Parklet móvel leva música a cidades do interior de SP
Febbraio 22, 2018 10:16![]() |
Foto: Bruno Motta/Divulgação |
O Circuito CPFL Parklet Musical, uma série de shows de bandas independentes em cima do 1º Parklet Móvel da América Latina, circulará por 33 cidades do interior do Estado de São Paulo – como Campinas, Jundiaí, Itu, Sorocaba, São Carlos, Araraquara e Avaré – entre 1º de março e 29 de abril de 2018. O projeto, incentivado pelo ProAC, é uma das atrações da comemoração aos 15 anos do Instituto CPFL.
Com a missão de democratizar o acesso à cultura e fomentar produções de artistas locais, o projeto realiza mais de 35 apresentações gratuitas de diferentes gêneros musicais, cada uma em um município e com um grupo diferente. Ao final desses dois meses, a carreta terá percorrido mais de 2.500 quilômetros.
A ideia é incentivar a convivência dos moradores dessas cidades no espaço público, apresentando novas opções de lazer e contribuindo para sua formação cultural. A iniciativa valorizará sobretudo a música brasileira, com um repertório que pode ir do instrumental ao popular.
“Queremos aproveitar a rua como um espaço democrático e inserir mais arte no cotidiano dessas populações. Por isso, escolhemos lugares com poucos equipamentos culturais e uma boa circulação de pessoas para estacionar nosso parklet móvel”, diz Assahi Lima, diretora do projeto. Como as praças já são conhecidos lugares de convivência, o parklet será estacionado de frente para as calçadas. Dessa forma, é possível surpreender e cativar quem estiver próximo ao local do evento.
O parklet móvel é uma novidade da Soul Urbanismo. Ele funcionará como um palco e será equipado com bancos, floreiras, mesas e/ou cadeiras para que as pessoas possam ocupar uma área originalmente destinada aos automóveis. Aliando funcionalidade e sustentabilidade, o espaço também terá um sistema de captação de água pluvial para autoirrigação de sua vegetação; painéis de energia fotovoltaica para alimentar tomadas, entradas USB e iluminação de LED; paraciclo; bomba de ar para calibrar pneu de bicicleta; lixeira e paradog.
A carreta se adapta ao nível de cada calçada por meio de um sistema de suspensão a ar. Enquanto estiver estacionado nas cidades, antes e depois dos shows, a praça sobre rodas estará disponível para o uso livre da população.
Segundo Mário Mazzilli, diretor do Instituto CPFL, a iniciativa é parte da estratégia de integrar os programas culturais, esportivos e as ações sociais do Grupo CPFL em uma única rede de conhecimento. O ano de 2018 representa um marco da expansão desta rede, com iniciativas em mais de 120 municípios de seis estados, alcançando um público presencial estimado de 60 mil pessoas.
“O Instituto CPFL reforça, em 2018, o seu compromisso em contribuir com o desenvolvimento das comunidades por meio das interações da empresa com a sociedade. Com o Parklet Musical, uma espécie de praça sobre rodas que ocupará áreas originalmente destinadas a automóveis, levamos a diversas cidades não apenas uma atração cultural, mas uma nova ideia de uso do espaço público de maneira sustentável, aberta e democrática”, afirma.
