40 artistas fazem show por Moçambique
4 de Maio de 2019, 9:42Na terça-feira, 7 de maio, às 21 horas, na Casa Natura Musical, em São Paulo, um grupo de artistas promove a noite especial Somos Moçambique. Um grande show reunirá nomes como Alessandra Leão, Anelis Assumpção, Anna Setton, Anna Tréa, Arnaldo Antunes, Batucada Tamarindo, Clarianas, Craca e Dani Nega, Curumin, Diego Moraes, Fabiana Cozza, Gumboot Dance Brasil (grupo de dança), Horoya, Ian Cardoso, Illy, Jaloo, Josyara, Karol Conka, Kastrup, Lucas Santtana, Luedji Luna, Luiza Lian, Márcia Castro, Mc Tha, Mestrinho, Mondhoro Timbiraçú, Nicolas Krassik, Nina Oliveira, Nômade, Otis (artista moçambicano), Pipoquinha, Preta Rara, Samba da Nega Duda, Samuca e a Selva, Simoninha, Timeline Trio, Tulipa Ruiz, Tuto Ferraz, Xênia França, entre outros. Com direção artística de Marcus Preto, músicos, dançarinos e cantores se alternarão no palco, em solos, duos e muitos encontros inusitados.
Há poucas semanas, Moçambique foi duramente atingido pelo pior ciclone já registrado em décadas, com centenas de mortes e dezenas de cidades completamente devastadas. O país está mergulhado em uma profunda crise humanitária. O Banco Mundial prevê que serão necessários mais de US$ 2 bilhões para atender Moçambique, Zimbábue e Malaui, países atingidos pelas tempestades, onde milhões de pessoas lutam para sobreviver em condições sub-humanas, sem nada para comer ou beber.
Segundo relatos da Imprensa, mulheres estão sendo coagidas a trocar comida por favores sexuais. Em comunicado recente, a Unicef clamou pela atenção do mundo para pelo menos 1,6 milhão de crianças que precisam de assistência urgente. Até agora, apenas 23% dos recursos reivindicados ao plano de resposta humanitária estão previstos pelas Nações Unidas para Moçambique, país mais afetado pelo ciclone, com 240 mil casas completamente destruídas. Enquanto isso, sem abastecimento de água, a epidemia de cólera (que já era endêmica em muitas cidades) assume proporções assustadoras. Nesta quinta, 25 de abril, um novo ciclone atingiu o país, com tempestades ainda mais fortes do que o anterior.
O principal intuito dessa iniciativa é chamar atenção para a necessidade de apoio urgente a Moçambique. Assim, parte da comunidade artística do Brasil vai celebrar neste show especial alguns fortes elos que nos ligam a Moçambique: a música e a língua. Quinto idioma mais falado do mundo e o mais falado no hemisfério sul, o português tem seu dia internacional celebrado sempre em 5 de maio. De Brasília, as embaixadas dos países da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa estão apoiando esta iniciativa em prol de Moçambique, assim como a Cruz Vermelha, que está recebendo doações de todo o Brasil em conta especialmente criada na Caixa Econômica Federal - 104, OP 003, Ag. 2123, CC 323-8, CNPJ 33.651.803/0001-65.
Somos Moçambique
Show beneficente com cerca de 40 artistas
Quando: terça, 7 de maio, às 21 horas
Abertura da Casa: 20 horas
Ingressos
Pista: R$ 60 (meia-entrada), R$ 80, R$ 120 (inteira), R$ 180, R$ 200 e R$ 300
Lotação para esse show: 710 lugares
Classificação etária: 12 anos (menor de 12 acompanhado pelos pais ou responsáveis)
Casa Natura Musical
Rua Artur de Azevedo, 2134, Pinheiros, São Paulo, tel: (011) 3031-4143
Ingressos sem taxa de conveniência na bilheteria da Casa
Ingressos podem ser pagos com dinheiro, cartões de crédito e débito
Horário da bilheteria: de terça a sábado, das 12h às 20h. Segundas e domingos, quando houver show. Em dias de espetáculo, a bilheteria fecha mais tarde, até uma hora após o início da apresentação.
