A locomotiva paulista emperrou
Settembre 11, 2017 16:12O emprego na indústria paulista registrou queda de 0,11% em agosto em relação a julho, segundo o levantamento divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). É a quarta retração consecutiva. O percentual significa o fechamento de 2,5 mil postos de trabalho, representando ainda uma queda de 3,27% em comparação com agosto de 2016.
No acumulado de janeiro a agosto o saldo é positivo: o setor industrial de São Paulo criou incríveis 5,5 mil vagas, um crescimento de 0,26% em relação ao mesmo período do ano passado.
O diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp, Paulo Francini, explicou o resultado com a característica cara de pau desses analistas que tentam esconder o sol atrás da peneira: para ele, os números indicam estabilidade no nível de emprego da indústria. "A produção industrial mostra recuperação (sic), apesar de ainda não ser vigorosa, é contínua, refletindo na manutenção dos postos de trabalho”, ressaltou.
Na avaliação do economista, pode ainda levar um tempo para que as empresas voltem a fazer contratações de modo que o emprego volte a crescer no setor. “A geração de novos empregos é a última variável a reagir. Ainda temos muita capacidade ociosa, o que deve levar as empresas a resistir a novas contratações por um tempo", acrescentou.
Dos 22 setores acompanhados para o levantamento, 14 tiveram fechamento de postos de trabalho, quatro apresentaram crescimento e quatro ficaram estáveis.
A maior expansão na quantidade de empregos foi do setor de alimentos, que gerou 1.060 novas vagas, um crescimento de 0,26% em comparação com julho. No acumulado do ano, o ramo alimentício registra alta de 3,31% no número de postos de trabalho.
O setor de máquinas e equipamentos teve crescimento de 0,56% em agosto, com a abertura de 947 postos. No saldo de janeiro a agosto, no entanto, o ramo tem queda de -0,56%.
O maior fechamento de vagas ocorreu no setor de veículos automotores, reboque e carroceria, como corte de 1.171 postos, uma retração e -0,52%. Nos primeiros oito meses do ano, o ramo teve redução de -1,18% no nível de emprego.
A indústria de confecção e artigos de vestuário perdeu 708 vagas entre julho e agosto (-0,48%). No acumulado do ano, o ramo tem queda de -0,14% no número de postos de trabalho.
Brasil Novo envergonha a civilização
Settembre 11, 2017 10:08Carlos Motta
Endosso inteiramente o que escreveram.
E acrescento: este Brasil Novo é uma vergonha à civilização
Os textos:
Um dos efeitos colaterais do golpe seria o "empoderamento" dos grupelhos de direita, dos protofascistas. Seria o crescimento do discurso da intolerância no nosso dia a dia. Seria o fortalecimento da ignorância deslumbrada. Pois é o que temos visto por aqui e por ali.
Muita gente bacaninha se vestiu de verde-amarelo e foi à Paulista sem perceber o que estava a caminho. Achavam que tratava-se apenas de corrupção. E que tudo bem se juntar aos saudosos da ditadura, aos homofóbicos e aos racistas no protestos contra a "corrupissão".
Hoje vemos o banco Santander suspender uma exposição de arte cujo tema era a defesa da diversidade. O banco espanhol cedeu aos protestos dos protofascistas do MBL. Exposição que tinha trabalhos de artistas consagrados como Lygia Clark, Leonilson, Portinari e Adriana Varejão, entre outros.
Que os intolerantes critiquem exposições que não se enquadrem à sua visão reduzida do mundo, é de se esperar. Mas que um banco internacional ceda às críticas ao ponto de encerrar a exposição, é de se lamentar. E de lembrar que os bancos são avalistas do golpe contra a democracia no Brasil. E apoiadores (em alguns casos formuladores) das reformas propostas por um governo corrupto e aprovadas por um congresso corrupto.
O Santander perdeu uma grande oportunidade de dar uma aula de cidadania. De mostrar seu apreço pela democracia. Mas fez o oposto.
