Перейти к контенту

Motta

Full screen

Segundo Clichê

февраля 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Autor de "Esperando Bojangles" vem ao Brasil

ноября 22, 2017 14:31, by segundo clichê


A Autêntica Editora em parceria com a Embaixada da França no Brasil anuncia a vinda do francês Olivier Bourdeaut ao Brasil. O autor de "Esperando Bojangles", obra best-seller premiada na França, publicado pelas edições Finitudes e, este ano, pela Autêntica no Brasil, participará de bate-papo e sessão de autógrafos no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Nos dias 24 e 25 de novembro, sexta-feira e sábado, Bourdeaut participa de dois eventos na capital carioca. Estreia sua agenda na sexta-feira com bate-papo mediado pelo jornalista Bolivar Torres, de O Globo, seguido de sessão de autógrafos na Mediateca Espaço Cultural a Maison, à partir das 18 horas. Já no sábado, participa de uma sessão de autógrafos de seu livro no Festival du Livre do Lycée Molière, das 10 até às 11h30.

No dia 26, domingo, Bourdeaut participa da mesa Ironia e Absurdos da Existência, ao lado do jornalista Sebastien Lapaque e dos escritores Amilcar Bettega e Michel Laub, no Fórum das Letras de Ouro Preto. A mediação fica por conta da professora de Letras da UFOP Mônica Gama. O evento começa às 16 horas no Cine Vila Rica.

Escrito em apenas sete semanas, o romance "Esperando Bojangles" figurou a lista dos mais vendidos da França por mais de 50 semanas e atingiu a marca de 300 mil exemplares vendidos apenas um ano depois de seu lançamento. A obra já recebeu cinco dos principais prêmios literários do país: France Culture-Télérama, Prêmio RTL-LIRE, Prêmio France Télévision, Prêmio Emmanuel Roblès e Prêmio de l’Académie de Bretagne.

Inspirado pelo casamento de Francis Scott Fitzgerald e Zelda Sayre, Olivier Bourdeaut conta a história de um casal boêmio, narrada a partir da perspectiva de seu filho, uma criança encantadora e peculiar. Essas memórias são complementadas com comentários do pai, retirados de seu “caderno secreto”, em que relata momentos marcantes com a mulher, desde o primeiro encontro deles e o nascimento de uma imensa e profunda paixão. Num misto de humor e melancolia, o leitor vai dançar pelas páginas do romance, regido pela música que inspirou o título.

Olivier Bourdeaut nasceu à beira do Oceano Atlântico, em 1980. O Ministério da Educação Nacional francês, recusando-se a entender o que ele queria aprender, muito cedo lhe concedeu sua liberdade. Desde então, e graças à ausência de televisão em casa, ele conseguiu ler muito e sonhar imensamente. Por dez anos trabalhou no mercado imobiliário, indo de fiascos em fracassos, com entusiasmo constante. Depois, durante dois anos, foi responsável por uma agência de especialistas em chumbo, responsável por uma assistente mais diplomada que ele e responsável por caçadores de traças, mas os insetos acabaram corroendo sua responsabilidade. Também foi abridor de torneiras num hospital, faz-tudo numa editora de livros escolares e apanhador de flor de sal de Guérande, no Croisic, entre outras coisas. Sempre quis escrever, e "Esperando Bojangles" é a primeira manifestação desse desejo.



Faculdade Souza Lima abre inscrições para vestibular do curso de bacharelado em música

ноября 22, 2017 12:58, by segundo clichê


A conceituada Faculdade Souza Lima, em São Paulo, está com inscrições abertas para o vestibular do Curso de Bacharelado em Música, com duração de quatro anos.

As provas estão marcadas para os dias 25 e 26 de novembro, sábado e domingo.

O curso de bacharelado do Souza Lima é um curso de música contemporânea, atualizado e antenado com o que acontece de mais novo na música no Brasil e no mundo.

Nos primeiros dois anos é oferecido ao aluno um currículo idêntico ao da Berklee College of Music, renomada instituição americana com mais de 70 anos de existência, em que o aluno, inclusive, pode transferir esses dois primeiros anos e finalizar o curso por lá.