Venda de ingressos: www.casanaturamusical.com.br
Venda para pessoas com deficiência: 4003-6860
Estacionamento conveniado: R$ 20 (Car Park, Rua Cunha Gago, 83, entrada pela rua Artur de Azevedo, ao lado da Casa)
King Crimson pela primeira vez em São Paulo
26 de Abril de 2019, 10:55Em outubro, um dos maiores ícones do rock mundial, a banda britânica King Crimson, se apresentará pela primeira vez em São Paulo. O show, que faz parte da turnê em comemoração aos 50 anos de carreira, será no dia 4 de outubro no Espaço das Américas.
Os ingressos para a apresentação começam a ser vendidos na próxima segunda-feira, 29 de abril, a partir das 13 horas pelo site www.ingressorapido.com.br e nas bilheterias do Espaço das Américas.
O preço é escandaloso: o mais barato custa R$ 300 e o mais caro, absurdos R$ 850.
Pioneira no rock progressivo – seu álbum de estreia "In the Court of the Crimson King" é um dos mais importantes do gênero – a banda passou por várias formações e algumas pausas na carreira.
Liderada pelo guitarristar Robert Fripp, força motriz e criativa da banda, o King Crimson chega a São Paulo com um time de multi-instrumentistas, formado por Tony Levin, Mel Collins, Pat Mastelotto, Jakko Jakszyk e os bateristas Bill Rieflin, Jeremy Stacey e Gavin Harrison.
O King Crimson foi formado em Londres no ano de 1968 e influenciou grupos de rock progressivo dos anos 70, além de inúmeros artistas contemporâneos. Ao longo de sua história, 22 músicos participaram de suas diversas formações e o guitarrista Robert Fripp, é o único membro original da banda.
Em 50 anos de carreira, o King Crimson conquistou um grande séquito de fãs e em votação dos 100 maiores artistas de hard rock realizada pelo canal VH1 ficou em octoségimo sétimo lugar. Embora considerada uma banda de rock progressivo seminal - gênero caracterizado por seções instrumentais longas e estruturas musicais complexas - muitas vezes se distanciaram do gênero. E, além de influenciar várias gerações de bandas de rock progressivo e psicodélicas, também influenciaram músicos de metal alternativo, hardcore e músicos experimentais.
Formado a partir do trio psicodélico Giles, Giles e Fripp, o King Crimson é considerado o criador do rock progressivo e colaborou fortemente para mudanças na música de bandas contemporâneas como Yes e Genesis. Com elementos de jazz, música clássica e experimental, o álbum de estreia, "In the Court of the Crimson King" (1969), é considerado o trabalho de maior sucesso e influência produzido pela banda.
Uma apresentação abrindo para os Rolling Stones no Hyde Park, em Londres, em 1969, levou o sucesso da banda a um outro nível. Depois do sucesso dos álbuns "In the Wake of Poseidon" (1970), "Lizard" (1970) e "Islands" (1971), e a fim de desenvolver sua própria improvisação, a banda reformulou a parte instrumental, substituindo o violino pelo saxofone e percussão, alcançando um novo pico criativo com "Larks’ Tongues in Aspic" (1973), "Starless and Bible Black" (1974) e "Red" (1974). Em 1974 Robert Fripp dissolveu o grupo.
Em 1981, o King Crimson retornou com uma nova direção musical e instrumentação. A formação do grupo misturou músicos americanos e britânicos, além de duas guitarras e influências do gamelan, do pós-punk e do minimalismo nova-iorquino. Isso durou três anos e resultou no trio de álbuns "Discipline" (1981), "Beat" (1982) e "Three of a Perfect Pair" (1984).
