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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Profissionais e amadores já podem se inscrever no Brasília Photo Show

April 5, 2018 15:54, by segundo clichê


Para dar vazão aos milhares de talentos Brasil afora, até o dia 16 de julho estão abertas as inscrições de um dos mais importantes concursos de fotografia do país - o Festival Internacional de Fotografia Brasília Photo Show 2018/2019 (BPS).

Em sua quarta edição, a novidade deste ano é a possibilidade de escolher entre 16 categorias. Algumas alternativas que prometem chamar a atenção, tanto de amadores quanto de profissionais, são as fotos landscape/adventure, publicitárias, de arquitetura, esportes e portrait, entre outras. Os vencedores, além de ganharem equipamentos fotográficos, celulares e viagens, também terão a imagem premiada no livro oficial do evento e protagonizarão uma séria de exposições nas principais capitais do Brasil.

“Não importa se a foto foi feita por um amador ou fotógrafo profissional, o que realmente vale é o que ela desperta nas pessoas”, explica Edu Vergara, curador e idealizador do evento. Segundo Vergara, as emoções transmitidas pelas imagens são inúmeras, tanto em quem aprecia quanto em quem produz ou clica o exato momento. "Quando os participantes vencedores veem suas produções estampadas na capa do nosso livro, percebem o poder da fotografia. Isso é uma grande motivação”, diz.

A vencedora da edição 2016/2017 e agora fotógrafa profissional, Patrícia Patriota, sentiu essa emoção e mudou o rumo de sua história. Na época do concurso, ela era apenas uma amante da fotografia, mas ter a sua imagem na capa de um livro foi o marco que impulsionou sua carreira.

“Comecei a fotografar por hobby, mas ganhar o BPS 2016/2017 e ter a minha foto na capa do livro me trouxe um reconhecimento que eu não esperava. A partir daí, comecei a investir mais na fotografia e, há um ano, iniciei o projeto 'Sertão vai virar mar'. A exposição desse trabalho e um curta-metragem dele estão em cartaz no Estado de Pernambuco. O Festival também me abriu os olhos para as tantas possibilidades que a fotografia do século XXI pode trazer. Ganhei a capa com uma foto feita de um aparelho celular e isso me motivou a fazer todas as imagens do meu projeto com um smartphone”, explica.

Da capital para o mundo

A ideia do festival veio a partir de um livro que retratava a história visual de Brasília, editado por Vergara em 2013, e das andanças do fotógrafo pelo mundo. Ele passou por Hollywood e, no templo do cinema, pensou em um grande festival de fotografia. “Estava na terra do Oscar, não tinha como pensar diferente”, brinca. No ano seguinte, o BPS se transformou em um evento inédito. Mesmo levando o nome da capital - Brasília Photo Show – o festival alcançou voos mais altos, conquistou todo o Brasil e fotógrafos estrangeiros também. A última edição contou com mais de 9 mil fotos inscritas.

Vergara enfatiza que um dos objetivos do festival é justamente democratizar a fotografia. “Com os avanços tecnológicos dos celulares e com a chegada dos drones – que também terão as imagens aceitas no concurso – qualquer pessoa pode participar e votar na edição concorrente do Festival”, diz.

Outra ideia trazida por ele é fazer neste ano um evento de encerramento com duração de quatro dias, em Brasília. “Queremos trazer um número maior de workshops, tours fotográficos, leitura de portfólio, feira de equipamento de tecnologia de imagem e até festas temáticas. A fotografia é para todos, assim como todos são para a fotografia.”

Para obter mais informações sobre o regulamento, categorias e se inscrever no concurso é só acessar: https://brasiliaphotoshow.com.br.



Jurerê Jazz 2018 aposta em novas linguagens musicais

April 4, 2018 15:51, by segundo clichê


Conhecido internacionalmente como um dos destinos de verão mais disputados do mundo entre os amantes de música eletrônica, Jurerê, em Florianópolis, ganha uma nova trilha sonora nos meses de abril e maio. Isso porque o balneário recebe o Jurerê Jazz Festival, que neste ano ocorre entre os dias 26 de abril e 13 de maio, em diferentes endereços do bairro.