No 3º e 4º anos o aluno decide por sua habilitação: composição e arranjo ou performance, podendo se especializar em sua área de interesse.

"Com diversas aulas em produção, e práticas de banda, o aluno convive em um ambiente integrador, com grande interdisciplinaridade, em que o estudante tem desafios reais do Mercado e se formam profissionais completos, aptos a contribuir e fazer a diferença na música", explica o coordenador do curso, Lupa Santiago. 

O corpo docente é escolhido por ele, que é guitarrista com 18 CDs gravados, três livros lançados e apresentações em mais de 35 países.

O Souza Lima faz parte de diversas associações pelo mundo (Alaemus, IASJ, BIN), comunidades que envolvem escolas, estúdios e profissionais de todos continentes, em mais de 100 países.

Os alunos têm acesso aos benefícios e eventos dessas parcerias, podendo estudar fora do país com facilidade e continuar seu desenvolvimento

O prédio da faculdade é novo e moderno, construído com a preocupação de oferecer ao corpo discente as melhores condições de assistir, produzir e viver a música.

Informações pelo telefone (11) 3884-9149

Website: http://www.faculdadesouzalima.com.br



Edvaldo Santana e a receita para adonirar o blues

ноября 22, 2017 9:58, by segundo clichê

 

Carlos Motta


O Brasil é um país tão rico musicalmente que se dá ao luxo de esconder da maioria das pessoas um artista como Edvaldo Santana, que há mais de 40 anos vem fazendo um trabalho único pela sua originalidade, criatividade, coerência, liberdade e coragem - muita coragem.

Edvaldo, filho de nordestinos nascido e criado no bairro de São Miguel Paulista, periferia de São Paulo, é uma verdadeira antena musical: nos oito discos que lançou ele canta de tudo, samba, reggae, funk, blues, rock, country, baião, choro...

Se há alguém que compreendeu, na música popular brasileira, a importância de universalizar a aldeia, é ele. Os versos de sua canção "Variante" explicam esse seu esforço artístico:  "Se eu pudesse aproximava os tempos/Adonirava o blues..." 

Edvaldo trabalha, sem nenhum preconceito, com temas que são frutos de sua observação, de sua vivência.

E se, literariamente, se constitui num cronista da vida da metrópole - e até mesmo dos fundões deste imenso país -, com seus tipos e situações, seus amores e temores, desprezados pelo chamado "mainstream", o seu caldeirão musical, temperado por ervas de aromas diversos, é uma lição para todo artista que pretenda ser contemporâneo e queira expressar, com a sua sensibilidade, a época em que vive.

Cada disco seu é melhor que o outro, com sacadas que levam o ouvinte mais atento a se perguntar por que essas músicas não tocam no rádio ou por que os meios de comunicação, os críticos musicais, os achistas em geral, simplesmente colocam e esquecem um talento desses numa gaveta com o rótulo de "maldito", ou, os mais complacentes, de "independente".

Nesta entrevista ao blog, Edvaldo Santana lava a alma daqueles que não se prendem a modismos e não classificam os artistas por gênero musical, como se eles fossem frutos de uma programação implacável, burocrática e que se repete ao infinito.

"Não produzo pensando no tempo, não marco cartão", diz ele. "Sou um paulistano filho de nordestinos, um bicho urbano com características rurais e minha obra reflete o que estou sentindo", continua, para em seguida fazer a si mesmo uma pergunta que responde com uma sinceridade rara hoje em dia: "Minha música é contemporânea? Nunca pensei nisso, pode ser, por ousar nas misturas e criar um novo campo de sonoridade através da canção, por não encontrar nenhum obstáculo entre o samba e o blues, por ter grande amigos músicos, identificados com uma estética onde a arte de executar um instrumento está acima de qualquer modalidade de plugins."

Fala, Edvaldo!

