Ir al contenido

Motta

Full screen

Segundo Clichê

febrero 27, 2017 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Moro restaura obrigatoriedade de diploma para jornalistas

marzo 21, 2017 16:02, por segundo clichê



Desde 2009, por decisão do Supremo Tribunal Federal, qualquer pessoa pode dizer que é jornalista no Brasil.

Até mesmo os analfabetos.

Naquele ano o STF revogou a exigência de diploma de curso superior específico para o exercício da profissão, se curvando ao intenso lobby das empresas de comunicação.

De lá para cá as várias tentativas de restabelecer o jornalismo como profissão regulamentada fracassaram.

Isso até hoje, 21 de março de 2017, quando o juiz de 1ª instância Sergio Moro, num ato de destemor, revogou a decisão do STF, ao determinar a condução, sob vara, para interrogatório, do blogueiro Eduardo Guimarães, sob a justificativa de que ele não é jornalista.


Para o meritíssimo, por não ser jornalista, Guimarães estava obrigado a revelar a fonte da informação publicada, no ano passado, em seu blog, de que a prisão do ex-presidente Lula era iminente.

Portanto, desde já fica o Supremo Tribunal Federal informado que aquilo que decidiu há 8 anos e que tanta polêmica causou na sociedade está definitivamente revogado pelo juiz mais poderoso do Brasil.

E os jornalistas diplomados que batam palmas a ele. (Carlos Motta)



Desemprego provoca onda de calotes

marzo 21, 2017 9:39, por segundo clichê


Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com consumidores negativados, ou que estiveram nesta situação nos últimos 12 meses, investigou quais são as dívidas em atraso e o que essas pessoas estão fazendo para negociar a dívida e recuperar o crédito. Os dados mostram que quatro em cada dez inadimplentes e ex-inadimplentes (38%) tiveram o nome "sujo" devido ao desemprego. Outros motivos citados foram diminuição de renda (31%), empréstimo de nome para terceiros (17%) e salário atrasado não pago (10%). O valor médio da dívida de quem está ou esteve com o nome sujo é de R$ 2.918,09, sendo maior entre os homens (R$ 3.536,22) e entre as pessoas das classes A e B (R$ 3.857,42).  


Entre os que quitaram ou pretendem quitar a dívida, a principal estratégia é recorrer a acordos com os credores (34%), cortes no orçamento (22%) e gerar renda extra por meio de bicos (18%). Os gastos mais citados quando se fala em cortes foram idas a bares ou restaurantes (36%), compras de peças de vestuário ou calçados (34%) e lazer (34%, principalmente entre aqueles com mais de 55 anos, 54%). No entanto, 19% das pessoas não estão economizando para saldar as dívidas. Entre os que possuem mais de uma conta em atraso, a prioridade é quitar conta de cartão de crédito, loja ou crediário para usar o crédito novamente (24%). Foram citadas como prioridade também as contas de menor valor (23%), contas com taxa de juros mais altos (19%) e com o valor final mais alto (18%). 

Entre os que pagaram ou pretendem pagar a dívida, 56% acham que é o correto honrar com os compromissos financeiros, 53% não se sentem confortáveis tendo o nome sujo e 30% se preocupam com o valor da dívida depois do pagamento tardio.  

O levantamento indica também que o cartão de crédito é o motivo da inadimplência de metade dos entrevistados (50%), principalmente entre as pessoas com 55 anos ou mais, (66%), seguido de crediários, carnês e cartões de loja (26%) e empréstimos (21%).  

Além disso, uma quantidade significativa de pessoas não sabe quantas parcelas contratou no momento de realizar a compra, com destaque para dívidas com cartão de crédito (49%), empréstimos (35%) e crediários, carnês ou cartões de loja (35%). Além disso, 41% de pessoas não sabem quantas parcelas deixaram de pagar do cartão de crédito, 38% contrataram empréstimos e também não tem este conhecimento, assim como 31% dos que possuem dívidas com crediários, carnês ou cartões de loja que ignoram o número de parcelas não pagas. 



Banco Mundial sugere fortalecimento do Bolsa Família

marzo 20, 2017 16:35, por segundo clichê


Estudo recente do Banco Mundial argumenta que o aumento do orçamento do Programa Bolsa Família (PBF) pode ser fundamental para impedir o ingresso de mais brasileiros na pobreza, dada a crise econômica. Como os salários são a principal fonte de renda das famílias pobres e vulneráveis, a crise põe em risco os avanços do Brasil em redução da pobreza e desigualdade. Ao contrário da tendência da década de 2000, em que, segundo o relatório, o Brasil “alcançou reduções impressionantes nos níveis de pobreza”, esse problema tem aumentado.


O estudo aponta que a pobreza deve ampliar-se mais em áreas urbanas e menos em áreas rurais (onde os índices já são mais elevados) e que as pessoas empurradas para a pobreza pela crise atual tendem a ser ligeiramente mais jovens, qualificadas, localizadas em áreas urbanas e no Sudeste, costumavam trabalhar no setor de serviços e são, principalmente, brancas. Assim, seria necessário que o programa funcionasse como uma “rede de segurança, flexível o suficiente para estender sua cobertura às famílias que ficaram pobres recentemente devido à crise”. O PBF precisaria ser adaptado à nova realidade do país.

