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Segundo Clichê

febrero 27, 2017 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Livro revela bastidores da "farra dos guardanapos" que derrubou Cabral

julio 24, 2018 10:32, por segundo clichê



Lá se vai quase uma década desde que o episódio que ficou conhecido como "a farra dos guardanapos" entrou no noticiário nacional. A festança promovida em setembro de 2009 em Paris marcou o apogeu e a derrocada de Sérgio Cabral Filho como político e governador do Rio. E só agora os seus bastidores são revelados, em todos os seus detalhes, num minucioso trabalho de reportagem que resultou num livro do experiente jornalista Silvio Barsetti (foto).

"A Farra dos Guardanapos – O último baile da Era Cabral" reconstitui cada momento do banquete, tarefa concluída graças a uma enorme quantidade de informações levantada pelo autor: da lista de convidados às conversas de pé de ouvido, passando pelo requintado cardápio e até por um "barraco" ocorrido em pleno salão, tudo está lá, embalado numa narrativa leve e saborosa, que alinha passado, presente e futuro para levar o leitor ao centro da noite de luxo e ostentação em Paris.

O relato foi construído a partir de informações de quem esteve na mansão da Avenida Champs-Elysées: os convidados, os profissionais que ajudaram a preparar o evento, e os assessores encarregados de mantê-lo na penumbra por tanto tempo. 


O livro tem prefácio do jornalista Octavio Guedes, galeria de fotos da festa e um infográfico com a sequência dos episódios, para ajudar o leitor a entender tudo o que se passou em Paris, antes, durante e depois da “farra”. A capa e as artes são de André Hippertt, um dos mais premiados designers gráficos do país.


"A Farra dos Guardanapos" é o primeiro livro do versátil jornalista Sílvio Barsetti. Com 30 anos de profissão, ele já cobriu esporte, cultura e política. Iniciou a carreira no “Jornal dos Sports”, passou pelo “Jornal do Brasil”, “O Dia”, e, por duas décadas, trabalhou na sucursal do Rio do “Estado de S. Paulo”. Barsetti participou também da pesquisa do livro “Vinicius de Moraes: o poeta da paixão”, de José Castello (Cia. das Letras).

O volume marca também o lançamento da Máquina de Livros. Voltada para o segmento de não ficção, a editora tem em seu DNA o senso de oportunidade na escolha dos temas, característica trazida do jornalismo por seus diretores, Bruno Thys e Luiz André Alzer. “A realidade é um inesgotável manancial de conteúdo. As histórias estão no dia a dia e nossa tarefa é, a partir das demandas do leitor, escolher as que serão trabalhadas. O leitor é o nosso único guia nesta jornada”, diz Bruno. 

O lançamento de "A Farra dos Guardanapos" no Rio será no dia 8 de agosto, a partir das 19 horas, na Livraria Blooks (Praia  do Botafogo, 316, fone 21-2237-7974). 

Até lá, seu autor vai estar envolvido no estafante trabalho de divulgação da obra. A tarde de segunda-feira, 23 de julho, por exemplo, foi inteiramente dedicada a conversas com colegas dos principais jornais do Rio. "Tomei não sei quantos cafezinhos", diz Silvio, que mesmo assim arranjou tempo para responder a algumas perguntas sobre esse seu primeiro livro - e sobre o futebol, uma área que ele domina como ninguém

Quanto tempo demorou para escrever o livro?

A produção levou seis meses. Com entrevistas e a preparação dos capítulos. O livro ia ficar maior (tem 176 páginas), mas cortamos (eu e os editores) histórias que fugiam um pouco do tema.

Quantas entrevistas você fez?

Eu trabalhei com um pesquisador, Roberto Lucio, também jornalista. Dividimos uma parte importante desse processo. Ao todo, cerca de 40 entrevistas. Com vários comensais presentes ao banquete na Champs-Elysées e outras pessoas que circulavam por Paris no dia da festa, e faziam parte direta ou indiretamente da comitiva de Sérgio Cabral, mas que não foram convidadas para o jantar. Também houve a colaboração indispensável de assessores de Imprensa das celebridades que participaram da farra.

Como surgiu a ideia de escrever o livro?

Surgiu dos editores Bruno Thys e Luiz André Alzer. Jornalistas de currículo extenso, perceberam que havia uma grande pauta flutuando: contar em detalhes a noite que simbolizaria, mais tarde, o apogeu e a queda de Sérgio Cabral. As primeiras críticas têm sido favoráveis. Ficaria feliz se os seus leitores internautas lessem e comentassem. O livro já está na maioria das livrarias e também  em sites específicos de comércio de livros. O email da editora é www.maquinadelivros.com.br .

O que mudou no Rio sem o Cabral?


Nada, suponho.

