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Segundo Clichê

Febbraio 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Um prêmio para grandes músicos pouco conhecidos

Ottobre 30, 2017 17:17, by segundo clichê


Anualmente, o Prêmio Grão de Música dedica-se a buscar artistas talentosos, a maioria deles pouco conhecidos pelo grande público nacional, com o objetivo de valorizar e promover o gênero canção em todas as regiões do país. Compositores e intérpretes, de diferentes gerações, são destacados em cada edição do PGM, recebem um troféu em bronze e o registro de uma música na coletânea de canções, produzida em CD.


Cada nome selecionado pela curadoria do prêmio é escolhido pelo conjunto da obra e trajetória artística. O foco da busca é principalmente o interior do Brasil, na tentativa de conhecer o que acontece fora dos circuitos habituais. O PGM é idealizado e realizado pela cantora e compositora paraibana Socorro Lira, que reúne esforços e recursos próprios para manter a iniciativa.

Nesta 4ª edição, 12 Estados brasileiros estão representados por 15 artistas:

Almério (Caruaru/ PE) 

Ana Paula da Silva (Joinville/SC)

Áurea Martins (Rio de Janeiro/RJ)

Calé Alencar (Fortaleza/CE)

Cida Moreira (São Paulo/SP)

Déa Trancoso (Almenara/MG)

Estela Ceregatti (Cuiabá/MT)

Fred Martins (Niterói/RJ)

Jânio Arapiranga (Arapiranga/Rio de Contas/BA)

João Triska (Curitiba/PR)

Joésia Ramos (Aracaju/SE)

Márcia Siqueira (Manaus/AM)

Mocinha de Passira (Passira/PE)

Paula Santoro (Belo Horizonte/MG)

Wilma Araújo (Maceió/ AL)

O resultado de cada edição é registrado também em CD, onde cada premiado ganha espaço para uma música na coletânea PGM, disponibilizada no site. Acesse aqui. Os CDs da coletânea são distribuídos gratuitamente.

Elifas Andreato, designer gráfico e ilustrador, assina a identidade visual do PGM. A estatueta de bronze para o troféu, o logotipo e a capa do CD foram criadas pelo artista, responsável por capas de discos icônicos da música brasileira, de nomes como Chico Buarque, Clementina de Jesus e Martinho da Vila.

Socorro Lira conta um pouco sobre a iniciativa: "O Prêmio Grão de Música se propõe a identificar e referendar obras e trajetórias artísticas relevantes nem sempre divulgadas ou vistas pela crítica especializada, e que, em muitos casos, estão fora dos circuitos e pólos culturais mais influentes. O PGM nasceu do desejo e da necessidade de se criar meios para essa música também encontrar os ouvidos que a querem. E teve a sorte de já nascer com a assinatura de um dos mais respeitados artistas do Brasil, Elifas Andreato."

O Prêmio Grão de Música se compromete a um trabalho de garimpo musical, ampliando o olhar para o interior do país, onde veteranos ou jovens artistas criam e desenvolvem sua obra a partir do lugar onde nasceram e/ou vivem. O olhar está voltado para o que expressa mais profundamente o jeito de ser e viver das pessoas.

"Pretendemos ser um espaço dedicado à canção brasileira que, em algum momento, foi chamada de MPB, agora modificada pela indústria do entretenimento. MPB é a música brasileira de cada lugar, como conceito e não como gênero musical", diz Socorro Lira.

No dia 25 de novembro, na sala Olido, no Centro de São Paulo, ocorrerá a cerimônia de entrega do 4º Prêmio Grão de Música. A noite traz, além da premiação, a chamada Mostra PGM, com shows de três artistas dentre os 15 premiado na edição 2017. A entrada é franca e neste ano se apresentam: Estela Ceregatti, Calé Alencar e Áurea Martins.



