Produção francesa sobre Edith Piaf estreia no Brasil em setembro
August 30, 2018 9:56Um espetáculo grandioso, celebrando a vida e a música da lendária Edith Piaf, que teve mais de 300 apresentações em 50 países, "Piaf! O Show" já foi assistido por 1 milhão de espectadores e chega agora ao Brasil, com apresentações nos dias 14 de setembro, no Teatro Bradesco, em São Paulo, e 16 de setembro, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre.
O espetáculo narra a história da carreira da cantora parisiense por meio de suas canções inesquecíveis, complementadas por uma cenografia original e projeções fotográficas inéditas, além de imagens de famosos locais parisienses da era Edith Piaf. Foi concebido e dirigido por Gil Marsalla e é estrelado por Nathalie Lermitte, referência no cenário musical francês.
A canção é certamente uma verdadeira vocação para Nathalie Lhermite. Seu aniversário de 18 anos coincide com o lançamento do seu primeiro álbum, Tu es tout ce que j’aime, para o selo Carrere, tendo duas de suas faixas com vendas superiores a 400 mil exemplares. Em 1995 compartilhou com Herbert Léonard a primeira parte do espetáculo de Michel Leeb no Olympia. Paralelamente, Nathalie Lhermite gravou várias músicas para programas de TV e desenhos animados. Em 1989 foi contratada para o musical Starmania, no qual desepenhou o papel de Crystal, que assumiria ao longo de três anos no Teatro Marigny em Paris e, na sequência, em turnê nacional, que seria concluída em Moscou e São Petersburgo. Alguns meses depois assumiria o papel de Wendy, na comédia musical Peter Pan, dirigida por Alain Marcel no Casino de Paris.
Depois de uma estada na Inglaterra, encarnour Edith Piaf no espetáculo Piaf je t’aime, no Teatro do Eldorado, cuja temporada seguiria no Gymnase Marie Bell, partindo dali imediatamente para uma turnê internacional. Em 2002 teve a oportunidade de encarnar Oliver Twist, no célebre musical baseado no romance As Aventuras de Oliver Twist, de Dickens, adaptado e dirigido por Ned Grujic. Desempenhou também os papéis de Guenièvere e de Viviane no musical Merlin, com direção e adaptação de Ned Grujic.
Entre 2003 e 2015 assumiu o papel-título em uma biografia musical que ela monta a partir de 2009, e que correria o mundo: Piaf une vie en rose et noir. Por fim, embalada por esse sucesso, criou e escreveu, com Jacques Pessis, Brel, de Bruxelles aux Marquises, que teve três temporadas em Paris. Depois, o apelo da Broadway fez com que aceitasse o papel da Princesa Fiona no musical Shrek, no Casino de Paris em fevereiro e março de 2012. Assumiu, a partir de fevereiro de 2015, no Teatro do Palais Royal, Teatro do Gymnase e em turnê, o papel da rainha na peça La petite fille aux allumettes, indicada ao Prêmio Molière, e encenada por David Rozen. Principalmente a partir de março de 2015, Nathalie encena o “one women show” Piaf ombres et lumière, cujo libreto e realização são de sua autoria. O espetáculo é co-dirigido por ela e Stéphane Vélaard.
Guitarra portuguesa é a estrela do show
August 30, 2018 9:41Com a proposta de mostrar a guitarra portuguesa em novas abordagens musicais, o Wallace Oliveira Trio se apresentará no dia 3 de setembro, às 19 horas, no Teatro Anchieta do Sesc Consolação, em São Paulo, com entrada gratuita. É a primeira vez que esse instrumento é apresentado na tradicional série Instrumental Sesc Brasil, do SESC TV, que há mais de 20 anos é um polo difusor de grupos e músicos consagrados e novos talentos da música instrumental e suas diversas vertentes.
O Trio combina guitarradas portuguesas, choro, baião, frevo e world music em uma narrativa musical virtuosística que navega entre o tradicional e o contemporâneo. É formado por Wallace Oliveira na guitarra portuguesa, Sérgio Borges no violão de sete cordas, e Adriano Busko na percussão. O espetáculo conta ainda com a participação do flautista Pratinha Saraiva.
Criado em 2017, o grupo gravou o álbum Nova com pré-lançamento na Casa de Portugal de São Paulo e lançamento em três turnês em Portugal. A viagem musical terá autores como Pixinguinha, Hermeto Paschoal, Luiz Gonzaga, Waldir Azevedo, Marco Pereira, os portugueses Mario Lopes, Fontes Rocha e Manuel Marques, e ainda, o popstar Freddie Mercury.
