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Motta

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Segundo Clichê

Febbraio 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Retrato do Brasil Novo: 59 milhões de consumidores negativados

Marzo 9, 2017 10:47, by segundo clichê


O número de pessoas físicas inadimplentes aumentou em fevereiro, avançando 0,41% na comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Em um ano o número de consumidores que passaram a ser negativados cresceu cerca de 900 mil.. No total, 58,9 milhões de brasileiros estão nas listas de restrição ao crédito, diante de 58,0 milhões em 2016. Isso significa que, em termos percentuais, 39,25% dos brasileiros estão com o nome sujo.

Parabéns ao governo golpista!


A estimativa por faixa etária indica que é entre 30 e 39 anos a maior frequência de negativados, uma vez que em fevereiro quase metade dessa população (49,85%) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito - um total de 17,0 milhões de pessoas. Vale destacar ainda que uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (46,86%, ou 12,9 milhões, em números absolutos), bem como entre os consumidores de 25 a 39 anos (46,81%, ou 8,0 milhões).

De acordo com o indicador, a Região Norte concentra o maior número relativo de inadimplentes, já que os 5,27 milhões de negativados representam 45,25% de sua população. Em termos absolutos, o Sudeste se destaca - são 25,08 milhões de pessoas, ou 38,53% de residentes adultos na região.

A região com menor número relativo de negativados é a Sul, com 37,06%, ou 8,25 milhões de residentes adultos nesta situação. O Centro-Oeste possui o menor número absoluto de negativados: 4,75 milhões, que representam 41,58% da população com mais de 18 anos. O Nordeste possui 15,57 milhões de inadimplentes - 39,21% da população.



O rebanho aguarda calmamente a hora do abate

Marzo 8, 2017 17:22, by segundo clichê


A informação de que o PIB brasileiro afundou 3,6% no ano passado, depois de uma retração de 3,8% em 2015, configurando a maior recessão da história do país, dá o que pensar. Não pela tragédia econômica e social que os números indicam, porque isso qualquer criança de 6 anos sabe, mas pela indiferença com que os dados são recebidos pelas nossas autoridades.

O Brasil se derrete rapidamente.

Não há nenhuma perspectiva de melhora da economia em curto e médio prazos.

Milhões de empregos já foram exterminados, empobrecendo as famílias, corroendo a renda, e diminuindo o consumo, numa sucessão de efeitos funestos para a sociedade.

E enquanto tal barbaridade ocorre, presidente da República, ministros de Estado, senadores, deputados federais e estaduais, governadores, prefeitos, vereadores, juízes e promotores, só para ficar na esfera pública, promovem uma bacanal sem fim, na qual cada um trata de seus interesses e vive numa realidade paralela, não dando nenhuma importância ao incêndio que se alastra no mundo real.


Um exemplo é essa obscenidade que ficou conhecida como lava-jato, que a pretexto de combater a corrupção numa empresa estatal, liquidou com um setor fundamental para a economia brasileira, o da construção pesada, feriu gravemente outros dois, o da petroquímica e construção naval, e, em consequência, desempregou centenas de milhares de pessoas.

Fora o fato de que, ao insistir em perseguir uma só agremiação partidária, e, principalmente, a sua maior liderança, jogou no lixo boa parte da incipiente democracia brasileira.

O estrago que os golpistas provocaram, estão provocando e provocarão no país, em todos os setores de sua vida, é incomensurável.

Talvez seja definitivo, talvez o Brasil nunca mais recupere as condições de diminuir a degradante desigualdade social que o envergonha perante as outras nações.

Talvez nunca mais se erga e se porte como a potência global que ensaiou ser há poucos anos, durante os governos trabalhistas.

É quase certeza que os autores desse crime saiam impunes e gozem o tempo que lhes resta nesta terra em condições materiais privilegiadas.

Justiça passou a ser, no Brasil, apenas um substantivo feminino, sem nenhuma outra valoração.

