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Segundo Clichê

February 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Ensino superior teve expansão maior no Norte e Nordeste

March 6, 2017 15:18, by segundo clichê

O capítulo de Danilo Jorge Vieira no livro “Desenvolvimento regional no Brasil: políticas, estratégias e perspectivas” trata da expansão do ensino superior de 1995 a 2014 em relação ao desenvolvimento regional.

Como mostra a tabela abaixo, a taxa de crescimento do ensino superior foi mais alta nos anos 2000 do que em outros períodos analisados, para todo o país. Mas a análise por regiões mostra que o crescimento do ensino superior foi acima da média nacional no Norte e o Nordeste, tanto em termos de número de Instituições de Ensino Superior (IES) 6,7% e de 5% ao ano para o conjunto do Brasil, entre 1995 e 2014, enquanto Norte e Nordeste cresceram a taxas anuais de 9,9% e 8,2% e 8,5 e 8,3%, nessa ordem. 


Assim, o Norte praticamente duplicou sua participação no total nacional de matrículas e IES nos anos analisados. O Nordeste, por sua vez, além de também ter dobrado sua participação no número de IES, registrou aumento relativo de 38,8% nas matrículas, superando a região Sul.



Tal fenômeno atenuou assimetrias e propiciou o surgimento e a expansão de áreas de geração e difusão de conhecimento. A maior expansão territorial do sistema de ensino superior cria condições mais promissoras de desenvolvimento regional e pode estimular o surgimento de novas centralidades geradoras de conhecimento científico e tecnológico para além das áreas tradicionais.

O reconhecimento dessas virtuosas mudanças, no entanto, não pode obscurecer o fato de que as atividades de ensino superior (bem como pedidos de patentes e produção científica) continuam muito concentradas no Sudeste, em especial em São Paulo.



Boicote

March 6, 2017 10:31, by segundo clichê


A julgar pelo que se lê nas redes sociais, muita gente está disposta a boicotar a rede de fast food Habib's, apoiadora pública do golpe que trocou uma presidenta honesta por um bando de picaretas, e envolvida no assassinato de um menino de 13 anos na capital paulista.

Sou inteiramente a favor do boicote.

Aliás, já não entro nos "restaurantes" dessa rede há um bom tempo, não só pelo fato de ela ter participado intensamente do golpe, mas por ter sido pessimamente atendido em certa ocasião.

Quando a gente chega a uma determinada idade parece que a paciência, como o nosso próprio corpo, dá claros sinais de esgotamento.

Comigo aconteceu isso: a grande dose de paciência que demonstrava em outras eras se foi na mesma proporção em que praticamente todos os serviços privados e públicos acompanharam a derrocada do processo civilizatório do Brasil.

Para resumir, boicoto todo comércio ou serviço ou profissional que não me trate bem, como pessoa ou consumidor - e ostensivamente esteja do lado daqueles que querem levar o país para a Idade das Trevas.

Globo, por exemplo, não assisto há não sei quantos anos.

Não assino nenhum jornal ou revista.

Deixei de comprar na Livraria Cultura desde que ela nada fez para impedir que fascistas hostilizassem Suplicy e Haddad.

Não entro na Riachuelo por motivos mais que óbvios.

E assim vai.

Aqui mesmo, na pequena cidade de Serra Negra onde moro há três anos, deixei de ir a vários locais por esses motivos.

Sei que uma atitude isolada, ou de um grupo de pessoas, vai afetar muito pouco os negócios dessa turma.

Mas, pessoalmente, isso pouco me importa.

O passar dos anos não me deixou apenas impaciente, mas me obrigou a fazer o possível para evitar aborrecimentos.

Buscar, ao menos, a tranquilidade, a paz de espírito, é tudo o que me resta. (Carlos Motta)



As histórias do Condomínio Feliz Cidade

March 5, 2017 9:44, by segundo clichê

Dias atrás coloquei na rede um blog chamado "Condomínio Feliz Cidade", na realidade uma pequena novela com 20 capítulos, ou minicontos, nos quais o narrador, por coincidência também chamado Carlos, conta alguns aspectos de sua vida num desses edifícios tão comuns nas grandes, médias e até minúsculas cidades - Serra Negra, onde vivo, tem 27 mil habitantes e dezenas de edifícios.


Sempre gostei de ler, assistir e ouvir histórias, e de uns anos para cá passei a contá-las, em contos curtos, 50 deles reunidos num e-book que lancei, "O Riso Frouxo do Homem Insignificante" ( download aqui ), e num outro blog, Contos do Motta.


O "Condomínio" é minha primeira tentativa de escrever algo mais longo, mas não tão longo que possa entediar o leitor. 

Os capítulos, ou historietas, podem ainda ser interpretados como fragmentos de um diário escrito pelo narrador.

São simples, como os textos que gosto de ler.

Até ingênuos, nestes tristes dias em que perversidades são praticadas impune e institucionalmente.

Mas foram escritos com alegria e um sentimento misto de fé e esperança no ser humano.

O primeiro capítulo vai a seguir, na íntegra:

O silêncio vale ouro

Recebi a notícia do Zé, porteiro da manhã, logo que ia saindo para trabalhar - deixo meu carro estacionado na rua mesmo e alugo a vaga da garagem, pois assim reforço o orçamento, o Uno ninguém vai querer roubar de tão velho que é:

- Dona Marta quer falar com o senhor.


