São Paulo terá noite do melhor reggae
октября 1, 2018 16:53O Espaço das Américas, em São Paulo, será o palco de um dos maiores encontros do reggae mundial promovidos no Brasil nos últimos anos. Na quarta-feira, dia 14 de novembro, as bandas Steel Pulse (foto), Dezarie, Groundation e Cidade Verde Sounds fazem única apresentação e unem diversas tribos em torno de um dos estilos mais antigos e ouvidos em todo o planeta.
O Steel Pulse já tem em sua discografia mais de 20 álbuns gravados, destaque para “Tribute to the Martys”, “True Democracy” e “Babylon the Bandit”, vencedor do Grammy de 1985, marcando como a primeira banda não jamaicana da história a ser premiada na categoria Reggae. No palco, o Steel Pulse entrega uma performance musical impecável, e é considerada por músicos e público dos quatro cantos do mundo como uma das bandas mais poderosas e vibrantes quando o assunto é show ao vivo. Atualmente o grupo encontra-se em fase de produção do seu mais novo álbum e também um documentário, muito aguardados pelos fãs. A espera foi longa e depois de seis anos se apresentando por alguns dos maiores festivais do mundo o Steel Pulse retorna ao Brasil para apenas duas apresentações exclusivas.
Definir o trabalho musical de Dezaire não é uma tarefa trivial. Sua obra carrega uma mensagem de elevação espiritual, direitos iguais e justiça, e o peso instrumental das criações de Ron Benjamin, seu diretor-musical que também foi fundador da banda Midnite. Dentre os maiores hits, estão “Gone Down”, “Gracious Mama Africa”, “Don’t Cry”, “What a Mornin”, “Fya”, “Set da Flame” e “Love in your Meditation”, faixas lançadas nos seus cinco álbuns de estúdio, que continuam fazendo sucesso nas plataformas digitais e nos playlists dos fãs de reggae. Dezarie é um fenômeno de público no Brasil e já se apresentou para platéias que ultrapassaram 20 mil pessoas.
Fundado em 1998, o Groundation retorna em 2018 após um hiato de 3 anos para celebrar 20 anos de história. Para isso, a banda chega ao Brasil para apresentar seu mais novo álbum "The Next Generation", que sai em setembro, estreando novos membros e mostrando novas músicas. O primeiro single do novo trabalho, "Fossil Fuels", já está sendo executada em rádios de mais de 20 países. Caracterizados por apresentações virtuosas e com grandes doses únicas de improviso e virtuosismo, o grupo já se apresentou em mais de 40 países em todo o mundo, inclusive nos mais renomados festivais da Europa e Estados Unidos e retorna à América do Sul para uma turnê de 15 shows lançando seu novo álbum "The Next Generation".
Com 10 anos de estrada, o Cidade Verde têm ótimos motivos para comemorar. Além da impressionante marca de 40 milhões de acessos em seu canal oficial no YouTube e mais de 1 milhão de fãs no Facebook, o grupo lançou seu quarto álbum UMDO12, e um acústico com versões de músicas que já são sucesso e fazem parte da história do grupo.
Os ingressos já estão disponíveis. Para efetuar a compra, basta ir pessoalmente às bilheterias do Espaço das Américas (de segunda a sábado das 10 às 19 horas - sem taxa de conveniência) ou acessar o site da Ticket 360 (https://goo.gl/xgibPV). Os preços são a partir de R$ 60.
Fito Paez apresenta no Brasil sua "Ciudad Liberada"
октября 1, 2018 15:05Expoente da música e da cultura argentina e latino-americana, Fito Paez volta ao Brasil para três apresentações: Porto Alegre (2 de dezembro, no Auditório Araújo Vianna), São Paulo (3 de dezembro, no Teatro Bradesco) e Rio de Janeiro (5 de dezembro, no Teatro Bradesco Rio).
La Ciudad Liberada, o novo álbum que Fito Paez apresentará no Brasil, é composto por 18 músicas de sua autoria e com sua já tradicional gama de poesias, músicas, histórias, climas e visões.