Depois de um hiato de uma década, Robert Fripp retorna com o grupo em 1994 no formato de sexteto expandido, “Double Trio”, misturando suas abordagens de meados dos anos 1970 e 1980 com as opções criativas disponíveis graças a tecnologia MIDI. O resultado foi mais um ciclo de três anos de atividades que incluiu o lançamento de "Thrak", em 1995. Em 2000, o King Crimson volta a se reunir, mas dessa vez como um quarteto mais voltado para os metais ou “Double Duo” e lança "The Construkction of Light" (2000) e "The Power to Believe" (2003). Após novas mudanças, a banda passa a ser um quinteto com duas baterias e em 2008 realizam turnê em comemoração os 40 anos de carreira.
Depois de mais um hiato entre 2009 e 2012, o King Crimson retorna em 2013, primeiro como um septeto e, posteriormente, como um octeto com uma incomum linha de frente com três baterias. Pela primeira vez, desde de 1971, a formação conta com saxofone e flauta. A formação atual do King Crimson segue em turnê lançando álbuns ao vivo e reinterpretando músicas de todas as fases de seus 50 anos de carreira.
Serviço
Local: Espaço das Américas (www.espaçodasamericas.com.br)
Endereço: Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda - SP
Data: 4 de outubro de 2019 (sexta-feira)
Portas: 19h30
King Crimson: 21h30
Classificação Etária: 16 anos
Valores dos ingressos
Setor Inteira Meia
Platinum R$850,00 R$425,00
Azul Premium R$800,00 R$400,00
Azul R$750,00 R$375,00
A & B R$700,00 R$350,00
C & D R$650,00 R$325,00
E & F R$550,00 R$275,00
G & H R$500,00 R$250,00
I & J R$400,00 R$200,00
K & L R$300,00 R$150,00
Mart'nália leva Vinícius de Moraes ao palco
25 de Abril de 2019, 8:48A cantora e compositora Mart’nália tem um encontro marcado com o público paulistano no dia 12 de julho. É nessa data que ela volta ao palco do Espaço das Américas, para o primeiro show da sua nova turnê nacional, em que ela interpreta grandes clássicos da MPB escritos e cantados por ninguém menos que Vinícius de Moraes.
Amparada nos arranjos sempre elegantes de Celso Fonseca em parceria com o saudosíssimo Arthur Maia, a voz há um tempo rasgada e suave de Mart’nália, pé do nosso samba, traduz o amor pelas mulheres, a compaixão pelos desfavorecidos, a impaciência com os medíocres, tudo o que é motivação para os versos sempre tão bem construídos de Vinicius, numa linguagem íntima, porém desacorrentada.
Sobre o disco "Mart'nália Canta Vinícius de Moraes", base do show, escreveu Caetano Veloso:
"Daqui da Bahia, minha gratidão enorme se estende à presença da minha terra na formação da poesia/música de Vinicius, tão comovedoramente representada pela declamação do Soneto do Corifeu por minha irmã Maria Bethânia e pela entrada de meu amadíssimo (quando éramos novinhos eu o chamava de “meu noivo”) Toquinho, na inesquecível composição que ele fez junto ao poeta sobre lugar sagrado de Salvador. O que quase me dá o direito de concluir com Bahia este texto sobre obra tão carioca. Mas Rio. E também posso chorar com a voz de Martina por toda a minha vida. Rio de novo."
Os ingressos á estão à venda nas bilheterias do Espaço das Américas ou então virtualmente, por meio do site da Ticket 360 (https://goo.gl/xgibPV). Os ingressos vão de: 1º lote: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia) | Setor Platinum 1º Lote: R$ 240,00 (inteira) e R$ 120,00 (meia), com direito a meia entrada.
Serviço
Show: Mart’nália no Espaço das Américas
Data: 12 de julho de 2019 (sexta)
Abertura da casa: 20h30
Início do show: 22h30
Censura: 14 anos
Capacidade: 3126
Local: Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo - SP)
Dom Quixote de Terry Gillian chega ao Brasil
23 de Abril de 2019, 10:58Em maio, o filme “O Homem que Matou Dom Quixote” finalmente estreará nos cinemas brasileiros, depois de quase três décadas em produção. A aventura, recheada de comédia e com um toque certo de drama e fantasia, conta a história de Toby, um diretor de cinema desiludido que é levado para uma aventura onde fantasia e realidade se misturam quando um sapateiro espanhol que acredita ser Dom Quixote o confunde por Sancho Pança.
