Casa própria, maloca, favela
Febbraio 5, 2018 9:58Carlos Motta
O brasileiro somente agora está se informando sobre o indecente auxílio-moradia que os nossos juízes recebem - um dos vários penduricalhos que inventaram para furar o teto salarial da categoria.
Por mais que tentem justificar essa aberração ética, o fato é que nenhum juiz não tem onde morar, ao contrário de milhões de concidadãos.
A falta de moradia é um tema constante na música brasileira, e já produziu algumas peças que se tornaram clássicas.
Adoniran Barbosa, por exemplo, aborda o problema em três músicas. A primeira delas, "Saudosa Maloca", de 1951, é uma das suas composições mais famosas e tocadas, seja por profissionais, seja por amadores, em todos os cantos do país. Mato Grosso e Joca, personagens do drama narrado por Adoniran, se tornaram figuras folclóricas.
"Abrigo de Vagabundos", de 1959, é a continuação de "Saudosa Maloca". Nela, o narrador conta que conseguiu, a muito custo, com ajuda de um fiscal da prefeitura, arranjar uma casinha na periferia. E lamenta não ter mais notícias dos amigos Joca e Mato Grosso, "aqueles dois amigos/que não quis me acompanhar/andarão jogados na avenida São João/ou vendo o sol quadrado na detenção.
Dez anos depois Adoniran lançou "Despejo na Favela", uma doída denúncia da violência que se comete contra os miseráveis que se amontoam em barracos, sub-habitações degradantes:
www.youtube.com/watch?v=4jAPmGJB5Qk
Quando o oficial de justiça chegou
Lá na favela
E, contra seu desejo
Entregou pra seu Narciso
Um aviso, uma ordem de despejo
Assinada, seu doutor
Assim dizia a 'pedição'
"Dentro de dez dias
Quero a favela vazia
E os barracos todos no chão"
— É uma ordem superior
Ô, ô, ô, ô, ô!, meu senhor!
É uma ordem superior
Ô, ô, ô, ô, ô!, meu senhor!
É uma ordem superior
Não tem nada não, seu doutor
Não tem nada não
Amanhã mesmo vou deixar meu barracão
Não tem nada não, seu doutor
Vou sair daqui
Pra não ouvir o ronco do trator
— Pra mim não tem 'probrema'
Em qualquer canto eu me arrumo
De qualquer jeito eu me ajeito
Depois, o que eu tenho é tão pouco
Minha mudança é tão pequena
Que cabe no bolso de trás
Mas essa gente aí, hein?
Como é que faz?
Mas essa gente aí, hein?
Com'é que faz?
Ô, ô, ô, ô, ô!, meu senhor!
Essa gente aí
Como é que faz?
Ô, ô, ô, ô, ô!, meu senhor!
Essa gente aí, hein?!
Como é que faz?
Outros dois compositores da linha de frente da música brasileira, Dorival Caymmi e Noel Rosa, também trataram do tema.
É de Caymmi a singela "Eu não tenho onde morar":
www.youtube.com/watch?v=4FQ_0JnL-DE
Eu não tenho onde morar
É por isso que eu moro na areia
Eu nasci pequenininho
Como todo mundo nasceu
Todo mundo mora direito
Quem mora torto sou eu
Eu não tenho onde morar
É por isso que eu moro na areia
Vivo na beira da praia
Com a sorte que Deus me deu
Maria mora com as outras
Quem paga o quarto sou eu
Eu não tenho onde morar
É por isso que eu moro na areia
E de Noel, a bem humorada "O Orvalho vem Caindo":
www.youtube.com/watch?v=Z4RWCJx_bFg
O orvalho vem caindo, vai molhar o meu chapéu
e também vão sumindo, as estrelas lá do céu
Tenho passado tão mal
A minha cama é uma folha de jornal
O orvalho vem caindo, vai molhar o meu chapéu
e também vão sumindo, as estrelas lá do céu
Tenho passado tão mal
A minha cama é uma folha de jornal
Meu cortinado é um vasto céu de anil
E o meu despertador é o guarda civil
(Que o dinheiro ainda não viu!)
