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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , par Blogoosfero - | 1 person following this article.

Alfredo Dias Gomes renova paixão pela bateria em seu 9º disco solo

March 16, 2018 10:38, par segundo clichê


Com uma longa carreira a serviço de estrelas da música brasileira, o baterista Alfredo Dias Gomes decidiu, a partir de 1993, se dedicar à sua maior aspiração: trilhar um rumo próprio, compondo e gravando suas composições. Assim, deixou de integrar a banda de Ivan Lins, com quem viajou o mundo inteiro, para passar a reger de forma independente as próprias baquetas. Desde então, depois de noves trabalhos solos (8 álbuns e 1 single) e uma vídeo-aula (“Exercícios e Ritmos”, de 1998), o músico carioca está comemorando os 25 anos de carreira solo com o CD “JAM”, gravado em seu próprio estúdio, na Lagoa, Rio de Janeiro, por Thiago Kropf, e masterizado por Alex Gordon no mítico Abbey Road Studios, de Londres.

O novo disco reúne toda a sinergia do jazz-rock, grande influência e paixão do baterista desde a adolescência, e traz dois exímios instrumentistas: o contrabaixista Marco Bombom (da lendária Conexão Japeri, de Ed Motta) e o guitarrista Julio Maya, com quem Alfredo tocou no início de carreira, convidando-o posteriormente para participar dos seus primeiros discos solo, “Serviço Secreto” (1985), “Alfredo Dias Gomes” (1991) e “Atmosfera” (1996). Com lançamento exclusivo em plataformas digitais, o CD já se encontra disponível para download e streaming no iTunes, Spotify, Napster e CD Baby.

A faixa de abertura de “JAM” é “The Night”, surgida a partir de criações do baterista no teclado e composta exclusivamente para a formação bateria, baixo, guitarra e teclado.

Na sequência, “Dream Aria” exalta o acaso e a espontaneidade: nascida de um groove no teclado à espera da banda chegar, a música teve a bateria definitiva gravada antes mesmo de nascer a melodia e se gravar os outros instrumentos.

Em seguida, o baterista sintetiza em “High Speed” suas grandes influências dos anos 1970: Billy Cobham, Mahavishnu Orchestra, The Eleventh House.

A faixa “Spanish” foi pensada em destacar o baixo, com a melodia e o solo de “baixolão” do Marco Bombom.

Única música “pronta” do disco, “Jazzy” ganhou releitura para a formação atual, já tendo sido gravada pelo baterista em 2005 no seu CD “Groove”.

A faixa-título “JAM”, primeira a ser gravada, foi concebida exatamente conforme o nome: uma jam session, composta com arranjos na hora dos takes com Maya e Bombom.

A faixa solo “Experience”, também criada a partir de frases no teclado pelo músico, termina com um solo livre de bateria utilizando afinação diferente, mais aguda do que costuma usar.

Depois do disco já concluído – inclusive já masterizado – o baterista incluiu “The End”, sentindo a necessidade de uma música do trio tocando ao mesmo tempo, encerrando uma jornada concebida no improviso e no virtuosismo.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1960, Alfredo Dias Gomes, filho dos prestigiados autores teatrais e de telenovelas Dias Gomes e Janete Clair, começou a aprender a tocar bateria aos 10 anos e estreou profissionalmente aos 18 anos, participando da banda de Hermeto Pascoal - gravou o disco "Cérebro Magnético" e tocou em inúmeros shows, com destaque para o II Festival de Jazz de São Paulo e o Rio Monterrey Festival. Alfredo conta que Hermeto o encarregava de abrir os espetáculos - sua estreia num palco se deu dessa maneira, para sua surpresa:

- Foi a primeira vez que toquei com Hermeto e o meu primeiro show. Antes de começar, ele simplesmente me disse "vai lá e abre o show". Assim, sem roteiro, sem nada. Essa foi a maior emoção da minha vida. Hermeto foi quem me deu a maior liberdade para tocar, ele fazia coisas incríveis comigo.

Alfredo tocou e gravou com grandes nomes da música instrumental, como Márcio Montarroyos, que o incentivou a compor, Ricardo Silveira, Torcuato Mariano, Arthur Maia, Nico Assumpção, Guilherme Dias Gomes e Luizão Maia, entre outros. Na MPB e no rock, tocou com Ivan Lins, participou do grupo Heróis da Resistência, tocou e gravou com Lulu Santos, Ritchie, Kid Abelha e Sergio Dias, entre outros.