Segundo Clichê - Como é ser um músico "independente" no Brasil? Desde quando você percebeu que ficaria fora do chamado "mainstream"?
Edvaldo Santana - Liberdade significa muito em aspectos diversos. Quando você não se identifica com um tipo de relação, o bom senso indica que você procure outros caminhos, se você quer de fato se envolver com a arte, o negócio da grana passa a ficar em segundo plano. A contradição é que você quando ganha a independência tem também que tratar de negócios, afinal eu gosto de cantar e tocar, mas também de comer, de morar, de sonhar, de viver, de criar. A pressão da indústria cultural, baseada na competição, onde o artista que vende mais é mais cortejado, faz com que artistas inventivos se afastem desse tipo de atuação. Eu nunca fui interessado em fazer música para vender no mercado. Desde o rompimento da banda Matéria Prima com a CBS, em 1977, que tenho percorrido o caminho de ser livre, não acredito que o "mainstream" tenha esse poder de definir minha vida, reflito que eu é que não consegui me adaptar. Tenho muita sorte de ter encontrado pessoas talentosas como o grande músico Luiz Waack, que sempre acreditou e acredita nessa história.


Um beque uma pinga, Jacó e Pixinga
Um frio na barriga, Torquato, Raul
Charutinho maloca o Sampaio na toca
Miriam bate na porta do malandro urubu

 

("Choro de Outono")


Segundo Clichê - Dá para você situar o seu trabalho em relação à produção musical brasileira contemporânea?
Edvaldo - A arte é atemporal, a música brasileira então nem se fale. Não produzo pensando no tempo, não marco cartão. Sou um paulistano filho de nordestinos, um bicho urbano com características rurais. Minha obra reflete o que estou sentindo. Se ela é contemporânea? Nunca pensei nisso, pode ser, por ousar nas misturas e criar um novo campo de sonoridade através da canção, por não encontrar nenhum obstáculo entre o samba e o blues, por ter grande amigos músicos, identificados com uma estética onde a arte de executar um instrumento está acima de qualquer modalidade de plugins. Como não me interesso pela futilidade, os deuses da arte me trazem sensibilidade e perspicácia, para compreender melhor sua diversidade. Tem muita gente fazendo música, isso é bom, pois a arte depura e faz a gente se aprofundar nos nossos dilemas, nas nossas virtudes.


Gagarin pisava nos astros distraído
Quando descobriu que a Terra é azul
Na Terra, a guerra explodia, em cada esquina se via
Um black tocando blues

 

("Cabral, Gagarin e Bill Gates")


Segundo Clichê - Você, pelo que se percebe em suas músicas, recebeu muitas influências. Quais as mais fortes? Que peso tem o fato de você ter sido criado num bairro da periferia paulistana em sua obra?
Edvaldo - Sou totalmente influenciado pela novidade, pelo que aguça meus sentidos, porém tem muita gente que me ajudou a perceber o mundo. Primeiramente, sou filho de um pai piauiense, Felix, canhoteiro que tocava violão e cantava canções de suas andanças pelo Brasil, além de gostar de Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim, Pixinguinha. Por ter nascido num bairro povoado por nordestinos, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro eram constantes, também adorava quando Manezinho Araújo cantava na TV uma embolada, onde a gente assistia desde os festivais, aos programas da Elis Regina, do Roberto Carlos, dos tropicalistas, dos cearenses, e o nosso grande ídolo artista do bairro, Antonio Marcos. Minha mãe Judite tinha uma pensão e me incumbia às vezes de levar bebida nas casas de viração, uma espécie de avião de cachaça. Acho que o meu gosto por boleros vem desse tempo - Altemar Dutra, Carlos Alberto. Já semiprofissional, tive o prazer de trabalhar com Tom Zé, em 1974, que é uma referência vivida na prática. O rock como atitude se condensa em alguns festivais e chega para a gente: Jimi Hendrix, Janis Joplin, Carlos Santana, Joe Cocker e tantos outros. Os mestres Raul Seixas, Sérgio Sampaio, Luiz Melodia, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Belchior, João Nogueira, sempre me acompanharam pelos lugares onde andei. Nos anos 80 me aproximei mais da música negra, o jazz, o blues o reggae, a salsa, a morna, Charlie Parker, Miles Davis, Tom Waits, Bola de Nieve, João Bosco, Itamar Assumpção, Bob Marley, Cesária Évora. Nunca poderia negar o aprendizado que tive e que tenho, da minha aldeia de Ururaí, que virou São Miguel Paulista, terra de Mané Gafieira, Macumbinha, um dos caras que inventaram o Jequibau [ritmo musical lançado pela primeira vez em disco pelo pianista Mario Albanese e maestro Cyro Pereira em 1965], e Waldir Aguiar. Ali é a base que sustenta o amor, a amizade, o respeito e a dignidade.


