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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

E o brasileiro desistiu de poupar

March 20, 2017 13:39, by segundo clichê


Em meio aos gastos típicos de início de ano, os brasileiros não estão conseguindo poupar dinheiro nos primeiros meses de 2017. A situação é agravada ainda mais pela contínua crise econômica produzida pelo governo golpista, que reduz a renda disponível das famílias. O Indicador de Reserva Financeira, calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que expressivos 80% dos entrevistados não conseguiram poupar, ante 17% que conseguiram, no mês anterior à pesquisa, em janeiro. 

Nas classes A e B, a proporção de poupadores foi maior do que nas classes C, D e E: enquanto no estrato superior de renda 34% guardaram algum valor em janeiro, no estrato inferior essa proporção foi de 12%, pouco mais de um a cada dez dos entrevistados dessa classe de renda específica. A comparação entre homens e mulheres não mostra diferença estatisticamente significante.


Entre os que conseguiram poupar em janeiro, a quantia média foi de R$ 446,49, um pouco abaixo da quantia média observada em dezembro (R$ 480,85). 

O levantamento ainda mostra que a maior parte dos poupadores busca, ao fazer uma reserva, proteger-se contra imprevistos como doenças, morte e problemas diversos (35%) ou mesmo reserva para o caso de desemprego (27%). Há também 27% que poupam pensando em garantir um futuro melhor para a família, 26% que citam planos de viajar e 23% a realização de sonhos de consumo.  

Em tempos de discussão sobre a reforma da previdência, somente 16% mencionam a aposentadoria como motivação do hábito de guardar dinheiro. 

De acordo com os dados, mesmo entre os poupadores habituais, 48% precisaram dispor de sua reserva financeira em janeiro. Os principais motivos foram o pagamento de contas da casa (16%), despesas extras (16%) e dívidas (10%).  



Dr. Mesóclise, a piada de mau gosto

March 20, 2017 11:24, by segundo clichê


O Dr. Mesóclise é imbatível.

Não existe, em todo o registro histórico do Brasil, um presidente da República tão paspalhão e palerma - para ficar em apenas dois adjetivos - quanto ele.

A sua figura física, personificação, ao vivo e em cores, do Amigo da Onça, a imortal criação de Péricles, ajuda bastante na composição desse singular personagem.

Mas isso pouco importa.

O que distingue mesmo o Dr. Mesóclise de seus antecessores é a sua incrível capacidade de dizer e fazer bobagens - agravada pelo fato de ele ser, como gostam de frisar seus defensores, esses áulicos onipresentes, todo cheio de títulos acadêmicos e coisa e tal, o que demonstra, cabalmente, que nem sempre a educação formal é sinônimo de inteligência.


O Dr. Mesóclise, pode-se dizer, só chegou onde chegou porque no Brasil, como bem, tempos atrás, lembrou o culto Ruy Barbosa, triunfam as nulidades - ou aqueles que vivem pela Lei de Gerson, a que condiciona o sucesso à obtenção de vantagem em tudo.

Resumindo a sua carreira política, o Dr. Mesóclise prosperou graças à sua capacidade, similar a de inúmeros outros seres microscópicos, de viver nas sombras, num ambiente propício à proliferação de atos que, à luz solar, seriam imediatamente desnudados e instantaneamente dissolvidos.

Sua figura pública sempre foi medíocre.

No máximo, a corte de puxa-sacos que o rodeia exaltava a sua capacidade de articulador - seja lá o que isso signifique - e de um sujeito afável, afeito ao diálogo, e respeitoso às leis - um "constitucionalista", diziam, à boca cheia.

Elevado da condição de, como ele próprio se definiu, "vice decorativo", a presidente da República, o Dr. Mesóclise finalmente pôde se apresentar por inteiro ao povo brasileiro.

E a visão foi surpreendente pela insignificância que o personagem adquiriu, mesmo sob a mais pesada maquiagem.

O homem é um fenômeno!

Oscarito, Grande Otelo, Ankito, Costinha, Zé Trindade, grandes atores cômicos brasileiros, expoentes do estilo cinematográfico que ficou conhecido como "chanchada", ou mesmo os geniais Totó, Ugo Tognazzi, Alberto Sordi e Vittorio Gassman, astros maiores da imbatível comédia italiana, são, como dizem popularmente, fichinha perto do Dr. Mesóclise.

Antes de ser um presidente da República, ele é uma piada.

