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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , par Blogoosfero - | 1 person following this article.

Chico Buarque e o futebol

June 25, 2018 10:09, par segundo clichê


Carlos Motta

O futebol ainda é a grande paixão do brasileiro, apesar de todas as maracutaias, empulhações e safadezas que fazem para torna-lo execrável. 

Mas, mistério, os artistas nacionais dão quase nenhuma importância a esse esporte. 

Poucos livros, poucos filmes, poucas músicas, se inspiraram na magia da bola que vai de pé em pé, que voa e estufa as redes e desorienta o entendimento do mais intelectual dos homens.

O genial Chico Buarque, que nunca escondeu seu amor ao futebol, é uma exceção, tendo composto e gravado uma das mais emocionantes homenagens aos seus ídolos futebolísticos (na foto ele aparece com o maior deles, o centroavante Pagão).

"O Futebol" é uma obra-prima que merece ser sempre lembrada - ainda mais nestes dias em que rapazes milionários representam o futebol brasileiro na maior competição do planeta, na distante e exótica Rússia.



Para estufar esse filó
Como eu sonhei

Se eu fosse o Rei
Para tirar efeito igual
Ao jogador
Qual
Compositor
Para aplicar uma firula exata
Que pintor
Para emplacar em que pinacoteca, nega
Pintura mais fundamental
Que um chute a gol
Com precisão
De flecha e folha seca


Parafusar algum joão
Na lateral
Não
Quando é fatal
Para avisar a finta enfim
Quando não é
Sim
No contrapé
Para avançar na vaga geometria
O corredor
Na paralela do impossível, minha nega
No sentimento diagonal
Do homem-gol
Rasgando o chão
E costurando a linha


Parábola do homem comum
Roçando o céu
Um
Senhor chapéu
Para delírio das gerais
No coliseu
Mas
Que rei sou eu
Para anular a natural catimba
Do cantor
Paralisando esta canção capenga, nega
Para captar o visual
De um chute a gol
E a emoção
Da ideia quando ginga


Para Mané para Didi para Mané Mané para Didi para Mané para Didi para
Pagão para Pelé e Canhoteiro



O Rio de Janeiro visto do mar

June 25, 2018 10:08, par segundo clichê


O Rio de Janeiro é uma das cidades mais fotografadas do mundo. O fotógrafo Odir Almeida, porém, se dedica a clicá-la a partir de uma perspectiva completamente diferente: de dentro do mar para fora. O misto de artista e nadador reunirá parte da sua obra, com imagens marítimas exclusivas e impactantes na exposição “Celacanto”, que fica em cartaz de 6 de julho a 5 de agosto no Centro Cultural Oi Futuro, no Flamengo. O nome da mostra é inspirado nos celacantos, peixes abissais pré-históricos cujas barbatanas - acreditavam-se - podiam causar maremotos, como sugerem as imagens produzidas pelo artista.

A mostra convida o público a ter outro olhar sobre a cidade, ao retratar esse Rio que surge no horizonte, capturado da linha d’água para a terra. Sob o ponto de vista de um ser aquático, ondas se agigantam sobre a cidade, edifícios parecem peças de brinquedo e montanhas são parcialmente cobertas pelo movimento constante - e nunca o mesmo - das ondas do mar. O público poderá mergulhar nas 21 fotografias inéditas em grande formato, em cor e preto e branco, que estarão em exposição, e experimentar o processo de captação de Odir Almeida, por meio de vídeos e 150 imagens projetadas em looping num espaço imersivo de quatro paredes chamado “Mar em Moto”.


Em monitores, serão mostrados depoimentos sobre o trabalho do artista nadador, como o do poeta Guilherme Zarvos, do psicanalista Paulo Próspero, do cineasta Silvio Tendler e da curadora Maria Arlete Gonçalves. Serão exibidos, ainda, trechos do episódio “Celacanto Provoca Maremoto” da antológica série de TV National Kid, dos anos 60, de onde saiu a frase que inspirou o o primeiro grafite que se espalhou pelos muros e tapumes cariocas nos anos 70, do jornalista Carlos Alberto Teixeira, e que até hoje desperta curiosidade sobre seu significado.
 
Olhos de peixe


“O Odir deve ter meio Rio de Janeiro fotografado e sempre me interessei pelo seu jeito todo próprio de captar imagens de gente do meio da arte contemporânea. Um dia, fomos parar dentro d’água porque ele queria produzir o inusitado: fazer fotos minhas no mar”, conta o cineasta Silvio Tendler. Ao vê-lo  entrar na água e  equilibrar com destreza corpo e câmera, e “largar o dedo no disparador”, que o mistério foi descoberto: “Ele é o boto!”, revela. “É esse olhar, de mamífero fotográfico,  dentro ou fora do mar, que me fez fascinado pelo seu trabalho”, acrescenta Silvio Tendler, que escalou Odir Almeida para a sua série documental “Caçadores da Alma” com grandes nomes da fotografia contemporânea brasileira.