E o povo brasileiro, por aceitar esse estado de coisas, pode ser comparado a um imenso rebanho, que mansamente aguarda seu fim num matadouro infecto e fedorento. (Carlos Motta)



Golpe provoca pior recessão da história

Marzo 7, 2017 18:19, by segundo clichê


Os dados divulgados pelo IBGE hoje apenas confirmam o que qualquer pessoa com dois neurônios já sabia: os golpistas jogaram o Brasil na pior recessão econômica de sua história. O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país, caiu 3,6% no ano passado. Em 2015, quando os golpistas começaram a agir contra o governo da presidenta Dilma, a economia já havia se retraído 3,8%.

Analisando na margem (comparação de um trimestre com o imediatamente anterior), é possível ver que ao longo do ano de 2016 houve uma piora do PIB. A queda se aprofundou do segundo trimestre de 2016 para o ultimo do mesmo ano. Ou seja, a recessão se acentuou ao longo do ano, como mostra o gráfico acima.


Os três setores (agropecuária, indústria e serviços) da economia foram atingidos. 

A queda na agropecuária foi de 6,6%, puxada pela agricultura. 

Na indústria, a retração foi de 3,8%, influenciada pela indústria de transformação.

Nos serviços, de 2,7%. 

O resultado catastrófico de 2016 é resultado da contração da renda, do aumento do desemprego, crescente perda de demanda da economia, e perda de investimentos no setor produtivo.



Geraldo no almoço de Dória: saio candidato se me lançarem

Marzo 7, 2017 16:17, by segundo clichê


Geraldo foi almoçar segunda-feira com seus amigos do Lide no Hotel Grad Hyatt, na capital paulista. O lide, para quem não sabe, é aquela empresa que João Dória criou para aproximar políticos de empresários e empresários de políticos. Os almoços que promove servem basicamente para isso: o sujeito paga para "ouvir" o convidado, mas na verdade quer mesmo tirar umas fotos com ele, bater um papo, se possível, fazer o seu lobby.

Geraldo é o patrocinador da carreira política de Dória.

Geraldo é pré-candidato tucano à presidência, mas como todas as lideranças tucanas, está em baixa, não paga placê.

Já Dória, seu afilhado, não vê a hora de se livrar do pepino que é a prefeitura paulistana e sonha com voos mais altos.


Geraldo quer que ele o suceda no governo do Estado, mas tudo indica que Dória vai aproveitar o vácuo das pré-candidaturas tucanas para tentar a Presidência da República.

Seja como for, Geraldo aproveitou o almoço oferecido pelo seu afilhado para soltar as suas pérolas.

O canto da tucano é esquisito.

A sua fala, então...

Geraldo, no almoço de seu afilhado, não fugiu à regra.

O press release distribuído pelo Lide dá alguns exemplos de como ele continua sendo...Geraldo:

"Se eu disser que quero ser candidato ou não [à Presidência da República], estarei mentindo. Uma candidatura é fruto de uma vontade coletiva. E tudo tem seu tempo. O que precisamos, agora, é discutir e implementar a reforma política. Não é possível um sistema eleitoral com 35 partidos registrados e mais 35 querendo o registro."

"Temos de cortar custos. Buscar eficiência. São Paulo, por exemplo, já fez a sua reforma da previdência complementar para os servidores públicos, há quatro anos, em 2013."

 "Com as obras que ficarão prontas em agosto próximo, São Paulo duplicará sua capacidade hídrica para estar preparado para os câmbios climáticos."



"Bicos", ajuda de amigos e familiares... Como os desempregados sobrevivem

Marzo 7, 2017 15:54, by segundo clichê


A profunda recessão econômica provocada pelo golpe que trocou uma presidenta honesta por um bando de picaretas eliminou cerca de 3 milhões de postos de trabalho. Para saber como as vítimas dessa tragédia estão se virando, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) realizaram a pesquisa “Desempregados no Brasil: Padrão de Vida e Impactos no Consumo e Finanças”.

O levantamento revela que os desempregados têm recorrido a trabalhos temporários e freelancers (37%, principalmente homens, 47%), ajuda financeira de amigos ou familiares (37%, com destaque para mulheres, 42%) e seguro-desemprego (10%) para honrar seus compromissos.

