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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , par Blogoosfero - | 1 person following this article.

Rodovias se esvaziam no Brasil Novo

May 17, 2017 17:49, par segundo clichê


Uma boa maneira de saber como está a atividade econômica é observar o tráfego de veículos, leves e de carga, nas rodovias. 

E ele está bem fraquinho...

O índice ABCR de atividade relativo a abril apresentou redução de 1,5%, com queda tanto no fluxo dos veículos leves como no de pesados, em termos mensais dessazonalizados. 

Com o resultado, o indicador reverteu a alta do mês anterior, que foi de 1,7%. O fluxo de veículos leves caiu 1,3% em abril, mesma queda apresentada pelo de pesados. 


O índice que mede o fluxo de veículos nas estradas concedidas à iniciativa privada é produzido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em conjunto com a Tendências Consultoria Integrada.

Ao comparar abril/2017 com abril/2016, o índice total cresceu em 0,2%. O fluxo de veículos leves aumentou 3,0%, enquanto o fluxo de pesados teve retração de 8,3%. Nos últimos 12 meses, o fluxo total acumulou variação de -3,1%. Na mesma base de comparação, o fluxo de leves variou -2,3% e o de pesados, -5,7%.

No acumulado do ano (média jan/abril de 2017 ante média jan-abril de 2016), o fluxo total acumulou variação de -1,0%. O fluxo de veículos leves registra estabilidade, enquanto o fluxo de pesados acumula retração de 4,0%.



O Brasil Novo acabou com o otimismo do consumidor

May 17, 2017 16:23, par segundo clichê


O Indicador de Confiança do Consumidor (ICC), apurado por duas entidades que adoram este Brasil Novo, o SPC Brasil e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), registrou 40,5 pontos em abril, abaixo do observado no mês anterior (42,3). Em termos percentuais, o recuo foi de 4,1% e reflete quedas tanto da avaliação do momento atual como das expectativas para o futuro.

O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, bem que tentou esconder o péssimo momento da economia brasileira, mas no máximo conseguiu dar a seguinte explicação para o mau humor do brasileiro “Na passagem de março para abril, o consumidor percebeu um noticiário político bastante negativo, o que reforçou o receio de novas instabilidades. No cenário econômico, o desemprego, seguiu crescendo, contribuindo para o resultado de abril”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “A combinação do risco de novas instabilidades políticas e a atividade econômica ainda fraca explicam a dificuldade de a confiança se estabelecer num nível satisfatório”, afirma.


O subindicador de Percepção do Cenário Atual registrou 28,9 pontos em abril de 2017, também abaixo do verificado em março (30,1). Em termos percentuais, a queda foi de 3,7%. 

A  economista-chefe da SPC Brasil, Marcela Kawait, é outra que não conseguiu brigar com a realidade: “Apesar de a economia emitir sinais de recuperação, o cenário ainda é difícil para o consumidor. O desemprego segue em alta, a queda da taxa Selic ainda não repercute nas taxas de juros do mercado e a inflação, por mais que tenha desacelerado, não se traduz em ganho do poder de compra.”

O subindicador é composto pela avaliação do consumidor em dois pontos: a economia do Brasil e a sua própria situação financeira. Com relação à economia, a avaliação pontuou 18,3 pontos. Cerca de 82% dos entrevistados acreditam que a situação está ruim ou muito ruim, contra somente 1% que consideram a situação boa ou muito boa. Para 16%, o quadro econômico atual é regular. Entre os que fazem uma avaliação negativa, a maioria relativa (53%) atribui este resultado à corrupção e ao mau uso dos recursos públicos.  Outros 20% creditam ao alto desemprego e 15% disseram que os preços dos produtos aumentaram.

Considerando a avaliação da situação financeira atual, foram registrados 39,6 pontos. Em termos percentuais, quatro em cada dez consumidores (41%) classificam a própria vida financeira como ruim ou muito ruim. Os que a consideram regular somaram 46%, enquanto 12% a consideram boa ou muito boa. Os principais motivos para a avaliação negativa são orçamento apertado e dificuldades para pagar as contas (32%), desemprego (27%), redução da renda  (16%) e atraso no pagamento de dívidas (11%).

Apesar do momento atual ainda estar longe de ser positivo, a visão dos consumidores para os próximos seis meses é melhor: o subindicador de Expectativas registrou 52,1 pontos em abril. O resultado ficou um pouco acima do nível neutro, ou seja, para maioria as expectativas são boas quando se considera a vida financeira e a economia conjuntamente. É preciso destacar, porém, que há diferença entre o que se espera para o futuro de sua vida financeira e o que se espera para o futuro da economia.