Programação de shows
PARADA Nº1: CAMPINAS - 1º DE MARÇO - QUINTA-FEIRA
16h30: Ricardo Henrique e Helder Pinheiro
18h: Lucas Madi e Paulo Ohana
Local: Centro de Convivência Cultural de Campinas - Praça Imprensa Fluminense, s/n - Cambuí
PARADA Nº2: JUNDIAÍ - 2 DE MARÇO - SEXTA-FEIRA
18h30: Três no Choro
Local: Rua Eduardo Tomanik, 148 - Chácara Urbana
PARADA Nº3: ITU - 3 DE MARÇO - SÁBADO
18h30: Murillo Augustus
Local: Praça da Independência (Praça do Carmo)
PARADA Nº4: SOROCABA - 4 DE MARÇO- DOMINGO
16h30: Quinteto Cais
Local: Parque Campolim - Praça Carlos Alberto de Souza
PARADA Nº5: ÁGUAS DE SÃO PEDRO - 7 DE MARÇO - QUARTA-FEIRA
18h30: Bebé Salvego
Local: Boulevard - Praça Prefeito Geraldo Azevedo, s/nº - Centro
PARADA Nº6: SÃO CARLOS - 9 DE MARÇO - SEXTA-FEIRA
18h30: Manu Cavalaro
Local: Parque do Kartódromo de São Carlos - Av. Liberdade - Jardim Nova Santa Paula
PARADA Nº7: ARARAQUARA - 10 DE MARÇO - SÁBADO
18h30: Adriana Gennari
Local: Parque Infantil - Av. São Geraldo, de frente ao posto de gasolina, entre as ruas 3 e 4 - Centro
PARADA Nº8: JABOTICABAL - 10 DE MARÇO - DOMINGO
16h30: Kainã Bragiola
Local: Concha Acústica 'Lions Clube de Jaboticabal' - Av. Carlos Berchieri (entre as ruas Maestro Grossi e Marrey Junior)
PARADA Nº9: MATÃO - 14 DE MARÇO - QUARTA-FEIRA
18h30: Los Cabrones
Local: Blessed Hop - Av. Baldan - Res. Olivio Benassi
PARADA Nº10 - BAURU - 16 DE MARÇO - SEXTA-FEIRA
18h30: Bitenka
Local: Av. Getúlio Vargas
PARADA Nº11 - JAÚ - 17 DE MARÇO - SÁBADO
18h30: Jorge Ackermann
Local: a definir
PARADA Nº12 - BARRA BONITA - 18 DE MARÇO - DOMINGO
16h30: Retrovinil
Local: Praça Deputado Waldemar Lopes Ferraz
PARADA Nº13 - AVARÉ - 22 DE MARÇO - QUINTA-FEIRA
18h30: Quarteto Jhon Brass
Local: Av. Pref. Paulo Novaes, 526 - Centro
PARADA Nº14 - ÁGUAS DE SANTA BÁRBARA - 23 DE MARÇO - SEXTA-FEIRA
18h30: Trio Naturê
Local: Balneário Mizael Marques Sobrinho
PARADA Nº15 - PIRAJU - 24 DE MARÇO - SÁBADO
18h30: Quarteto Pererê
Local: Praça Benedito Silveira de Camargo (Brasilinha)
PARADA Nº16 - OURINHOS - 25 DE MARÇO - DOMINGO
16h30: Trio Mistura Fina
Local: Secretaria de Cultura - Av. Rodrigues Alves, 170 - Centro
PARADA Nº17 - MARÍLIA - 29 DE MARÇO - QUINTA-FEIRA
18h30: Kreô Fidélis
Local: Av. das Esmeraldas, 701 (em frente ao Esmeralda Shopping)
PARADA Nº 18 - LINS - 30 DE MARÇO - SEXTA-FEIRA
18h30: Daniel Oliva Duo
Local: Rua Luis Gama, 1771, próximo ao restaurante Choppão Cristal, Cristal Palace e There Massas
PARADA Nº 19 - ARAÇATUBA - 31 DE MARÇO - SÁBADO
18h30: Trio Estação Brasil
Local: Quintal Cultural - Rua Cussy de Almeida, 2088 - São João
PARADA Nº 20 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - 5 DE ABRIL - QUINTA-FEIRA
18h30: Thyone Salinas
Local: A definir
PARADA Nº 21 - OLÍMPIA - 6 DE ABRIL - SEXTA-FEIRA
18h30: Xamahtrina
Local: A definir
PARADA Nº 22 - BARRETOS - 7 DE ABRIL - SÁBADO
18h30: Grupo Escorregando
Local: A definir
PARADA Nº 23 - ITUVERAVA - 12 DE ABRIL - QUINTA-FEIRA
18h30: Marih Black
Local: A definir
PARADA Nº 24 - SÃO JOAQUIM DA BARRA - 13 DE ABRIL - SEXTA-FEIRA
18h30: Os Borges
Local: A definir
PARADA Nº 25 - FRANCA - 14 DE ABRIL - SÁBADO
18h30: Eduardo Machado Trio
Local: A definir
PARADA Nº 26 - RIBEIRÃO PRETO - 15 DE ABRIL - DOMINGO
16h30: Flor de Aguapé
Local: A definir
PARADA Nº 27 - MOCOCA - 19 DE ABRIL - QUINTA-FEIRA
18h30: Anná