Para a 8ª edição, o evento, organizado pelo produtor Abel Silva, programou cerca de 50 atrações, sendo a maior parte gratuita, tendo o Jazz como protagonista. “Nossa palavra-chave para esta edição é ‘inovação’. O público poderá conferir uma programação que aposta, em sua maior parte, na nova geração de músicos que atualizaram a linguagem do jazz”, destaca Abel.

A programação será dividida em três palcos: Jurerê Open Shopping, onde ocorrem os shows gratuitos, Il Campanário e P12 com os shows que necessitam de ingresso. Entre os destaques do palco aberto estão o encontro entre o trompetista paulistano Guizado e a banda catarinense Skrotes, que se apresentam no dia 28/4, às 20h30; a jam session com o francês Denis Colin, no dia 30/4, às 21h; e o show da banda Blues Etílicos, no dia 12/5, às 20h30.


Já o hotel Il Campanário será o endereço de workshops, clube do Jazz e jazz sessions que receberão nomes fortes da música instrumental nacional. Para encerrar essa programação dedicada ao Jazz, um dos maiores nomes da música latina, o Buena Vista Social Club (foto), sobe ao palco do P12 no dia 13 de maio.

A programação completa (sujeita à alteração) está disponível no site: www.jurerejazz.com



Mostra reúne 60 obras de Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman

April 4, 2018 9:29, by segundo clichê


O Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195, São Paulo) está recebendo a exposição “Entre Construção e Apropriação – Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman nos anos 60”, com curadoria de João Bandeira. A mostra reúne 60 obras dos três artistas, concebidas entre 1960 e 1967, no Espaço Expositivo da unidade (2º andar), aberto de terça a domingo e feriados, com visitação gratuita.

O projeto aborda similaridades entre as obras de Dias, Barros e Gerchman, produzidas nesse intervalo de sete anos, passando por aspectos estéticos, políticos e sociais. “A compreensão desse parentesco tem por base o modo bastante particular com que os três artistas desdobraram princípios das poéticas construtivas desenvolvidas no país na década anterior (de que Geraldo foi um destacado praticante, e Antonio e Gerchman são herdeiros declarados), operando ao mesmo tempo com a apropriação da iconografia da cultura de massas que já então invadia o cotidiano da vida urbana. Tudo disso abarcado por distorções (como a deformação da figura humana) e montagens que denotam um impulso de atualização frente aos contextos artísticos então emergentes e podem ainda ser relacionadas à vida política brasileira no período”, afirma o curador.


Como destaca Bandeira, os três artistas participaram da mostra Nova Objetividade Brasileira (no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1967), que tem sempre um merecido lugar de destaque, quando se fala da arte produzida no Brasil na década de 60. Reunindo artistas provenientes de linhagens conflitantes, como Concretismo e Neoconcretismo, além de jovens identificados com tendências mais amplas, entre elas a denominada Nova Figuração, o conjunto daquela exposição deixava claro também o influxo da Pop Art americana, semelhante ao que vinha ocorrendo em diversas outras partes do mundo.

Entretanto, continua o curador, a famosa mostra é a culminação de mudanças profundas que aconteciam no meio artístico do país desde o começo dos anos 1960, envolvendo diversos fatores e atores. Sob a pressão do contexto político turbulento daqueles anos – já antes do golpe militar de 1964 e agravado com a repressão desencadeada pelo novo governo – uma intensa movimentação na área artística incluiu importantes mostras individuais e eventos coletivos, que deram espaço a uma disposição renovada à experimentação.

