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Segundo Clichê

27 de Fevereiro de 2017, 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Música de graça no Teatro Municipal de SP

30 de Março de 2019, 9:33, por segundo clichê


O Teatro Municipal de São Paulo realiza em abril oito apresentações gratuitas das séries Happy Hour e Quartas Musicais. Nas segundas-feiras, às 18 horas, os alunos da Escola Municipal de Música de São Paulo e da Orquestra Experimental de Repertório ocupam o saguão do teatro para trazer arte e cultura para o público na série Happy Hour.

Já nas quartas-feiras, as apresentações, também com grupos de alunos da Escola de Música, acontecem às 18 horas, no Salão Nobre do Municipal – são as Quartas Musicais. A retirada dos ingressos para as duas séries deve ser feita uma hora antes do início das apresentações na bilheteria física do teatro.

Ainda em abril, a Camerata da Orquestra Experimental de Repertório, formação reduzida de músicos da OER, realiza junto ao grupo Samuel Pompeo Quinteto um concerto gratuito no dia 6 de abril, às 17 horas, na Sala do Conservatório, na Praça das Artes. O programa traz obras de Gustavo Holst e Radamés Gnattali.

Happy Hour

No primeiro dia do mês, 1, o Quinteto de Sopros da Escola de Música formado por Karina Franco (flauta), Rafael Fonte (clarinete), Gêneses de Paiva (clarinete), Auro Augusto (fagote) e Júlio César Cruz (piano) interpreta o Concerto KV 488, de Wolfgang Amadeus Mozart.

Na semana seguinte, no dia 8, terá um recital do conjunto de violas da Orquestra Experimental de Repertório. O grupo é composto por Anderson Santos, Andreza Guimarães, Baruque Mezaque, Daniel Lima, João Fransozo, Linda Assis, Renan Galvão e Samuel Dionísio. No repertório, composições de Johann S. Bach e Arcangelo Corelli.

Já no dia 15, os alunos da Escola de Música Rafael Fonte (clarinete), Diego da Costa Alves (violoncelo) e Júlio César Cruz (piano) apresentam um recital de música de câmara. O repertório conta com peças de Johannes Brahms, Malcolm Arnold, Camille Saint-Saëns e Geraldo Finzi.

Na penúltima apresentação de abril, 22, Lucas de Almeida realiza um recital de violão com obras de Henry Purcell, Johann S., Silvius L. Wiess, Robert de Viseé e Domenino Scarlatti.

Para encerrar o mês, no dia 29, o último Happy Hour conta com Karina Franco (flauta), Júlio Césa Cruz (piano), Brenda Felipe (flauta) e Fhilipe de Albuquerque (clarinete) para realizar um recital de música de câmara da Escola Municipal de Música de São Paulo. No repertório estão composições de Heitor Villa-Lobos, Robert Muczynski e Wolfgang Amadeus Mozart.

Quartas Musicais

Na quarta-feira, 3, o Quarteto de Sax da Escola de Música interpreta obras de Johann S. Bach, Lenny Niehaus e Sammy Nestico no Salão Nobre do Theatro Municipal. O grupo é formado por Fabio Marques, José Lucas, Daniel Fernandes e Samuel Pompeo.

Já no dia 17, a musicista Sheilla Glaser realiza um recital de piano, dessa vez, no saguão do Municipal. A pianista apresenta composições de Clara Schumann , dentre elas, Valsas Românticas Op.4, Quatro Polonaises para piano Op.1, entre outras.

No dia 24, a Orquestra Jovem da Escola Municipal de Música realiza a última apresentação da série em abril com um concerto no Salão Nobre do Municipal. Sob regência de Érica Hindrikson, os alunos apresentarão Qui Confidunt in Domino, de Krystof Harant, Pequenos estudos para orquestras de cordas, de Osvaldo Lacerda, e Sinfonia nº 1 em dó maior Op. 21, de Ludwig van Beethoven.