Mario Rocha
Sabe esse MBL que hoje ataca uma exposição de arte e vc acha um horror ? Sorry, não faz muito tempo que vcs estiveram lado a lado desfilando por aí... Pois é, golpe não para onde vc acha que deve parar. É uma caixinha de Pandora...
Wanise Ferreira
Já temos os camisas negras e agora inauguramos a arte degenerada. Porque não dar o nome real às coisas reais? Na Itália chamava-se fascismo; na Alemanha, nazismo. Como vamos chamar aqui no Bananão? Só existe uma forma de enfrentar o fascismo: esmagando-o como se faz com o piolho. Não há método alternativo.
Luiz Vita
Como os três Poderes se unem para desmontar o Estado
Settembre 8, 2017 11:12Antônio Augusto de Queiroz
Nesse novo arranjo, parece haver uma ação harmônica entre os poderes, numa espécie de distribuição de tarefas entre as instituições estatais, de tal modo que cada um deles cuida de aspectos específicos, porém complementares.
Ao Poder Executivo competiria fazer a coordenação geral e cuidar, especialmente, do aspecto fiscal (corte de despesas e aumento de receitas extraordinárias); ao Legislativo competiria contribuir para a melhoria do ambiente de negócio (suprimir ou flexibilizar direitos, rever marcos regulatórios na economia e abrir a economia ao capital privado nacional e estrangeiro); e ao Judiciário, com seu ativismo judicial, contribuir com a missão dos dois outros poderes.
Nesse diapasão, o Poder Executivo tem centrado sua atuação e prioridade na pauta fiscalista, tendo proposto ou apoiado as seguintes iniciativas:
1) aprovação da Emenda à Constituição (EC) 93, que altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para prorrogar a desvinculação de receitas da União e estabelecer a desvinculação de receitas dos estados, Distrito Federal e municípios, ampliando de 20% para 30% das receitas, e estendendo essa possibilidade aos estados (DRU);
2) apresentação e aprovação da Emenda à Constituição 95, que altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir Novo Regime Fiscal, e dá outras providências (Congelamento do gasto público por 20 anos);
3) apresentação da Proposta de Emenda à Constituição 287/16, que trata da reforma da Previdência, e modifica, para pior, os três fundamentos do benefício: 1) a idade, que aumenta, 2) o tempo de contribuição, que aumenta, e 3) o valor do benefício, que reduz;
4) aprovação e sanção da Lei 13.291/16, que altera a meta fiscal de 2016 (na qual o governo fez incluir no artigo 3º a regra de congelamento, em termos reais, do gasto público, antes mesmo da EC 95);
5) regulamentação da Lei 13.254/16, que tratou da repatriação de recursos;
6) edição da Medida Provisória (MP) 746/16, sancionada como Lei 13.415/17, que trata da reforma do médio;
7) propor a mudança da meta fiscal para 2017 e 2018;
Em relação ao servidor público, propôs:
8) apresentação e aprovação da Lei Complementar 156/16, que dispõe sobre a renegociação de dívidas dos estados com a União e a possibilidade de privatização de empresas públicas de energia elétrica, água, gás e o congelamento de salário de servidores estaduais;
9 apresentação e aprovação da Lei Complementar 159/17, que trata da recuperação fiscal dos estados com venda de empresas públicas das áreas de saneamento, gás e bancos estaduais;
10) Programa de Demissão Incentivada (PDV) no serviço público, com licença incentivada e redução de jornada com redução de salário (MP 792/17);
11) adiamento/cancelamento dos reajustes previstos para 2018 de 23 categorias e não previsão de novos reajustes – prazo de envio de projetos com esse objetivo é 30 de agosto;
12) reestruturação de carreiras com ajustes para fixação de salário inicial em R$ 5 mil, além de revisão de pagamentos de verbas como auxílio-alimentação;
13) ampliação e adoção da terceirização no serviço público, notadamente em estatais;
14) elevação da contribuição previdenciária dos servidores públicos, de 11% para 14%;
15) suspensão de concursos;
16) dispensa por insuficiência de desempenho - PLP 248/98 na Câmara, que se aprovado vai à sanção;
17) privatização, para fazer caixa, da Eletrobras, dos Correios, da Casa da Moeda, entre outras estatais estratégicas;
18) novo Refis para fazer caixa, punindo o contribuinte que paga seus impostos em dia.