Para o poeta Guilherme Zarvos, Odir Almeida carrega  uma disposição explosiva, mas também de saúde, de horas e horas dentro da água. “É entrando nesse mar, que também lembra petróleo, que ele produz beleza e também denúncia. É de lá que o Celacanto se faz presente e,  pelas perspectivas nada otimistas, será realidade”.

Segundo a curadora Maria Arlete Gonçalves, “para além do mistério, potência e beleza do mar à dentro, em diálogo pulsante e mutante com a cidade e seus habitantes, Celacanto é também uma metáfora dos atuais tempos líquidos, como define o pensador contemporâneo Zygmunt Bauman a era de transição da humanidade”, marcada por alterações climáticas cruciais para o futuro da vida na Terra. “Vivemos um tempo de incertezas em que nada permanece no  mesmo lugar, assim como o processo, a mirada e a obra do artista, apresentada na exposição”, define a curadora.

Odir Almeida


De Julio Bressane, ele absorveu o olhar para o cinema de arte, e do mestre da fotografia Milan Alran, herdou a sensibilidade e a técnica. Odir Almeida iniciou sua carreira há 20 anos, desde que começou a  registrar, documentar e produzir imagens para diferentes instituições como o Arquivo Nacional, Secretaria de Educação e Santa Casa da Misericórdia, ao mesmo tempo em que foi se tornando um dos mais solicitados fotógrafos do Rio de Janeiro para exposições, livros, catálogos e revistas especializadas em artes visuais. Foi assim, com a cobertura  fotográfica do que mais significativo se produziu em mostras e processos criativos da cena  carioca, que Odir  construiu um acervo único, que o levou a criar, em 2002,  o “Sóartecontemporanea”,  considerado o maior site de imagens de eventos artísticos visuais do Rio – com mais de 100 mil cliques e cerca de 15 mil fotos, disponibilizadas na web para todos os públicos.

Paralelamente ao trabalho como fotógrafo profissional, Odir Almeida foi experimentando novas linguagens e olhares e construindo uma obra autoral potente e singular, de circulação restrita a colecionadores, e que só em 2016 começou a ser descoberta a partir três mostras-ensaios sucessivas, com imagens produzidas de dentro do mar:  “Rio Noir”, apresentada durante as Olimpíadas na Escola de Cinema Darcy Ribeiro , “Rio que Mora no Mar”, durante o Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens, e a Feira de Arte do Rio – Artigo. Atualmente, além da exposição Celacanto, Odir se prepara para mostrar outras faces de sua obra, na exposição “Tambor de Vidro Líquido”, na Galeria Artur Fidalgo, no Rio de Janeiro, com abertura prevista para 11 de julho. 



Festival de música em Sorocaba terá cerca de 40 atrações nacionais e internacionais

June 21, 2018 10:14, par segundo clichê


O Fábrica Festival, festival internacional de música que ocorre nos dias 1 e 2 de dezembro, no Parque Tecnológico de Sorocaba, a 90 quilômetros de São Paulo, traz para o Brasil as bandas Oingo Boingo, Soul Asylum, Information Society, Playing for Change e Snake. NO palco principal se apresentarão também artistas nacionais, como Os Mutantes (foto), Nação Zumbi, Plebe Rude, Frejat, Projota, Nenhum de Nós, BaianaSystem e Pitty, além do vencedor do concurso de bandas que será realizado no segundo semestre.

Além das bandas de frente, mais de 20 atrações fazem parte da programação do palco alternativo, onde haverá shows de bandas e vários Djs, somando, no total, em dois dias de evento, cerca de 40 atrações musicais, além de praça de alimentação e muito mais. "Ainda estamos preparando muitas coisas boas. Queremos que Sorocaba viva uma experiência única e inesquecível", comentam os produtores do evento, os irmãos Fabiana de Mello e Fábio de Mello, o Binho.


O festival será realizado no Parque Tecnológico de Sorocaba, local escolhido pelo ineditismo para este tipo de evento, por ser afastado de áreas residenciais e por ser próximo à natureza, ao lado do Parque da Biodiversidade, além de gerar baixo impacto sonoro para a vizinhança. O espaço receberá toda a estrutura necessária para um evento de grande porte. Uma produtora, responsável por festivais como Rock n´Rio e Lollapalooza, foi contratada para fazer a montagem dos palcos, tendas, praça de alimentação, camarotes, backstages etc.