"A alegria do nosso trabalho é ver o público aplaudir, sorrir, chorar, se emocionar! São senhores, senhoras, jovens, crianças, temos conseguido atingir esse público de uma forma excepcional. Queremos levar nosso trabalho para o mundo, levar nossa cultura e absorver as outras em nosso trabalho. Cada experiência vai trazer algo novo para nossa criação", diz Wallace Oliveira.
O grupo
Wallace Oliveira traz a influência da música brasileira aliada ao rock, já que fez parte de uma banda por dez anos até descobrir-se apaixonado pela guitarra portuguesa em 2014. Participou de diversos projetos, viagens e turnês com grupo folclórico e fadistas como Jorge Fernando, Fábia Rebordão, Mara Pedro, Ciça Marinho e com o cantor Edson Cordeiro nas turnês de 2017 e 2018. Em 2016 foi condecorado pela Casa Luso Brasileira de São Paulo pela sua contribuição junto à comunidade lusa, tornando-se um novo talento em ascensão deste instrumento no Brasil.
Sérgio Borges também é cavaquinhista e produtor musical e ao violão já acompanhou muitos artistas brasileiros e portugueses ao longo da sua carreira, como Dulce Pontes, Sebastião Manuel, Gloria de Lourdes, Jorge Fernando, Fábia Rebordão, Roberta Miranda, Fafá de Belém; no Brasil, fez parte do Trio Manuel Marques e dos Trovadores Urbanos por vários anos. Em 2017 e 2018 acompanhou o cantor Edson Cordeiro em turnê no Brasil.
Adriano Busko tem sido um percussionista e baterista em trilhas de séries de TV, filmes e em concertos de grandes nomes da música brasileira, como Jards Macalé, Dominguinhos, Trovadores Urbanos, Virginia Rosa, Jorge Benjor, Mônica Salmaso, Maria Alcina, Vânia Bastos, Ana Cañas, Marina de La Riva, dentre outros.
Pratinha Saraiva é flautista, bandolinista e compositor. Completa 45 anos de carreira, fez parte do programa Som Brasil (TV Globo) e Sr. Brasil (TV Cultura) por vários anos e tocou com grandes nomes como Jamelão, Ângela Maria, Luizinho 7 Cordas, Altamiro Carrilho.
Serviço
Wallace Oliveira Trio. Instrumental Sesc Brasil.
3 de setembro de 2018, segunda, às 19h. 80min.
Teatro Anchieta, Sesc Consolação.
Rua Dr. Vila Nova, 245. Cep. 01222-020 São Paulo – SP. Tel: (11) 3234-3000
Entrada gratuita. Retirada de ingressos com 1h de antecedência.
Bernard Shaw de graça em São Paulo
August 30, 2018 9:27A dificuldade de conexão é tema de A Milionária, de Bernard Shaw, peça estrelada por Chris Couto e que fala de questões socioeconômicas, como a distribuição de riqueza e submissão do pequeno ao grande poder. “Tudo isso travestido de uma comédia romântica, da busca de uma mulher rica por aquilo que não se pode comprar: o afeto”, explica o diretor Thiago Ledier. A peça será encenada entre os dias 31 de agosto e 23 de setembro no Teatro João Caetano, em São Paulo.
Escrito depois da crise de 1929, o texto de Shaw encontra ecos na atualidade. “A percepção aguda de como nosso sistema estava fadado a cair nas mãos dos chamados ‘1%’, a camada mais rica da população, e da irresistível atração que acompanha o dinheiro, foram elementos sedutores demais para que eu não me apaixonasse pelo texto”, afirma Ledier. O diretor destacou ainda os diálogos afiados como um ponto alto da obra. “O enorme humor que emana de cada fala me deixou com a sensação de estar no meio de um furacão”, conclui.
Serviço
Teatro João Caetano. Rua Borges Lagoa, 650, Vila Clementino. Próximo da estação Santa Cruz do metrô. Zona Sul. | tel. 5573-3774 e 5549-1744.+14 anos. 95 min. Até dia 23/9. 6ª e sáb., 21h. Dom., 19h. Grátis.
Sinfônica de Piracicaba recebe o brasileiro mais jovem a se apresentar no Carnegie Hall
August 29, 2018 9:50Violoncelista de 18 anos e detentor de seis prêmios no Brasil e no exterior, Luiz Fernando Venturelli é o solista da OSP (Orquestra Sinfônica de Piracicaba) em 1º de setembro, sábado, que tem ainda como convidado o maestro Edilson Ventureli, regente titular da Orquestra Juvenil Heliópolis. As apresentações gratuitas são no Teatro do Engenho, às 17h30 e 20 horas.