Um prêmio para grandes músicos, mas pouco conhecidos

Ottobre 30, 2017 13:54, by segundo clichê


Anualmente, o Prêmio Grão de Música dedica-se a buscar artistas talentosos, a maioria deles pouco conhecidos pelo grande público nacional, com o objetivo de valorizar e promover o gênero canção em todas as regiões do país. Compositores e intérpretes, de diferentes gerações, são destacados em cada edição do PGM, recebem um troféu em bronze e o registro de uma música na coletânea de canções, produzida em CD.


Cada nome selecionado pela curadoria do prêmio é escolhido pelo conjunto da obra e trajetória artística. O foco da busca é principalmente o interior do Brasil, na tentativa de conhecer o que acontece fora dos circuitos habituais. O PGM é idealizado e realizado pela cantora e compositora paraibana Socorro Lira, que reúne esforços e recursos próprios para manter a iniciativa.

Nesta 4ª edição, 12 Estados brasileiros estão representados por 15 artistas:

Almério (Caruaru/ PE) 

Ana Paula da Silva (Joinville/SC)

Áurea Martins (Rio de Janeiro/RJ)

Calé Alencar (Fortaleza/CE)

Cida Moreira (São Paulo/SP)

Déa Trancoso (Almenara/MG)

Estela Ceregatti (Cuiabá/MT)

Fred Martins (Niterói/RJ)

Jânio Arapiranga (Arapiranga/Rio de Contas/BA)

João Triska (Curitiba/PR)

Joésia Ramos (Aracaju/SE)

Márcia Siqueira (Manaus/AM)

Mocinha de Passira (Passira/PE)

Paula Santoro (Belo Horizonte/MG)

Wilma Araújo (Maceió/ AL)

O resultado de cada edição é registrado também em CD, onde cada premiado ganha espaço para uma música na coletânea PGM, disponibilizada no site. Acesse aqui. Os CDs da coletânea são distribuídos gratuitamente.

Elifas Andreato, designer gráfico e ilustrador, assina a identidade visual do PGM. A estatueta de bronze para o troféu, o logotipo e a capa do CD foram criadas pelo artista, responsável por capas de discos icônicos da música brasileira, de nomes como Chico Buarque, Clementina de Jesus e Martinho da Vila.

Socorro Lira conta um pouco sobre a iniciativa: "O Prêmio Grão de Música se propõe a identificar e referendar obras e trajetórias artísticas relevantes nem sempre divulgadas ou vistas pela crítica especializada, e que, em muitos casos, estão fora dos circuitos e pólos culturais mais influentes. O PGM nasceu do desejo e da necessidade de se criar meios para essa música também encontrar os ouvidos que a querem. E teve a sorte de já nascer com a assinatura de um dos mais respeitados artistas do Brasil, Elifas Andreato."

O Prêmio Grão de Música se compromete a um trabalho de garimpo musical, ampliando o olhar para o interior do país, onde veteranos ou jovens artistas criam e desenvolvem sua obra a partir do lugar onde nasceram e/ou vivem. O olhar está voltado para o que expressa mais profundamente o jeito de ser e viver das pessoas.

"Pretendemos ser um espaço dedicado à canção brasileira que, em algum momento, foi chamada de MPB, agora modificada pela indústria do entretenimento. MPB é a música brasileira de cada lugar, como conceito e não como gênero musical", diz Socorro Lira.

No dia 25 de novembro, na sala Olido, no Centro de São Paulo, ocorrerá a cerimônia de entrega do 4º Prêmio Grão de Música. A noite traz, além da premiação, a chamada Mostra PGM, com shows de três artistas dentre os 15 premiado na edição 2017. A entrada é franca e neste ano se apresentam: Estela Ceregatti, Calé Alencar e Áurea Martins.



Mostra Curta Audiovisual resiste e realiza sua 11ª edição em Campinas

Ottobre 30, 2017 13:28, by segundo clichê


Em sua 11ª edição a Mostra Curta Audiovisual, que será realizada em Campinas, vem com o mote: renovar é resistir! Em um ano em que diversos editais não abriram, outros reduziram drasticamente o número de contemplados e muitas incertezas quebraram projetos e produtores culturais, a Mostra resiste com o apoio de parceiros e do público, apoios institucionais, contrapartida de trabalhos voluntários e financiamento coletivo - há uma campanha no Catarse aberta até o dia 6 de novembro (www.catarse.me/mostracurta). 