Local: A definir
PARADA Nº 28 - SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - 20 DE ABRIL - SEXTA-FEIRA
18h30: Randall
Local: A definir
PARADA Nº 29 - ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - 21 DE ABRIL - SÁBADO
18h30: Matheus Garage
Local: A definir
PARADA Nº 30 - ÁGUAS DE LINDÓIA - 22 DE ABRIL - DOMINGO
16h30: Mayara e Maicon
Local: A definir
PARADA Nº 31 - SERRA NEGRA - 26 DE ABRIL - QUINTA-FEIRA
18h30: Érico Franco
Local: A definir
PARADA Nº 32 - PEDREIRA - 27 DE ABRIL - SEXTA-FEIRA
16h30: Daniel Dias
18h30: Trem Doido
Local: A definir
PARADA Nº 33 - JAGUARIÚNA - 28 DE ABRIL - SÁBADO
18h30: Renato Moraes
Local: A definir
PARADA Nº 34 - CAMPINAS - 29 DE ABRIL - DOMINGO
18h30: Trio Dona Zefa
Local: CEU Florence - Rua Lasar Segall, 110 - Jardim Florence
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Ingresso para show de Bocelli em SP agora só por R$ 350 no mínimo
Febbraio 22, 2018 9:41Embora ainda faltam sete meses para a apresentação de Andrea Bocelli em São Paulo, dia 29 de setembro, às 21 horas, no Allianz Parque, a venda de ingressos segue superando expectativas. Alguns setores do Allianz Parque estão com lugares esgotados. O setor Prata, das cadeiras superiores, não tem mais ingresso disponível, bem como o setor Diamante, de tickets mais elevados, que são os lugares mais próximos para ver de perto o tenor italiano Andrea Bocelli.
O setor Ouro, das cadeiras inferiores, ainda dispõe de poucos lugares. O pagamento pode ser parcelado em até seis vezes sem juros nos cartões de crédito Visa, Mastercard, American Express, Elo e Diners emitidos no Brasil.
A compra de ingressos está disponível pelo site oficial www.tudus.com.br ou pelo site do artista www.andreabocelli.com/tickets, além dos diversos pontos físicos na cidade de São Paulo: bilheteria do Allianz Parque (sem taxa de conveniência), Armazém Entretenimento Morumbi Town Shopping, Armazém Entretenimento Top Center Shopping, Teatro das Artes Shopping Eldorado, Teatro Porto Seguro, Show Tickets Shopping Iguatemi,
Os setores no Allianz Parque são o Prata (esgotado), Ouro (a partir de R$ 350), Rubi (a partir de R$ 625), Esmeralda (a partir de R$ 750) e Diamante (esgotado).
Cisne Negro celebra 40 anos com balé em homenagem à sua fundadora
Febbraio 22, 2018 9:33Neste sábado (24), às 21 horas, e domingo (25), às 18 horas, a Cisne Negro Cia de Dança traz ao Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros, o espetáculo H.U.L.D.A . As apresentações têm ingressos entre R$ 12 (credencial plena do Sesc) e R$ 40 (inteira).
A montagem, que estreou em 2017, tem coreografia de Dany Bittencourt (coreógrafa e uma das diretoras artísticas do grupo) e Rui Moreira (ex-Cisne Negro e Grupo Corpo), concebida a partir do roteiro de Jorge Takla (que também assina a direção geral), em celebração à trajetória da companhia nestes 40 anos de existência e à fundadora (e segunda diretora-artística) Hulda Bittencourt, bailarina e coreógrafa. A apresentação conta também com a participação da bailarina Ana Botafogo.
A narrativa de H.U.L.D.A é inspirada em relatos da trajetória da criadora da Cisne Negro e seus principais bailarinos. Como aponta o diretor Jorge Takla, trata-se de um espetáculo sobre “a alma da Cisne Negro, que é a dona Hulda e tudo que ela representa para a companhia em si e para a história da dança brasileira”.
