Prefeitura de São Paulo, no melhor figurino neoliberal.

Não sobrou nada.

Salve-se quem puder!


Serviços Municipais

1. Gestão de resíduos sólidos, coleta e centrais de reciclagem

2. Serviço de varrição e limpeza urbana (PPP)

3. Cemitérios

4. Crematórios

5. Serviços funerários

6. Sistema de compartilhamento de carros elétricos

7. Acesso à internet por meio de um sistema de Wi-Fi em espaços públicos

8. Serviço de transporte escolar

9. Serviço de transporte para pessoas com deficiência

10. Equipamentos e serviços culturais

11. Sistema municipal de transporte hidroviário

12. Sistema municipal de compartilhamento de bicicletas

13. Serviço de iluminação pública

14. Pátio e serviço municipal de guincho

15. Equipamentos e serviços de educação infantil

16. Serviços hospitalares e de atendimento da rede de saúde

17. Mercados Municipais

18. Parques, praças e planetários municipais

19. Sistema de Estacionamento Pago Rotativo (nova Zona Azul)

Gestão Municipal

20. Arquivo público municipal de São Paulo

21. Sedes administrativas das prefeituras regionais

22. Bilhetagem do sistema de transporte municipal

23. Exploração de edifício público para conectividade (ERB)

Projetos Urbanísticos

24. Projeto Nova Luz

25. Habitação de interesse social

26. Requalificação do Vale do Anhangabaú

Ativos Municipais

27. Terrenos com cessão de uso

28. Autódromo José Carlos Pace e demais áreas

29. Complexo Desportivo Pacaembu

30. Áreas e equipamentos do Complexo Desportivo Canindé

31. Imóveis de herança vacante

32. Complexo Anhembi

33. Hospitais Municipais

34. Imóveis passíveis de IPTU progressivo e desapropriação

35. Prédios públicos

36. Imóveis na região central

37. Terrenos na Rua Sumidouro

38. Gleba Santa Etelvina III-B

39.Constâncio Vaz Guimarães (Ginásio do Ibirapuera)

Infraestrutura Urbana

40. Enterramento da fiação

41. Sistema de drenagem urbana 42. Manutenção e requalificação de vias

43. Manutenção e requalificação de passarelas, pontes e viadutos

44. Terminais de ônibus

45. Infraestrutura cicloviária

46. Requalificação e manutenção de passeios públicos e calçadas

47. Corredores de ônibus

48. Garagens públicas municipais

49. Gestão e revitalização da rede semafórica

50. Exploração de baixos de viadutos

51. Abrigos de ônibus

52. Relógios em espaços públicos

53. Totens em espaços públicos

54. Bancos, lixeiras e outros mobiliários urbanos

55. Sinalização viária



Sindicalismo, formação política e trabalho de base

марта 29, 2017 9:43, by segundo clichê


Marcos Verlaine

O ataque aos direitos trabalhistas e previdenciários é a tônica do governo Temer. Mas não só do governo, os poderes Legislativo e Judiciário também estão a assacar direitos e prerrogativas, inclusive do movimento sindical.

Terceirização, negociado sobre a lei, trabalho temporário e intermitente, fim da ultratividade, da cobrança da taxa assistencial, fim da aposentadoria e das leis trabalhistas. E tudo isto com o governo e os empresários tentando, o tempo todo, provar que o “inferno é um lugar bom”.

Diante destes e de outros ataques, que não irão parar por aí, dos três poderes da República e do mercado, o movimento sindical não tem outra saída senão se unir. Unidade de ação para se fortalecer e não ser dizimado, porque ao fim e ao cabo, a intenção é esta, tornar o movimento sindical brasileiro irrelevante, tal qual fizeram nos Estados Unidos.


Não está e não será fácil superar todos os problemas que estão sendo colocados para os trabalhadores e suas organizações, mas enfrentar esses problemas está na ordem do dia. Quem se omitir ou imaginar que essa onda é passageira sucumbirá primeiro. O capital e o mercado abriram suas baterias contra os trabalhadores e o movimento sindical. Urge defender-se e preparar a contraofensiva!

Em curto prazo, as saídas são: atuar no Congresso, sob forte unidade, para minorar os danos que serão causados pelos ataques desferidos pelas contrarreformas trabalhista e previdenciária do governo. E construir grandes movimentos capazes de chamar a atenção dos trabalhadores e do povo, da sociedade, para o que está em curso. Como o movimento do dia 15 de março.

Em médio prazo, resgatar, com força, o trabalho de base. Esse trabalho tem de ser permanente, diuturno, com os dirigentes levando informação de qualidade para os trabalhadores, de modo que não sucumbam com a propaganda enganosa dos patrões e dos governos. Não há alternativa ou não temos alternativas, senão trabalhar para recuperar o tempo perdido.

Por fim, mas não menos importante, é preciso voltar a formar politicamente os dirigentes sindicais e a base. Esse trabalho é de longo prazo, pois formação não se faz do dia para a noite. Vejamos o exemplo da secular Igreja Católica, que leva cerca de 10 anos para formar um padre. Cada dirigente tem de ser um padre!