O Poder Legislativo, por sua vez, priorizou a apresentação ou votação de propostas que contribuam para a chamada melhoria do ambiente de negócios, revendo marcos regulatórios, abrindo a economia ao setor privado e acelerando a deliberação sobre a flexibilização de direitos trabalhistas, cabendo destacar:
1) Lei 13.299/16, com mudanças nas regras de concessões para facilitar leilões e concessões públicas de energia elétrica;
2) Lei 13.303/16, dispondo sobre o Estatuto Jurídico da Empresa Pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias nos três níveis de governo. Pôs fim à representação sindical e possiblidade de indicações políticas para compor o conselho de administração de empresas públicas e sociedades de economia mista;
3) edição da MP 727/16, sancionada como Lei 13.334/16, que cria o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI);
4) edição da MP 735/16, sancionada como Lei 13.360/16, que altera várias leis relativas aos marcos regulatórios de energia elétrica no Brasil;
5) Lei 13.365/16, dispondo sobre o fim da Petrobras como operadora única na exploração do petróleo na camada do Pré-sal;
6) edição da MP 744/16, sancionada como Lei 13.417/17, que revogou o caráter público da Empresa Brasileira de Comunicação, retirando sua autonomia frente ao Poder Executivo, claramente para favorecer a comunicação privada;
7) votação e sanção da Lei 13.429/17, que trata da terceirização na atividade fim da empresa;
8) edição da MP 767/17 e sanção como Lei 13.457/17, que concede gratificação de desempenho de atividade de perito médico previdenciário e altera benefícios do INSS com destaque para o ato de concessão ou de reativação do auxílio-doença com fixação de prazo estimado para a duração do benefício. Institui a chamada “alta programada” em que o benefício pode acabar após o prazo de 120 dias contados da data de concessão ou de reativação do auxílio-doença;
9) votação e sanção da Lei 13.476/17, sobre a reforma trabalhista, que reduz custos do empregador, facilita a precarização das relações de trabalho, amplia o lucro e a competitividade das empresas e enfraquece a representação sindical, além de:
9.1) restringir o acesso à Justiça do Trabalho,
9.2) retirar poderes e atribuições dos sindicatos,
9.3) ampliar a negociação coletiva sem o limite ou a proteção da lei,
10) adoção de novos modelos de contratos de trabalho, em especial: o autônomo exclusivo e o intermitente; e
11) edição da MP 784/17, que impede a punição de crimes do sistema financeiro, ao autorizar o acordo de leniência em razão de crimes cometidos por banqueiros;
12) edição da MP 793/17, que faz concessões tributárias aos ruralistas em troca de voto pela rejeição da denúncia por corrupção passiva do presidente da República. A denúncia, apresentada pelo Procurador-Geral da República foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal com pedido à Câmara de autorização para investigar o presidente, mas a Casa rejeitou o pedido;
13) aprovação do requerimento de urgência para o PLP 268/15, que trata das regras de governança dos fundos de pensão, reduzindo a participação dos participantes e patrocinadores nos fundos de pensão para permitir a presença de profissionais de mercado nos conselhos deliberativo e fiscal dessas entidades de previdência complementar.
O Poder Judiciário, nessa mesma linha, julgou no STF várias matérias em sintonia com a agenda do novo governo:
1) fim da desaposentadoria (RE 381.367, 661.256 e 827.833). Os ministros entenderam que apenas por meio de lei é possível fixar critérios para que os benefícios sejam recalculados com base em novas contribuições decorrentes da permanência ou volta do trabalhador ao mercado de trabalho após concessão da aposentadoria.