Mas uma piada, convenhamos, de extremo mau gosto. (Carlos Motta)



Carne a jato

March 19, 2017 15:43, by segundo clichê


Interessante diálogo foi mantido entre dois jornalistas amigos, Mario Rocha e Edson Almeida, no Facebook, motivado pela polêmica arremetida da Polícia Federal nos frigoríficos nativos e baratos afins:

Mario:

Se você ler os ingredientes das embalagens de comida vendida nos supermercados e se informar como são produzidos os alimentos que comemos, saberá que nos envenenamos diariamente. Cada um come o que quer e gosta. É um direito que temos. Mas acho importante que tenhamos consciência do que ingerimos. Do quanto as grandes empresas do tal capetalismo nos envenenam com conservantes, agrotóxicos, colorantes, hormônios, aromatizantes, realçadores de sabor... a lista é enorme. A indústria dos alimentos nos envenena e a indústria farmacêutica nos cura. Uma combinação do capeta. Do capetalismo sem controle dominado pelas grandes corporações internacionais. Até onde eu posso, dou preferência a alimentos orgânicos e não industrializados. E produzidos por pequenos produtores. É uma maneira de obter alimentos mais saudáveis e combater a dominação das grandes empresas que nos impõem seus lucros em lugar de produtos saudáveis.

Edson:

Mario, tudo isso que você falou é verdade. Mas tá muito esquisita essa história da Polícia Federal atacar todas as empresas que, de uma forma ou de outra, competiam lá fora e rivalizavam com as americanas ou atuavam nos mercados de interesse dos EUA. E é interessante notar como tem corrupção em Curitiba, a pátria dos coxinhas e dos fascistas da Lava Jato.

Mario:

Edson, tenho plena convicção de que a Lava-Jato age a serviço de interesses, no mínimo, pouco transparentes. Sob uma capa de combate à corrupção, o juizeco e a turma dele aos poucos vão destruindo o maior partido político de esquerda da América Latina e as grandes empresas de capital brasileiro com atuação internacional. Uma das consequências da Lava-Jato é devolver o Brasil à sua condição de pais periférico e dependente do capetalismo mundial. Os governos petistas, apesar de todas as cagadas que fizeram ao reproduzir um sistema de corrupção já existente no país, tentaram emancipar o povão a um status de cidadania e colocar o Brasil em destaque na economia e na política planetária. A Lava-Jato, com o apoio da imprensa corporativa, é um instrumento desses interesses pouco transparentes que tem por objetivo interromper o processo de emancipação do povo e do país. A direita avança no mundo inteiro.



A luta do Brasil oficial com o Brasil real

March 19, 2017 11:36, by segundo clichê


A desesperança com o Brasil de hoje, lar dos cínicos e hipócritas, jardim onde vicejam as mais vorazes ervas daninhas, é tão grande que não raras vezes a vontade de arranjar uma morada em Pasárgada supera o desejo de permanecer apegado a este seio que me abriga e alimenta há tantas décadas.

Há oito anos escrevi uma crônica no meu antigo blog que, de certa forma, expressava o mesmo sentimento destes dias.

O texto exaltava dois brasileiros separados por décadas, mas unidos pelo mesmo amor a uma pátria maior que essa que nos apresenta todos os dias uma mídia de visão distorcida, parcial, mentirosa e, por que não, criminosa.

Creio que aquilo que escrevi há quase uma década é ainda atual, e por isso peço licença aos meus amigos para republicar essas linhas: 

Um Brasil que teme o Brasil


No seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, em 1989, Ariano Suassuna fez um observação que se presta muito aos dias de hoje:

"Um dia, lendo Alfredo Bosi, encontrei uma distinção feita por Machado de Assis e que é indispensável para se entender o processo histórico brasileiro. Ele critica atos do nosso mau governo e coisas da nossa má política. Mostra-se ácido e amargo com uns e outras depois explica:

'Não é desprezo pelo que é nosso, não é desdém pelo meu país. O 'país real', esse é bom, revela os melhores instintos. Mas o 'país oficial', esse é caricato e burlesco.'"

O autor da consagrada "Auto da Compadecida", a peça teatral mais encenada nos palcos brasileiros, e do grandioso "Romance d'A Pedra do Reino", prosseguiu, na ocasião:

"Quando eu quis que o uniforme que uso agora fosse feito por uma costureira e uma bordadeira do Recife, Edite Minervina e Cicy Ferreira, estava levando em conta a distinção estabelecida por Machado de Assis e uma frase de Ghandi que li aí por 1980, e que me impressionou profundamente. Dizia ele que um indiano verdadeiro e sincero, mas pertencente a uma das duas classes mais poderosas de seu país, não deveria nunca vestir uma roupa feita pelos ingleses. Primeiro, porque estaria se acumpliciando com os invasores. Depois, porque estaria, com isso, tirando das mulheres pobres da Índia um dos poucos mercados de trabalho que ainda lhes restavam.