O que você anda fazendo, pretende escrever outro livro?


Atualmente sou colaborador do Portal Terra, no Rio. Esse livro acaba de ser publicado. Estou ainda sob a ansiedade desse lançamento. É meu primeiro livro. Tenho várias ideias. Ainda vagas. A preferência é por livros semelhantes, de reportagem.

E o futebol brasileiro, tem alguma chance de voltar a ser o melhor do mundo?


É preciso uma mudança profunda. A começar pela entidade maior, a CBF, envolvida em escândalos de corrupção há vários anos. A CBF contamina o futebol nacional e isso tem reflexo direto no dia a dia dos clubes e das federações estaduais de futebol - também entidades que representam o atraso e alimentam uma relação promíscua  com a CBF e os  clubes. Varrer o modelo vigente de gestão do nosso futebol seria o primeiro passo.



A Flip e outros festivais literários pelo mundo

julio 23, 2018 15:52, por segundo clichê


A Festa Literária Internacional de Paraty é realizada desde 2003. A deste ano vai de 25 a 29 de julho, quinta a domingo. É uma experiência única, um evento cultural  permeado pela literatura. Todos os anos uma arquitetura especial é desenhada para a festa, às margens do rio Perequê-Açu. Os autores se reúnem em conversas que permeiam vários temas, como teatro, cinema, ciência e movimentos sociais. 

Em cada edição há uma homenagem a um autor brasileiro, que o festival acredita que uma forma de preservar, perpetuar, difundir e valorizar a língua portuguesa e a literatura do Brasil. As homenagens neste ano vão para Hilda Hist. Além de autores consagrados, um dos objetivos do evento é trazer à tona autores da nova geração também é parte fundamental da programação da Flip.

E lembrando que no começo de agosto também vai acontecer a 25ª edição da Bienal Internacional do Livro, em São Paulo.

Palestina - PalFest

O Festival Palestino de Literatura (PalFest) foi criado em 2008 com o objetivo de mostrar e apoiar a vida cultural na Palestina, quebrando o cerco cultural imposto aos palestinos pela ocupação militar israelense e fortalecendo os laços culturais entre a Palestina e o resto do mundo. PalFest é um festival itinerante. 


De dia, os participantes internacionais encontram-se com artistas, autores e ativistas e participam de passeios que os colocam frente a frente com as realidades físicas da vida ocupada. De noite, eles sobem ao palco ao lado de seus colegas palestinos para uma série de leituras, performances, discussões e música. Todos os eventos são gratuitos e abertos ao público.

Hong Kong - HKILF


O Festival Literário Internacional de Hong Kong (HKILF) foi fundado em 2001, é um evento anual realizado durante 10 dias no outono. Este ano será realizado do dia 2 ao dia 11 de novembro. Apresentando escritores estabelecidos e novos escritores de todo o mundo. O evento inclui em sua programação discussões, almoços e jantares literários, workshops, palestras , debates, sessões de autógrafos e leituras.


A missão do festival é estimular a troca de ideias, e assim posicionar Hong Kong como atração não apenas dos melhores autores, como pensadores, da Ásia e do mundo.

Noruega - Norwegian Literature Festival


Esse é um dos maiores festivais de literatura da região nórdica. No fim de maio, as ruas de Lillehammers são tomadas por escritores e literatura. O evento promove reuniões de autores, leituras, debates, palestras, prêmios, shows, exposições, seminários, questionários e outras festividades. 


Com um programa variado para leitores de todas as idades e gosto, desde crianças do jardim de infância, estudantes da escola e leitores adultos com preferências diferentes. É também um sucesso para a própria indústria, possibilitando o contato de autores, tradutores, críticos, editores e bibliotecários.

Londres - London Book and Screen Week


A data para a próxima edição do festival já está marcada, de 11 a 17 de março de 2019. O evento é uma grande celebração de livros da capital inglesa, assim como filmes, programas de TV e mundos virtuais que foram inspirados pela literatura. 


É um evento que dura sete dias, em toda a cidade, e marca a narração de histórias e a vida escrita, unindo leitores, escritores, fãs de filmes, filmes e TV da capital com uma série de eventos acontecendo em toda a Londres literária. Um momento em que livros inspiram a comemoração da imaginação, criatividade e cultura.

Índia - Apeejay Kolkata Literary Festival


É um dos maiores festivais literários da Índia e reflete a vibração de pensamento de Kolkata.  O envolvimento da cidade com o mundo literário em geral explora a literatura como parte da herança tangível e intangível.  A festa celebra não apenas a literatura, mas também a música, arte, cinema e muito mais com as melhores mentes criativas do país e do mundo.