Completam sua discografia "Tributo a Don Alias" (2017), "Pulse" (2016), "Looking Back" (2015), "Corona Borealis" (2010), "Groove" (2005), "Atmosfera" (1996, com participações de Frank Gambale e Dominic Miller), "Alfredo Dias Gomes "(1991, com a participação especial de Ivan Lins) e o single "Serviço Secreto", de 1985.

Links para download ou streaming



https://open.spotify.com/album/7h8bvSNrmKr0aU0b65Gnv3





"Chame o ladrão", pedia Chico Buarque 44 anos atrás

March 15, 2018 14:44, par segundo clichê


Carlos Motta

Em 1974, 44 anos atrás, Chico Buarque lançava o samba "Acorda Amor", atribuído à dupla Leonel Paiva - Julinho da Adelaide, nomes que o genial compositor usava para enganar a censura - para quem não sabe, naqueles dias o Brasil vivia mergulhado numa feroz ditadura patrocinada pelos nossos homens de bem e pelos bravos e heroicos militares que nos salvaram das garras do cruel comunismo.

"Acorda Amor" fala, em tom debochado, do medo que o personagem tem de ser levado embora pela "dura", pelos "homens", numa "muito escura viatura", algo então muito frequente - a repressão contra quem não achava que este era um país que ia para a frente não era brincadeira.

No refrão, o pobre coitado pedia ao seu amor para chamar o ladrão.

E no fim, a advertia: "Acorda, amor/Que o bicho é brabo e não sossega/Se você corre, o bicho pega/Se fica não sei não/Atenção!/Não demora/Dia desses chega a sua hora/Não discuta à toa, não reclame/Clame, chame lá, chame, chame/Chame o ladrão, chame o ladrão, chame o ladrão/(Não esqueça a escova, o sabonete e o violão).

Como se vê por esse samba do Chico, as décadas foram passando e o Brasil continuou o mesmo.



Acorda, amor
Eu tive um pesadelo agora
Sonhei que tinha gente lá fora
Batendo no portão, que aflição
Era a dura, numa muito escura viatura
Minha nossa santa criatura
Chame, chame, chame lá
Chame, chame o ladrão, chame o ladrão
Acorda, amor

Não é mais pesadelo nada
Tem gente já no vão de escada
Fazendo confusão, que aflição
São os homens
E eu aqui parado de pijama
Eu não gosto de passar vexame
Chame, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão
Se eu demorar uns meses
Convém, às vezes, você sofrer
Mas depois de um ano eu não vindo
Ponha a roupa de domingo
E pode me esquecer
Acorda, amor
Que o bicho é brabo e não sossega
Se você corre, o bicho pega
Se fica não sei não
Atenção!
Não demora
Dia desses chega a sua hora
Não discuta à toa, não reclame
Clame, chame lá, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão, chame o ladrão
(Não esqueça a escova, o sabonete e o violão)



Sindicato de clubes patrocina concurso literário

March 15, 2018 14:39, par segundo clichê


O Prêmio Nacional de Literatura dos Clubes, evento realizado anualmente e em caráter nacional pelo Sindi Clube (Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo) em parceria com a Confederação Nacional dos Clubes (Fenaclubes) e a Academia Paulista de Letras já está com as inscrições abertas. Os sócios de clubes associados e que têm gosto pela escrita, devem ficar atentos pois o prazo de inscrição termina em 30 de junho. 

Em sua 3ª edição nacional, o concurso premia três categorias: poesia, conto e crônica, com tema livre. A obra tem de ser inédita e os concorrentes podem se inscrever em apenas uma categoria. O valor da premiação será de R$ 1.500, R$ 1 mil e R$ 500, respectivamente, para primeiro, segundo e terceiro colocados de cada categoria.

Para mais informações sobre o Prêmio Nacional de Literatura dos Clubes, inscrições, e premiação, acesse o regulamento completo no site do Sindi Clube (http://www.sindiclubesp.com.br).
 
O Prêmio Nacional de Literatura dos Clubes nasceu em 2011, com o nome de Prêmio Sindi Clube/APL de Literatura e tinha abrangência apenas no Estado de São Paulo. Em 2016, a parceria do Sindi-Clube firmada com a Academia Paulista de Letras fez com que a premiação passasse a ter abrangência nacional. O número de  inscritos da primeira edição nacional, em 2016, saltou de 220 para 256 em 2017. De 2011 a 2017 participaram das sete edições do concurso 229 clubes, em 101 cidades, com um total de 867 obras inscritas.