Eu vou tomar Maria-Mole na velha estrada do Rio
Que pros manos lá da vila liga mais que muito fio
Para cantar no Hip-Hop um pagode do meu tio
A quebrada da cidade tem a cara do Brasil

 

("Jataí")
 

Segundo Clichê - Suas letras são bem construídas, verdadeiros poemas, muitas com forte conotação social. Isso veio naturalmente, você gosta de escrever outras coisas, o que o influenciou literariamente?
Edvaldo - Estou na terra de mestres da literatura, da poesia, da letra de música, é muita responsa, desde cedo tive literatura de cordel, mas também tive Baudelaire, quem gostava de outra coisa dava um jeito para conseguir, de um primo comunista, o livro do Chico Buarque, de um bedel da escola os gibis do Fantasma e o "catecismo"... Na poesia sempre fui agraciado, nos tempos de MPA [Movimento Popular de Arte, criado no fim da década de 70 do século passado, do qual Edvaldo fez parte], Akira Yamasaki sempre foi um farol, Severino do Ramo me apresentou a Glauco Mattoso, e depois Ademir Assunção me apresentou a Paulo Leminski, que abriu minha cabeça com sua síntese avassaladora, me aproximando de Haroldo e Augusto de Campos, de Arnaldo Antunes. Escrevo o que me toca, às vezes o que me alegra, às vezes o que me deixa triste, gosto muito de observar jeitos, sotaques, costumes. Em cada época me interesso mais por uma dessas características. Deixo que o sentimento profundo me absorva. O nascimento de minha filha me trouxe uma canção trazida pelo coração emocionado, já "Jataí" compus pesquisando meu país, usando um pouco mais o conhecimento da mente. Em outras canções a emoção e a razão se encontram e juntas dão sentido para nossas ideias. Nesse novo disco tem uma música chamada "Fazendo pra Aprender", que é fruto de uma conversa por telefone de um fã apaixonado por uma argentina. Não tem manual, toda hora é hora, a arte é um alimento muito nutritivo.


Ei falador
Sua vida de cagueta não vale um tostão
Nem Miami nem Sourbonne
A grana que sumiu tá na casa do pastor
Ninguém vai pagar o prêmio

 

("O Retorno do Cangaço")


Segundo Clichê -  Conte um pouco da sua história: você é autodidata ou estudou música?
Edvaldo - Sim, autodidata, quebrando as cordas de aço do violão de meu pai, vendo os caras  tocarem no bar, no baile, na rua, em casa, sonhando com essa coisa lúdica que a arte produz na gente. Deveria ter insistido em estudar música, mas era complicado, trampo e colégio, tinha que ajudar a família, os tempos nunca foram fáceis. Sou o filho mais velho de oito sobreviventes, nascidos na periferia, estudei até o colegial, fui operário, jogador de várzea, virei artista quando entendi o caminho da arte, torto e privilegiado, ando livre no cerrado, na caatinga, na quebrada. Falar de mim não sou bom não, tenho dificuldades, mas posso dizer que consigo fazer o que gosto quase sempre e isso é uma dádiva, exige coragem e ousadia. Não temer o conflito e nunca se sentir derrotado... Sempre haverá um próximo passo.