"A partir daí, passei a usar somente roupas feitas por uma costureira popular e que correspondessem a uma espécie de média do uniforme de trabalho do brasileiro comum. Não digo que fiz um voto, que é coisa mais séria e mais alta colocada nas dimensões de um profeta, como Gandhi, ou de um monge, como Dom Marcos Barbosa. Não fiz um voto; digamos que passei a manter um propósito. Não pretendo passar pelo que não sou. Egresso do patriarcado rural derrotado pela burguesia urbana de 1889, 1930 e 1964, ingressei no patriciado das cidades como o escritor e professor que sempre fui. Continuo, portanto, a integrar uma daquelas classes poderosas, às quais fazia Gandhi a sua recomendação. Sei, perfeitamente, que não é o fato de me vestir de certa maneira, e não de outra, que vai fazer de mim um camponês pobre. Mas acredito na importância das roupagens para a liturgia, como creio no sentido dos rituais. E queria que minha maneira de vestir indicasse que, como escritor pertencente a um país pobre e a uma sociedade injusta, estou convocado, 'a serviço'. Pode até ser que o país objete que não me convocou. Não importa: a roupa e as alpercatas que uso em meu dia-a-dia são apenas uma indicação do meu desejo de identificar meu trabalho de escritor com aquilo que Machado de Assis chamava o Brasil real e que, para mim, é aquele que habita as favelas urbanas e os arraiais do campo. Voltarei depois a este assunto, de tal modo é ele importante na minha visão do mundo e, em particular na do nosso país, a esta altura submetido a um processo de falsificação, de entrega e vulgarização que, a meu ver, é a impostura mais triste, a traição mais feia que já se tramou contra ele."

Em inúmeras oportunidades, Suassuna voltou a esse tema. Os trechos das duas entrevistas abaixo são um ótimo exemplo de como ele dá importância para a concepção machadiana:

Qual é a pior doença e qual é a melhor cura para o Brasil de hoje, às vésperas do ano 2000 ?

Ariano Suassuna: Machado de Assis fez uma distinção definitiva entre o Brasil oficial e o Brasil real que, a meu ver, é o do povo, o do "Quarto Estado''. As maiores doenças nossas têm origem no Brasil oficial e a cura só lhe pode vir do Brasil real. As pessoas que sustentam ideias diferentes das nossas parecem pensar: ''O Brasil oficial é o problema; na Europa e nos Estados Unidos está a solução.'' Eu acho que o Brasil oficial é o problema, no Brasil real está a solução. Ou, um pouco à moda de Unamuno (Miguel, poeta e filósofo espanhol): "O Brasil é o problema, o Brasil é a solução."
....

O senhor recorre a um artigo escrito por Machado de Assis em 1870 para falar de um Brasil real e de um Brasil oficial. Essas definições ainda valem hoje em dia?

Ariano Suassuna: Machado de Assis diz que o país real é bom, revela os melhores instintos, mas o oficial é caricato e burlesco. Não sei se fazendo violência ao pensamento de Machado de Assis, identifico o Brasil oficial com as classes privilegiadas e o Brasil real com o Brasil do povo, dessa imensa maioria de despossuídos que, a meu ver, é a fonte da grande esperança que eu tenho no meu povo. Se Machado de Assis fosse vivo, constataria que o país real continua bom, revelando os melhores instintos, e o país oficial ficou ainda mais caricato e burlesco.

...

Como se vê, pouca coisa mudou no Brasil desde Machado de Assis - e desde que Ariano Suassuna fez uso pela primeira vez do resumo que o notável escritor e cronista apresentou deste país.

O que se vê hoje é o Brasil oficial reagindo desesperado à ameaça de perder alguns míseros privilégios em favor do Brasil real.

Machado de Assis, creio, quando fez essa distinção entre os dois Brasis, não havia lido Karl Marx.

Suassuna, quando descobriu Machado de Assis, certamente já conhecia a obra do filósofo alemão.

Nacionalista extremado como é, ele prefere usar o grande escritor brasileiro para se referir a um dos conceitos básicos do marxismo.

Pode parecer incrível para alguns, mas a velha luta de classes continua mais viva do que nunca.



Impacto da terceirização irrestrita pode ser devastador

March 18, 2017 10:24, by segundo clichê


Alan Trajano

A possibilidade da terceirização irrestrita defendida pelo empresariado nacional e objeto central das discussões que envolvem a reforma da legislação e jurisprudência em vigor é vista como a modernização necessária e, na outra extremidade como precarização das relações de trabalho. Este debate vai além. O impacto da terceirização irrestrita pode ser devastador para as próprias empresas que buscam aumentar sua produtividade e competitividade.

O processo de reestruturação produtiva se inicia simultaneamente na maioria dos países capitalistas na década de 70 do Século 20, no contexto da terceira revolução industrial e tecnológica.

As razões para a terceirização estão ancoradas na busca constante de modernização dos processos produtivos que assegure ampliação da produtividade interna nas empresas, de maneira a aumentar a competitividade e a rentabilidade, notadamente em função da ampliação do mercado de consumo e da globalização da economia.