O Sindi Clube é o único representante sindical dos clubes esportivos, sociais, culturais e recreativos do Estado de São Paulo, e há 28 anos desenvolve programas, projetos e iniciativas em defesa dos interesses das agremiações sócio esportivas do estado e do Brasil.

Com uma base de 2.200 clubes, aos quais oferece uma estrutura especializada em administração nas áreas jurídica, trabalhista, fiscal, contábil e tributária, recursos incentivados, cultural, esportes e lazer. A entidade é também um interlocutor frequente do governo, consultado e ouvido pelas autoridades de todos os níveis do país, além de federações, confederações e organizações de todos os segmentos da vida nacional. A instituição mantém ainda a Universidade Corporativa Sindi-Clube (USC), que oferece um extenso programa de formação, treinamento e aperfeiçoamento de profissionais de clubes, por meio de uma completa grade de cursos, seminários, palestras e workshops.



Chame o ladrão

March 15, 2018 10:16, par segundo clichê


Carlos Motta

Em 1974, 44 anos atrás, Chico Buarque lançava o samba "Acorda Amor", atribuído à dupla Leonel Paiva - Julinho da Adelaide, nomes que o genial compositor usava para enganar a censura - para quem não sabe, naqueles dias o Brasil vivia mergulhado numa feroz ditadura patrocinada pelos nossos homens de bem e pelos bravos e heroicos militares que nos salvaram das garras do cruel comunismo.

"Acorda Amor" fala, em tom debochado, do medo que o personagem tem de ser levado embora pela "dura", pelos "homens", numa "muito escura viatura", algo então muito frequente - a repressão contra quem não achava que este era um país que ia para a frente não era brincadeira.

No refrão, o pobre coitado pedia ao seu amor para chamar o ladrão.

E no fim, a advertia: "Acorda, amor/Que o bicho é brabo e não sossega/Se você corre, o bicho pega/Se fica não sei não/Atenção!/Não demora/Dia desses chega a sua hora/Não discuta à toa, não reclame/Clame, chame lá, chame, chame/Chame o ladrão, chame o ladrão, chame o ladrão/(Não esqueça a escova, o sabonete e o violão).

Como se vê por esse samba do Chico, as décadas foram passando e o Brasil continuou o mesmo.



Acorda, amor
Eu tive um pesadelo agora
Sonhei que tinha gente lá fora
Batendo no portão, que aflição
Era a dura, numa muito escura viatura
Minha nossa santa criatura
Chame, chame, chame lá
Chame, chame o ladrão, chame o ladrão
Acorda, amor

Não é mais pesadelo nada
Tem gente já no vão de escada
Fazendo confusão, que aflição
São os homens
E eu aqui parado de pijama
Eu não gosto de passar vexame
Chame, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão
Se eu demorar uns meses
Convém, às vezes, você sofrer
Mas depois de um ano eu não vindo
Ponha a roupa de domingo
E pode me esquecer
Acorda, amor
Que o bicho é brabo e não sossega
Se você corre, o bicho pega
Se fica não sei não
Atenção!
Não demora
Dia desses chega a sua hora
Não discuta à toa, não reclame
Clame, chame lá, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão, chame o ladrão
(Não esqueça a escova, o sabonete e o violão)



CineSesc exibe filmes do festival de Tiradentes

March 15, 2018 10:14, par segundo clichê


Começa hoje (15) e vai o dia 21 a 6ª edição da Mostra Tiradentes em São Paulo. Trata-se de uma versão itinerante do festival de cinema que ocorre anualmente na cidade mineira, em janeiro. Serão exibidos 32 filmes, entre longas e curtas, destacando “a nova safra da produção brasileira contemporânea”, diz o texto de apresentação da mostra. As atividades ocorrem no CineSesc (Rua Augusta, 2075, São Paulo) e incluem, além da exibição de filmes, debates e ações formativas.

A cerimônia de abertura será às 20 horas, com uma homenagem ao ensaísta, pesquisador e professor Ismail Xavier e uma performance audiovisual que apresentará a temática, a programação e o conceito do evento. O tema desta edição é Chamado Realista e tem o “propósito de refletir sobre as relações intercambiáveis entre cinema e vida”.