2) desconto dos dias parados em caso de greve de servidor (RE 693.456);
3) fim da ultratividade de normas de acordos e de convenções coletivas. Necessidade de um novo acordo coletivo para revogar o anterior (ADPF 323);
4) quitação plena dos Programas de Desligamento Voluntário (PDV) ou Programa de Demissão Incentiva (PDI) - (RE 590.415); e
5) prevalência do negociado sobre o legislado em relação as horas in itinere (RE 895.759).
A consequência desse arranjo, em torno da agenda neoliberal, resultará na revisão do papel do Estado brasileiro, que se voltará mais para garantir o direito de propriedade, assegurar o cumprimento de acordos e honrar os compromissos com os credores das dívidas interna e externa, além de contratar serviços nas áreas de saúde, educação e segurança no setor privado, do que para corrigir desigualdades, regionais e de renda, promover inclusão social, prestar serviços públicos de qualidade e formular políticas públicas de interesse social.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo no jornal O Globo do dia 5/2/2017, afirma que “adotar políticas que favoreçam mais ao capital do que ao trabalho, ou vice-versa, depende da orientação política do governo”. E o governo Temer, cuja agenda foi apropriada pelo capital, comprova o que afirma FHC.
(Antônio Augusto de Queiroz é jornalista, analista político e diretor de Documentação do Diap)
Para congressistas, Temer terminará o mandato
Settembre 7, 2017 10:19Do Congresso em Foco:
O presidente Michel Temer conseguiu reverter de maneira significativa a expectativa das principais lideranças do Congresso quanto ao desfecho de seu governo. No fim de maio, dias após a divulgação das delações do grupo J&F, apenas 24% da cúpula do Legislativo apostava que Temer concluiria o mandato. Dois meses depois, esse índice saltou para 56%. Já o percentual dos que acreditavam que o presidente será afastado do Palácio do Planalto despencou de 62% para 31%.
Os números fazem parte da terceira rodada de pesquisa do Painel do Poder, produto criado pelo Congresso em Foco para monitorar de forma sistemática e com fundamentação científica as percepções e os humores daqueles que mandam no Congresso Nacional. Nesta edição foram ouvidos, ao todo, 55 parlamentares, respeitando-se a proporcionalidade em cada Casa, entre governistas e oposicionistas e as divisões regionais.
Esses congressistas foram escolhidos pelo papel relevante que ocupam no Legislativo. Entre eles, há líderes partidários, membros das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, presidentes de comissões e influenciadores das principais bancadas temáticas, como os defensores dos interesses dos produtores rurais, dos direitos humanos, os sindicalistas e evangélicos.
Se o futuro parece mais animador para Temer, a avaliação de seu governo só piorou entre os líderes do Congresso. Numa escala que varia entre 100 graus negativos e 100 graus positivos, a “temperatura” do Executivo ficou em 18,1. No final de maio, esse indicador era de 22,9. Já na pesquisa feita em março, havia ficado em 28,9, patamar já distante da nota positiva máxima (+ 100).
A melhora na expectativa de continuidade do governo Temer ocorreu depois de o presidente se livrar da investigação por corrupção, objeto de denúncia do procurador-geral da República, e da divulgação de números mais animadores da economia brasileira no último trimestre, como a ligeira queda na taxa de desemprego (0,2%) e a reversão da tendência de baixa na economia (crescimento de 0,2%), em comparação com o período anterior.
Na rodada de maio, os parlamentares ainda estavam sob o impacto da gravação da conversa entre o empresário Joesley Batista e o presidente Michel Temer, na qual o chefe do Executivo demonstra aprovar o relato do seu interlocutor sobre o suborno de autoridades e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso em Curitiba.