Curadoria

Todas as apresentações das séries Happy Hour e Quartas Musicais são organizadas pela Diretoria de Formação da Fundação Teatro Municipal de São Paulo. O objetivo é articular e promover a interação das atividades artístico-pedagógicas e administrativas dos setores que a compõem: a Escola de Música do Teatro Municipal de São Paulo, a Escola de Dança do Teatro Municipal de São Paulo e a Orquestra Experimental de Repertório.

Serviço

> 1 Segunda | 18h   
                         
HAPPY HOUR
Quinteto de Sopros da Escola de Música
Karina Franco - flauta
Rafael Fonte - clarinete
Gêneses de Paiva - clarinete
Auro Augusto - fagote
Júlio César Cruz - piano

Programa:
Wolfgang A. Mozart: Concerto KV 488

Local: Saguão do Theatro Municipal de São Paulo                         
Duração aproximada: 30 minutos
Classificação indicativa: livre
Ingressos: Entrada Franca – Buscar 1 hora antes na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo
Capacidade: 100 lugares

> 3 Quarta| 18h                               
QUARTAS MUSICAIS
Quarteto de Sax da Escola de Música
Fabio Marques, José Lucas, Daniel Fernandes e Samuel Pompeo

Programa:
Johann S. Bach: Prelúdio e fuga em ré menor
Lenny Niehaus: Miniatures Jazz Suite nº 1 e nº 4
Sammy Nestico: A Study in Constrasts

Local: Salão Nobre do Theatro Municipal de São Paulo
Duração aproximada: 45 minutos
Classificação indicativa: livre
Ingressos: Entrada Franca – Buscar 1 hora antes na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo
Capacidade: 180 lugares

> 8 Quarta | 18h      
                         
HAPPY HOUR
Recital do Conjunto de Violas da OER
Anderson Santos
Andreza Guimarães
Baruque Mezaque
Daniel Lima
João Fransozo
Linda Assis
Renan Galvão
Samuel Dionísio

Programa:
Arcangelo Corelli: La Folia
Johann S. Bach: Chaconne
Arcangelo Corelli: Concerto per la Notte di Natale

Local: Saguão do Theatro Municipal de São Paulo                          
Duração aproximada: 30 minutos
Classificação indicativa: livre
Ingressos: Entrada Franca – Buscar 1 hora antes na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo
Capacidade: 100 lugares

> 15 Segunda |18h

HAPPY HOUR
Recital de Música de Câmara da Escola Municipal de Música
Rafael Fonte - clarinete
Diego da Costa Alves - violoncelo
Júlio César Cruz - piano

Programa:
Johannes Brahms: Sonata n°1  para violoncelo e piano, Op. 38
Malcolm Arnold: Sonatina para clarinete e piano
Camille Saint-Saëns: Sonata para clarinete e piano op. 167
Geraldo Finzi: Bagatelles para clarineta e piano

Local: Saguão do Theatro Municipal de São Paulo                          
Duração aproximada: 30 minutos
Classificação indicativa: livre
Ingressos: Entrada Franca – Buscar 1 hora antes na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo
Capacidade: 100 lugares

> 17 Quarta | 12h   
                            
QUARTA MUSICAL                                        
Recital de Piano
Scheilla Glaser - piano

Programa
Clara Schumann:
Estudo em Lá bemol maior 
Quatro Polonaises para piano op. 1 
Soirées musicales op. 6 
Scherzo op. 14
Vier flüchtige Stücke op. 15
Variações sobre um tema de Robert Schumann op. 20 
Valsas românticas op. 4 

Local: Saguão do Theatro Municipal de São Paulo
Duração aproximada: 45 minutos
Classificação indicativa: livre
Ingressos: Entrada Franca – Buscar 1 hora antes na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo
Capacidade: 180 lugares