No entanto, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, criticou o estudo e afirmou que “não temos ninguém hoje que precisa fora do Bolsa Família”. Absurdamente, o ministro afirmou que a informalidade no mercado de trabalho é principalmente causada pelo Bolsa Família: “Hoje, o Bolsa Família é uma causa importante, senão a maior, da informalidade do mercado de trabalho porque as pessoas morrem de medo de perder o Bolsa Família se arrumarem um emprego. E, se arrumam um emprego, não querem assinar carteira”. 

Se o Bolsa Família é causa principal da informalidade, falta ao ministro explicar por que o Brasil tem historicamente altos índices de informalidade no mercado de trabalho, mesmo antes do surgimento do programa. (Ana Luíza Matos de Oliveira, economista/Fundação Perseu Abramo)



E o brasileiro desistiu de poupar

marzo 20, 2017 13:39, por segundo clichê


Em meio aos gastos típicos de início de ano, os brasileiros não estão conseguindo poupar dinheiro nos primeiros meses de 2017. A situação é agravada ainda mais pela contínua crise econômica produzida pelo governo golpista, que reduz a renda disponível das famílias. O Indicador de Reserva Financeira, calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que expressivos 80% dos entrevistados não conseguiram poupar, ante 17% que conseguiram, no mês anterior à pesquisa, em janeiro. 

Nas classes A e B, a proporção de poupadores foi maior do que nas classes C, D e E: enquanto no estrato superior de renda 34% guardaram algum valor em janeiro, no estrato inferior essa proporção foi de 12%, pouco mais de um a cada dez dos entrevistados dessa classe de renda específica. A comparação entre homens e mulheres não mostra diferença estatisticamente significante.


Entre os que conseguiram poupar em janeiro, a quantia média foi de R$ 446,49, um pouco abaixo da quantia média observada em dezembro (R$ 480,85). 

O levantamento ainda mostra que a maior parte dos poupadores busca, ao fazer uma reserva, proteger-se contra imprevistos como doenças, morte e problemas diversos (35%) ou mesmo reserva para o caso de desemprego (27%). Há também 27% que poupam pensando em garantir um futuro melhor para a família, 26% que citam planos de viajar e 23% a realização de sonhos de consumo.  

Em tempos de discussão sobre a reforma da previdência, somente 16% mencionam a aposentadoria como motivação do hábito de guardar dinheiro. 

De acordo com os dados, mesmo entre os poupadores habituais, 48% precisaram dispor de sua reserva financeira em janeiro. Os principais motivos foram o pagamento de contas da casa (16%), despesas extras (16%) e dívidas (10%).  



Dr. Mesóclise, a piada de mau gosto

marzo 20, 2017 11:24, por segundo clichê


O Dr. Mesóclise é imbatível.

Não existe, em todo o registro histórico do Brasil, um presidente da República tão paspalhão e palerma - para ficar em apenas dois adjetivos - quanto ele.

A sua figura física, personificação, ao vivo e em cores, do Amigo da Onça, a imortal criação de Péricles, ajuda bastante na composição desse singular personagem.

Mas isso pouco importa.

O que distingue mesmo o Dr. Mesóclise de seus antecessores é a sua incrível capacidade de dizer e fazer bobagens - agravada pelo fato de ele ser, como gostam de frisar seus defensores, esses áulicos onipresentes, todo cheio de títulos acadêmicos e coisa e tal, o que demonstra, cabalmente, que nem sempre a educação formal é sinônimo de inteligência.


O Dr. Mesóclise, pode-se dizer, só chegou onde chegou porque no Brasil, como bem, tempos atrás, lembrou o culto Ruy Barbosa, triunfam as nulidades - ou aqueles que vivem pela Lei de Gerson, a que condiciona o sucesso à obtenção de vantagem em tudo.

Resumindo a sua carreira política, o Dr. Mesóclise prosperou graças à sua capacidade, similar a de inúmeros outros seres microscópicos, de viver nas sombras, num ambiente propício à proliferação de atos que, à luz solar, seriam imediatamente desnudados e instantaneamente dissolvidos.

Sua figura pública sempre foi medíocre.

No máximo, a corte de puxa-sacos que o rodeia exaltava a sua capacidade de articulador - seja lá o que isso signifique - e de um sujeito afável, afeito ao diálogo, e respeitoso às leis - um "constitucionalista", diziam, à boca cheia.

Elevado da condição de, como ele próprio se definiu, "vice decorativo", a presidente da República, o Dr. Mesóclise finalmente pôde se apresentar por inteiro ao povo brasileiro.

E a visão foi surpreendente pela insignificância que o personagem adquiriu, mesmo sob a mais pesada maquiagem.

O homem é um fenômeno!

Oscarito, Grande Otelo, Ankito, Costinha, Zé Trindade, grandes atores cômicos brasileiros, expoentes do estilo cinematográfico que ficou conhecido como "chanchada", ou mesmo os geniais Totó, Ugo Tognazzi, Alberto Sordi e Vittorio Gassman, astros maiores da imbatível comédia italiana, são, como dizem popularmente, fichinha perto do Dr. Mesóclise.

Antes de ser um presidente da República, ele é uma piada.

Mas uma piada, convenhamos, de extremo mau gosto. (Carlos Motta)



Motta

0 comunidades

Ninguno