Ganhador de cinco prêmios Grammy Latino, entre outros muitos prêmios e distinções recebidas por todo o continente, Fito é um dos maiores músicos latino-americanos de todos os tempos: é autor de El Amor Después Del Amor, disco mais vendido da história do rock nacional argentino. Seu último álbum teve duas indicações ao Grammy Latino nas categorias Melhor Canção do Ano e Melhor Canção de Rock com Tu Vida Mi Vida.
Fito é também cineasta, roteirista e diretor dos filmes Vidas Privadas e De Quién Es El Portaligas. É ainda escritor, autor de três livros: La Puta Diabla, Diario de Viaje e Los Días de Kirchner. Recebeu o Prêmio Internacional Master of Latin Music da Berklee College of Music, em Boston, tornando-se o primeiro músico latino-americano de rock a receber este importante prêmio.
Sobre seu novo disco, Fito escreveu o seguinte:
"La Ciudad Liberada é um álbum adequado para mentes abertas e sensibilidades. É um território de liberdade inexpugnável. Aqui sou filho, comediante, amante, pai, homem, mulher, trans, casal, contador de histórias, ateu, voyeur, judeu, pobre, chinês, negra, comunista, aristocrata, puto, modelo Vogue, índio, proprietário de uma casa, músico amador, cristão, desenho mal feito, muçulmano, android, canalha, político, bêbado, eunuco, crítico, lésbico e deus. Aqui, não se pede permissão nem se respeita o departamento da verdade.
PS: ouvir de uma vez com o celular desligado. É permitido (embora não seja ideal) uma única interrupção no final de "La mujer torso y el hombre de la cola de ameba" para aqueles que beberam demais e suas bexigas estejam cheias. Ou para aqueles que não conseguem resistir ao desejo de foder furtivamente no banheiro com o primeiro estranho. Ou aqueles que sentem vontade de chorar depois daquela desoladora história de amor after Mad Max. Também é permitido expulsar a primeira pessoa que pergunta 'é o Fito Paez com corpo de mulher?'
Bem-vindos a La ciudad liberada!"
Críticas
"Um brilhante Fito Paez apresentou La Ciudad Liberada no Luna Park."
"Fito novamente ofereceu seu coração, canalizou suas ideias sobre a arte e brilhou em uma daquelas noites que lembraremos por anos. Já sem El Flaco Spinetta e sem Cerati, com Charly pronto para dar a ele a batuta de controle, Fito definitivamente assumiu o posto dos grandes solistas do rock argentino." Sebastiàn Espòsito – Diario La Naciòn
"Fito Páez no Luna Park: um arsenal de grandes canções para libertar corações."
"O rosarino apresentou La Ciudad Liberada com um concerto que incluiu também uma boa seleção de seus clássicos. Quando não sobrou nada e depois da tríade completa composta por Dar es dar - Mariposa Technicolor - Y dale alegría a mi corazón houve uma última liberação de rock, que soou mais como catarse do que qualquer outra coisa. O diabo em seu coração, a todo custo e com Fito gritando, pedindo a Buenos Aires (e a todo o país) que "cortá la mufa en el corazón". Neste momento, não há melhor conselho do que isso. Quem quis ouvi-lo, ouviu." Ezequiel Ruiz – Diario Clarin
"O espetáculo multidimensional de Fito Paez no Luna Park."
O fato de começar com uma introdução instrumental de "Ciudad de pobres corazones", continuar com "La Ciudad Liberada", e deixar quase para o fim a versão integral de "Ciudad de pobres ...", com alguns solos de Agüero, que nos fizeram esquecer o grande Gabi Carámbula, deram ao espetáculo um caráter quase de trabalho conceitual. Fito, em grande forma vocal, terminou com "A rodar mi vida" e - total atrevimento para o Luna -, uma versão a capella e sem microfone de "Yo vengo a ofrecer mi corazón." Claudio Kleiman – Revista Rolling Stone
Redes sociais
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Deitada, em pé, mulher tem é que trabalhar
октября 1, 2018 10:25Carlos Motta
Vinícius de Moraes, todos sabem, é um dos maiores poetas líricos do país e um dos mais afiados letristas da música popular brasileira, na linha de frente da modernização de sua estética. Fora isso, combateu como pôde na frente política e se opôs firmemente à ditadura militar.