“Filiar o que eles fizeram diretamente à arte pop seria uma simplificação equivocada. Lançando mão do legado construtivo recente e simultaneamente apropriando-se dos novos procedimentos e questões em pauta naquele momento, Antonio Dias, Geraldo de Barros e Rubens Gerchman estabeleceram então poéticas com características muito próprias. Mas que, ainda assim, podem ser aproximadas em detalhe, graças à habilidade com que lidam em suas obras com algumas das principais forças em ação no meio de arte ao longo dos anos 60, e que, embora de maneira nem sempre tão integrada, comparecem em parte significativa da produção que reivindicou uma nova vanguarda da arte realizada no país”, completa Bandeira.

Dentre as 60 obras da exposição que concentram esse leque de questões, podem ser citadas: O sorriso (1964), O autor procura se esconder na confusão (1966), Emblema para uma esquadrilha assassina (1967) de Antonio Dias;  Seeing Each Other (1964), O fumante (1966), Homem mulher (1966), de Geraldo de Barros e Futebol (1965), As professorinhas (1966), Caixa & Cultura (1967), de Rubens Gerchman.



Festival Nacional da Canção já recebe inscrições

April 4, 2018 9:22, by segundo clichê


Já estão abertas as inscrições para o 48º Festival Nacional da Canção (Fenac), realizado em sete cidades do Sul de Minas Gerais. 

Os interessados em concorrer ao troféu Lamartine Babo devem fazer a inscrição até o dia 4 de junho por meio do site do Fenac (www.festivalnacionaldacancao.com.br) ou pelos correios. O endereço para a postagem e mais informações sobre o evento também poderão ser encontrados no site do festival.


De todas as músicas inscritas apenas 120 serão selecionadas para as etapas classificatórias que vão começar no dia 27 de julho. Este ano, a primeira cidade a receber o festival é São Lourenço, no circuito das águas (27 e 28/7), logo em seguida o evento segue para Extrema (3 e 4/8), São Tomé das Letras (10 e 11/8), Coqueiral (17 e 18/8), Guapé (24 e 25/8) e Nepomuceno (31/8 e 1/9). A final do festival acontecerá em Boa Esperança, município imortalizado por Lamartine Babo no samba "Serra da Boa Esperança", nos dias 6, 7 e 8 de setembro.


O Fenac tem levado a música brasileira, além de muita diversão para as cidades do Sul de Minas desde 1971. Este ano não será diferente: muita música de qualidade e grandes talentos estão sendo esperados no festival que vai distribuir cerca de R$ 228 mil em prêmios.



Disco precursor da bossa nova será recriado em show

April 2, 2018 15:20, by segundo clichê


Marco da transição do samba-canção para a bossa nova, o disco "Canção do Amor Demais", de Elizeth Cardoso, foi lançado há 60 anos com músicas da parceria entre Tom Jobim e Vinicius de Moraes. O Instituto Moreira Salles lembra da data com o espetáculo "Canção do Amor Demais, Outra Vez", dia 10 de abril, às 20h30, no IMS Paulista (Avenida Paulista, 2424, São Paulo).

O show terá novos arranjo de Dante Ozzetti, desenvolvidos em conjunto com a banda, que relembram o disco faixa a faixa, a partir da identificação das principais linhas melódicas das composições e arranjos originais de Jobim e da valorização da síntese emblemática do violão de João Gilberto, que pela primeira vez havia sido gravada em disco.

A direção artística é de André Salerno e o espetáculo conta também com projeções de imagens do acervo do IMS. Conhecida como “A Divina”, a cantora carioca teve seu acervo adquirido pelo Instituto Moreira Salles em 2003, formado por centenas de documentos, fotografias, discos, pôsteres, partituras, objetos e fitas gravadas.

Participam do show Ná Ozzetti (voz), Dante Ozzetti (violão e direção musical), Mario Manga (guitarra e violoncelo), Sérgio Reze (bateria), Zé Alexandre Carvalho (baixo acústico) e Fernando Sagawa (sopros e teclados).