Com a programação mais enxuta, mas não menos diversificada e interessante do que nos anos anteriores, a mostra mentém nesta edição a proposta de ter em sua grade de programação atividades formativas e paralelas além do tradicional conteúdo audiovisual.

Neste ano haverá a cobrança de entrada simbólica para as masterclasses e na festa de abertura para contribuir com a execução do evento e para uso do espaço da festa. As demais atividades continuam gratuitas como nas edições anteriores.

Dos 341 filmes inscritos, 48 foram selecionados e serão exibidos nos quatro dias de programação divididos em 8 sessões, sendo 5 nacionais e 3 regionais. A sessão Mostrinha, com curadoria de Mauricio Squarisi, do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, destinada ao público infantil continua presente na grade de programação e terá 5 exibições. Os filmes participantes apresentam variedade de linguagens e incluem desde alguns dos principais curtas do país até filmes realizados de forma completamente independente.

Focando a capacitação artística a Academia Internacional de Cinema coordenará as masterclasses “Pensando a mise-en-scène no cinema” e “Os 12 elementos da cena” nos dias 24 e 25 de novembro, respectivamente. As inscrições para essas duas atividades encontram-se abertas até o dia 6 de novembro pelo site da Mostra.  Já para o público infantil haverá uma oficina de animação coordenada pelo Ideia Coletiva no CEU Esperança, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Campinas, e no Progen Satélite Íris.

E no intuito de incrementar as experiências e vivências do espectador além de promover e ampliar o intercâmbio cultural, o evento abre com um pocket show com a banda Ferdi e discotecagem de brasilidades com Dj Digão. No dia 24 de novembro a Mostra Jazz leva ao palco da Praça do Coco, em Barão Geraldo, o jazz autoral de Lucas Carrasco Quarteto. Já o Coletivo NFTR apresentará uma discotecagem no dia 25. E no encerramento da Mostra quem se apresenta é Carina Pierro Corso com projeções de Malu Tinôco na performance “Maria-sem-vergonha” no MIS.

“Através da produção audiovisual é possível promover a diversidade cultural do nosso país, por isso reforçamos a importância de resistir  com este setor que tem resultados econômicos e culturais muito significativos”, diz Mariana Maurer, diretora do evento.

Programação

23/11 - quinta-feira
9 h – Mostrinha + Oficina de Animação – Progen Satélite Iris
14 h – Mostrinha + Oficina de Animação – Progen Satélite Iris
20 h – Abertura + Sessão Alvorada + pocket show banda Ferdi + discotecagem de brasilidades com Dj Digão - Bar do Zé

24/11 - sexta-feira

9 h - Mostrinha + Oficina de Animação - CEU Esperança
14 h - Mostrinha + Oficina de Animação - CEU Esperança
15 h - Masterclass “Pensando a mise-en-scène no cinema” - Casa do Lago
19 h - Sessão Curta Campinas 1 - Casa do Lago
20 h - Sessão Paradiso - Praça do Coco
21 h - Atividade Paralela Mostra Jazz: “Lucas Carrasco Quarteto” - Praça do Coco

25/11 – sábado

11 h - Mostrinha - CEI Agostinho Pattaro
15 h - Masterclass “Os 12 elementos da cena” - MIS Campinas
17 h - Sessão Casablanca - MIS Campinas
19 h - Sessão RMC - MIS Campinas
21 h - Sessão Windsor + Discotecagem - NFTR

26/11 - domingo

18h30 - Sessão Curta Campinas 2 - MIS Campinas
20 h - Sessão Rink + Performance “Maria-sem-vergonha” - MIS Campinas

Histórico

Há mais de dez anos, a Mostra Curta Audiovisual oferece uma programação gratuita voltada à exibição e capacitação, tendo como foco principal a produção em curta-metragem. O festival promove a articulação de diferentes estéticas e gêneros do audiovisual, difundindo a produção nacional e estimulando a produção de filmes na região de Campinas. Isso, além de proporcionar atividades formativas para diversos públicos, desenvolvendo o senso crítico e empoderando o uso de tecnologias cada vez mais acessíveis.