No caso da economia, o indicador atingiu 41,6 pontos. A maioria relativa (39%) diz estar pessimista com o futuro da economia. Os otimistas são 17% e os neutros somam 36%. Entre os que estão pessimistas, o principal motivo apontado é a corrupção e impunidade dos políticos (31%), a incompetência dos governantes (25%), seguido daqueles que acreditam que o desemprego segue aumentando (12%) e os que discordam das medidas econômicas que estão sendo adotadas (10%).

Entre os otimistas, a maior parte (48%) não sabe o porquê confia que a economia vai melhorar, 14% acreditam que a pior parte já passou e 11% concordam com as medidas econômicas que estão sendo adotadas.

Com relação às expectativas para a própria vida financeira, o subindicador atingiu 62,7 pontos. A grande maioria (57%) está otimista. Outros 24% não estão nem pessimistas nem otimistas. Entre os otimistas, o principal motivo é acreditar em arrumar novo emprego ou receber uma promoção (28%), seguido daqueles que não sabem explicar a razão do otimismo (27%), 14% que apostam em uma melhora da economia e 13% que garantem estar fazendo boa gestão das finanças pessoais.

Já entre os pessimistas, os principais motivos apontados são: descrença na melhora da economia (32%), preço das coisas continua aumentando (23%), situação financeira atual estar muito ruim (10%), e medo do desemprego (9%).

O ICC também mostra que, para mais da metade dos consumidores (54%), o que mais tem pesado na vida financeira familiar é o custo de vida. Além do avanço dos preços, 16% dos consumidores citam o desemprego como fator que pesa sobre a vida financeira familiar. Os consumidores citam também o endividamento (14%), a queda dos rendimentos mensais (10%).

É nos supermercados que os consumidores mais percebem o aumento dos preços: 78% notaram que os preços aumentaram nesses locais. Para 72%, também aumentou o preço da energia elétrica e para 55% aumentaram as contas de telefone.



Brasil despreza o maior projeto econômico do século

May 17, 2017 10:10, par segundo clichê


A ausência do Brasil na reunião de cúpula promovida pela China para impulsionar o mais ambicioso projeto econômico de âmbito mundial deste século, o Cinturão e Rota, indica a verdadeira dimensão do governo golpista que tomou conta do país há um ano. 

O Cinturão e Rota, proposto em 2013,  é, resumidamente, um plano para conectar a Ásia com a Europa e a África ao longo e além das rotas comerciais antigas, construindo uma rede de comércio e infraestrutura sem precedentes na história mundial.

O custo total do plano é estimado em mais de US$ 4 trilhões. 

Segundo explicou para os participantes do fórum o presidente chinês, Xi Jinping, o mundo enfrenta hoje uma série de desafios: o comércio e o investimento desacelerados, o desenvolvimento cada vez mais desequilibrado, o impacto da migração de grande escala de refugiados e imigrantes, assim como guerras, conflitos e terrorismo.

Na sua visão, somente alinhando suas políticas e integrando fatores econômicos e recursos em uma escala global é que os países podem criar sinergia para promover a paz, estabilidade e desenvolvimento compartilhado do mundo.


Diante disso, explicou, o mundo pode aproveitar a "sabedoria e força" da antiga Rota da Seda, que ligava o Ocidente ao Oriente. 

De acordo com ele, sob o quadro do Cinturão e Rota, todos os países e regiões podem enfrentar os desafios globais com "mãos dadas com base no princípio de consulta extensiva, contribuição conjunta e benefícios compartilhados".

É o chamado "ganha - ganha".

De 2013 a 2016, empresas chinesas investiram mais de US$ 60 bilhões em mais de 30 países ao longo do Cinturão e Rota. Foram construídas 56 zonas econômicas e comerciais, com produção total de mais de US$ 50 bilhões, mais de US$ 1,1 bilhão em receita fiscal e 180 mil empregos locais.


Os participantes da cúpula, que reuniu 29 chefes de Estado, entre eles os da Argentina e Chile, concordaram em construir corredores econômicos, zonas de cooperação econômica e parques industriais. Mais de 100 países e organizações internacionais já estão envolvidos no megaprojeto.

O Brasil está fora.

Os novos governantes, ao que tudo indica, preferem se alinhar incondicionalmente aos interesses dos Estados Unidos.

Ignoram completamente a nova ordem mundial que está surgindo.

A inapetência em prosseguir com os esforços para transformar o país numa potência mundial, como foi feito nos governos trabalhistas, é notória.

Assim como a falta de visão estratégica geopolítica.

A sabedoria popular tem um ditado que se aplica à perfeição para um caso como esse: "Cavalo selado só passa uma vez."