México - Feira Internacional do Livro de Guadalajara


A Feira Internacional do Livro de Guadalajara é uma  das maiores reuniões editoriais da América Latina. Foi fundada há 32 anos pela Universidade de Guadalajara. Foi concebido como um festival cultural porém a espinha dorsal é a literatura, no qual envolve autores de todos os continentes e línguas diferentes. 


Durante os dias da Feira, além do público poder ouvir seus autores favoritos, pode desfrutar da cidade repleta de música, arte, cinema e teatro do país ou região.



O jingle de campanha que virou um canto de esperança

julio 23, 2018 10:24, por segundo clichê


Carlos Motta

O "Lula Lá" que tem pipocado nestes últimos dias em várias partes do país é um dos jingles mais marcantes da história política brasileira. A música, também conhecida por "Brilha Uma Estrela" e  "Sem Medo de Ser feliz", foi composta por Hilton Acioli para o segundo turno da campanha presidencial do petista Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989. Como se sabe, Lula acabou sendo derrotado por Fernando Collor de Mello, que, hoje, apesar de seu mandato como senador, é bem menos lembrado que a canção.

Accioli iniciou sua carreira artística como integrante do Trio Marayá, que acompanhou Geraldo Vandré em festivais de música e em estúdio. Vandré também foi seu parceiro nas canções "Ventania", "O Plantador", "João e Maria" e "Guerrilheira", gravadas no álbum "Canto Geral". 


A tarefa de compor um jingle para a campanha de Lula foi passada a Accioli pelo publicitário Paulo Tarso Santos, que coordenava o marketing da campanha petista.  Accioli já havia criado jingles para Luiza Erundina e Celso Daniel, que saíram vitoriosos nas eleições municipais do ano anterior em São Paulo e Santo André.

A melodia do jingle foi reaproveitada em 2008 na campanha de Alessandro Molon à Prefeitura do Rio, e no segundo turno da eleição presidencial de 2010, foi regravado por Wagner Tiso como "Dilma lá".

"Lula lá" se transformou de um jingle de um candidato em um canto de esperança de dias melhores.

Passa o tempo e tanta gente a trabalhar
De repente essa clareza pra votar
Quem sempre foi sincero e confiar
Sem medo de ser feliz, quero ver chegar
Lula lá, brilha uma estrela.
Lula lá, cresce a esperança
Lula lá, o Brasil criança
Na alegria de se abraçar
Lula lá, com sinceridade
Lula lá com toda certeza
Pra você, meu primeiro voto
Pra fazer brilhar nossa estrela
Lulá lá é a gente junto
Lula lá valeu a espera
Lula lá, meu primeiro voto
Pra fazer brilhar nossa estrela



Milla Sammarro expõe sua pop art

julio 20, 2018 10:13, por segundo clichê


A Galeria Mônica Filgueiras recebe, a partir de 14 de agosto, a “A Festa”, um das exposições de destaque do ano. Será a primeira mostra individual da artista plástica Milla Sammarro. Milla frequentou a Universidade de Brasília (UNB), cidade onde nasceu, e classifica seu estilo como pop art, sendo influenciada por artistas como Roy Lichtenstein, Gary Baseman, Joan Miró, Kenny Scharf, Andy Warhol e Tom Wasselmann, entre outros.

A exposição “A Festa” inclui 14 obras de pintura acrílica sobre tela, sendo elas: Cerveja, Ser veja (90x900), Champeen (150x50), Chora Cavaquinha (90x90), Croquetismo (120x120), Engod (70x70), Matte Damon (150x150), Naomi Campbells (90x90), Natureza Morta (120x120), Onde está o óleo? (70x70), Pinguços (150x150), Pino no ar (150x50), Rockforte (90x90), She há (150x50) e Whiskas (180x70), todas inéditas ao público, e que foram produzidas no primeiro semestre de 2018.


Destaque para a intitulada “Matte Damon”, que é uma singela homenagem da artista a uma bebida típica da cidade do Rio de Janeiro, onde viveu, por três anos. No calor da cidade carioca, na década de 1950, então capital federal, surgiu o hábito de tomar mate gelado. A bebida era muito vendida nas praias e também no estádio do Maracanã. Anos depois, na década de 1980, reconhecendo a importância desse hábito, a marca Matte Leão lançou a bebida em copos selados, produto pioneiro no Brasil, no ramo dos chás prontos para beber.


A exposição, destinada a todos os públicos, apresenta peças com personagens com intenção humorística, e que possuem um mundo físico próprio. A composição é criada a partir de frases
populares e trocadilhos que foram inseridos nos títulos das obras. A imagem acompanha a palavra e juntas elas se interligam, assim, cria-se uma relação de dependência de uma com a outra.