O orvalho vem caindo, vai molhar o meu chapéu
e também vão sumindo, as estrelas lá do céu
Tenho passado tão mal
A minha cama é uma folha de jornal
A minha terra dá banana e aipim
Meu trabalho é achar quem descasque por mim
(Vivo triste mesmo assim!)
O orvalho vem caindo, vai molhar o meu chapéu
e também vão sumindo, as estrelas lá do céu
Tenho passado tão mal
A minha cama é uma folha de jornal
A minha sopa não tem osso e nem tem sal
Se um dia passo bem, dois e três passo mal
(Isso é muito natural!)
Essas cinco composições são apenas exemplos de como a verdadeira arte faz da realidade a sua mais preciosa fonte de inspiração.
E de como os verdadeiros artistas são muito mais sensíveis às mazelas do povo que as autoridades que são muito bem pagos para tratar delas.
Show reinterpreta trilha sonora de "Quando o Carnaval Chegar"
Febbraio 2, 2018 9:48Para reinterpretar a trilha sonora original do filme "Quando o Carnaval Chegar", Anelis Assumpção, Pélico e Rubi se revezam à frente de canções célebres como "Mambembe", "Partido Alto" e "Baioque", num espetáculo gratuito no Sesc Itaquera, dia 11 de fevereiro, às 16 horas. Quarto longa-metragem de Carlos Diegues, "Quando o Carnaval Chegar", de 1972, foi lançado durante os anos de chumbo do governo Médici, pós-AI 5 e debaixo de muita repressão. É o primeiro musical do diretor e marca o encontro de grandes astros da música brasileira da época, com Nara Leão, Chico Buarque (que compôs várias canções da trilha sonora) e Maria Bethânia, interpretando Mimi, Paulo e Rosa, o trio de artistas de uma trupe de cantores de rádio que se apresentam Brasil afora em um ônibus hippie multicolorido.
Anelis Assumpção iniciou a carreira aos 18 anos, fazendo backing vocals na banda do seu pai, o também cantor e compositor Itamar Assumpção. Integrou o grupo DonaZica, ao lado de Iara Rennó e Andréia Dias. Seu primeiro álbum solo "Sou Suspeita, Estou Sujeita, não Sou Santa" (2011) contou com participações de artistas como Céu, Karina Buhr e Curumin. "Taurina" (2017), acaba de ser lançado, depois do sucesso de "Amigos Imaginários" (2014), que contou com a participação de Russo Passapusso, Kiko Dinucci e Rodrigo Campos, entre outros.
Nascido em Goiânia e criado em Taguatinga, o músico e ator Wilton Alves de França, conhecido como Rubi, participou até recentemente da turnê do elogiadíssimo show "A Mulher do Fim do Mundo", de Elza Soares. Dono de uma voz distinta e atuação marcante, Rubi tem mais de 30 anos de atuação tanto na música como no teatro, atuando ao lado de grandes nomes da música nacional, como Vânia Bastos, Zélia Duncan e Chico César, entre outros.
Com referências que vão de Roberto Carlos a Beatles, passando por Cartola, o cantor e compositor paulistano Pélico conta com três álbuns lançados, "O Último Dia de Um Homem Sem Juízo" (2008), "Que Isso Fique Entre Nós" (2011), e "Euforia" (2015). Além do trabalho autoral, Pélico tem participações e parcerias em diversas coletâneas e álbuns. Às próprias composições, somou ainda homenagens a nomes que influenciaram sua carreira, como Cartola, Lulu Santos e Caetano Veloso, e tributos a Raul Seixas, Cássia Eller, Luiz Gonzaga e Ângela Rô Rô.
Xuxa Levy é maestro, compositor e produtor musical. Na estrada já há mais de 20 anos, produziu trabalhos importantes como “Cidadania nas Ruas” com Caetano Veloso, Baby do Brasil, Tom Zé e outros para 40 mil pessoas no Parque do Ibirapuera em 2013, além do projeto “Raul Seixas-Gita 40” Com dois dias de lotação esgotada no Sesc Pompéia em 2014. Xuxa também é compositor e produtor musical do disco do rapper Emicida “Sobre Crianças, Quadris,Pesadelos e Lições de Casa” gravado na África, e que é considerado pela crítica especializada como um dos melhores discos brasileiros de 2015.