Entre os bicos feitos pelos entrevistados, os mais comuns são serviços gerais (18%, principalmente homens, 28%), revenda de produtos (15%, sobretudo mulheres, 24%) e serviços de beleza (11%, também com destaque às mulheres, 21%). Os trabalhos temporários que têm frequência definida são realizados entre três e quatro vezes por semana, em média, mas 46% dos freelancers disseram não ter regularidade. Para 56% dos desempregados que estão realizando trabalhos informais, está difícil de conseguir até mesmo este tipo de serviço. Somente 6% dizem que está sendo fácil arrumar bicos.


A pesquisa apurou também que 73% dos entrevistados tiveram queda no padrão de vida devido ao desemprego e somente 8% mantiveram o mesmo padrão sem nenhum aperto financeiro, sobretudo entre as classes A e B (20%). Em média, 39% dos entrevistados disseram conseguir manter o mesmo padrão de vida de quando estavam empregados por até três meses, sendo que 15% deles não conseguem nem mesmo por um mês.

O brasileiro, de um modo geral, não tem o costume de guardar dinheiro para imprevistos, conforme revelou novo indicador de reserva financeira do SPC Brasil e CNDL, e a situação entre os desempregados é ainda pior: oito em cada dez (79%) afirmam não possuir reserva financeira, poupança ou investimento, com destaque para as classes C, D e E (80%). Entre os que possuem reservas (18%), 68% não sabem ao certo qual valor têm disponível. Já entre os que sabem (32%), a média é de R$ 4.971. Os principais motivos para guardar dinheiro são imprevistos de desemprego (39%), doença ou morte (31%) e garantir um futuro melhor para a família (19%).

Mesmo com dificuldades para arrumar emprego formal ou informal e com alterações no padrão de vida, 65% dos entrevistados dizem que não estão gastando mais do que o orçamento mensal permite. Com um orçamento insuficiente, 56% afirmam estar adotando práticas como comprar coisas mais baratas e pesquisar melhores preços de produtos, 48% dos que possuem reservas financeiras estão utilizando-as e 44% estão fazendo cortes no orçamento. Há ainda 24% que fazem empréstimos com conhecidos, 13% que utilizam o cartão de crédito para comprar o que precisam, e 11% deixam de pagar contas como prestações, crediário, financiamentos e cartão de crédito. 16% dizem não estar fazendo nada de diferente por acreditar que as coisas irão melhorar.

Sete em cada dez desempregados (71%) disseram também que tiveram sonhos interrompidos devido ao desemprego, com aquisição de carro (16%), reforma da casa (15%) e aquisição de imóvel (12%) sendo os principais.

Sem ter como comprovar renda, 31% das pessoas entrevistadas têm sentido dificuldades para comprar no crédito, a maioria sendo no cartão de crédito (19%), financiamentos (9%) e carnês (9%). Outros 39% não tentaram comprar no crédito e 29% não sentiram dificuldade.

O estudo revela ainda que três em cada dez desempregados (28%) estão com o nome sujo (aumentando para 31% nas classes C, D e E), sendo que 48% deles têm contas em atraso há mais de um ano e a média de atraso das contas é de 23 meses. Os entrevistados estão com o nome sujo há 22 meses, em média, e o tempo médio sem trabalho é de 12 meses.

Na maior parte dos casos, as contas em atraso são de cartão de crédito (52%), cartão de loja (40%), empréstimo pessoal ou consignado (19%) e carnês (19%). Sete em cada dez desempregados com nome sujo (73%) não sabem ao certo o valor de suas dívidas, sendo o valor médio de quem tem conhecimento de R$ 3.540.

Com uma nova realidade financeira, os desempregados estão adaptando as relações com o consumo. Diante deste cenário, 85% dos entrevistados pesquisam mais os preços antes de comprar, 79% aumentaram a disciplina nos gastos pessoais e da família, 77% estão pechinchando ao comprar algo e 72% migraram o consumo para produtos e marcas similares mais baratas. Essas atitudes tiveram um aumento ainda mais expressivo nas classes C, D e E.

O estudo indica também que os itens que mais tiveram cortes ou reduções fazem parte de gastos relacionados ao vestuário e lazer: compra de roupas, calçados ou acessórios (81%), almoço ou jantar fora e delivery (81%), saídas para bares, restaurantes ou baladas (77%), cinema, teatro ou outras atividades de lazer (74%), alimentos supérfluos (71%) e viagens (66%).



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