Go to the content

Motta

Full screen

Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Um blog já incomoda muita gente

March 22, 2017 10:19, by segundo clichê


Tempos atrás, quando ainda suava sangue no trabalho incansável das redações de jornal, ouvi, de um profissional que respeito muito, uma opinião que, se na época já a julgava equivocada, hoje ela se mostra inteiramente errada:

- Blogs são como conversas de bar, não têm alcance público - disse esse eminente jornalista.

Bem, essa afirmação foi feita quando a internet ainda não atingia os milhões de brasileiros como atualmente e os blogs se assemelhavam, na sua maioria, a um diário pessoal. 

Mesmo assim, já dava para perceber o potencial que a internet, as redes sociais e os blogs tinham como ferramentas para disseminar a informação e também para ampliar os conceitos de jornalismo.


Agora são poucos os que desdenham do poder da rede - os que ousaram enfrentá-la e se agarraram ao modelo antigo soçobraram miseravelmente.

A internet não é mais o futuro da comunicação - é o presente.

E graças a ela o jornalismo, como aprendemos décadas atrás, mudou.

Imagens impactantes são veiculadas quase instantaneamente de qualquer parte do planeta.

Documentos ultrassecretos se tornam públicos num clique do mouse.

Uma frase de 140 caracteres no Twitter é capaz de abalar sólidas instituições.

Os blogs substituem os jornalões; os blogueiros são os novos jornalistas.

A cada dia a sua influência na sociedade se fortalece, a cada dia eles ganham mais leitores.

Uma estratégia de comunicação para ser eficaz não pode prescindir da internet.

E para quem almeja o poder, não basta mais ser amigo da Globo, ou da Folha, ou da Veja, ou do Estadão.

Nem espalhar frases feitas, slogans ou mensagens de ódio, por meio de robôs, na internet.

É preciso mais.

É necessário entrar na discussão proporcionada pelas redes sociais, com argumentos consistentes, e veicular informações verdadeiras.

É preciso entrar no jogo democrático, jogar com as regras da democracia, aceitar que a internet é o local de maior transparência deste mundo, e onde as mentiras são detectadas em minutos.

No Brasil essa realidade está sendo descoberta aos poucos.

O caso do juiz lava-jato que usou toda a sua imensa força contra um blogueiro é exemplar - justamente ele que vive sob os holofotes das câmeras globais.

É bem provável que o eminente jornalista que disse, tempos atrás, que um blog é tal qual uma conversa de bar, tenha mudado de opinião.

A empresa para a qual trabalha, tenho certeza, faz de tudo, hoje, para se destacar nesse botequim planetário. (Carlos Motta)



Moro restaura obrigatoriedade de diploma para jornalistas

March 21, 2017 16:02, by segundo clichê



Desde 2009, por decisão do Supremo Tribunal Federal, qualquer pessoa pode dizer que é jornalista no Brasil.

Até mesmo os analfabetos.

Naquele ano o STF revogou a exigência de diploma de curso superior específico para o exercício da profissão, se curvando ao intenso lobby das empresas de comunicação.

De lá para cá as várias tentativas de restabelecer o jornalismo como profissão regulamentada fracassaram.

Isso até hoje, 21 de março de 2017, quando o juiz de 1ª instância Sergio Moro, num ato de destemor, revogou a decisão do STF, ao determinar a condução, sob vara, para interrogatório, do blogueiro Eduardo Guimarães, sob a justificativa de que ele não é jornalista.


Para o meritíssimo, por não ser jornalista, Guimarães estava obrigado a revelar a fonte da informação publicada, no ano passado, em seu blog, de que a prisão do ex-presidente Lula era iminente.

Portanto, desde já fica o Supremo Tribunal Federal informado que aquilo que decidiu há 8 anos e que tanta polêmica causou na sociedade está definitivamente revogado pelo juiz mais poderoso do Brasil.

E os jornalistas diplomados que batam palmas a ele. (Carlos Motta)



Desemprego provoca onda de calotes

March 21, 2017 9:39, by segundo clichê


Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com consumidores negativados, ou que estiveram nesta situação nos últimos 12 meses, investigou quais são as dívidas em atraso e o que essas pessoas estão fazendo para negociar a dívida e recuperar o crédito. Os dados mostram que quatro em cada dez inadimplentes e ex-inadimplentes (38%) tiveram o nome "sujo" devido ao desemprego. Outros motivos citados foram diminuição de renda (31%), empréstimo de nome para terceiros (17%) e salário atrasado não pago (10%). O valor médio da dívida de quem está ou esteve com o nome sujo é de R$ 2.918,09, sendo maior entre os homens (R$ 3.536,22) e entre as pessoas das classes A e B (R$ 3.857,42).  


Entre os que quitaram ou pretendem quitar a dívida, a principal estratégia é recorrer a acordos com os credores (34%), cortes no orçamento (22%) e gerar renda extra por meio de bicos (18%). Os gastos mais citados quando se fala em cortes foram idas a bares ou restaurantes (36%), compras de peças de vestuário ou calçados (34%) e lazer (34%, principalmente entre aqueles com mais de 55 anos, 54%). No entanto, 19% das pessoas não estão economizando para saldar as dívidas. Entre os que possuem mais de uma conta em atraso, a prioridade é quitar conta de cartão de crédito, loja ou crediário para usar o crédito novamente (24%). Foram citadas como prioridade também as contas de menor valor (23%), contas com taxa de juros mais altos (19%) e com o valor final mais alto (18%). 