Oficina Oswald de Andrade oferece cursos gratuitos
Febbraio 2, 2018 9:36Quem se interessa por cultura e artes não pode perder a extensa programação de cursos e workshops gratuitos que a Oficina Cultural Oswald de Andrade (Rua Três Rios, 363, Bom Retiro, São Paulo) oferecerá nos meses de fevereiro e março. A instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis, organizou oficinas de desenho, gravura, xilogravura japonesa, fotolivro, dança e elaboração de projetos culturais para todas as faixas etárias. As inscrições para as atividades devem ser feitas presencialmente na unidade.
Um dos destaques da programação é a Oficina de Fotolivro, de 16 de fevereiro a 23 de março, às sextas-feiras, das 15 às 18 horas, sob coordenação de Inês Bonduki. O curso é destinado a artistas visuais, fotógrafos, arquitetos, designers, e estudantes e profissionais de áreas relacionadas à fotografia, que sejam maiores de 18 anos. A proposta das aulas é investigar possíveis caminhos para o desenvolvimento de um projeto fotográfico de caráter autoral, pensado para o suporte do livro. Serão articuladas saídas fotográficas, exercícios de edição de imagens e aulas teóricas. No fim do curso, o aluno terá produzido alguns livros experimentais e um boneco de livro de seu próprio projeto. São oferecidas 25 vagas e as inscrições devem ser feitas até 9 de fevereiro.
O público adulto interessado na área de produção cultural tem uma ótima oportunidade: participar da Oficina Elaboração de Projetos Culturais, de 20 de fevereiro a 27 de março, às terças-feiras, das 18h30 às 21h30. Durante o curso, serão apresentadas as formas de planejamento e elaboração de um projeto cultural, além de suas diferentes redações para os diversos focos do mercado. A coordenadora Isaira Maria Garcia de Oliveira abordará título, justificativa, objetivos, metas, cronogramas, orçamentos e seus resultados, como também as possíveis fontes de captação de recursos e os patrocínios. As inscrições devem ser feitas até dia 13 de fevereiro, por meio de carta de interesse. São oferecidas 25 vagas.
Já bailarinos, atores e artistas do corpo, e pessoas interessadas nas práticas corporais podem se inscrever na Oficina de dança: Histórias de um Corpo – Processos de Dramaturgia Corporal. A proposta das aulas, que vão de 23 de fevereiro a 27 de março, as terças e sextas-feiras, das 10 às 12 horas, é provocar as seguintes reflexões: “Que história seu corpo guarda?”, “Como podemos transformar uma história pessoal em movimento?”, “Como, através do corpo e do relato, podemos criar novas possibilidades de transmutar traumas ou experiências guardadas no corpo?”. A partir de histórias pessoais, cada participante desenvolverá uma sequência de movimentos que parte da palavra e resulta em discurso corporal – tudo isso por meio da improvisação e da construção de uma narrativa do corpo. A ideia do curso, coordenado por Gabriela Caraffa, é experimentar o encontro destes discursos cruzados, criando um momento ritualístico, para que corpo e narrativa criem novas possibilidades de transformar experiências vividas. As inscrições devem ser feitas até 9 de fevereiro, por meio de carta de interesse que responda à seguinte pergunta: “Que história seu corpo guarda?”. São oferecidas 20 vagas.
A Oficina de Introdução à Mokuhanga, prática da xilogravura japonesa, é indicada para jovens maiores de 16 anos interessados em artes e cultura do Japão. De 28 de fevereiro a 28 de março, às quartas-feiras, das 18h30 às 21h30, a coordenadora Simonia Fukue ensinará a base teórica e prática da Mokuhanga, técnica utilizada por artistas consagrados do Ukiyo-e (estampa japonesa), como Katsushika Hokusai (gravurista dos séculos 18 e 19). Os participantes terão a oportunidade de gravar uma pequena xilogravura e realizar uma impressão colorida com essa técnica. As inscrições vão até 16 de fevereiro, por meio de carta de interesse, e são disponibilizadas 12 vagas.