> 22 Segunda | 18h                            

HAPPY HOUR 7
Recital de Violão
Lucas de Almeida - violão

Programa:
Henry Purcell: Hornipe e Rondo
Johann S. Prelúdio: Transcrição da Suíte I para violoncelo
Silvius L. Wiess: Suíte 34 em Ré menor
Robert de Viseé: Chaconne
Domenico Scarlatti: Sonata K380

Local: Saguão do Theatro Municipal de São Paulo                          
Duração aproximada: 30 minutos
Classificação indicativa: livre
Ingressos: Entrada Franca – Buscar 1 hora antes na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo
Capacidade: 100 lugares

> 24 Quarta | 18h       
                        
QUARTA MUSICAL
Concerto da Orquestra Jovem da Escola Municipal de Música
Érica Hindrikson - regente

Programa:
Krystof Harant: Qui confidunt in Domino
(transc. para metais: Alexandre Travassos)
Osvaldo Lacerda: Pequenos estudos, para orquestra de cordas
1. De duas em duas
2. Basso ostinato
3. Melodia em oitavas
4. Sanfoneiro em Ré

Ludwig v. Beethoven: Sinfonia nº 1 em dó maior op. 21
1. Adagio molto. Allegro con brio
2. Andante cantabile con moto
3. Menuetto: Allegro molto e vivace
4. Finale: Adagio - Allegro molto e vivace

Local: Salão Nobre do Theatro Municipal de São Paulo
Duração aproximada: 45 minutos
Classificação indicativa: livre
Ingressos: Entrada Franca – Buscar 1 hora antes na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo
Capacidade: 180 lugares

> 29 Segunda | 18h                            

HAPPY HOUR
Recital de Música de Câmara da Escola de Música
Karina Franco – flauta
Júlio César Cruz – piano
Brenda Felipe Carvalho de Oliveira - flauta
Fhilipe de Albuquerque Alancaster - clarinete

Programa:
Heitor Villa-Lobos: Choros 2 para flauta e clarinete
Robert Muczynski: Duos para flauta e clarinete Op. 24
W. A. Mozart: Concerto para flauta nº 1 em G major K.313

Local: Saguão do Theatro Municipal de São Paulo                          
Duração aproximada: 30 minutos
Classificação indicativa: livre
Ingressos: Entrada Franca – Buscar 1 hora antes na bilheteria do Theatro Municipal de São Paulo
Capacidade: 100 lugares

> 6 Sábado | 17h

CAMERATA OER & SAMUEL POMPEO QUINTETO
Camerata da Orquestra Experimental de Repertório
Samuel Pompeo Quinteto
Thiago Tavares, regente

Programa:

GUSTAV HOLST
Brook Green Suite
St. Paul’s Suite

RADAMÉS GNATTALI (arranjos de Samuel Pompeo)
Amargura
Valsa Triste
Pé de Moleque

Local: Sala do Conservatório, Praça das Artes
Endereço: Av. São João, 281 - Centro
Duração aproximada: 45 minutos
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: Entrada Franca – Não serão distribuídos ingressos



Paulo Miklos, Chico César, Olivia Byington e grande time cantam no primeiro disco de Pedro Abramovay

29 de Março de 2019, 15:17, por segundo clichê


Paulo Miklos, Chico César, Luiza Lian, João Cavalcanti, Olivia Byington, Bluebell, Vitor Santana, Joana Garfunkel e Isabel Zuaa estão no álbum "Panapaná" do compositor Pedro Abramovay que chega em vinil e nas plataformas digitais por meio da OneRpm. O autor é mais conhecido além do mundo da música - foi secretário nacional da Justiça, surpreendeu com opiniões sobre política de drogas e foi um dos organizadores da Campanha do Desarmamento em 2004 - mas mostra com a doçura e impacto dos versos do seu álbum, que é uma artista de mão cheia.

"Sempre fiz letra de música, algumas foram gravadas, mas desde que comecei a compor sistematicamente com Gustavo Moura, acho que foi se formando um repertório mais coerente e vi a necessidade de gravar um disco", diz Pedro, que não canta nas faixas. "Nunca cheguei a imaginar que o disco se tornaria um projeto com tanta gente maravilhosa e estou muito feliz com isso", confessa. 