Sem sólida formação política dos dirigentes e da base, o movimento sindical não passa de um “gigante com pés de barro”. Estamos cuidando apenas das demandas micro e econômicas, mas não conseguimos intervir nos processos políticos, não ampliamos a representação política dos trabalhadores nas esferas municipal, estadual e federal.

Os empresários elegem mais representantes aos parlamentos, que os trabalhadores. Daí a agenda em curso, que não por acaso, coincide com a agenda do governo Temer.

O movimento sindical resolve os problemas coletivos dos trabalhadores, mas os trabalhadores votam, majoritariamente, naqueles que criam os problemas para a classe trabalhadora, os empresários! Assim, ganhamos no micro, no varejo e na periferia, e perdemos no macro, no atacado e no centro.

A luta em curso exige-nos estratégias, visão de médio e longo prazos, unidade, pelo menos de ação, o resgate do trabalho de base e muito preparo político e fôlego, porque a corrida para a qual fomos escalados não é de 100 metros rasos, é uma longa maratona!

(Marcos Verlaine é jornalista, analista político e assessor parlamentar do Diap)



Setor de serviços cai 2,2% em janeiro

марта 29, 2017 9:34, by segundo clichê

O setor de serviços recuou 2,2% em volume em janeiro, em relação a dezembro de 2016,depois de ter registrado crescimento de 0,7% em dezembro e se mostrado estável (0,0%) em novembro. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o setor apontou queda de 7,3%. 

Com esses resultados, a taxa acumulada no ano ficou em -7,3% e em 12 meses, -5,2%. Os números são do IBGE e mostram, cruamente, o estrago que o governo golpista vem fazendo na economia brasileira e contrariando os "analistas" que pintam um país cor-de-rosa.

Na série livre de influências sazonais, o segmento de serviços de informação e comunicação apresentou crescimento de 5,5%, enquanto que os demais segmentos registraram recuos, na seguinte ordem: serviços profissionais, administrativos e complementares (-14,5%), serviços prestados às famílias (-3,6%), outros serviços (-3,0%) e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-0,7%). O agregado especial das atividades turísticas apresentou recuo de 11,0%, na comparação com o mês imediatamente anterior.

Os resultados regionais do setor de serviços, em janeiro, mostraram as maiores variações positivas de volume, em relação a dezembro, no Mato Grosso (31,1%), Alagoas (13,8%) e Piauí (12,6%). As maiores variações negativas foram observadas em Roraima e Amapá (ambas com -13,1%), Sergipe (-12,8%) e Maranhão (-8,1%).



O trabalhador de segunda classe

марта 28, 2017 15:54, by segundo clichê


Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que por volta de 25% do emprego no Brasil provêm de atividades tipicamente terceirizantes. Na comparação entre setores contratantes e terceirizantes, ocorre que:

 - A taxa de rotatividade descontada é duas vezes maior nas atividades tipicamente terceirizadas (57,7%, contra 28,8% nas atividades tipicamente contratantes). Em 2014, os vínculos nas atividades tipicamente terceirizadas duravam, em média, 34,1 meses ou dois anos e dez meses, contra 70,3 meses ou cinco anos e dez meses nas atividades tipicamente contratantes. A rotatividade representa um custo de seleção e treinamento para os empregadores e, para os trabalhadores, a incerteza de encontrar um novo emprego num curto espaço de tempo e o risco de ter que aceitar menores salários e benefícios, além de ter impactos no cálculo da aposentadoria. Para o Estado, despesas com seguro-desemprego aumentam com alta rotatividade.

- 85,9% dos vínculos nas atividades tipicamente terceirizadas tinham contratos entre 41 e 44 horas semanais. Nos setores tipicamente contratantes, a proporção era de 61,6% 

- O percentual de afastamentos por acidentes de trabalho típicos nas atividades tipicamente terceirizadas é maior do que nas atividades tipicamente contratantes - 9,6% contra 6,1%. 

- Os salários nas atividades tipicamente terceirizadas eram, em média, 23,4% menores do que nas atividades tipicamente contratantes (R$ 2.011 contra R$ 2.639, como mostra gráfico acima). Entre os vínculos com nível médio completo e superior incompleto, que são a maioria no mercado de trabalho formal, a diferença salarial média acumulada chega a 11,1%. Ainda, quanto a sexo, homens empregados em atividades tipicamente terceirizadas concentram-se em estratos intermediários de remuneração e as mulheres nos estratos com menores rendimentos.

O levantamento é feito a partir de dados da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), que classifica atividades econômicas cujas características se aproximam de “atividades-meio”, passíveis hoje de terceirização. 

Segundo o Dieese, caso haja uma regulamentação irrestrita da terceirização, é provável que as diferenças identificadas se aprofundem, com aumento da precarização do trabalho e piora na própria distribuição de renda no país. (Ana Luíza Matos de Oliveira, economista/Fundação Perseu Abramo)



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