O programa traz "Zigeunerweisen, op.20", obra de 1878 do espanhol Pablo de Sarasate, originalmente escrita para violino e orquestra e cuja transcrição para violoncelo é de Hans Jensen. Ela tem como base temas do povo cigano e os ritmos das csárdás húngaras. Do austríaco Joseph Haydn, a OSP interpreta "Concerto no.1 em dó maior para violoncelo e orquestra", peça em três movimentos composta entre 1761 e 1765, e que contém referências ao espírito barroco. Composição de 1900 em quatro movimentos, a "Sinfonia no.1, op.8, em mi bemol maior" encerra a apresentação. A peça é de autoria do russo Reinhold Glière.
Embora tenham tocado juntos em outras ocasiões, essa é a primeira vez que Luiz Fernando e Edilson, tio e sobrinho, ocupam o mesmo palco como solista e regente, respectivamente. "A Sinfônica de Piracicaba é um instrumento de grande versatilidade e que, além de aliar repertório de qualidade, valoriza as novas revelações. Agora é a vez de o público conhecer o talento de Luiz Fernando Venturelli, que em pouco tempo de carreira se mostrou um virtuose do violoncelo", explica o maestro Jamil Maluf, diretor-artístico e regente titular da Sinfônica de Piracicaba. Ele lembra que desde sua reestruturação, a OSP prima pela inclusão de solistas jovens: entre 2015 e 2017, por exemplo, se apresentaram os pianistas Pablo Rossi e Cristian Budu e o violonista chinês Sihao He.
Em 2014, quando tinha 14 anos, Luiz Fernando Venturelli se tornou o brasileiro mais jovem a se apresentar no Carnegie Hall, em Nova York, uma das casas de concertos mais prestigiadas no mundo. No ano passado, aos 17 anos, conquistou uma bolsa integral para cursar música em Chicago, onde permanece até o ano de 2021 na Northwestern University. Venturelli começou seus estudos aos oito anos, no Instituto Bacarelli, e teve entre os professores o piracicabano André Micheletti, diretor-artístico associado da OSP e chefe do naipe de violoncelos. Ele já se apresentou com Sinfônica Heliópolis, Filarmônica de Goiás, Sinfônica do Espírito Santo, Osusp, Camerata Sesi e Osesp.
Regente titular da Orquestra Juvenil Heliópolis e regente adjunto da Orquestra Sinfônica Heliópolis, Edilson Ventureli é diretor-executivo do Instituto Baccarelli, associação sediada na comunidade de Heliópolis que promove formação musical e artística de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Ele iniciou seus estudos musicais aos cinco anos. Esteve à frente das orquestras sinfônicas da Bahia, de Sergipe, do Espírito Santo, entre outras, e em 2015 foi homenageado pela Câmara Municipal de São Paulo pelo trabalho desenvolvido no Instituto Baccarelli.
Este é o sétimo concerto da Temporada 2018 da OSP, que já recebeu os regentes convidados Erica Hindrikson e Thiago Tavares. Atuaram como solistas o pianista Marcelo Bratke, o multi-instrumentista André Mehmari, a violinista Elisa Fukuda e o tenor Jean William. Em julho, a Orquestra se apresentou no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Ainda em setembro, no dia 29, a OSP retorna ao Teatro do Engenho e, sob regência de Jamil Maluf, se apresenta com o violinista norte-americano William Hagen, de 25 anos, vencedor do Queen Elisabeth Competition, um dos concursos de maior prestígio da música clássica.
Completam a Temporada 2018 da OSP três projetos de educação musical, desenvolvidos com recursos da Secretaria Municipal de Educação e apoio da SemacTur: o ABC do Dó, Ré, Mi, o Música nas Escolas e o Pequena Grande Orquestra, todos retomados em agosto, após o período de recesso escolar. Outro trabalho de formação de plateia desenvolvido são as palestras O Meu Concerto de Hoje, realizadas sempre antes dos ensaios gerais abertos, nos concertos vespertinos. Até o fim do ano, a estimativa é que as quatro iniciativas contemplem 36 mil pessoas.
Projeto Batida Nacional terá participação de Otto
August 29, 2018 9:35Depois de duas edições de casa cheia em julho, o projeto Batida Nacional – que mistura gêneros e ritmos brasileiros que se somam às batidas da percussão, da música eletrônica e de outros artistas – terá a 3ª edição no bar Pátio SP, dia 4 de setembro, terça-feira, a partir das 17 horas. O projeto foi idealizado pela percussionista Lan Lanh e pelo DJ DeepLick, e são eles que realizarão um remix brasuca ao vivo, às 21 horas.