O trabalho da artista foi exposto a primeira vez no Salão Universitário Espaço Piloto, em 2010, o que permitiu que o mesmo fosse admirado pelo grande público, e desde então, já participou de outras exposições coletivas como: Ateliê Expandido Espaço Breu, em 2017, em São Paulo; Hilaridade Fatal - Festival de Brasília do Bom Humor Brasileiro, no Distrito Federal, em 2014; e Exposição de Diplomação, na Universidade de Brasília (UNB), em 2011.


Serviço

Quando: de 14/08 a 14/09
Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feiras  das 10h30 às 19 horas, sábado das 10h30 às 14h30
Endereço: Rua Bela Cintra, 1533 - Consolação - São
Paulo - SP
Telefone: (11) 30819492

Gratuita



"O Desmanche" de Craca e Dani Nega ganha os palcos

julio 20, 2018 10:12, por segundo clichê


Craca e Dani Nega apresentam o show do disco "O Desmanche", nos dias 4 e 5 de agosto, sábado e domingo, no Sesc Avenida Paulista, em São Paulo.  Além de Dani na voz e Felipe na aparelhagem eletrônica, samplers e sintetizadores, a dupla será acompanhados pela banda com Elo Paixão no backing vocal, Gisah Silva na percussão, Priscila Briganti na bateria e Gil Duarte na flauta e trombone. O novo álbum chega dois anos depois do lançamento do trabalho que iniciou a parceria e lhes rendeu a premiação no 28º Prêmio da Música Brasileira.

Em tempos de tantas turbulências sociais e políticas, a música pode funcionar como um condutor de ideias e sentimentos, tanto quanto acolhe e reconforta. Assim é O Desmanche, o novo e segundo disco de Craca e Dani Nega. Há nele sim um chamado ao levante, mas há também a convocação para o impulso de dançar e extravasar, o prazer como forma de resistência.


O Desmanche traz 9 músicas, sete delas inéditas, composições conjuntas de Craca e Dani Nega, encarregada pelas letras da dupla. O discurso continua afiado, mas mais poético, como também a construção e a fusão de linguagens sonoras, vindas da música brasileira, africana, latina, do eletrônico e de ritmos radicados por aqui como o hip hop, funk e o rap.


Diferente do Dispositivo Tralha, o segundo disco não possui faixas instrumentais, todas são canções e nesse sentido há outra mudança, a voz de Dani agora não se restringe ao "spoken word", mas mostra-se mais melódica, em diálogo com as participações.


A arte que ilustra a capa foi criada pela artista visual Vânia Medeiros e nela já consta o viés político que, somado ao título, remete aos dias de hoje. "O Desmanche é uma referência direta ao momento político em que nos encontramos", afirma Craca. Responsável também por toda produção musical e arranjos do álbum, o músico complementa, "Nele há faixas bem dançantes e que abrem espaço também para outras escutas. É um disco pra sentar e ouvir ou para ouvir de fone pela cidade."


Em O Desmanche há músicas que falam de resistência e da violência vivida pelo negro no Brasil, versam sobre sentimentos que pertencem especialmente ao povo negro. "Quando Voltarão?" é uma delas, a música cita militantes vítimas da violência no país. As faixas dançantes não deixam de ser ainda reflexivas, abordam temas sociais do mesmo modo que falam de afeto. "Na Faca, na Fúria, no Grito ou no Dente" narra por uma perspectiva feminista o amor entre mulheres, com um ritmo até então pouco explorado pela dupla: o funk carioca.


As participações especiais foram todas intencionalmente femininas. "As cantoras convidadas têm um trabalho consistente na cena musical, politicamente e esteticamente. O interessante é que cada uma delas trouxe um universo sonoro diferente, cantando no disco a sonoridade que as representam", diz Dani.


"Boi Navegador" abre o álbum com o coro das Clarianas, trazendo a música popular tradicional brasileira. "Não Pise na Bola", já conhecida nos shows, ganha registro em formato renovado e participação da MC e apresentadora, Roberta Estrela D'alva, parceira de longa data de Dani Nega. As cantoras Juçara Marçal e Sandra-X reencontram-se na faixa "Saravá Xangô", depois de tempos seguindo carreiras solo, com a propriedade e intimidade com que atuaram à frente do grupo A Barca por tantos anos. "Peito Meu" com participação de Luedji Luna e poesia forte, fala de liberdade e outros sentimentos universais. Graça Cunha e Nanny Soul participam juntas em "Casa de James", no ritmo dançante do funk e soul.


Serviço

Craca e Dani Nega - Show "O Desmanche"
4/8, sábado, 21h
5/8, domingo, 18h
Local: Sesc Avenida Paulista - Espaço Arte II
Avenida Paulista, 119 - Bela Vista - São Paulo
Telefone: (11) 3170-0800
Duração: 75 minutos
Acesso para deficientes
Ingressos: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (meia), R$ 6,00 (credencial plena)



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