"Panapaná" vem do tupi e em português significa coletivo de borboletas. Pedro achou o nome muito a ver com a ideia de um disco feito de forma tão coletiva. "E eu gosto da sonoridade da palavra que parece que está já cantarolando", complementa. Ele lembra que o processo, no fundo, foi todo permeado pelo afeto. "Meu desejo é que as pessoas possam receber um pouco desse amor coletivo com o qual o disco foi feito. Adoro os versos de (Jorge) Mautner que dizem que ' belezas são coisas acesas por dentro/tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento'. Panapaná se propõe a acender coisas por dentro", afirma.

E essa chama começa com um dueto entre Chico César e Joana Garfunkel  alertando que " amor sem utopia é uma quimera". O álbum segue com Luiza Lian, um dos nomes mais cultuados da cena contemporânea, planando seu canto bonito em "Tatuagem de borboleta" com arranjo primoroso do também autor Bruno Serroni e Juliano Abramovay.

Outra faixa que merece destaque no disco é o lamento "Minguante" interpretado por João Cavalcanti, assim como "Ela e Ele", um rock'n roll contemporâneo e cheio de ideias progressistas cantado por Paulo Miklos. "Somos mais do que cromossomos, cada um é o quiser. Somos mais do que cromossomos Ela é homem, ele é mulher", diz o refrão. "Apesar da minha história, esse não é um disco político. Panapaná fala de lua, borboleta, e amor como utopia. Mas,  em tempos tão pesados, poesia, música e alegria são formas necessárias  de resistência", finaliza o compositor.



Alfredo Dias Gomes vai do jazz ao baião em novo CD

28 de Março de 2019, 9:44, por segundo clichê


Alfredo Dias Gomes é um músico realizado e inquieto. O filho baterista de Janete Clair e Dias Gomes alcança a marca de 11 discos solos, lançando agora o CD “Solar”, gravado em seu próprio estúdio, na Lagoa, Rio de Janeiro, nas plataformas digitais - download e streaming no iTunes, Spotify, Napster e CD Baby – e em CD físico. 

Desta vez, o baterista carioca surpreende reunindo oito faixas autorais e inéditas, revelando-se um exímio compositor também nas harmonias mais brasileiras, regionais. “Solar” é justamente o oposto do que Alfredo Dias Gomes apresentou em “Jam” - lançado no ano passado e muito bem recebido pelo público – um disco agressivo, com o característico volume do jazz rock. Ainda em 2018 o baterista lançou, também nas plataformas digitais, o CD “Ecos”, um resgate de gravações realizadas no ano 2000.

Tendo iniciado sua carreira com Hermeto Pascoal, com quem gravou o icônico “Cérebro Magnético”, e, posteriormente, acompanhando e gravando com Sérgio Dias, Lulu Santos, Kid Abelha, dentre muitos outros, foi a partir de 1993, ao se desligar da banda de Ivan Lins, que o baterista decidiu se dedicar aos próprios projetos e realizar-se também enquanto compositor e entusiasmado virtuose das baquetas. 

O CD “Solar” não apenas ressalta tais motivações embrionárias, assim como revela um lado mais “brasileiro”: “Quando comecei a compor esse novo trabalho, pensei numa proposta diferente - decidi tocar, além da bateria, os teclados e os baixos do disco, dando ênfase à forma como crio minhas composições. Adicionei somente um solista, meu grande amigo e superinstrumentista Widor Santiago, no sax tenor, sax soprano e flauta. “Solar” é um disco autoral e nele misturo ritmos e melodias brasileiras com jazz e jazz-fusion”, afirma o músico.