Concurso de bandas


O concurso de bandas do Fábrica Festival será lançado no início do segundo semestre, aberto à participação de bandas e grupos de rock e pop-rock de todo o Brasil. O regulamento, em fase de finalização, será divulgado tão logo sejam definidas as últimas atrações do "line-up" do palco alternativo.


Os produtores adiantam que as cinco bandas finalistas terão a oportunidade de se apresentar no festival. A grande vencedora no palco principal e as demais no palco alternativo. As inscrições serão feitas on-line e a escolha dos vencedores por votação pública, também na internet.


Ingressos


O primeiro lote de ingressos para o Fábrica Festival, com preços promocionais para quem adquirir o combo para os dois dias de evento, está à venda pelo site Ingresso Rápido (https://compre.ingressorapido.com.br/event/6375/b/). Os ingressos com preço promocional dão direito à "Área Fábrica" (pista) e entrada para todos os cerca de 40 shows agendados.


Os ingressos promocionais custam R$ 180 para os dois dias de evento, referente ao valor da meia-entrada do próximo lote, com valor não promocional. Por enquanto, os ingressos estão sendo vendidos apenas no combo para os dois dias de festival. Em breve, serão abertas as vendas do lote social e dos ingressos por dia de evento.


Sobre o Fábrica Festival


Em sua primeira edição, o Fábrica Festival é o único festival internacional de música da região de Sorocaba, município localizado a 90 quilômetros da cidade de São Paulo. O evento, que pretende reunir mais de 15 mil pessoas por dia, será realizado nos dias 1 e 2 de dezembro de 2018 e apresentará grandes nomes da cena rock e pop rock, somando 14 grandes shows no palco principal, além de palco alternativo/tenda eletrônica, camarote, praça de alimentação, entre outras atrações. O objetivo é proporcionar uma experiência única, com muita música, cultura, interação e diversão para famílias inteiras, pais, filhos, grupos de amigos e fãs de bandas antigas e atuais.


Além de proporcionar a Sorocaba a experiência de sediar um evento de grande porte, a intenção é movimentar a economia local com o empreendimento, aquecendo toda uma cadeira de serviços em turismo e comércio: rede hoteleira, restaurantes, lanchonetes, empresas de transporte e excursões, aluguel de veículos, lojas de roupas segmentadas, lojas de música, entre outros, gerando emprego e renda para o município.


Serviço

Fábrica Festival
Dias 1 e 2 de dezembro - a partir das 10h
Parque Tecnológico de Sorocaba
Ingressos: https://compre.ingressorapido.com.br/event/6375/b/
Informações: www.fabricafestival.com.br



Pinacoteca de SP vai ganhar mais um museu

June 21, 2018 9:35, par segundo clichê


A região central da capital paulista ganhará um terceiro prédio para a Pinacoteca do Estado de São Paulo a partir do próximo ano. Uma escola estadual desativada em 2015, ao lado do Parque da Luz, será transformada em Pina Contemporânea.

O termo de cessão de uso do complexo arquitetônico do Colégio Prudente de Moraes foi assinado entre a Secretaria Estadual da Educação e a Secretaria de Cultura. A Pinacoteca já conta com o prédio principal, uma construção de 1900, batizada de Pina Luz e outro chamado de Pina Estação.


O novo prédio, com 6.908 m² de área total, deve abrigar mais de 3 mil obras de arte contemporâneas, que ficam guardadas no acervo e são expostas somente em algumas mostras. Entre os artistas do novo espaço estarão Tunga, Cildo Meirelles e Waltercio Caldas.


A Pinacoteca da Luz é o museu mais antigo de São Paulo, com acervo de 10 mil obras, com ênfase em produções de artes visuais brasileiras do século XIX. O museu está instalado no edifício Liceu de Artes e Ofício, projetado pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, no fim do século XIX. 


A Pina Estação surgiu com a incorporação do prédio que abrigou o Departamento Estadual de Ordem Política e Social. (Agência Brasil)



Alfredo Dias Gomes resgata CD inédito

June 20, 2018 16:00, par segundo clichê


Na esteira do elogiado CD JAM, lançado em janeiro deste ano, o baterista Alfredo Dias Gomes resolveu sacodir a poeira de seus antigos arquivos e disponibiliza, a partir deste mês nas plataformas digitais (iTunes, Spotify, Napster e CD Baby), seu nono CD solo, ECOS, gravado em 2000, porém nunca lançado. 

