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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

O "canalhismo" brasileiro

October 2, 2017 22:35, by segundo clichê



Títulos das homepages da Folha de S. Paulo e do portal UOL da notícia do suicídio do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancillier de Olivo, vítima da meganhagem que manda no Brasil, são praticamente iguais na canalhice.

Jornalismo brasileiro, requiescat in pace.



A hora e a vez das formigas

October 2, 2017 17:07, by segundo clichê


Carlos Motta

A humanidade não deu certo. 

Prova disso é o desejo, cada vez mais forte, de o homem exterminar os seus semelhantes, os de sua própria espécie.

O caso do atirador americano que matou dezenas de pessoas que assistiam a um show de música em Las Vegas é o exemplo mais recente dessa insanidade.

Ele não é, como muitos podem supor, um caso isolado de um surto psicótico, de uma patologia individual.

Segue, isso sim, uma lógica de doutrinação ideológica que vem sendo aplicada há décadas em praticamente todo o mundo.


Segundo esses preceitos, todos os diferentes, todos os que fazem parte de alguma minoria, todos os que professam crenças religiosas diversas das predominantes em determinada cultura, todos os que ousam exercer a liberdade artística, e mesmo os que lutam politicamente por uma sociedade mais igualitária - os chamados esquerdistas - são inimigos que devem ser eliminados. 

A cada pequeno passo em busca de uma sociedade mais fraterna seguem-se muitos outros de retrocesso.

Estão aí, como exemplos, a destruição, por parte de um governo formado por um quadrilha, do Estado de bem-estar social que os trabalhistas quiseram criar no Brasil, e a supressão das medidas que pretendiam tornar a capital paulista uma metrópole mais humana.

Os movimentos neofascistas ganham espaço a cada dia no Brasil.

E não só atacam impunemente tudo o que lembra a civilização, como têm apoio de parte do Judiciário.

O político que mais simboliza tal extremismo, aquele que pretende armar os seus seguidores e fala candidamente em liquidar fisicamente seus adversários, tem, segundo pesquisas eleitorais, de 15% a 25% das intenções de voto para a presidência da república.

Jovens, na maioria negros, pobres e moradores nas periferias das grandes cidades, são vítimas diárias da violência policial.

Os desmandos por parte das "autoridades" se multiplicam, arrasando reputações e vidas, como na vigência de um Estado ditatorial.

No mundo todo a brutalidade toma lugar da razão.

Atentados terroristas se tornam rotina. 

Aos homens bombas sucedem-se atropelamentos de multidões, esfaqueamentos, fuzilamentos - a criatividade humana para tais atrocidades é pródiga.

Analistas dão destaque ao avanço das forças da ultradireita no planeta, mas não tocam no essencial, o fato de que isso só foi possível porque nada foi feito para conter o seu crescimento.

A luta geopolítica destrói países inteiros, com a complacência de organismos internacionais criados para evitar que isso acontecesse.

Muito tempo atrás dizia-se que se o Brasil não acabasse com a saúva, a saúva iria acabar com o Brasil.

Do jeito que as coisas andam, talvez seja melhor deixar que as formigas tomem conta não só do Brasil, mas de toda a Terra.



Empresas jornalísticas sofrem com a crise que ajudaram a criar

September 29, 2017 10:57, by segundo clichê


Não é só a Editora Abril, em situação pré-falimentar, que tem tido dificuldade para pagar seus funcionários, recorrendo a empréstimos bancários: outras empresas jornalísticas menores também enfrentam grave crise financeira, talvez como resultado de terem trocado sua função primordial, que é fazer jornalismo, pela de produzir peças de propaganda para a oligarquia nacional.

Os jornalistas do "Diário de S.Paulo", da capital paulista, entraram em estado de greve na tarde de quarta-feira (27), em protesto ao atraso no pagamento de salários, de benefícios, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), além da não concessão de férias. O atraso salarial ocorre desde o último dia 20 de agosto.


Na próxima quinta-feira (5), às 15h30, os profissionais pretendem realizar assembleia em frente à sede do "Diário", na Barra Funda, zona oeste paulistana, e se a empresa não negociar os pagamentos, os jornalistas podem entrar em greve e cruzar os braços por tempo indeterminado.