Desde que o diretor e roteirista Terry Gilliam ("Monty Python em Busca do Cálice Sagrado", "O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus", "Os 12 Macacos", "Brazil: O Filme") teve a ideia para a obra, baseada no icônico livro de Miguel de Cervantes, foram incríveis 30 anos até que ela ficasse pronta. Durante esse período enfrentou nada menos que dez tentativas de realização do projeto e um número ainda maior de problemas, em uma das produções mais conturbadas da história do cinema.
“O Homem que Matou Dom Quixote” fez parte da seleção oficial do Festival de Cannes e também da Mostra Internacional de São Paulo. Adam Driver (“Star Wars”, “Infiltrado na Klan”, “Girls”) vive o protagonista Toby, enquanto no papel de Dom Quixote está Jonathan Pryce (“Game Of Thrones”, “A Esposa”, “Piratas do Caribe”). Completam o elenco Olga Kurylenko, Stellan Skarsgärd e Joana Ribeiro.
Ficha técnica
Estreia: 30/5/2019
Gêneros: Aventura, Comédia, Drama
Duração: 132 min
Países: Espanha / Bélgica / França / Portugal / Reino Unido
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Terry Gilliam, Tony Grisoni
Elenco: Adam Driver, Jonathan Pryce, Olga Kurylenko, Stellan Skarsgärd, Joana Ribeiro
Sinopse
Um velho sapateiro espanhol que acredita ser Dom Quixote confunde Toby, um arrogante diretor de comerciais, com seu escudeiro Sancho. Ao longo de suas hilárias e cada vez mais insanas aventuras, Toby se vê preso nas absurdas alucinações do sapateiro, ao mesmo tempo em que é forçado a confrontar as trágicas consequências de um filme que fez em sua juventude e que destruiu a vida de um pequeno vilarejo na Espanha. Enfrentando seus demônios reais e imaginários, ele precisará salvar Dom Quixote de sua loucura e iminente morte.
Feira do Vinil presta homenagem a Dóris Monteiro e Leny Andrade
23 de Abril de 2019, 8:27A Feira de Vinil do Rio de Janeiro chega à sua 21ª edição, no dia 28 de abril, domingo, desta vez estreando um novo espaço: o Instituto de Arquitetos do Brasil, no Catete. Comemorando 10 anos desde sua primeira realização, a feira decide empunhar, neste ano, a bandeira da resistência cultural frente à crise política, econômica e moral pela qual atravessa nosso país: “Estamos nos deparando com uma grave situação econômica vivida pelo Brasil atualmente, e mais aguda, no caso do Rio de Janeiro. Uma das primeiras áreas atingidas é a cultura, infelizmente vista como supérflua, seja em suas manifestações artísticas, seja em sua cadeia produtiva, representada por lojas, centros culturais, produtoras etc”, afirma Marcello Maldonado, produtor-executivo da Feira, que conclama lojistas, profissionais de cultura e o público para se juntarem nesse grande grito de resistência.
Durante o dia, as cantoras Dóris Monteiro e Leny Andrade vão receber o Troféu Feira de Vinil do Rio de Janeiro, já entregue, ao longo das últimas edições, a João Donato, ao grupo Azymuth, a Marcos Valle, ao compositor e arranjador Arthur Verocai, ao cantor e compositor Carlos Dafé e ao sambista Wilson das Neves. Marcello MBGroove, produtor-artístico da Feira do Vinil do Rio, ressalta a importância da escolha: “Até hoje não havíamos homenageado mulheres. Neste momento de importante reforço na questão do empoderamento feminino, nestes tempos onde a mulher tem sido alvo de situações extremas, convidamos essas duas divas do sambalanço e MPB, mulheres que representam muito do que foi prensado em vinil no país nas décadas de 60 e 70 e são ícones, mulheres à frente do seu tempo, artistas de extremo talento e que merecem nossa reverência.”