Nesta próxima edição, haverá a participação especial do cantor e percussionista Otto. O pernambucano cresceu ouvindo cirandas, maracatus e outras batidas típicas do folclore regional, além de músicos como Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga. Sempre acompanhou as tendências internacionais do pop, do rock e da música eletrônica. O resultado? Uma combinação de música eletrônica e música regional, drum’n’bass e macumba, rap e forró que usa com maestria em seu trabalho.
Antes e após o show, três dj’s de algumas das melhores festas de música brasileira da noite paulistana garantem o suingue: Dj Evelyn Cristina (Balaio Groove e Gambiarra), Dj Ian Nunes (Catuaba: A Festa) e Dj Lia Macedo (Pilantragi).
Andarilho Chá também fará parte da festa, que é uma celebração da música brasileira moderna, atual, contemporânea, pressurizada e orgânica. Uma mistura de gêneros e ritmos incrementados pelos mais modernos timbres da música eletrônica mundial. A produção é por conta do Deejay Dony.
Os ingressos estão à venda no site www.sympla.com.br por R$ 25 ou na porta, R$ 30.
Batida Nacional
Em cada edição, sempre às terças, um convidado diferente se junta a DeepLick e Lan Lanh, como em uma miscigenação, tropicalismo contemporâneo que ultrapassa fronteiras, une tradição e modernidade, sem perder a essência.
Há 30 anos na batida, Lan Lanh vem dando ritmo à própria caminhada desbravando todos os tipos de sons e dividindo seu talento com nomes consagrados da música brasileira e internacional: Marisa Monte, Tim Maia, Cássia Eller, Nando Reis, e a americana Cyndi Lauper. Com o passar do tempo tudo o que aprendeu, viu e experimentou ganhou forma, a princípio com a banda Lan Lan e os Elaines onde atuou como produtora, compositora e cantora no seu primeiro álbum solo Com ela; fundou o grupo Moinhocom Emanuelle Araújo e Toni Costa; lançou seu segundo álbum Mi, misturando suas batidas com as do Dj Deeplick , que também é seu parceiro em várias canções nos álbuns do coletivo Batida Nacional. Amor Destrambelhado, sua primeira parceria com Márcio Mello, foi gravada por Cássia Éller, e Aponte, canção que compôs em parceria com Sambê e Nanda Costa, foi recentemente gravada por Maria Bethânia para abertura da série ”Entre Irmãs” da Rede Globo.
DeepLick é um dos maiores Dj’s e produtores do Brasil. Conhecido como “Mago dos estúdios”, seu nome está presente em uma vasta discografia. Lapidou e produziu grandes artistas nacionais e internacionais. Emplacou hits com Vanessa da Mata ("Ai Ai Ai"), Seu Jorge (“Burguesinha”), Banda Mais Bonita da Cidade (“Oração”) e também com Shakira, Ricky Martin, John Legend, Marisa Monte, Carlinhos Brown, Skank, Ana Carolina, Tiago Iorc, Gabriel O Pensador, Jota Quest e Claudia Leitte com suas versões remixes e produções ousadas.
Pátio SP
A esquina das ruas Mourato Coelho com a Wisard já virou point na boêmia Vila Madalena, em São Paulo. Sextas, sábados e domingos, com lotação completa, são a marca do ponto privilegiado do bairro que atrai a frequência de moradores de outros lugares da cidade. Pelas grandes portas envidraçadas que separam a calçada do bar, é possível ver a galera entusiasmada que procura o local para curtir as atrações musicais, os bons drinks e petiscos servidos na casa.
Para Christian Caballero e Victor Gambardella, sócios da casa, o Pátio SP conseguiu conquistar o público que gosta de frequentar um ambiente bonito, que tem jardim vertical, grafite na parede, teto retrátil e mobiliário feito de pallets reciclados; com boa comida e bebida e música ao vivo eclética e de qualidade. “O bar é a cara de São Paulo, que prima pelo atendimento e onde o paulistano se sente em casa e o turista vai conseguir entender um pouco da cidade”, diz.
No cardápio há o resgate de itens como sanduíche de carne-louca, pavê de chocolate e pudim de leite, que faz lembrar comida de vó e das boas festas de família. Ao mesmo tempo, serve petiscos que não podem faltar na mesa de um bom bar, como croquete de costela, dadinhos de tapioca e espeto de frango com farofa.
Na parte de coquetelaria, a ideia é oferecer bebidas e drinques que passeiam entre os clássicos, autorais e especialidades do Pátio SP. Uma seleção inspirada em pontos turísticos da cidade, como Viaduto do Chá e Pátio do Colégio, por exemplo, e em brasilidades, como a rapadura e a caipirinha fazem sucesso.