Ao longo de sua trajetória a Mostra já exibiu mais de 800 filmes de curta-metragem, incluindo nacionais e latino-americanos, e atingiu aproximadamente 15 mil espectadores em diversos espaços da cidade, como pontos culturais e praças públicas.

Outro ponto importante da programação são as atividades paralelas com outras linguagens artísticas que buscam ampliar a vivência dos espectadores ao mesmo tempo que promovem a interação e cooperação da produção cultural local independente fomentando-a e fortalecendo-a.

A Mostra Curta Audiovisual é organizada por um coletivo de produtores culturais atuante no município de Campinas.

Serviço

Site e informações: www.mostracurta.art.br

Facebook: https://www.facebook.com/mostracurtacampinas


Endereços

Progen: R. Vanda de Castro Mendes, 312 - Cidade Satélite Íris, Campinas - SP

Bar do Zé: Av Albino José Barbosa de Oliveira, 1325 - Barão Geraldo, Campinas - SP

CEU Esperança: Rua André Grabois, s/n - Vila Esperança, Campinas/SP

Casa do Lago: Av. Érico Veríssimo, 1011 - Cidade Universitária, Campinas - SP

Praça do Coco: R. José Martins, 738 - Barão Geraldo, Campinas - SP

CEI Agostinho Pattaro: Rua Manoel Antunes Novo, 505 - Barão Geraldo, Campinas - SP

MIS Campinas: Rua Regente Feijó, 859 - Centro, Campinas - SP

NFTR: R. Alberto Cerqueira Lima, 345 - Taquaral, Campinas/SP



Violão, contrabaixo, criatividade a mil...

Ottobre 30, 2017 10:27, by segundo clichê



Carlos Motta

O violonista Bina Coquet e o contrabaixista Gilberto de Syllos são dois exemplos de como a música popular brasileira é universal. Eles lançaram, este ano, discos que demonstram com exatidão a proximidade entre os ritmos nacionais e os de fora, e como a sua fusão é bem-vinda: no caso deles, a mistura tem como base o cativante jazz manouche, ou cigano, criado por Django Reinhardt nos anos 30 do século passado e que hoje tem cultores em todo o mundo e vem se desenvolvendo solidamente no Brasil.


Bina e Gilberto são músicos experientes, que mergulharam de cabeça nas águas do manouche há alguns anos. Hoje, são considerados referências do estilo no país.

O disco de Bina Coquet, que leva o seu nome, além de músicas compostas por ele, traz outras, clássicos da MPB, como "Pagode Russo" (João Silva - Luiz Gonzaga), "Palpite Infeliz" (Noel Rosa), "Feijoada Completa" (Chico Buarque), "Doce de Coco" (Jacob do Bandolim), e "Alvorada" (Cartola - Carlos Cachaça), em arranjos capazes de entusiasmar tanto quem gosta dos ritmos brasileiros quanto os mais exigentes ouvintes do jazz cigano.

Gilberto de Syllos, professor de contrabaixo, história da música, teoria e percepção da Faculdade Berklee Souza Lima, em São Paulo, é também compositor e tem vestido o figurino do "Seo Manouche" nos seus trabalhos solo recentes.

O disco que lançou no começo do ano, "Cavaquinho de Itu", tem, além de uma versão cigana de "Com que Roupa" (Noel Rosa), músicas suas em parceria com o letrista Carlos Castelo, e abusa da criatividade e bom humor.

Anteriormente, ele já havia gravado um CD com as mesmas características deste último, com o intrigante título de "Já que tá que fique", uma das faixas do disco, que revisita a melodia do clássico russo "Olhos Negros" - não é todo mundo que sabe que a frase encerra o canto de guerra da torcida do XV de Novembro, time de futebol da cidade paulista de Piracicaba, considerada a capital brasileira do jazz manouche.