Produzida por Marcello Maldonado e pelo produtor artístico Marcello MBGroove (coletivo Vinil É Arte), a feira tem entrada franca mediante a entrega de 1 quilo de alimento, destinado à Sociedade Viva Cazuza. Ao longo do dia, vários DJs apresentarão seus sets em vinil, especialistas nos mais variados estilos; MPB, black music, rock, eletronic... Cerca de 60 expositores de todo o Brasil estarão presentes com discos e CDs. Do Rio, participarão, dentre outros, a Tropicália Discos e a Arquivo Musical, além da Livraria Baratos da Ribeiro e da Satisfaction. Os paulistas serão representados pelo Beco do Disco, Casa da Mia, Mega Hard, Mafer Discos e Vinil SP, só para citar algumas. A feira terá também estandes de venda de CDs, equipamentos de áudio, marcas de roupas e acessórios com esta temática.
Pela primeira vez em seus 10 anos o evento vai promover sessões gratuitas de filmes que transitam no universo musical. Das 12 às 14 horas, o público que estiver no evento poderá assistir, no auditório do IAB, os vídeos “Duelo de Titãs” (sobre a Furacão 2000), do diretor Cavi, “The Big Boy Show” (sobre o lendário DJ e apresentador Big Boy), dos cineastas Leandro Petersen e Cláudio Dager, e “Um dia com os Blacks que Ainda Existem”, de Marcio Grafifti. Depois, haverá um bate-papo com os cineastas.
Dóris Monteiro
A voz suave de Dóris Monteiro foi descoberta bem cedo, aos 14 anos, na Rádio Nacional. Sem apoio dos pais, ela teve que ir escondida ao programa Papel Carbono. O sucesso foi tanto que ela ganhou o prêmio de melhor cantora do dia. Dali para frente, foram inúmeros convites para os mais diversos programas de calouro. Influenciada por Lúcio Alves e Dick Farney e menina pobre de Copacabana, pedia ao gerente de uma loja de discos para tocar os sucessos dos seus grandes ídolos. Sem nunca ter visto uma câmera na vida, aventurou-se no cinema e foi premiada como melhor atriz em 1953 pela atuação no filme "Agulha no Palheiro".
A voz de Dóris Monteiro conquistou o país e a canção "Mudando de Conversa" ficou mais de cinco meses nas paradas de sucesso, sendo recordista de vendas. Aos 80 anos, Dóris Monteiro pode ser considerada uma das grandes vozes da música brasileira. O tom doce e a harmonia com as letras fazem dela uma artista capaz de encantar a todos, não importando a idade.
Leny Andrade
Diva do jazz, uma das maiores intérpretes brasileiras, a carioca Leny Andrade viveu boa parte de sua trajetória artística no México, Estados Unidos e Europa. Começou a carreira cantando em boates, morou cinco anos no México e passou boa parte da vida nos Estados Unidos e Europa. Participou de programas de calouros em rádios e ganhou uma bolsa de estudos para o Conservatório Brasileiro de Música. Estreou profissionalmente como crooner da orquestra de Permínio Gonçalves, passando mais tarde a cantar nas boates Bacará (com o trio de Sérgio Mendes) e Bottle's Bar, no Beco das garrafas, reduto de boêmios e músicos do movimento musical urbano carioca surgido em 1957, a bossa nova.
Em 1965 alcançou grande sucesso com o espetáculo Gemini V atuando com Pery Ribeiro e o Bossa Três na boate Porão 73, lançado um disco gravado ao vivo. Leny é por muitos considerada a maior cantora brasileira de jazz. Aos 75 anos, seis décadas de carreira, com 35 discos lançados e incontáveis sucessos, mantém-se em plena atividade, fazendo shows e encantando as plateias que têm o privilégio de assisti-la.
Serviço
21ª Feira de Discos de Vinil do Rio de Janeiro
Dia: 28 de abril, domingo
Horário: 11h às 19h
Local: IAB – Instituto dos Arquitetos do Brasil
Endereço: Beco do Pinheiro, 10 - Flamengo, Rio de Janeiro
Entrada: 1 kg de alimento não perecível
Classificação: livre
Informações: 21-98181-9733