Como Hulda foi pupila de Maria Olenewa, bailarina russa que inaugurou as primeiras turmas profissionalizadas de balé clássico no Brasil, seu nome logo se tornou referência na área. Dessa forma, em 1977, passou a receber em sua escola de dança vários estudantes de Educação Física da USP. Sem nunca ter trabalhado como professora de homens antes, a bailarina aceitou a empreitada. A partir daí, começou a longeva trajetória da Cisne Negro Cia de Dança.
Com título tirado das letras do nome de Hulda Bittencourt, o espetáculo H.U.L.D.A é formatado em cinco blocos: H representa horizonte. Neste quadro, Jorge Takla explora a luta e a perseverança de Hulda em prol de realizar seus sonhos. U, de união, retrata a realização de Hulda ao criar a academia de dança Cisne Negro e as parcerias que garantiram o sucesso da instituição, como a do marido Edmundo Bittencourt e de suas filhas, Dany e Giselle. L materializa a liberdade que Hulda se permitiu para conduzir a companhia, inaugurada com muitos homens e com escolhas ecléticas de repertório. D de dança é a pluralidade da Cisne Negro, que não favorece apenas um estilo, mas as diversas manifestações de dança que existem. O encerramento se dá com o A que simboliza o amor e devoção de Hulda pela arte.
Para celebrar as quatro décadas, o Cisne Negro trouxe para perto de si profissionais relevantes no cenário da dança brasileira, com forte identidade com o grupo. Além de Dany Bittencourt, Rui Moreira e Jorge Takla, completam a concepção do espetáculo o músico André Mehmari, o figurinista Fábio Namatame, e o cenógrafo Nicolàs Boni.
Considerada uma das melhores companhias contemporâneas do país, a Cisne Negro Cia de Dança acredita que a cultura é uma ferramenta de transformação social, alimento de esperança e sonhos de muitas pessoas, portanto, dentro do seu repertório possui obras socioeducativas, como: “Vem Dançar” – a história da dança através dos tempos”, “Don Quixote e Sancho Pança, Viajando pela Dança”, uma viagem pelas danças tradicionais brasileiras, sob uma ótica contemporânea e “Baobá” obra baseada na história de "O Pequeno Príncipe", uma discussão entre o Pequeno Príncipe e um Príncipe afro-brasileiro sobre a sustentabilidade do planeta. Os trabalhos da companhia se inserem dentro do panorama contemporâneo da dança ocidental, e consequentemente, desde o início, trabalha com coreógrafos inovadores.
Seus trabalhos já foram apresentados nas principais cidades do Brasil e também na África do Sul, Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, China, Colômbia, Cuba, Escócia, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Moçambique, Paraguai, Tailândia, Uruguai, China e Romênia, o grupo exibiu-se como um modelo de trabalho dentro da dança brasileira, um trabalho construído com profissionalismo e paixão.
Com uma visão eclética, participa de eventos diversificados: Em 2016 fez parte da turnê internacional do tenor italiano Andréa Bocelli, nas cidades de São Paulo e Curitiba, com coreografia de Dany Bittencourt e participação de bailarinos da Cisne Negro cia. de Dança.
Hulda Bittencourt iniciou seus estudos com Maria Olenewa, pioneira do balé clássico no Brasil, especializando em dança clássica, contemporânea e folclórica, com renomados mestres nacionais e internacionais, em países como Inglaterra e França e em vários métodos de ensino, entre eles, o da Royal Academy of Dancing.
Dançou em vários grupos, incluindo o Ballet de Cultura Artística. Participou também de óperas, operetas, musicais, tendo trabalhado por muitos anos na Organização Victor Costa (TV). Entre os seus inúmeros trabalhos coreográficos destaca-se “O Quebra-Nozes, que recebeu em 1984 da APCA o prêmio de melhor espetáculo e melhor coreografia do ano.
Em 1977 fundou a Cisne Negro Cia. de Dança, onde é diretora-artística, apresentando seu trabalho por todo o Brasil e internacionalmente, com o reconhecimento da crítica e do público, o que os consagrou como um dos melhores grupos de dança do país. A companhia tem em seu currículo diversos prêmios outorgados por vários seus trabalhos nesses 40 anos de existência.
Tem recebido inúmeros prêmios não só através da Companhia, como também por seus méritos pessoais e serviços de relevância prestados à dança e à arte brasileira.