O clipe da música é imperdível:



Da mesma forma, o vídeo que Bina Coquet gravou do delicioso "Pagode Russo" mostra toda a sua criatividade:



Os dois são artistas que provam a excelência da música popular brasileira, de longe o melhor produto cultural do país.



Livro mostra um Marquês de Sade sem sadismo

Ottobre 29, 2017 11:37, by segundo clichê


Cinco textos do Marquês de Sade (1740-1814) compõem mais um lançamento da Editora Carambaia. “Novelas Trágicas” está em pré-venda com 10% de desconto. Inéditas no país, as histórias são destituídas das descrições de atos sexuais e torturas, típicas nos outros escritos do autor. Sade produziu as novelas entre 1787 e 1788, em um dos períodos em que esteve encarcerado na prisão da Bastilha. 

Ao que tudo indica, Sade escreveu essas novelas em busca de reconhecimento literário e para tentar convencer seus leitores de que não era o autor de livros obscenos que circulavam clandestinamente e sem assinatura. O projeto de narrar histórias “contidas nas regras do pudor e da decência” rendeu dezenas de novelas, das quais 11 foram publicadas  em 1799, com o título de "Crimes do Amor: Novelas Heroicas e Trágicas". Cinco desses textos compõem o volume, além do ensaio que Sade escreveu sobre a história e as características do gênero romance, prefácio ao conjunto original.


Selecionados e traduzidos pelo professor de literatura André Luiz Barros, também autor do prefácio, os textos mostram um outro Sade, em narrativas que - ao menos aparentemente - buscam exaltar a virtude e condenar a perfídia. Ainda assim, os pilares da "filosofia" sadiana continuam presentes nessas histórias: a racionalidade fria e precisa do crime, a execução metódica do desejo, as elucubrações vazias da religião, as ilusões patéticas que alimentam a ideia de virtude. 

A leitura das "Novelas Trágicas" mostra que Sade cumpriu os requisitos que elegeu como obrigações dramáticas do romance, sobretudo compor “personagens vigorosos que, joguetes e vítimas daquela efervescência do coração conhecida com o nome de amor, nos mostram dele, de uma só vez, os perigos e os infortúnios”. Na alma e na ação dos personagens, contudo, esconde-se o mesmo escritor subversivo e cruel das páginas libertinas. O “divino marquês”, como o chamavam os surrealistas, recheou seus “contos de amor” de violência física e psicológica, incesto, cativeiro e assassinatos covardes, entre outras atrocidades. 

Donatien Alphonse François de Sade passou quase metade de seus 74 anos de vida encarcerado sob acusação de promover orgias, praticar abusos sexuais e provocar danos físicos. Só assinou duas obras durante a vida – além de "Crimes do Amor", o romance epistolar "Aline e Valcour" (1795). O período de cinco anos que passou na Bastilha terminou em 1789, poucos dias antes de o presídio ser invadido pelos revolucionários. 

Sade, que via na queda da monarquia a possibilidade de surgimento de uma época de liberdade irrestrita, se engajou na nova ordem, mas seria preso de novo durante o período do Terror. Mais tarde, também o regime de Napoleão o jogaria na cadeia. Durante o século XIX, a obra e a pessoa de Sade foram submetidas ao esquecimento forçado, embora manuscritos clandestinos circulassem por mãos célebres como as de Stendhal e Flaubert. Somente no século XX a literatura de Sade voltou à luz, atraindo o interesse de pensadores como Georges Bataille, Theodor Adorno e Simone de Beauvoir.


Luciana Facchini assina o projeto gráfico de "Novelas Trágicas", que traz ilustrações de Zansky e propõe um jogo que remete às atitudes dissimuladas dos personagens e aos disfarces do próprio autor. O livro vem inserido numa luva que funciona como uma máscara: quando sobreposta aos desenhos, tanto das capas como internos, revela traços escondidos nas ilustrações.

A Editora Carambaia trabalha com obras que dificilmente serão esquecidas no futuro. Procura "furos" literários, textos que merecem uma nova ou inédita edição no Brasil, e busca tradutores e designers que desenvolvam um projeto especial para cada uma delas.



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