O lado romântico do "poetinha" é tão forte que obscureceu o restante de sua produção. Mas ela, principalmente seus versos voltados à temática social, é poderosa. Vide, só para ficar no exemplo mais notório, o poema "Operário em Construção":
"Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.
(...)"
Na música popular, Vinícius cantou de tudo e de todos os modos.
A mulher, tema constante em sua obra, foi poetizada como deusa e como mortal, como musa e como igual.
Em parceria com Caros Lyra, um dos pilares da bossa nova e compositor de raro talento, Vinícius fez, em 1964, ano da gloriosa, "Maria Moita", retrato da mulher escravizada, mas que sabe de seu valor e do por quê de sua condição - retrato da mulher que, graças à luta dura e incessante, vem a cada dia ampliando seu espaço na sociedade, como essas que ergueram, aos milhões, suas vozes contra o fascismo que as despreza e humilha.
https://www.youtube.com/watch?v=ZMzvWTewCkE
Nasci lá na Bahia
De mucama com feitor
Meu pai dormia em cama
Minha mãe no pisador
Meu pai só dizia assim, venha cá
Minha mãe dizia sim, sem falar
Mulher que fala muito perde logo seu amor
Deus fez primeiro o homem
A mulher nasceu depois
Por isso é que a mulher
Trabalha sempre pelos dois
Homem acaba de chegar, tá com fome
A mulher tem que olhar pelo homem
E é deitada, em pé, mulher tem é que trabalhar
O rico acorda tarde, já começa resingar
O pobre acorda cedo, já começa trabalhar
Vou pedir ao meu babalorixá
Pra fazer uma oração pra Xangô
Pra por pra trabalhar
Gente que nunca trabalhou
As funções do museu na sociedade
октября 1, 2018 9:30Marcos Dias de Araújo
Poucas empresas brasileiras querem gastar seu dinheiro com museus - e quando o fazem, é com museus específicos, com peças atrativas ao grande público. Para a ciência, uma ossada de dinossauro e o fóssil de um ser unicelular tem igual importância, mas, para o público, somente a grande peça chama a atenção. Nem sempre o povo sabe a importância que está na pequena peça. Um documento, uma foto, uma série de insetos aparentemente sem importância podem ser estudadas no futuro graças a museus que atraem poucas pessoas, mas cientistas e especialistas.
Museus podem e devem cobrar entrada e ter lojas com materiais à venda. Ele deve se tornar fonte de propagação do conhecimento. Ocorre que a função primária dos museus é gerar conhecimento, curiosidade, ensino, pesquisa - que não têm efeito imediato e não geram, necessariamente, lucro. O Museu do Louvre, em Paris, é gerido por dinheiro público, por pagamento de visitantes com ingressos, por arrecadação junto a empresas e com mecenas que ajudam as artes. Ele nos mostra que, a despeito das flutuações de mercado, do gosto popular, de obras mais famosas ou menos e da opinião de grupos sociais, mantém todas as peças - e o faz com a certeza de que aquele museu vai se manter aberto por sustento principal da instituição mais duradoura: o Estado.
Assumindo essa tese de que a principal função do museu não é gerar lucro, sua monetização excessiva é mais nociva que benéfica. Sem o Estado, somente as peças caras, famosas e atrativas ficarão sendo cobiçadas pela iniciativa privada, provocando o desmonte da estrutura cultural do país, restando aos acervos menores e sem atrativo desaparecerem ou serem saqueados pelos ricos para suas coleções privadas.
Se o debate for marcado pelo preconceito ideológico entre o privado e o público, ele será um debate pobre, marcado pela ideologia cega do anti-estatismo atual e pela manutenção de um Estado isolado das questões econômicas da administração contemporânea. Talvez o que o Estado precise é de uma visão ampla dos museus, com investimentos pesados na área. Tire-se a pensão das filhas dos militares solteiras, os privilégios dos juízes ou a isenção de cobranças de impostos de grandes instituições financeiras e temos amplos recursos para a cultura e arte.