Dos parlamentares ouvidos na terceira rodada do Painel, 64% pertencem a partidos da base governista. Em termos de regiões geográficas, 33% deles representam estados do Sudeste, 27% são do Nordeste, 22% do Sul, 9% do Centro-Oeste e 4% do Norte.
Desenvolvido em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (Ibpad), o Painel do Poder tem caráter inédito tanto pela concepção metodológica quanto pela variedade de aplicações que permite. Estão entre elas a aferição das tendências predominantes nas duas casas legislativas quanto ao relacionamento com o governo federal, a avaliação de políticas públicas e de temas específicos da pauta parlamentar e a influência de grupos organizados no Congresso Nacional. Permite ainda atender a demandas específicas de organizações que precisam ter maior clareza quanto a questões em debate no Legislativo que podem impactar seus interesses ou negócios.
Brasileiro gasta mais com cartão de crédito
Settembre 6, 2017 14:47Em cada dez usuários de cartão de crédito no Brasil, quatro (39%) aumentaram o valor da fatura em julho, segundo dados apurados pelo Indicador de Uso do Crédito do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Para 33% dos consumidores ouvidos, a fatura se manteve estável na comparação com o mês anterior à pesquisa, enquanto 24% conseguiram diminuir o valor cobrado. Segundo a sondagem, o valor médio das faturas em julho foi de R$ 883.
O levantamento revela que o brasileiro está utilizando o cartão de crédito para fazer, principalmente, compras básicas e de primeira necessidade. Produtos de supermercados (62%), remédios e itens de farmácia (49%) e combustível (30%) encabeçam a lista dos produtos mais adquiridos via cartão. Outras compras também realizadas recentemente no crédito foram a aquisição de roupas, calçados e acessórios (29%), idas a bares e restaurantes (28%) e recargas para celular pré-pago (20%).
“Os dados sugerem que o brasileiro está recorrendo ao crédito para compras do dia a dia, inclusive mantimentos. Se ele não pagar a fatura integral e acabar optando pelo rotativo ou parcelamento, vai arcar com uma taxa de juros que pode chegar até a 500%, em média”, alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Os dados apurados revelam que 42% dos consumidores brasileiros recorreram a alguma modalidade crédito em julho, sendo que a mais utilizada é o cartão de crédito, mencionado por 37% das pessoas consultadas. Em segundo lugar aparecem o cartão de loja e o crediário com 13% de menções. Completam o ranking o limite do cheque especial (6%), empréstimos (4%) e financiamentos (4%). O porcentual de brasileiros que não recorreram às compras a prazo ou empréstimos de recursos financeiros no último mês de julho soma 58% da amostra.
De forma geral, o Indicador de Uso do Crédito registrou 27,4 pontos em julho. O resultado ficou próximo da média dos seis meses anteriores, situada em 27,2 pontos. O indicador varia de zero a 100 pontos e busca medir o uso das principais modalidades de crédito pelos consumidores brasileiros. Quanto mais próximo de 100, maior o número de usuários e de frequência no uso das modalidades.
Em julho, entre os consumidores que tentaram obter crédito em loja, 61% tiveram o pedido negado, sendo que a razão principal foi a inadimplência (9%). Outras alegações foram a renda insuficiente (3%) e a falta de comprovação de renda (3%).
Quando questionados sobre a dificuldade de contratar empréstimos e financiamentos, a maior parte (40%) opina que é difícil ou muito difícil, enquanto apenas 18% avaliam como fácil ou muito fácil. Outro 21% assumem uma opinião neutra a respeito do grau de dificuldade na obtenção de recursos de terceiros.
Outro dado de destaque é que entre os consumidores com empréstimos e financiamentos, 34% admitiram atrasos ao longo do contrato e 19% disseram estar no atual momento com parcelas pendentes de pagamento, o que totaliza 53% desses consumidores com dificuldades para honrar os compromissos.