Antes que perguntem, eu respondo: Dona Marta é a síndica do prédio. Viúva, mandona, mas nunca me incomodou. O que será que ela quer? Olhei para o relógio e vi que dava tempo para uma conversa:


- Liga pra ela, Zé.


O Zé é meio esquisito, calado, mal dá bom dia para os moradores, mas é de confiança. Dizem que tem uma filha doente que cria sozinho - a mulher largou dele já faz uns dez anos. Isso, porém, é outra história.


- Dona Marta, tudo bem? Estou à sua disposição.


E ela me conta que havia recebido uma queixa - não disse de quem - sobre eu ter feito barulho, sei lá, como se estivesse martelando alguma coisa, no domingo - claro que o condomínio não permite isso. Achei estranho. A única coisa diferente que fiz no domingo foi pensar seriamente em arranjar outro emprego. Será que pensei alto demais?


Para não encompridar a conversa, pedi desculpas, falei que estava mesmo pregando um quadro da Norinha na parede (a Norinha é a minha filha, tenho um casal, o menino a gente chama de Beto), quase me convenci da mentira, dona Marta até que foi gentil, me passou um sermão leve e me desejou bom dia.


No caminho para o trabalho lembrei que o tal barulho bem que poderia ter sido obra do Beto - ele é o tipo de garoto capaz de surpreender a gente.


Mas confesso que não escutei nada.


Nem o Beto seria capaz de ferir a modorra de um domingo.



O candidato do Brasil moderno

March 4, 2017 10:41, by segundo clichê


Como diria o ilustre jornalista Mino Carta, é conhecimento até do mundo mineral que a única liderança política capaz de recolocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento, no caminho do Primeiro Mundo e da justiça social, é o ex-presidente Lula, esse mesmo que vem sendo incansavelmente perseguido pela mais reacionária e criminosa organização do país, o conglomerado Judiciário-Ministério Público.

Lula não é apenas o elemento aglutinador das esquerdas, ou como queiram, de toda a parcela progressista da sociedade brasileira. É também o único líder capaz de dialogar com todos os outros setores na busca de um grande entendimento que propicie a salvação da democracia e a retomada do crescimento econômico.

"O Brasil precisa de Lula", diz a "Carta das brasileiras e dos brasileiros", que dá título a um abaixo-assinado que circula na internet, pedindo a Lula que ele "considera a possibilidade de, desde já, lançar a sua candidatura à Presidência da República".

Lula candidato pode não evitar a sua condenação em um dos vários processos abertos contra ele pelo conglomerado Judiciário-MP, na tentativa de excluí-lo da disputa em 2018.

Mas se isso ocorrer, se ele começar a percorrer o país e falar às massas já como candidato, a sua posição, e a de todos os que almejam a volta da democracia, será substancialmente reforçada.

O link para o abaixo assinado é: http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR97926

A íntegra da "Carta das brasileiras e dos brasileiros" é a seguinte:


Por que Lula? 

É o compromisso com o Estado Democrático de Direito, com a defesa da soberania brasileira e de todos os direitos já conquistados pelo povo desse País, que nos faz, através desse documento, solicitar ao ex-Presidente Luiz Inácio LULA da Silva que considere a possibilidade de, desde já, lançar a sua candidatura à Presidência da República no próximo ano, como forma de garantir ao povo brasileiro a dignidade, o orgulho e a autonomia que perderam. 

Foi um trabalhador, filho da pobreza nordestina, que assumiu, alguns anos atrás, a Presidência da República e deu significado substantivo e autêntico à democracia brasileira. Descobrimos, então, que não há democracia na fome, na ausência de participação política efetiva, sem educação e saúde de qualidade, sem habitação digna, enfim, sem inclusão social. Aprendemos que não é democrática a sociedade que separa seus cidadãos em diferentes categorias. 

Por que Lula? Porque ainda é preciso incluir muita gente e reincluir aqueles que foram banidos outra vez; porque é fundamental para o futuro do Brasil assegurar a soberania sobre o pré-sal, suas terras, sua água, suas riquezas; porque o País deve voltar a ter um papel ativo no cenário internacional; porque é importante distribuir com todos os brasileiros aquilo que os brasileiros produzem. O Brasil precisa de Lula! 

(A foto de Lula é de Ricardo Stuckert)



Golpe já extinguiu 3 milhões de empregos formais

March 3, 2017 19:30, by segundo clichê


Novos números oficiais da tragédia que se abateu no Brasil com o golpe de Estado que trocou o governo de Dilma Rousseff por um bando de cleptocratas foram divulgados hoje. E são assustadores: segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram fechados mais 40.864 postos formais de trabalho em janeiro. O número leva em conta a diferença entre admissões e demissões.


A última vez em que o Caged registrou saldo positivo foi em março de 2015, quando 19,2 mil vagas haviam sido criadas. Nos 12 meses encerrados em janeiro, o país acumula o fechamento de 1,28 milhão de postos formais de trabalho. Em 2016, o país extinguiu 1,32 milhão de vagas com carteira assinada, e em 2015, 1,54 milhão.

Na divisão por setores da economia, o comércio foi o que mais demitiu em janeiro, com 60.075 vagas encerradas. Na sequência, os setores de serviços, com 9.525 postos extintos, e a construção civil, com 775 empregos a menos. A indústria extrativa mineral fechou 59 vagas em janeiro.

Na comparação por regiões, o Nordeste liderou as demissões, com extinção de 40.803 postos de trabalho em janeiro. Em seguida, vêm as regiões Sudeste (-30.388 vagas) e Norte (-6.835). 



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