Crianças e adolescentes são convidados para a Oficina Desenho Intuitivo com Ivan Cáceres, de 5 a 9 de março, das 9h30 às 11h30, onde o artista incentivará o público infanto-juvenil a explorar internamente sonhos e medos, por meio de exercícios cotidianos. Já jovens e adultos interessados em gravura podem participar do Workshop com Cláudio Mubarac, no dia 22 de fevereiro, quinta-feira, das 18h às 21h30 – a única exigência é que os participantes detenham o mínimo de conhecimento técnico.
Projeto Guri ainda tem mais de 6 mil vagas
Febbraio 2, 2018 9:27O Projeto Guri – maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – prorrogou as inscrições para cursos gratuitos de instrumentos musicais, canto coral e iniciação musical. Interessados podem até o dia 23 de fevereiro. Ao todo, são 6.441 vagas em quase 300 polos de ensino no interior e litoral do Estado. O programa, que atende mais de 49 mil alunos por ano, possui centros de educação musical nas regiões de Araçatuba, Itapeva, Marília, Jundiaí, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Ribeirão Preto, São Carlos, São Paulo e Sorocaba.
Para realizar a matrícula é necessário ter entre 6 e 18 anos incompletos e comparecer diretamente ao polo em que deseja estudar, acompanhado pelo responsável, com os seguintes documentos: Certidão de Nascimento ou RG do aluno (original e cópia); comprovante de matrícula escolar e/ou declaração de frequência escolar; RG do responsável (original e cópia); apresentação do comprovante de endereço para consulta.
Não é preciso ter conhecimento prévio de música, nem possuir instrumento ou realizar testes seletivos. O início das aulas ocorre de acordo com a data de matrícula de cada aluno.
Para mais informações, acesse www.projetoguri.org.br/matriculas.
Confira a lista completa dos polos com vagas abertas nas onze regionais do Projeto Guri:
Regional Araçatuba
São 399 vagas disponíveis nos polos: Alto Alegre, Andradina, Avanhandava, Bento de Abreu, Bilac, Clementina, General Salgado, Guaraçai, Guzolândia, Jales, Luiziânia, Nova Canaã Paulista, Piacatu, Regional Araçatuba, Santa Fé do Sul, Sud Mennucci e Valparaíso.
Regional Itapeva
São 382 vagas disponíveis nos polos: Barra do Chapéu, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Capão Bonito, Fartura, Itaberá, Itaí, Itaporanga, Piraju, Regional Itapeva, Ribeirão Grande, Riversul, Sarutaiá, Taquarituba e Taquarivaí.
Regional Jundiaí
São 719 vagas disponíveis nos polos: Aguaí, Águas de Lindoia – Prefeitura, Bragança Paulista, Elias Fausto, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Indaiatuba, Iracemápolis, Monte Mor, Pedreira, Piracaia, Regional Jundiaí, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Santo Antônio do Jardim, Sumaré e Vinhedo.
Regional Marília
São 479 vagas disponíveis nos polos: Assis, Cândido Mota, Echaporã, Herculândia, Ibirarema, Maracaí, Ocauçu, Oriente, Ourinhos, Palmital, Parapuã, Promissão, Quatá, Ribeirão do Sul, Sabino, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, Tupã e Vera Cruz.
Regional Presidente Prudente
São 854 vagas disponíveis nos polos: Álvares Machado, Caiabu, Emilianópolis, Irapuru, Junqueirópolis, Lar Francisco Franco – Rancharia, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Nantes, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Piquerobi, Pirapozinho, Presidente Bernardes, Presidente Venceslau, Regente Feijó, Regional Presidente Prudente, Rosana, Sagres, Sandovalina, Santo Expedito, Tarabai, Teodoro Sampaio/Pontal do Paranapanema e Tupi Paulista.