Para discutir os constantes atrasos salariais, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) solicitou reunião com a direção do "Diário" no dia 18, mas não houve resposta.

Na Rede Anhanguera de Comunicação, em Campinas, depois de mais de um ano e meio enfrentando constantes atrasos no pagamento de salários, benefícios e férias, além do 13º de 2016, os jornalistas, gráficos e administrativos deverão entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (2).

Os profissionais decidiram cruzar os braços depois de assembleia na sexta-feira (22), em frente à sede da empresa, na Vila Industrial. No dia anterior (21), sindicalistas das três categorias e a direção da empresa se reuniram, e a expectativa era por uma resolução para a crise que os trabalhadores têm enfrentado, mas a única sinalização da RAC foi a “possibilidade” de um empréstimo para quitar os débitos.

Como diz a sabedoria popular, colhe-se o que se planta.



Incrível, a Arábia Saudita vai deixar as mulheres dirigir carros!

September 29, 2017 10:25, by segundo clichê


O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, saudou a decisão da Arábia Saudita de permitir que mulheres dirijam no país. Ele afirmou, em sua conta numa rede social, que a medida representa um "passo importante na direção certa". 

De acordo com a nova lei as mulheres podem legalmente obter uma carteira de motorista sem pedir permissão a um tutor homem no país governado pela monarquia saudita.


A ONU Mulheres também saudou o anúncio como um marco para os direitos femininos no país.

O diretor-regional da agência para os Estados Árabes, Mohammad Naciri, disse à ONU News ter recebido a notícia com muita alegria. Para ele, a medida foi vista como um "passo simbólico da Arábia Saudita na direção de mais espaço para os direitos das mulheres".

Pena que o exemplo da Arábia Saudita, uma da ditadura medieval apoiada pelos Estados Unidos, de caminhar, ainda que com passos de tartaruga, para a civilização, não seja seguido por este Brasil Novo, que a cada dia regride décadas em todas as áreas.




Os donos da lei

September 28, 2017 19:19, by segundo clichê


Carlos Motta


Nós, cidadãos comuns, podemos punir um prefeito ladrão não votando nele numa outra eleição. 

É possível proceder da mesma forma com um vereador, um deputado ou senador - o sujeito pisou na bola, cartão vermelho para ele.

O problema de fiscalizar e punir ocupantes de cargos públicos se complica quando a gente chega no Poder Judiciário e no Ministério Público.

Como é possível para um cidadão ordinário, mesmo aquele ficha limpíssima, exemplar contribuinte da Receita Federal e cumpridor emérito de suas obrigações em relação ao Estado, reclamar de um abuso policial ou de uma decisão estapafúrdia de um juiz?

No Brasil, esqueçam - isso é simplesmente impossível.

Não é que não haja instâncias ou departamentos ou órgãos para isso - é que eles não funcionam, foram aparelhados para defender as corporações, fazem de tudo para dificultar o acesso de nós, os insignificantes.

Que importa para nós os tais de Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público, se eles são tão distantes quanto o planeta Urano?

A Justiça e o Ministério Públicos brasileiros se transformaram em instituições que agem acima das leis, quando teriam por obrigação defendê-las, cumpri-las.

Pior, já são um Poder acima do Executivo e do Legislativo.

Seus integrantes ostentam grau dez em arrogância.

Muitos se consideram semideuses intocáveis, sucessores dignos de um Luis XIV, o Rei Sol, aquele da famosa frase "eu sou a Lei, eu sou o Estado; o Estado sou eu".

Quando um juiz de primeira instância faz o que bem entende nos processos que julga e não dá nenhuma importância aos preceitos constitucionais, isso significa que não mais existe Justiça no Brasil.

Existem, sim, justiceiros, uma coisa bem diferente.

E quando esses elementos se multiplicam e não aparece ninguém para detê-los, não é mais possível dizer que estamos vivendo numa democracia, ou num Estado de direito, como queiram.

O Brasil Novo, esse pós-golpe, é o retrato mais acabado de um Estado policial, de uma ditadura judiciária, onde uma casta de funcionários públicos tomou para si o poder absoluto e faz do "prendo e arrebento" seu credo, ao qual todos nós, os pequeninos, devemos obedecer.



Motta

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