Se o Sampaio já cantou pro Melodia
Que virão melhores dias pra quem ouve o coração
Sem receio sem poder e sem status
Joga fora o guardanapo e vem pra cá comer com a mão

 

("Sampaio Melodia")

 

 

Segundo Clichê - Quais os seus próximos projetos? Como têm sido os últimos anos de sua carreira, tem feito muitos shows, como tem sido a receptividade de seu último CD?
Edvaldo - Estamos preparando para lançar nas plataformas digitais a gravação ao vivo realizada em 16 canais, pela Colmeia no Carvalho, do show de lançamento do álbum mais recente ["Só Vou Chegar mais Tarde", lançado em 2016] no Sesc Pompéia. Também está em fase de finalização um videoclipe da música "Predicado", gravado na Cidade Tiradentes, no Instituto Pombas Urbanas, produzido por Lentes Periféricas, DMK Art Studio e Casa Amarela. Tenho um livro inacabado que estou querendo publicar, fala de São Miguel e da minha vivência no bairro, um projeto que vivo adiando, mas que uma hora tem que sair, para desenrolar. Continuo fazendo música, isso é o que me salva, criar é a melhor parte da vida, tenho  cumprido com desenvoltura meu ofício, cantando em variados lugares, espaços, ruas, praças, teatros, casas, rádios, TVs, salões, saraus, galpões, tenho saído mais para a estrada, para divulgar o novo álbum que está sendo bem aceito onde chega. Com a possibilidade de tocar violão e cantar, faço show com mais facilidade de ser viabilizado, não posso ficar esperando o mecenas aparecer, isso é só no filme e olhe lá!


No Rio São Francisco navega o vapor 
Que navegou no Mississipi 
O Rio São Francisco desagua sua dor no Tietê 
Variante da Estação do Norte 
Se eu pudesse aproximava os tempos 
Adonirava o blues... 

 

(Variante)


Segundo Clichê - Na sua opinião, a internet atrapalha ou ajuda o músico?
Edvaldo - A internet ajuda a divulgar e isso é muito bom, mas também facilita o acesso de muito picareta, querendo apenas aparecer a qualquer custo, muitas vezes com pouco conteúdo. Claro que é um invento muito rico de informações para serem estudadas, é uma ferramenta admirável, que tem me ajudado na exposição da obra, outras gerações estão tendo a possibilidade de ouvir meus discos, o interesse tem crescido. É evidente que quem paga mais vai ser mais exposto, é um grande negócio, os direitos autorais poderiam ser regularizados. A internet é um oásis para os artistas que não estão ligados às grandes corporações, que dominam a comunicação de massa.



Universal lança desde Waldick Soriano a Baden Powell em formato digital

ноября 21, 2017 17:09, by segundo clichê


Grandes álbuns do grande acervo da música brasileira da Universal Music estão agora disponíveis digitalmente. O pacote de lançamentos é composto por álbuns clássicos e especiais, pela primeira vez disponíveis no formato digital, que estão à disposição do público em plataformas como Spotify, Deezer, Apple Music e outras. 

A lista começa com Moreira da Silva, passa pelo samba de Neguinho da Beija-Flor e chega à bossa do grupo Os Cariocas e da cantora Márcia, em seu álbum de estreia, "Eu e a Brisa". O rei do brega, Waldick Soriano, tem resgatado o álbum "Boleros Para Ouvir, Amar e Sonhar..." (foto), da fase em que ainda não usava o chapéu e os óculos pretos que marcaram sua figura. De gênero inteiramente diversos, o também saudoso Celso Blues Boy marca presença com o álbum "Celso Blues Boy 3". 

O pacote traz ainda o grupo Legião Urbana em gravações ao vivo, o lado romântico de Paulo Ricardo em "O Amor Me Escolheu", a grandiosidade do músico e band leader Nelson Ayres, e o pagode dos grupos Só Preto Sem Preconceito e Razão Brasileira. 

Há também o forró do Mastruz com Leite, em álbuns dedicados a Luiz Gonzaga e a Jackson do Pandeiro, os clássicos boleros de Gregorio Barrios em dois títulos, a voz de Hebe Camargo como cantora, a sensualidade de Tânia Alves, e a força de Alceu Valença.

As coletâneas "MPB por Eles" e "MPB por Elas" trazem um painel com os grandes intérpretes do Brasil. E ainda o álbum "Clássicos", com versões de Guilherme Arantes para hits americanos, e o ecletismo de Dolores Duran, cantando em português, espanhol, inglês, italiano e francês.