Regional Ribeirão Preto
São 643 vagas disponíveis nos polos: ACIF – Franca, Batatais, Bebedouro, Cajuru, Cravinhos, Guará, IORM – Ipuã, IORM – Orlândia, Jaborandi, Jaboticabal, Miguelópolis, Monte Alto, Monte Azul Paulista, Regional Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra, São Simão, Sertãozinho, Taquaritinga e Viradouro.
Regional São Carlos
São 920 vagas disponíveis nos polos: Araraquara, Barra Bonita, Boa Esperança do Sul, Caconde, Cordeirópolis, Dois Córregos, Ibitinga, Igaraçu do Tietê, Lençóis Paulista, Macatuba, Mineiros do Tietê, Nova Europa, Pederneiras, Porto Ferreira, Regional Jaú, Regional São Carlos, Rio Claro, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, Tabatinga, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul.
Regional São José do Rio Preto
São 618 vagas disponíveis nos polos: Altair, Barretos, Cosmorama, Ibirá, Ipiguá, José Bonifácio, Mirassol, Nova Granada, Novo Horizonte, Onda Verde, Ouroeste, Palestina, Palmares Paulista, Paulo de Faria, Regional São José do Rio Preto, Riolândia, Severínia, Tanabi, Ubarana, Urupês e Votuporanga.
Regional São José dos Campos
São 393 vagas disponíveis nos polos: Aparecida, Areias, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Distrito de Moreira César, FUNDACC – Caraguatatuba, Guaratinguetá, Ilhabela, Paraibuna, Regional São José dos Campos, Roseira, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga e Ubatuba-Prefeitura.
Regional São Paulo
São 302 vagas disponíveis nos polos: Ilha Comprida, Itariri, Miracatu, Mongaguá, Pedro de Toledo, Peruíbe, Regional Santos, Registro, Santos – Zona Noroeste, São Vicente e Sete Barras.
Regional Sorocaba
São 732 vagas disponíveis nos polos: Araçoiaba da Serra, Avaré, Botucatu, Capela do Alto, Guareí, Ibiúna, Itatinga, Itú, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Regional Sorocaba, Salto, São Manuel, São Miguel Arcanjo, São Roque e Tietê.
Casa das Rosas tem curso gratuito de criação literária
Febbraio 2, 2018 9:22Quem gosta de escrever e quer aprender sobre criação literária terá uma ótima oportunidade neste mês: participar do Curso Livre de Preparação do Escritor (Clipe) oferecido gratuitamente pela Casa das Rosas, em São Paulo, integrante da Rede de Museus-Casas Literários da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, gerenciada pela Poiesis. As inscrições vão até 16 de fevereiro e devem ser feitas pelo link: http://bit.ly/2jB7Q0V
A proposta do curso idealizado pelo Centro de Apoio ao Escritor (CAE) é contribuir para a criação literária em todas as suas etapas e gêneros, propiciando aos autores iniciantes e às pessoas interessadas, capacitação técnica e recursos de profissionalização.
Serão oferecidas três turmas de trinta alunos, e cada uma tratará de um gênero literário: a prosa, a poesia e o ensaio. As aulas começam dia 1º de março e serão às quintas-feiras, das 19 às 21 horas, e aos sábados, das 10h30 às 12h30 – com duração de oito meses e oito encontros mensais. Os participantes podem se inscrever nas três turmas, mas a seleção será para apenas uma categoria. Os resultados devem ser divulgados no dia 27 de fevereiro.
Desde sua criação, em 2013, até as últimas turmas contabilizadas, em 2016, o Clipe já teve cerca de 2.870 inscritos. Cada um dos oito módulos aborda uma temática específica, com professores e metodologias diversas, oferecendo um amplo painel de experiências teóricas e práticas de criação literária. Nesta edição, a Casa das Rosas sedia as turmas de prosa e poesia, e a Casa Mário de Andrade a turma de ensaio.
A Casa das Rosas está localizada na Avenida Paulista, 37 – próximo à estação Brigadeiro do metrô -, capital. Telefones: (11) 3285-6986 / (11) 3288-9447.