O texto a seguir, do coordenador da Rádio Batuta, Luiz Fernando Vianna, mostra a importância do disco "Canção do Amor Demais" para a música brasileira:

Ainda bossa, ainda nova

Esqueçamos o que significam hoje Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim, Elizeth Cardoso e João Gilberto. Em 1958, eles não tinham a força que passariam a ter – Vinicius já era respeitado como poeta, não tanto como letrista. Nem seus nomes estavam entrelaçados como ficariam para sempre.

Um disco reunindo os quatro era improvável; o sucesso da empreitada, quase impossível; a possibilidade de tal encontro entrar para a história, risível.


Mas tudo isso aconteceu. "Canção do amor demais", como foi batizado o LP gravado em janeiro daquele ano, consagrou-se como o prólogo da bossa nova, o primeiro passo rumo a esse acontecimento fundamental. No dia 10 de julho, João Gilberto gravaria a sua versão de “Chega de saudade”, e a música brasileira nunca mais seria a mesma.
 

O lançamento de "Canção do amor demais" está completando 60 anos em abril de 2018. O IMS celebra a data com um show que reconstitui o repertório do disco, a ser apresentado no IMS Rio no dia 8 e no IMS Paulista no dia 10. E a Rádio Batuta publica, no dia 4, "Canção do amor demais – A caminho da bossa nova", série em seis episódios. O roteiro e a apresentação são do jornalista João Máximo, profundo conhecedor de música, biógrafo de Noel Rosa e criador de documentários radiofônicos como os sobre Vinicius de Moraes e Frank Sinatra.

Máximo detalha nos quatro primeiros episódios – um para cada personagem – como o quarteto era improvável. A dupla Tom-Vinicius tinha menos de dois anos de vida, e o êxito das composições feitas para Orfeu da Conceição, peça escrita pelo poeta, ainda não lhe garantia o status de grande parceria. João Gilberto reaparecera havia pouco no Rio, depois de períodos de reclusão no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, e estava à procura de trabalho. E Elizeth era respeitada como intérprete de sambas-canção, mas não combinava com nenhum projeto que se pretendesse revolucionário.


E, quando o produtor Irineu Garcia concebeu o disco, não queria mesmo revolucionar nada. Seu pequeno selo Festa dedicava-se a lançar LPs em que poetas e escritores declamavam versos e prosas próprios. Imaginava-se, então, que poemas de Vinicius poderiam ser musicados. Mas ele e Tom resolveram partir do zero e criar novas canções. Afinal, poema é uma coisa, letra de música é outra.


Das 13 faixas de "Canção do amor demais", 11 eram inéditas até então, inclusive a que dá título ao disco e aquela que se tornou a mais famosa: “Chega de saudade”. Duas eram apenas de Tom, outras duas apenas de Vinicius.
 

Na série da Batuta, Máximo destaca que o violão de João não está apenas nas duas faixas pelas quais é sempre lembrado: "Chega de saudade" e "Outra Vez". Aparece em outras, mas nas duas, de fato, a tal “batida” aparece com nitidez, fazendo até Elizeth mudar seu estilo e economizar nos vibratos.
No quinto episódio, dedicado apenas ao disco, todas as músicas podem ser ouvidas, entre elas joias como “Janelas abertas”, “Modinha”, “Estrada branca”, “Eu não existo sem você”, “Serenata do adeus”, “Medo de amar” e “As praias desertas”.


No sexto e último, mostra-se, com exemplos, o que aconteceu com essas canções ao longo das últimas seis décadas. Foram muitas regravações e a confirmação de que era um repertório excepcional o que Tom e Vinicius reuniram para "Canção do amor demais".


A partir de 1958, João criou o padrão da bossa nova, Tom e Vinicius se tornaram os principais compositores daquela forma de se fazer música, e Elizeth retomou a sua carreira vitoriosa de intérprete, somando à sua condição de brilhante cantora a participação em um momento histórico.
O LP não foi um sucesso, mas Irineu Garcia não teve prejuízo. E o valor daquele projeto quase descompromissado, do qual pouco se poderia esperar, não tem preço. Passaram-se 60 anos, e a música que ali se escuta ainda parece bossa e nova.



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