Assim como o CD JAM, o disco traz composições do baterista e foi gravado em trio, com Norman Sharp na guitarra (já tocou com Baby do Brasil, Eduardo Dusek e Léo Gandelman, entre outros) e Igor Araújo no baixo (integrante do Vitória Régia durante a última turnê do Tim Maia, de 1997 a 1998), porém com profundas diferenças estilísticas e conceituais. Ao contrário da performance mais espontânea e do improviso que nortearam seu último disco, ECOS manteve seu foco nas composições, nas melodias, acentos e grooves mais definidos.

Gravado e mixado naquele ano, o disco precisava de distribuição e prensagem, mas devido à percalços pessoais, o baterista não pôde levar adiante e concluir todas as etapas. “Passou o tempo, mudanças de equipamento, tecnologia e o disco ficou esquecido. Cheguei a pensar que tinha perdido as sessões do disco”, lembra. “Até que agora, em 2018, meu sobrinho Arthur me mandou uma música em que ele estava tocando baixo em cima...era a minha música “Ecos”, gravada só com teclados por mim quando fiz a composição. Levei um susto, a música era legal e lembrei da gravação com a banda, tinha que recuperar isso!”. 


A partir daí, foi um pulo para que o baterista procurasse em mídias diferentes e em diversos back-ups antigos até reencontrar o disco. “Agora, num mundo de streaming e download, remixei o disco, mandei masterizar online nos Estados Unidos, e lanço, neste momento, do meu estúdio direto para distribuição nas plataformas digitais. Viva as novas tecnologias!”, conclui.

O disco abre com “Norman’s Funk”, composição do guitarrista que despertou em Dias Gomes a ideia de gravar o disco todo. 

A faixa-título “Ecos” é inédita e foi composta baseada no groove do baixo e um refrão bem melódico. 

Já “Renata”, também autoral, foi dedicada à filha, gravada no seu primeiro dico solo (de 1991), e muito tocada na época na Globo FM. A música foi gravada para esse disco com um arranjo bem intimista da banda. 

Originalmente em ritmo de afoxé no disco Atmosfera (1996), “Ladeira da Fonte” ganhou aqui uma versão rock/instrumental. 

Também inédita, “Starlight” foi composta na mesma época da música Ecos e se apresenta como um poprock instrumental, de melodia com muito “feeling”. 

O supergroove “Copa 79” é uma composição do baixista Igor Araújo, com destaque para o solo do autor.  

O funk/rock “Camaleão”, inédita na época, foi mais tarde gravada no disco Corona Borealis (2010), porém com arranjo mais jazzístico.

Em homenagem à casa de shows dos anos 80, no Alto da Boa Vista, onde montou sua primeira banda instrumental, “Existe um Lugar” foi gravada no primeiro disco solo do baterista, mas aqui ganhando uma versão jazz-rock, com destaque para o solo de bateria.
 

Alfredo Dias Gomes


Nascido no Rio de Janeiro, em 1960, Alfredo Dias Gomes estreou profissionalmente na música instrumental aos 18 anos, tocando na banda de Hermeto Pascoal. Gravou o disco "Cérebro Magnético" e tocou em inúmeros shows, com destaque para o II Festival de Jazz de São Paulo e o Rio Monterrey Festival. 


Alfredo tocou e gravou com grandes nomes da música instrumental como Márcio Montarroyos, Ricardo Silveira, Torcuato Mariano, Arthur Maia, Nico Assumpção, Guilherme Dias Gomes, Luizão Maia, entre outros.  Na MPB e no Rock, tocou com Ivan Lins, participou do grupo Heróis da Resistência, tocou e gravou com Lulu Santos, Ritchie, Kid Abelha e Sergio Dias, entre outros.

Completam sua discografia os CDs JAM (2018), Tributo a Don Alias (2017), Pulse (2016), Looking Back (2015), Corona Borealis (2010), Groove (2005), Atmosfera (1996, com participações de Frank Gambale e Dominic Miller); Alfredo Dias Gomes (1991, com a participação especial de Ivan Lins) e o single Serviço Secreto, de 1985.
 

CD ECOS – Links para download ou streaming
https://open.spotify.com/album/4OWfiHNlQwKbCJE0vjE5OB?si=BQCXRnocRJClakAJWWp0RA https://itunes.apple.com/br/album/ecos-feat-norman-sharp-igor-ara%C3%BAjo/1396863122

http://store.cdbaby.com/cd/alfredodiasgomes8
https://br.napster.com/artist/alfredo-dias-gomes/album/ecos-feat-norman-sharp-and-igor-araujo

CD JAM - Links para download ou streaming


https://open.spotify.com/album/7h8bvSNrmKr0aU0b65Gnv3
https://itunes.apple.com/br/album/jam/1321749461  
https://store.cdbaby.com/cd/alfredodiasgomes9



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