A jornada começa com “Viajante”, composta em 1980 a pedido da própria mãe, Janete Clair: “Minha mãe me pediu uma música para um personagem de uma novela - 'Coração Alado' (1980/81), sobre um nordestino que vinha ganhar a vida no Rio de Janeiro, interpretado por Tarcísio Meira. Nessa época, eu tocava na banda do Hermeto Pascoal e estava ‘respirando’ música brasileira, então compus para a trilha sonora da novela o baião “Viajante”, gravado pelo Dominguinhos, e agora, gravado em versão instrumental inédita”,diz o baterista. 

Música que dá nome ao disco, “Solar” foi composta em 7/4, com pegada pesada de bateria e melodia abrasileirada. Já “Trilhando” traz o andamento rápido do jazz, o característico “walking bass”. Em “Corais”, o baterista apresenta seu lado mais doce e suave, com uma balada de melodia bem brasileira. Em “Smoky”, um jazz climático traz a bateria participando da melodia, dobrando juntamente com o sax. 

Outro grande momento do disco, a faixa “El Toreador” – composta por Alfredo Dias Gomes em 1993 para a trilha sonora da peça teatral de mesmo nome, escrita por sua mãe – traz tinturas ibéricas, fortemente espanholada. Já “Alta Tensão” é fusion inédito, com clima tenso e destaque, no final, para a bateria bem solta e improvisada. De nome sugestivo, a última faixa “Finale” continua na atmosfera fusion, terminando com duo de bateria e sax em ritmo de samba.

Completam a discografia de Alfredo Dias Gomes os CDs Ecos (2018), JamM (2018), Tributo a Don Alias (2017), Pulse (2016), Looking Back (2015), Corona Borealis (2010), Groove (2005), Atmosfera (1996, com participações de Frank Gambale e Dominic Miller), Alfredo Dias Gomes (1991, com a participação especial de Ivan Lins) e o single Serviço Secreto, de 1985.

Links para download ou streaming

https://open.spotify.com/album/1pPImAQLFf6gYBjbwPGTXJ?si=TPWipv0zQJGJhbOt-ECAkw

https://alfredodiasgomes.hearnow.com/solar



Domingos Oliveira, o homem e o profissional

27 de Março de 2019, 15:39, por segundo clichê


Em homenagem ao diretor Domingos Oliveira, falecido no último sábado, 23, o canal Curta! acaba de deixar disponível no Now, o streaming da NET, o documentário “Domingos”. Dirigido por Maria Ribeiro, o longa mostra um pouco do cotidiano do diretor, cenas de alguns de seus filmes mais emblemáticos, entrevistas do próprio Domingos sobre sua trajetória e diálogos sobre seu pensamento diante da vida e da morte, temas comuns em seu repertório. 

Ele dizia não “concordar com a morte”, assumindo-se como um apaixonado pela vida: “Meu compromisso com a vida é incondicional. Quer ela me trate bem, quer ela me trate mal. Eu gosto dela, gosto do dia que nasce depois do outro, das pessoas. Eu sou um soldado da vida”, afirma em um dos trechos da obra.

Além do filme, o Curta! também passa a dispor tanto no Now quanto em sua programação regular uma série de pequenos vídeos chamada “Filosofando aos Domingos”. São reflexões do diretor sobre assuntos cotidianos, retiradas de entrevistas que concedeu ao longo da carreira, a maioria com altas doses de sarcasmo e bom humor. As “pílulas” são parte do acervo de Júlio Worcman, diretor do canal, e do próprio Domingos, que há alguns anos concedeu as imagens à emissora.



Quarteto de Cordas de SP abre temporada com obras brasileiras

27 de Março de 2019, 9:56, por segundo clichê


O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, corpo artístico do Teatro Municipal de São Paulo, estreia a temporada 2019 do grupo com o programa Um Certo Brasil, concerto que traz obras brasileiras. A apresentação será nesta quinta-feira (28), às 20 horas, na Sala do Conservatório, na Praça das Artes. Os ingressos custam R$ 20.