O que não podemos deixar é a rapinagem dos fundos públicos para museus privados; ou a apropriação de materiais artísticos públicos por empresários que acham que os lucros devem ser seus, mas, quando os problemas aparecem, o Estado deve financiar as mudanças estruturais. Isso seria manter o patrimônio em perigo e isentar grandes empresas de impostos, selecionando onde e quando investir, de acordo com interesses que não são artísticos ou científicos.
Marcos Dias de Araújo é historiador e mestre em História pela UFPR, professor de História da Arte e de História das Relações Internacionais da Universidade Positivo (UP).
Jordan Rudess fará turnê no Brasil
сентября 27, 2018 10:17Eleito “melhor tecladista de todos os tempos” pela renomada revista Music Radar, o virtuoso músico e compositor Jordan Rudess embarcará em uma turnê pelo Brasil realizando sua performance de piano solo: "From Bach para Rock: a Jornada de um Músico."
A turnê, que começou nos EUA em março deste ano, passou pela Europa e Ásia e chega ao Brasil em dezembro, nas cidades de São Paulo (7/12 – Teatro Opus), Belo Horizonte (9/12) e Rio de Janeiro (10/12). Os ingressos estarão à venda, para a apresentação na capital paulista, a partir desta sexta-feira (28/9).
O concerto solo de Rudess viaja em sua fascinante jornada musical - como um jovem prodígio do piano, com apenas 9 anos de idade, formado pela renomada escola Juilliard e destinado a uma carreira de música clássica, evoluiu para um fenômeno “rockstar” que enche arenas pelo mundo todo.
Depois de muitos anos de estudo do piano clássico, Rudess muda seu foco para os sintetizadores em um ato típico de rebelião do rock 'n roll. Em 1994, os leitores da mundialmente famosa “Keyboard Magazine” votaram nele como "o melhor novo talento" e, desde então, tornou-se o herdeiro universalmente reconhecido do trono retalhado das realezas do Rock Progressivo, Keith Emerson e Rick Wakeman. Ele é conhecido por sua fusão única de técnica clássica e influências populares, com a sensibilidade e atitude do rock. Sua velocidade ao executar as notas no instrumento são incomparáveis e suas composições – quase impossíveis de serem executadas por muitos – são hinos dos fãs de Rock Progressivo de diferentes gerações.
Neste show ele executa peças clássicas com maestria, desfila clássicos do rock que fizeram parte de sua formação e transforma músicas do grupo Dream Theater em lindas e complexas peças de piano. Uma experiência única para os fãs, que podem contemplar toda a técnica de Jordan em teatros com poucos assentos, muito diferente da experiência em grandes arenas nas quais estão acostumados a ver o artista.
Com 30 anos de carreira, participou de mais de 30 discos, muitos com trabalhos solos riquíssimos. Além de tocar no Dream Theater, Jordan trabalhou com uma grande variedade de artistas, de diversos estilos, incluindo David Bowie, Jan Hammer, Enrique Iglesias, Paul Winter, Annie Haslam, Tony Levin e Marco Minneman, Liquid Tension Experiment, Steven Wilson, Aviv Geffen, Dixie Dregs, Rod Morgenstein, e o icônico baterista Tony Williams, entre outros.
O interesse de Jordan em controladores de teclado de última geração e aplicativos de música é outra área de sua carreira, na qual ele alcançou o sucesso. Jordan é dono da bem-sucedida empresa de desenvolvimento de aplicativos Wizdom Music, criadora de aplicativos premiados, como MorphWiz, SampleWiz e Geo Synthesizer. O mais recente aplicativo da Wizdom Music, GeoShred, foi criado em colaboração com a moForte, membros fundadores da equipe Sondius da Universidade de Stanford.
Serviço
JORDAN RUDESS – FROM BACH TO ROCK
7 de dezembro de 2018
Sexta-feira às 21 horas
Duração: 120 min.
Faixa Etária: Livre
Teatro OPUS (Av. das Nações Unidas, nº 4777 - Alto de Pinheiros/ 4o piso – Shopping Villa-Lobos)
www.teatroopus.com.br