Dentre as principais motivações que justificariam a terceirização na atividade fim das empresas estão: 1) redução da necessidade imediata de capital; 2) ausência circunstancial de competências técnicas específicas para produzir de forma mais eficiente frente aos concorrentes no mercado; 3) propiciar condições para dar respostas céleres às demandas do mercado, assegurando flexibilidade às condições de produção; 4) evitar a capacidade ociosa de meios de produção e mão de obra; 5) assegurar economia de escala quando os mesmos produtos são demandados por várias empresas.

Não obstante, observam-se uma série de externalidades negativas que surgem no processo de terceirização irrestrita. O mais expressivo diz respeito à perda por parte da empresa terceirizadora das competências terceirizadas, do conhecimento e da metodologia produtiva naquele segmento da atividade.

A fragmentação da representação sindical dos trabalhadores divididos entre os contratados diretamente e os terceirizados, ou entre os organizados em categorias diferentes dentre os terceirizados, que num primeiro momento pode significar uma vantagem para as empresas, pode redundar em constantes conflitos e greves que atingem a mesma empresa. Esta, por sua vez não poderá intervir diretamente nas negociações que pacificam ou compõem os interesses de trabalhadores e empregadores.

Tal situação, do ponto de vista da produção, pode significar uma perda substancial de governabilidade sobre estas mediações e, consequentemente, comprometer a produtividade. É pacífico o entendimento de que a solução dos conflitos de interesses entre trabalhadores e empregadores por intermédio da negociação, uma vez realizada, aumenta a produtividade interna em decorrência da satisfação após o conflito e a relação de pertencimento mútuo entre os empregados e a organização.

Outro aspecto a ser considerado é a transferência, por meio de terceirização, de parte do processo produtivo para empresas especializadas e a potencial perda do desenvolvimento da sua capacidade organizacional e tecnológica, justamente nas áreas de especialização produtiva. Esta realidade pode fragilizar a própria empresa terceirizadora frente ao surgimento de novos concorrentes oriundos das empresas prestadoras de serviços.

O exemplo mais emblemático é a terceirização de parte da produção por empresas americanas para outras asiáticas que passaram a ser suas principais concorrentes.

O grau de conhecimento desenvolvido no âmbito da organização é reconhecidamente um ativo de extrema importância no processo produtivo e mesmo um diferencial competitivo que somente se constrói ao longo do tempo.

Embora no capitalismo liberal pressupõe-se que o mercado se autorregule, a história tem mostrado que a algum grau de regulação estatal é imprescindível para evitar o caráter predatório da competição cujas consequências são sentidas por toda a sociedade. As decisões empresariais, em geral, consideram as ameaças ou oportunidades do momento e diante da conjuntura reagem, ainda que tenha que arcar com consequências que podem mesmo comprometer sua sobrevida futura.

Reconhecidamente um dos objetivos buscados no processo de terceirização é a diminuição dos custos com mão de obra. Este seria um dos objetivos a serem alcançados para assegurar melhores condições de competitividade. Assim, empresas que não contam com outras vantagens competitivas ou buscam aumentar o diferencial competitivo em relação às concorrentes no mercado optam pela terceirização como forma de diminuir seus custos e, consequentemente, obter margem de redução de preços que a diferencie positivamente no mercado. Este movimento, que num primeiro momento pode ser eficaz, é anulado no momento seguinte quando seus concorrentes adotam a mesma estratégia. Entretanto, as consequências negativas para todo o sistema pode perdurar e fragilizar o próprio mercado como um todo.

Portanto, a regulação estatal é imprescindível para salvaguardar o parque industrial nacional contra a circunstancial irracionalidade do mercado, mas também para proteger os demais atores do sistema. Por esta razão, em situação similar, se impõe restrições com o objetivo de proteger o meio ambiente, o consumidor, os recursos naturais, dentre outros que se desatendidos também poderia haver um aumento de competitividade, notadamente no plano dos mercados globais.

Não significa afirmar que a competitividade das empresas brasileiras frente ao mercado internacional não deva ser motivo de preocupação. Entretanto, a busca por melhores condições competitivas das empresas brasileiras não deve se situar no plano da precarização das condições de trabalho ou redução dos direitos trabalhistas. Deve ser concebida de forma sistemática considerando as variáveis que interferem diretamente nos resultados das empresas.

Assim, a imposição de limitações legais ao processo de terceirização no Brasil se insere não somente num contexto ideológico entre atores que se situam no âmbito do capital e do trabalho, mas também na preservação do parque empresarial nacional e das condições de equilíbrio entre os diversos setores sociais, notadamente aqueles mais vulneráveis que acabarão por sofrer as piores consequências, que, via de regra, são os trabalhadores.

(Alan Trajano é advogado, especialista em Direito Público, processo legislativo, administração, políticas públicas e gestão governamental. Sócio do escritório Trajano Advogados Associados)



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