Na abertura também será exibido o filme Baixo Centro, dirigido por Ewerton Belico e Samuel Marotta, que foi um dos eleitos como melhor filme pelo Júri da Crítica da 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Depois da sessão, haverá bate-papo com os diretores, mediado pela curadora Lila Foster. A abertura é gratuita, com a retirada de ingressos uma hora antes do início da atividade. As demais sessões terão ingressos que variam entre R$ 3,50 e R$ 12.


Lila destaca que a mostra itinerante é uma reedição dos melhores filmes exibidos em Tiradentes. “A gente pensa a mostra de São Paulo a partir das reverberações dos debates, das conversas que acontecem em Tiradentes, em janeiro”. Para a curadora, os filmes selecionados respondem, de maneira mais forte, a uma dimensão política. “Há várias outras dimensões desse Chamado Realista também, mas acho que essa seleção de São Paulo responde mais a essa energia da força política”, disse.


Os filmes estão distribuídos em cinco mostras temáticas. A Mostra Aurora é dedicada a diretores em início de carreira, que tenham até três longas realizados. Depois de concorrerem ao prêmio do júri na mostra em Minas Gerais, eles serão exibidos pela segunda vez na capital paulista. Além do mineiro Baixo Centro, foram selecionados: Ara Pyau – A Primavera Guarani (SP), de Carlos Eduardo Magalhães; Dias Vazios (GO), de Robney Bruno Almeida; Imo (MG), de Bruna Schelb Correa; Lembro mais dos Corvos (SP), de Gustavo Vinagre; Madrigal para um Poeta Vivo (SP), de Adriana Barbosa e Bruno Mello Castanho; e Rebento (PB), de André Morais.


A Mostra Foco será integralmente exibida em São Paulo. Ela reúne curtas que também foram avaliados pelo júri da crítica em Tiradentes. Dez filmes de cinco Estados integram a seleção: A Retirada Para um Coração Bruto, de Marco Antonio Pereira (MG); Calma, de Rafael Simões (RJ) ; Estamos Todos Aqui, de Chico Santos e Rafael Mellim (SP); Fantasia De Índio, de Manuela Andrade (PE); Febre, de João Marcos De Almeida, Sergio Silva (SP); Iara, de Erika Santos e Cássio Pereira Dos Santos (MG); Inconfissões, de Ana Galizia (RJ); Outras, de Ana Julia Travia (SP); Peito Vazio, de Yuri Lins e Leon Sampaio (PE); e Sr. Raposo, de Daniel Nolasco (GO).


Uma novidade da edição itinerante é a Mostra Paulista. A escolha dessa temática reflete a forte participação de filmes produzidos em São Paulo na programação apresentada em Tiradentes. Serão exibidos três longas, sendo dois deles inéditos, que foram convidados para integrar a programação. A seleção dos curadores Cleber Eduardo e Lila Foster inclui os filmes Pássaro Transparente, de Dellani Lima, Berço Esplêndido, de Lucas Acher, e Platamama, de Alice Riff.


Lila Foster disse que a seleção dos filmes paulistas mostra diferentes dinâmicas dessa produção. “Há desde filmes com energia de roteiro, que não é esse roteiro fechadinho, há filmes mais experimentais, documentários também cercados para essa ideia do Chamado Realista, explicou. Para ela, mais do que definir um “cinema paulista”, a curadoria propõe pensar “o que afinal é o cinema paulista?”


Os curadores também elaboraram uma seleção especial para contemplar a produção de curtas paulistas. A Mostra Foco SP traz filmes que “abordam o universo urbano de maneira, ao mesmo tempo, particularizada e universal; questionam ocupações humanas, relações interpessoais e profissionais, situações afetivas”, segundo apresentação da mostra. Integram a seleção Vaca Profana, de René Guerra; Na vida, quem perdeu o telhado, recebe as estrelas, de Henrique Zanoni; Memórias de um primeiro de maio, de Danilo J. Santos; e Sweet Heart, de Amina Jorge.


Na mostra, que recebe o nome do evento deste ano, Chamado Realista, serão exibidos os curtas Peripatético, de Jéssica Queiroz; Ainda se morre na fila do hospital, de Lucas Guerra; Azul vazante, de Julia Alquéres; e Universo Preto Paralelo, de Rubens Passaro. A seleção de longas, por sua vez, é composta por Lírios não Nascem da Lei, de Fabiana Leite; e Escolas em Luta, de Eduardo Consonni, Rodrigo T. Marques e Tiago Tambelli.
A programação completa da Mostra Tiradentes SP pode ser conferida no site http://mostratiradentessp.com.br/ (Agência Brasil)



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