Os lançamentos incluem também Baden Powell e seu violão em "Baden Powell Ao Vivo no Teatro Santa Rosa", lançado em 1966; Nana Caymmi em "Chora Brasileira"; Paulo Diniz no álbum "Estradas"; a compilação especial "Pra Gente Miúda", com músicas infantis interpretadas por nomes como MPB4 e Elis Regina; e Zizi Possi, intensa e ousada em "Mais Simples".

A série "Sem Limite" apresenta desde o rock da banda CPM 22 aos inúmeros hits da rainha do sertanejo Roberta Miranda. Maria Bethânia também ganhou uma compilação especial, com hits como "Reconvexo", "Ronda" e "Começaria Tudo Outra Vez". Já Vinícius de Moraes e Toquinho aparecem com três títulos: um só com o universo do "poetinha", outro em que predominam as músicas da dupla que formaram e um terceiro com a delicadeza de Toquinho. 

Luiz Melodia, uma das grandes perdas de 2017, tem clássicos como "Pérola Negra" e "Magrelinha" revividos na compilação. A série tem ainda um volume dedicado aos grupos MPB4 e Quarteto em Cy, com muitos números coletivos. 



Edu Leal mostra sua música sem rótulos em novo disco e show

ноября 21, 2017 11:30, by segundo clichê


Depois do sucesso entre a crítica do CD “Vida Nova”, o violonista, compositor e arranjador Edu Leal retoma sua trajetória que integra os universos da música instrumental à canção em seu segundo disco autoral, “Livre”, que traz convidados especiais Filó Machado, que havia participado também do primeiro álbum, e André Frateschi.

O novo disco une a música popular brasileira contemporânea a várias outras linguagens como baião, jazz, rock, e música camerística. A direção artística e arranjos são de Edu Leal, apoiado pela banda A Conjuntura, composta por Fred Barley (bateria e percussão), Fernando Cardoso (teclados), Maurício Biazzi (baixo elétrico e acústico), Walmer Carvalho (sax e flauta), Sérgio Santos (sax e flauta) e Roger Troyjo (voz), que o acompanha no show de lançamento do CD, no dia 23, quinta-feira, no novo Teatro UMC, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo.

“A identidade de um artista é uma construção, e, como tal, está a todo momento se recriando”, afirma o músico, cuja formação vai do rock progressivo ao jazz, passando pelos compositores eruditos e a tradição popular brasileira. “O mundo de hoje é marcado pela pluralidade, e não deveria apontar para um rótulo, uma estrutura fechada”, diz.

Sem rótulos, o percurso trilhado por Edu Leal mescla estilos, apontando para a música brasileira contemporânea, que anseia a modernidade não dissociada da tradição. Com isso, reflete os novos tempos e toda a sua variedade estética e de linguagens, servindo-se bem do termo sugerido por um colega músico - "canção instrumental".

Após uma primeira fase musical marcada por participações em bandas de rock progressivo e jazz, Edu Leal dedica-se, desde 1999, à composição e ao arranjo, integrando a tradição da canção brasileira à música instrumental, com elementos da música erudita, rock progressivo (que se aproxima do erudito) e do jazz. Nos anos 2000, participou de festivais de música no interior e, em 2011, lançou seu primeiro disco, “Vida Nova”.

Serviço

Teatro UMC
Av. Imperatriz Leopoldina, 550 – Vila Leopoldina
Tel.: 11 2574-7749
Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia para estudantes e pessoas de idade igual ou superior a 60 anos)
Bilheteria: De terça-feira a domingo, das 16 às 21 horas. No dia, a bilheteria permanece aberta até o início do show. Aceita cartões de crédito (Amex, Visa, Credicard e Mastercard), cartões de débito (Visa Electron e Redeshop) ou dinheiro.
Venda online: www.compreingressos.com 
Televendas: 11 2122-4070, de segunda a sábado das 11 às 19 horas
Capacidade: 290 lugares
Classificação indicativa: livre
Estacionamento próprio: R$ 10 /período de 3 horas



Motta