Equipe de criação
Jorge Takla – Direção Geral e Roteiro
Formado na Ecole des Beaux-Arts (Paris)e no Conservatoire d´Art Dramatique (Paris) atuou e dirigiu no teatro La Mama em New York de 1974 a 1976. No Brasil, Jorge Takla dirigiu e produziu mais de 100 espetáculos (entre Teatro, Musicais e Óperas). Entre eles, My Fair Lady, Vermelho, Jesus Cristo Superstar, Evita, O Rei e Eu, West Side Story, Mademoiselle Chanel, Vitor ou Vitória, Últimas Luas, Medéa, Electra, A Gaivota, O Jardim das Cerejeiras, Cabaret, Pequenos Burgueses, Madame Blavatsky, Lembranças da China, Fedra 1980 e dezenas de outras peças. Em Ópera, dirigiu Don Quichotte, The Rake’s Progress, Candide, A Viúva Alegre, La Traviata, La Boheme, Madama Butterfly, Il Tabarro, As Bodas de Fígaro, Cavalleria Rusticana, I Pagliacci, Os Contos de Hoffmann e outras obras. Foi Diretor da Divisão de Teatro da CIE-Brasil de 2002 a 2004 com as produções de A Bela e a Fera, Chicago, A Flor de Meu Bem Querer, Suburbano Coração, Marília Canta Ary e outras. Jorge Takla esteve à frente do Teatro Procópio Ferreira de 1983 a 1992 e é Grande Oficial da Ordem do Ipiranga e detentor do Titulo de Cidadão Paulistano.
André Mehmari – Música
Pianista, arranjador e compositor, nasceu na cidade de Niterói-RJ em 1977. Considerado pela crítica “um artista singular de imaginação vibrante e generosa”, Mehmari teve seus primeiros contatos com a música através de sua mãe já em Ribeirão Preto-SP. Mudou-se para São Paulo em 1995, com seu ingresso no curso de piano da ECA-USP. Compositor prolífico e requisitado, apontado como um dos mais originais e completos músicos brasileiros de sua geração e premiado tanto na área erudita quanto popular, teve suas composições e arranjos tocados por muitos grupos orquestrais e de câmara, entre eles OSESP, OSB, Banda Sinfônica do Estado (para com a qual atuou como compositor residente no ano de 2007), Quarteto da Cidade de São Paulo e Quinteto Villa-Lobos. Além de manter uma ativa carreira internacional de solista, criou duos expressivos com músicos como António Meneses, Mário Laginha, Gabriele Mirabassi, Antonio Loureiro, Danilo Brito, Hamilton de Holanda, Ná Ozzetti , Maria Bethânia e Mônica Salmaso.
Dany Bittencourt - Coreografia
Dany Bittencourt professora e coreógrafa, formada pela Royal Academy of Dancing of London, ARAD, atualmente diretora artística da Cisne Negro Cia. de Dança e do Estúdio de Ballet Cisne Negro. A artista coreografou espetáculos icônicos na Cisne Negro, como Baobá, inspirado no livro O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry), Forrolins, Atmosferas, Don Quixote e Sancho Pança Viajando pela Dança, Vem Dançar, Em Caso de.., ABACADÁ e Anéis. Como coreógrafa convidada trabalhou para o Ballet Nacional do Chile, Balé da Cidade de Taubaté e para a Ópera Don Giovanni. Em 2016 coreografou para a turnê internacional do tenor italiano Andréa Bocelli, nas cidades de São Paulo e Curitiba, com participação de bailarinos da Cisne Negro Cia. de Dança.
Rui Moreira - Coreografia
Nascido em São Paulo (SP), está radicado em Belo Horizonte (MG) desde 1984. Artista da dança, sua carreira teve inicio no final dos anos 1970 e está fortemente marcada por sua participação no Grupo Corpo (MG) e nas companhias Cisne Negro (SP), Balé da Cidade de São Paulo, Cie. Azanie (França/Lyon), Cia. SeráQuê? (MG), e atualmente na Rui Moreira Cia. de Danças (MG). Dedica-se a desenvolver criações coreográficas a partir de pesquisas e fusões entre linguagens cênicas promovendo interações com as matrizes culturais brasileiras. Construindo seu repertório como coreógrafo e como intérprete criador, interage com atores, músicos, bailarinos, dançarinos populares, de dança de rua, poetas, vídeo-makers, Dj’s, materializando uma linguagem gestual própria e contemporânea.