O grupo, formado por Betina Stegmann e Nelson Rios, nos violinos, Marcelo Jaffé, na viola, e Rafael Cesario, no violoncelo, apresentará as obras Quarteto nº 3 (1954), de Claudio Santoro, e Quarteto nº2 (1958), de Guerra Peixe. Importante ressaltar que as duas peças foram apresentadas, em suas respectivas estreias, pelo Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.

Os dois compositores representados no programa participaram do Grupo Música Viva, um importante movimento musical brasileiro iniciado no Rio de Janeiro, em 1939.  Guerra Peixe e Claudio Santoro acreditavam na música como um instrumento de educação na formação da sociedade e no papel do artista em conduzir este processo.

De acordo com o violista Marcelo Jaffé, “as duas peças mostram o resultado de anotações e observações em viagens pelo interior do estado de São Paulo no âmbito da música popular.”

O quarteto realiza um dia antes, na quarta-feira (27), às 18 horas, ensaio aberto desse concerto na Sala do Conservatório, na Praça das Artes, centro de São Paulo. Não existe distribuição de senhas e basta apenas chegar ao local próximo do horário.

Por iniciativa de Mário de Andrade, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo foi fundado em 1935. Inicialmente era chamado de Quarteto Haydn e buscava difundir a música de câmara e estimular compositores brasileiros a compor novo repertório para o gênero. O grupo passou a ser chamado de Quarteto de Cordas Municipal a partir de 1944, chegando à sua forma definitiva em 1981, como Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.

Em concertos comentados, o quarteto apresenta o amplo repertório para a formação, inclusive o de vanguarda, promovendo o contato do público com todas as tendências e escolas de composição, como parte do projeto original do grupo, de fomento e formação de plateias. Em sete oportunidades o Quarteto de Cordas ganhou o prêmio de Melhor Conjunto Camerístico da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e por três vezes o Prêmio Carlos Gomes. A Sala do Conservatório é a casa do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.

Praça das Artes

A Praça das Artes é um complexo cultural dedicado à música, dança, ao teatro e exposições. É sede da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo, além de abrigar grupos artísticos da Fundação Teatro Municipal de São Paulo.

Criada como extensão das atividades do Teatro Municipal suas características arquitetônicas indicam que sua vocação vai além da música e danças eruditas. Em contraponto à arquitetura e tradição do Teatro, a Praça conecta-se à cidade e busca apresentar, principalmente, iniciativas contemporâneas nas artes.

O espaço escolhido para a construção da Praça das Artes foi um terreno em forma de ‘T’, que liga a Rua Conselheiro Crispiniano à Avenida São João e o Vale do Anhangabaú. O objetivo era criar um espaço que contornasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e se apresentasse de forma mista como edifício e praça. A Praça das Artes é parte da revitalização cultural do centro histórico de São Paulo e resultado de uma parceria entre o arquiteto Marcos Cartum, do Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura, e o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz. A primeira parte do complexo foi inaugurada em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m² e passou a ser ocupado em 2013. 

Recebeu o Prêmio APCA de Melhor Obra de Arquitetura de 2012, o prêmio de Edifício do Ano de 2013 pelo Icon Awards, realizado pela Icon Magazine e finalista dos ‘Projetos Impressionantes das Américas’, da Mies Crown Hall Americas, em 2014.

A criação da Praça das Artes vem resolver um problema histórico de falta de espaço dos bastidores do Teatro Municipal. Durante décadas os grupos artísticos ligados ao Teatro ocuparam diferentes espaços do centro da cidade. A Escola de Dança, que esteve por 70 anos nos baixos do Viaduto do Chá, se mudou em 2013 para ocupar andares da Praça das Artes. Da mesma forma, a Escola Municipal de Música deixou o antigo endereço na Rua Vergueiro para se alojar nos andares da Praça. A Orquestra Experimental de Repertório, que ensaiava na Galeria Olido, mudou de endereço, assim como o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo que passa a ocupar a Sala do Conservatório, no primeiro andar da Praça das Artes.



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