Pelo jeito, o Brasil prefere andar em lombos de burros. (Carlos Motta)



Uma nação que caminha para a Idade Média

May 16, 2017 10:22, par segundo clichê


As sessões da Câmara Municipal de Serra Negra se iniciam com os vereadores rezando o "Pai Nosso" (foto), contrariando a laicidade do Estado brasileiro.

A maior obra da cidade é um centro de convenções que a Igreja do Evangelho Quadrangular está construindo, com capacidade para abrigar 15 mil "fiéis".

Evangélicos lotam os hotéis em diversos encontros distribuídos ao longo dos anos.

O município, de 28 mil habitantes, tem ruas nas quais se vê mais templos e igrejas que casas comerciais.

Serra Negra, a 140 quilômetros da capital paulista, faz parte do chamado Circuito das Águas Paulista, supostamente formado por estâncias hidrominerais.

Há ainda várias fontes na cidade, mas há muito elas deixaram de atrair turistas - semiabandonadas, diversas apenas gotejam o líquido.

O balneário municipal, parte do enorme e também quase abandonado Centro de Convenções, foi reformado recentemente, mas continua fechado - ninguém, nem a Prefeitura, se dispõe a fazê-lo funcionar.


O interesse dos evangélicos pela cidade, que vive basicamente do setor de serviços, comércio à frente, desperta otimismo em setores empresariais locais.

E inquieta algumas pessoas, que temem que essa iminente "invasão" de evangélicos transforme o município numa espécie de "Aparecida", ou seja, que altere profundamente o perfil não só dos visitantes, como da própria cultura local, baseada numa forte colonização italiana - e, portanto, católica.

Essa aura de religiosidade que envolve a pequena Serra Negra não é exclusiva dela.

O Brasil, antes conhecido como a maior nação católica do mundo, está rapidamente mudando seu perfil para se tornar a maior nação religiosa do planeta, tal o avanço, nos últimos anos, das igrejas evangélicas, que dominam grande parte dos meios de comunicação e possuem bancadas fortes no Congresso Nacional.

Sob a influência de milhares de "bispos" e "pastores", a quase totalidade de baixíssima formação intelectual e muitos dos quais simples aproveitadores da fé dos humildes, cresce exponencialmente o número de brasileiros ignorantes de seus direitos e deveres, do funcionamento e importância das instituições e dos Poderes - do seu papel de cidadãos.

Junto a esse cenário paira uma mídia totalmente comercial e um sistema educacional falido, quando público, e elitista, quando privado.

O resultado dessa mistura é facilmente detectado - quando uma instituição de ensino superior da tradição e importância da Universidade Mackenzie abre um espaço para discutir a "teoria" do design inteligente, que contesta o evolucionismo, é porque a razão bateu no fundo do poço no Brasil.

E as trevas avançam, inexoravelmente.

Falta pouco para o Brasil voltar à Idade Média. (Carlos Motta)



Reforma trabalhista permite trabalho escravo

May 16, 2017 0:11, par segundo clichê

Em sua palestra, domingo (14), em Oxford, na qual abordou as controversas reformas trabalhistas e previdenciárias propostas pelo governo golpista, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaíde Arantes (foto) criticou duramente a proposta que modifica a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

Para ela, a reforma trabalhista, aprovada pela Câmara dos Deputados no fim de abril, retira todos os direitos de trabalhadores autônomos e terceirizados, além de, por meio de negociações coletivas, possibilitar essa precarização dos assalariados.


"Na reforma, não está listada como proibida a negociação coletiva para pactuar trabalho escravo, que, portanto, passa a ser permitido", alertou Delaíde. A juíza criticou principalmente a falta de debate na realização de uma reforma que altera "profundamente" a CLT, "num momento de vulnerabilidade política e de crise de legitimidade e de representação", e a aceleração nos trâmites do processo.

Delaíde destacou, ainda, que o projeto original da reforma que foi debatido era composto de 20 artigos e o substitutivo aprovado na Câmara tem temas e matérias que não foram discutidos, ao propor alterações que abrangem 121 dispositivos da CLT.

A magistrada ressaltou que a mudança, da maneira como ela está sendo realizada, em tramitação de urgência e sem debate amplo, vai contra uma convenção da Organização Internacional de Trabalho (OIT) ratificada pelo Brasil. Por isso o Ministério Público do Trabalho solicitou uma consulta junto ao organismo internacional, ao denunciar o descumprimento do tratado pelo país.

Delaíde também criticou a reforma trabalhista que abrange o trabalhador rural, a qual regulamentaria condições análogas à escravidão.



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