A formação artística de Rui Moreira mescla danças acadêmicas (a dança clássica e a dança moderna), com vivencias em manifestações populares patrimoniais. Cria espetáculos para elencos diversos e também assina a direção de movimento e coreografias em companhias de dança e de teatro. No decorrer de sua trajetória vem coordenando trabalhos em importantes coletivos artísticos nacionais e internacionais.
Nicolas Boni – Cenário
Trabalha como cenógrafo em diversos teatros da América Latina, Estados Unidos e Europa. Entre os principais títulos estão as zarzuelas La Verbena de la Paloma, La Gran Vía, Las nuevas armas de amor, Iphigenia en Tracia, La Villana e as óperas O barbeiro de Sevilha, Cavalleria Rusticana, Madame Butterfly, I Pagliacci, La voz humana, Carmen, os Contos de Hoffmann, Don Giovanni, La Rondine, Lucia de Lammermoor, As Bodas de Figaro, entre outras. No ano de 2014 foi o cenógrafo de Salomé de R. Strauss no Theatro Municipal de São Paulo e das Bodas de Fígaro no Teatro São Pedro. Em 2015 estreou as óperas Um Homem Só de Camargo Guarnieri, Ainadamar de Osvaldo Golijov no Theatro Municipal de São Paulo, Werther de J. Massenet para a Ópera de Colombia e I due Foscari de G. Verdi para o Teatro Municipal de Santiago do Chile. No ano de 2016 estreou em São Paulo e Rio de Janeiro Don Quixote de Jules Massenet com direção de Jorge Takla e o musical My Fair Lady com o mesmo diretor, também estreou Elektra no Theatro Municipal de São Paulo onde foi diretor técnico.
Fábio Namatame – Figurinos
Um dos mais renomados cenógrafos e figurinistas da área artística, Fábio Namatame formou-se um Publicidade e Artes Plásticas em 1981 pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado). Ao fazer um curso de expressão corporal e depois de estudar com a atriz Denise Stoklos, começa a atuar em espetáculos de mímica para os quais ele mesmo criava figurinos e a maquiagem. A partir daí realiza trabalhos de direção de arte, cenário e figurino para os mais importantes espetáculos de teatro, ópera, publicidade, cinema e TV. Tem sido um parceiro assíduo da CISNE NEGRO CIA. DE DANÇA assinando figurinos de várias obras do seu repertório. Ganhador de inúmeros prêmios pela excelência de seu trabalho no cenário artístico brasileiro, entre eles; SHELL de Teatro, APETESP, APCA, Mambembe, Cultura Inglesa de Teatro, SESC de Teatro - São Paulo, Paulínia de Cinema, Carlos Gomes de Ópera, SESC de Dança – Belo Horizonte, Usiminas SINPARC.
Serviço
H.U.L.D.A
Dias 24 e 25 de fevereiro de 2018. Sábado, às 21h e domingo, às 18h
Local: Teatro Paulo Autran– 1.010 lugares
Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência); R$ 12,00 (credencial plena do Sesc: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes).
Ingressos online em www.sescsp.org.br e nas bilheterias das unidades do SescSP. Venda limitada a quatro ingressos por pessoa.
Livre para todos os públicos
SESC PINHEIROS
Endereço: Rua Paes Leme, 195.
Bilheteria: Terça a sábado das 10h às 21h. Domingos e feriados das 10h às 18h.
Tel.: 11 3095.9400.
Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h30; Sábado, das 10h às 21h30; domingo e feriado, das 10h às 18h30. Taxas / veículos e motos: Credenciados plenos no Sesc: R$ 12 nas três primeiras horas e R$ 2 a cada hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 18,00 nas três primeiras horas e R$ 3 a cada hora adicional. Para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$ 12 (credencial plena do Sesc) e R$ 18 (não credenciados).