Entre os que pagaram ou pretendem pagar a dívida, 56% acham que é o correto honrar com os compromissos financeiros, 53% não se sentem confortáveis tendo o nome sujo e 30% se preocupam com o valor da dívida depois do pagamento tardio.  

O levantamento indica também que o cartão de crédito é o motivo da inadimplência de metade dos entrevistados (50%), principalmente entre as pessoas com 55 anos ou mais, (66%), seguido de crediários, carnês e cartões de loja (26%) e empréstimos (21%).  

Além disso, uma quantidade significativa de pessoas não sabe quantas parcelas contratou no momento de realizar a compra, com destaque para dívidas com cartão de crédito (49%), empréstimos (35%) e crediários, carnês ou cartões de loja (35%). Além disso, 41% de pessoas não sabem quantas parcelas deixaram de pagar do cartão de crédito, 38% contrataram empréstimos e também não tem este conhecimento, assim como 31% dos que possuem dívidas com crediários, carnês ou cartões de loja que ignoram o número de parcelas não pagas. 



Banco Mundial sugere fortalecimento do Bolsa Família

March 20, 2017 16:35, by segundo clichê


Estudo recente do Banco Mundial argumenta que o aumento do orçamento do Programa Bolsa Família (PBF) pode ser fundamental para impedir o ingresso de mais brasileiros na pobreza, dada a crise econômica. Como os salários são a principal fonte de renda das famílias pobres e vulneráveis, a crise põe em risco os avanços do Brasil em redução da pobreza e desigualdade. Ao contrário da tendência da década de 2000, em que, segundo o relatório, o Brasil “alcançou reduções impressionantes nos níveis de pobreza”, esse problema tem aumentado.


O estudo aponta que a pobreza deve ampliar-se mais em áreas urbanas e menos em áreas rurais (onde os índices já são mais elevados) e que as pessoas empurradas para a pobreza pela crise atual tendem a ser ligeiramente mais jovens, qualificadas, localizadas em áreas urbanas e no Sudeste, costumavam trabalhar no setor de serviços e são, principalmente, brancas. Assim, seria necessário que o programa funcionasse como uma “rede de segurança, flexível o suficiente para estender sua cobertura às famílias que ficaram pobres recentemente devido à crise”. O PBF precisaria ser adaptado à nova realidade do país.

No entanto, o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, criticou o estudo e afirmou que “não temos ninguém hoje que precisa fora do Bolsa Família”. Absurdamente, o ministro afirmou que a informalidade no mercado de trabalho é principalmente causada pelo Bolsa Família: “Hoje, o Bolsa Família é uma causa importante, senão a maior, da informalidade do mercado de trabalho porque as pessoas morrem de medo de perder o Bolsa Família se arrumarem um emprego. E, se arrumam um emprego, não querem assinar carteira”. 

Se o Bolsa Família é causa principal da informalidade, falta ao ministro explicar por que o Brasil tem historicamente altos índices de informalidade no mercado de trabalho, mesmo antes do surgimento do programa. (Ana Luíza Matos de Oliveira, economista/Fundação Perseu Abramo)



E o brasileiro desistiu de poupar

March 20, 2017 13:39, by segundo clichê


Em meio aos gastos típicos de início de ano, os brasileiros não estão conseguindo poupar dinheiro nos primeiros meses de 2017. A situação é agravada ainda mais pela contínua crise econômica produzida pelo governo golpista, que reduz a renda disponível das famílias. O Indicador de Reserva Financeira, calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que expressivos 80% dos entrevistados não conseguiram poupar, ante 17% que conseguiram, no mês anterior à pesquisa, em janeiro. 

Nas classes A e B, a proporção de poupadores foi maior do que nas classes C, D e E: enquanto no estrato superior de renda 34% guardaram algum valor em janeiro, no estrato inferior essa proporção foi de 12%, pouco mais de um a cada dez dos entrevistados dessa classe de renda específica. A comparação entre homens e mulheres não mostra diferença estatisticamente significante.


Entre os que conseguiram poupar em janeiro, a quantia média foi de R$ 446,49, um pouco abaixo da quantia média observada em dezembro (R$ 480,85). 

O levantamento ainda mostra que a maior parte dos poupadores busca, ao fazer uma reserva, proteger-se contra imprevistos como doenças, morte e problemas diversos (35%) ou mesmo reserva para o caso de desemprego (27%). Há também 27% que poupam pensando em garantir um futuro melhor para a família, 26% que citam planos de viajar e 23% a realização de sonhos de consumo.  

Em tempos de discussão sobre a reforma da previdência, somente 16% mencionam a aposentadoria como motivação do hábito de guardar dinheiro. 

De acordo com os dados, mesmo entre os poupadores habituais, 48% precisaram dispor de sua reserva financeira em janeiro. Os principais motivos foram o pagamento de contas da casa (16%), despesas extras (16%) e dívidas (10%).  



Motta

Novidades

0 հանրություն

Չկա