Transporte Público: Metrô Faria Lima – 500 metros / Estação Pinheiros – 800 metros
Curso explica o Brasil a partir da sua arte
Febbraio 22, 2018 9:21Analisar e interpretar os momentos decisivos da literatura brasileira, reconhecendo neles projetos de interpretação do Brasil. Estabelecer relações entre obras literárias, de um lado, e pinturas, esculturas, filmes e canções brasileiras. Relacionar textos tradicionais dos chamados intérpretes do Brasil com as obras de arte analisadas são os objetivos do curso de extensão Arte Como Interpretação do Brasil, ministrado pelo prof. dr. Carlos Rogério Duarte Barreiros na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
Neste curso serão analisadas obras da literatura brasileira que, em diálogo com outras, do universo da pintura, da escultura, do cinema e da canção popular, revelarão o projeto de seus autores de interpretar a experiência brasileira por meio da arte, explica o docente do curso. “Também serão analisados fragmentos de textos dos chamados intérpretes do Brasil – especialmente Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr. e Gilberto Freyre –, de modo a revelar congruências e incongruências entre formas de pensar o Brasil.
Este curso é dirigido à pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, especialmente bacharéis em Ciências Sociais, Pedagogia, Biblioteconomia, Ciências da Informação, História, Geografia, Jornalismo, Letras, Artes, Filosofia, Comunicação, Psicologia, Educação e Serviço Social. Voltado, também, a professores das diversas áreas de saber e níveis de ensino.
Descontos e convênios: Alunos FESPSP possuem 40% de desconto; ex-alunos e instituições conveniadas, 15% de desconto. Mais informações pelo telefone 3123-7800 ou 3123-7823 ou pelo email extensao@fespsp.org.br
Confira a programação completa dos cursos de extensão da FESPSP com início em março de 2018 em: www.fespsp.org.br/curso_extensao
Serviço
Curso de Extensão – Arte como interpretação do Brasil
Local: Campus FESPSP – Rua General Jardim, 522 – Vila Buarque, São Paulo - SP
Período: 7 de março a 11 de abril de 2018.
Horário: Quartas-feiras, das 19 às 22h30.
Carga Horária: 24 horas
Investimento: Confira em: https://goo.gl/Y4gPD2
Docente: prof. dr. Carlos Rogério Duarte Barreiros.
A emocionante "Construção" de Chico Buarque segue atual, meio século depois
Febbraio 21, 2018 17:37
Carlos Motta
Que Chico Buarque é um craque na poesia, poucos discordam. Não fosse um compositor popular, certamente estaria entre os mais celebrados poetas do Brasil. Não é à toa que a sua prosa também é excelente.
Impressiona também, em sua obra, o seu ecletismo. Chico cantou as várias formas do amor, abordou a solidão, foi nostálgico, revelou um lirismo arrebatador que nunca se confundiu com a pieguice. E, quando o país mais precisava, foi um crítico mordaz e implacável dos ditadores de plantão.
Mas algumas de suas canções se superam, por juntarem elementos de todas essas suas facetas de criador genial.
É o caso de "Construção", que dá nome ao LP de 1971, um de seus melhores. Lá estão, além de "Construção, "Deus Lhe Pague" , "Cotidiano", "Desalento", "Cordão", "Olha Maria", "Samba de Orly", "Valsinha", "Minha História" e "Acalanto".
"Construção" é uma espécie de síntese da poética de Chico Buarque. Reúne crítica social, lirismo, rigor técnico, a angústia humana, a inquietação filosófica...
Os versos, ancorados em palavras proparoxítonas, se encaixam perfeitamente numa melodia de poucas células, hipnótica. O arranjo do maestro Rogério Duprat, com os metais estourando, dá o toque final à obra-prima, um caleidoscópio de sensações, um quebra-cabeças cujas peças se encaixam perfeitamente para formar não uma, mas várias figuras.
"Construção", lançada há quase meio século, segue atual, instigante e provocadora. E evoca um personagem que, vergonha das vergonhas, ainda existe aos milhões neste pobre Brasil.
No vídeo, o argentino Fito Páez a interpreta num show no México, desafinando algumas vezes, mas prestando um emocionado tributo a Chico Buarque, um dos maiores compositores populares não só do Brasil, mas de todo o mundo.
https://www.youtube.com/watch?v=lQJfzGJ6L9A
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão, atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado