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Motta

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Segundo Clichê

27 de Fevereiro de 2017, 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

Hanna faz vídeo com música desconhecida de Gonzaguinha

30 de Março de 2021, 9:25, por segundo clichê

Hanna: seis videoclipes desde o começo do ano 


A cantora Hanna, alagoana de Maceió radicada no Rio, em suas quase quatro décadas de carreira, tem se mostrado uma artista não só talentosa, mas inquieta.

Ela, que gravou em 1981 a trilha sonora do filme “Xavana a ilha do amor”, de Zigmunt Sulistrowski, no qual também atuou como atriz, emplacou música na novela Partido Alto, da Globo em 1984, participou do  Programa do Jô (1999), recebeu o título de Embaixadora de Turismo do Rio de Janeiro (2019), e conseguiu autorização de João Gilberto para regravar seus clássicos “Ho ba la la” e “Bim Bom”, está lançando agora seis videoclipes, disponíveis no Youtube, com produção e direção de Rafael Ferreto.

Um deles, traz uma raridade, a música “Vestidinho de Festa”, composta por Gonzaguinha exclusivamente para a cantora, um ano antes o grande compositor e cantor morrer, em 1991. Desconhecida até então, a música foi gravada por Hanna somente dez anos depois, em 2001, no CD “Nós em Nós”, lançado pela Ipanema Records, porém com pouca projeção. A música de Gonzaguinha permaneceu desconhecida, inclusive, para os herdeiros dos direitos autorais do compositor, que só tomaram conhecimento de sua existência neste ano, em fevereiro, quando o álbum se tornou disponível nas plataformas digitais.

“Eu morava em Paris mas vinha ao Brasil de vez em quando. Em uma dessas vindas, me encontrei com Gonzaguinha, pedi uma música e, por acaso, dei meu telefone. De surpresa, recebi sua ligação dizendo que estava pronta”, relembra a cantora. “Eu não tinha como gravar na época também porque havia uma crise nas gravadoras, então guardei a música, continuei em Paris, fazendo meus shows. Quando voltei pra cá, em 1999, gravei sozinha, em estúdio, com os arranjos do Mario Bastos. A Ipanema Records se interessou, buscou todas as autorizações e decidiu lançar, mas não divulguei. Acabei guardando o CD comigo e somente agora estou colocando nas plataformas digitais”, explica.

O vídeo “Vestidinho de Festa” se junta a outros trabalhos que Hanna desenvolveu desde o início do ano. Do seu último CD “O Amor é Bossa Nova – vol. 2”, lançado em 2019 e dedicado a João Gilberto, a cantora aprontou outros cinco videoclipes: “Menino do Rio”, "Pra quê discutir com Madame”, “Ligia” e “Retrato em Branco e Preto”. Além desses, está lançandomais um videoclipe, “Triste”, outra canção que faz parte do seu último álbum.

Veja e escute:

Menino do Rio

https://www.youtube.com/watch?v=bLuJYcGkA5w

Vestidinho de Festa

 https://www.youtube.com/watch?v=0q5mynoiPX4

Pra quê discutir com Madame 

https://www.youtube.com/watch?v=XNkkXSn64Kw

Lígia

https://youtu.be/sQ18nk-WZGo

Retrato em Branco e Preto

 https://youtu.be/_XXylkv6Sp8




Opereta brasileira "A Peste" será encenada em teatro

26 de Março de 2021, 8:05, por segundo clichê



Produzida durante a pandemia do covid-19, a opereta “A Peste”, com música e libreto de Cyro Delvizio, um dos mais destacados violonistas, compositores e pesquisadores de sua geração, vai ganhar sua primeira montagem em palco, com estreia confirmada em seis sessões de 28 a 30 de março, às 18 e 21 horas, em Niterói, no Teatro Popular Oscar Niemeyer. 

No ano passado, por conta do rigoroso distanciamento social que uma doença desconhecida impôs ao convívio social, a peça foi lançada em duas partes no YouTube, quando, por iniciativa própria, seis músicos (três cantores e três instrumentistas) se uniram fazer uma montagem completamente remota de uma opereta inédita, cantada em português e com linguagem e estética acessíveis ao grande público. 

Agora, por meio da Lei Aldir Blanc, a ópera será encenada em palco, sem a presença do público, com transmissão online e contribuição voluntária (os ingressos variam entre R$ 0, R$5,00 e R$10,00, e poderão ser adquiridos no endereço https://linktr.ee/operetaapeste. Previamente às sessões, haverá uma breve explicação do compositor sobre a obra, que, no fim, também estará disponível no chat para conversar com os espectadores. Posteriormente, a opereta “A Peste” será divulgada exclusivamente nas redes sociais do projeto.

Reunindo no palco além do próprio Cyro Delvizio (violão), a soprano Manuelai Camargo, o tenor Guilherme Moreira, David Monteiro (narrador e baixo-voz), a flautista Clarissa Bomfim e o violoncelista Paulo Santoro, a narrativa traça paralelos com o momento atual da humanidade, porém ambientada na Síria. 

Um príncipe está retornando a Damasco após viagem diplomática, cantando sobre sua futura glória quando for coroado sultão. Porém, logo enfrentará um grande dilema: após dar carona a uma velha senhora, ele descobre que ela é a Peste em pessoa justamente quando chegam aos portões de Damasco. A partir daí, o príncipe se vê dividido entre seu instinto de autoproteção e seu sonho de ser o futuro sultão, refletindo também sobre sua consideração por seu povo e sua cidade.

Inspirada na pandemia do coronavírus Cyro Delvizio realizou esforço pessoal não só para concretizar essa “transposição” entre as diferentes épocas, mas para criar uma obra metalinguística que fomentasse reflexões sobre este difícil e singular momento da civilização, atentasse para o zelo sanitário e ainda aproximasse o público leigo da ópera, ao tratar de um tema atual e afeito a sua realidade.

“Em 2020, a montagem online autoproduzida, também graças a vaquinha virtual,  foi pensada inicialmente para esta realidade remota e um pouco para colocar para fora os meus sentimentos durante o isolamento”, diz Cyro Delvízio. 

“Agora, com o apoio da Lei Aldir Blanc, conseguiremos não somente colocar a opereta em palco, mas fazer isso com toda a segurança que o momento exige: a equipe enxuta, poucos ensaios, curta duração do espetáculo (45 minutos) e teatro espaçoso. Até o palco grande propiciará o distanciamento físico dos músicos e cantores, que também farão testes de covid. Temos que nos reinventar e até reinventar o processo habitual de uma montagem desse tipo, com a responsabilidade de mostrar que é possível um retorno gradual de espetáculos como o nosso, mantendo a segurança em primeiro lugar”, conclui.



Sylvia Thereza volta ao Brasil com seu piano e programa social

3 de Março de 2020, 10:47, por segundo clichê

Sylvia Thereza volta a se apresentar no Brasil

Quase um ano depois do lançamento no Brasil de seu último CD “O Manifesto Romântico", a pianista carioca Sylvia Thereza retorna ao país  com apresentações em quatro capitais brasileiras e, desta vez, com uma bandeira social importante como pano de fundo: a qualificação de milhares de jovens de projetos sociais diversos por meio de um extenso programa de intercâmbio e atividades pedagógicas de excelência. 

As apresentações já começam nesta semana: na quarta-feira, dia 4, Sylvia Thereza se apresenta em Goiânia, no Centro Cultural da UFG, com entrada gratuita; na sexta, dia 6, em Brasília (Casa Thomas Jefferson); em Fortaleza, no sábado, dia 7, com o violoncelista belga Alexandre Debrus (Teatro Celina Queiroz – Unifor); no Rio de Janeiro (dias 12/3, com Alexandre Debrus, na Sala Cecília Meireles; e 22/3, com a Orquestra Petrobrás Sinfônica como solista convidada, na Cidade das Artes); e em São Paulo (dia 15/3, em recital solo no Museu Brasileiro de Escultura - MUBE).

A turnê, porém, não será apenas para interpretar obras de Beethoven, Brahms, Schumann etc. Com o apoio e parceria de robustas instituições nacionais e internacionais (entre elas o Instituto Kodaly, da Hungria) e conceituados artistas do cenário internacional,  a pianista está trabalhando para a realização do programa “Mestres em Residência”. 

O programa  vai estabelecer um intercâmbio consistente e programático entre renomados músicos, sólidas instituições europeias e inúmeros projetos sócio-artísticos, buscando treinar e qualificar mais de 24 mil jovens, inicialmente, em diversas cidades do país.  Além de beneficiar os alunos, a ideia também é proporcionar aos professores e monitores dos projetos sociais - contemplados com o programa - um intercâmbio visando a evolução de suas habilidades, sensibilidade artística e ampliando suas perspectivas de futuro.

Mas não é de hoje que a pianista do Rio de Janeiro vem atuando na educação e qualificação de crianças e jovens desfavorecidos. Como parte de seu compromisso social e filosofia musical, Sylvia foi coautora, no Rio de Janeiro, de um projeto pioneiro que introduziu a música clássica  para mais de 12.000 crianças oriundas desse extrato social e que teve como madrinha a atriz Malu Mader.  

Apesar de ter se apresentado nas mais importantes salas do mundo e ensinado, ao lado de Maria João Pires, na mais seletiva escola para solistas internacionais da Europa - a Chapelle Musicale Reine Elisabeth -, Sylvia se mantêm conectada e engajada com nossas crianças. Na Bélgica, é cofundadora e  diretora artística da Associação Uaná - Association for the Arts, instituição que visa reunir artistas para esse fim: o de produzir arte com a missão de colaborar com projetos sociais. Por meio da Uaná, vem proporcionando cultura e rompendo barreiras sociais para crianças necessitadas e deficientes, unindo para isso grandes nomes do mundo artístico e valiosos educadores, através de projetos de  educação musical, concertos, exposições e discos.

Com uma vasta experiência como solista e camerista, tendo estudado com renomados nomes do cenário mundial, Sylvia logrou atingir desde cedo um notável grau de maturidade pianística. Mestres como Maria da Penha, Myrian Dauelsberg, Bella Davidovich, Allan Weiss e Maria João Pires (de quem foi  professora-assistente na Chapelle Musicale Reine Elisabeth, na Bélgica, e em workshops ao redor do mundo) lhe proporcionaram a cultura artística que lhe permitiu despontar no cenário internacional. Já se apresentou em importantes salas de quase todos continentes tendo atuado como solista de importantes orquestras e regentes. Foi premiada na “Edição Martha Argerich” do Concurso Internacional de Piano de Vigo, na Espanha em  2019 que teve Martha Argerich, Nelson Freire, Tamas Vasary e Sergio Tiempo no júri.

Alexandre Debrus

Nascido na Bélgica, Debrus é filho de músicos, tendo recebido de sua mãe violoncelista as primeiras orientações aos 4 anos de idade. Posteriormente estudou com  mestres do quilate de Rostropovich, Mischa Maisky, Luc Dewez, Marc Drobinsky e YvanMonigheti. Sua discografia compreende 21 CDs como solista e camerista para selos como Pavane Records, EMI Classics, RCA Victor Red Seal (BMG )e Warner Classics. Recentemente gravou sob o selo Pavane Records as 6 Cello Suites de Johann Sebastian Bach para violoncelo solo, bem como os Trios 1 e 2 de Félix Mendelssohn Bartholdy, como  membro do Trio Carlo van Neste.  Além das várias bolsas de estudo que lhe foram conferidas, foi agraciado com diversos prêmios dentre os quais o primeiro prêmio da competição "Mathilde Horlait Dapsens".

Alexandre foi vencedor da bolsa de 2004 da Fundação Belga de Vocaçãoe recebeu em 2007 o título de cidadão honorário da cidade de Nagakute, no Japão. Entre 1999 e 2006, foi nomeado professor de música de câmara do Conservatório Real de Música de Bruxelas. Tem atuado regularmente como solista e camerista em países como  Bélgica, França, Suíça, Alemanha, Sérvia, Itália, Espanha, Grécia, Estados Unidos, Rússia, Argentina, Japão, China e Israel. Como professor é sempre convidado para dar aulas em diversos festivais em vários países.  Em 2020,  recebeu o Troféu Fuga, concedido uma vez por ano pela União de Compositores Belgas  aos artistas que se dedicam à música contemporânea no País. Apresenta-se com um violoncelo construído por Georges Heynberg em Liège no ano de 1934 denominado de  Pégasus e também com  outro do luthier  Jan Strick (Bruxelas 2004) denominado Alexandre.

Serviço

Brasília

 6/3, sexta-feira – Sylvia Thereza faz recital solo na Casa Thomas Jefferson (CTJ Hall)

Endereço: SEP-Sul 706/906

Telefone: (61) 3442-5500

Horário: 20h

Programa: Beethoven e Schumann

Ingressos: Entrada Franca sujeita a lotação do teatro

Site: https://thomas.org.br

Programa:

Beethoven - Sonata op. 23 “Appassionata”

R. Schumann - Arabesque op.18

R. Schumann - Carnaval op.9


Fortaleza

7/3, sábado – Sylvia Thereza (piano) e Alexandre Debrus (violoncelo) no Teatro Celina Queiroz – Unifor

Endereço:  Av. Washington Soares, 1321 – Edson Queiroz, Fortaleza

Telefone: : (85) 3477.3290 (Loja do Campus)

Horário: 20h

Programa: Schumann, Brahms, Rachmaninoff e Shostakovich.

Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)

Capacidade da sala: 300 pessoas

Venda online: https://bileto.sympla.com.br/event/64541/d/82604/s/430011

 Programa: 

Schumann – fantasiestucke op. 73

Brahms – fonata op. 38, em mi menor

Rachmaninoff – vocalise  op. 34, n.14

Schostakovich – sonata op. 40


Rio de Janeiro:

12/3, quinta-feira – Sylvia Thereza (piano) e Alexandre Debrus (violoncelo) Sala Cecília Meireles

Endereço:  Largo da Lapa, 47

Telefone: 21 2332-9223

Horário: 19h

Programa: Schumann, Brahms, Rachmaninoff e Shostakovich.

Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)

Locais de venda: Bilheteria da SCM - Segunda a sexta de 13h às 18h ou até início do concerto e ingressorapido.com.br

Capacidade da sala: 670 lugares

Site: http://salaceciliameireles.rj.gov.br

Acessibilidade para deficientes físicos

Programa;  1h30 com intervalo

SCHUMANN – Fantasiestucke op. 73

BRAHMS – SONATA op. 38, em Mi menor

RACHMANINOFF – VOCALISE  op. 34, n.14

SCHOSTAKOVICH – SONATA op. 40


São Paulo:

15/3, Domingo – Sylvia Thereza faz recital solo no Museu Brasileiro de Escultura - MUBE

Endereço: Rua Alemanha 221, Jardim Europa

Telefone: 11-2594 2601

Horário: 16h

Programa: Beethoven e Schumann

Ingressos: 30 inteira e 15 meia (ingressorapido.com e bilheteria)

Direção: Luiz Guilherme Pozzi

Site: https://www.mube.space

Programa:

Beethoven - Sonata op. 23 “Appassionata”

R. Schumann - Arabesque op.18

R. Schumann - Carnaval op. 9



Em livro, o samba tocado numa bateria

15 de Fevereiro de 2020, 9:29, por segundo clichê

Diego Zangado, um dos autores do livro: samba na bateria

A partir de uma ideia de colocar no papel algumas composições rítmicas nascidas de batidas de caixas de escolas de samba os músicos Diego Zangado, carioca, e Fernando Baggio, paulista, decidiram reunir esforços e conceber o livro “Samba de bateria: a linguagem do samba para bateristas e percussionistas” (Editora Tipografia Musical, São Paulo). 

Das caixas das escolas de samba do Rio e de São Paulo foi um pulo para chegar à importância dos surdos de terceira, tamborins, repeniques e tam-tans. Com prefácio do compositor, sambista e pesquisador Nei Lopes, o resultado é um estudo sobre as origens do samba e seus caminhos de adaptação para o kit de bateria (drumset), com base na linguagem particular dos ritmos das escolas e rodas de samba. 

Na primeira parte do livro, os autores traçam um panorama das raízes e da evolução do samba e seus principais bateristas brasileiros. Esse panorama serve de contextualização para a segunda parte didático-explicativa do método, em que apresentam uma variedade de ritmos tradicionais do samba, originalmente tocados em diversos instrumentos de percussão (caixa, surdo, tamborim etc), e suas adaptações para o kit de bateria, com exemplos conhecidos e outros por eles desenvolvidos. 

O contexto e a pesquisa histórica não se limitaram a uma forma cronológica de acontecimentos (como "a primeira escola de samba"), mas buscam ressaltar o significado social e cultural do samba. 


A abordagem nasce a partir da formação das sociedades africanas e transita pela diáspora negra, escravidão, migrações e questões econômicas e políticas das crises da cana-de-açúcar, do café e do ciclo do ouro. Para cada fato histórico abordado, o livro conta a história de determinadas manifestações culturais e agrupamentos que formaram sociedades negras no Brasil, aprofundando as características regionais da formação do samba e seus antecessores. Dessa forma, a pesquisa revela como essas manifestações ocorreram quase que ao mesmo tempo, em paralelo e, praticamente, sem comunicação em todas as regiões do país onde havia concentração de negros escravizados, como no Recôncavo Baiano, Rio de Janeiro e São Paulo, com ênfase no interior do Estado. 

Experientes e tarimbados bateristas, percussionistas e educadores musicais, Fernando Baggio e Diego Zangado encontraram, também como importante motivação para esse estudo a ausência de métodos com esse tipo de abordagem escritos exclusivamente por músicos e voltados para músicos. 

As sobre o samba são todas praticamente escritas por historiadores, sociólogos, antropólogos. Por essa razão, os autores procuraram relacionar frequentemente os fatos históricos com o universo dos músicos bateristas, inserindo, por exemplo - e também por uma questão epistemológica - um glossário do samba. 

Outra lacuna didático-musical que levou os autores a essa proposta inovadora para métodos de instrumentos foi a constatação da ausência da linguagem tradicional do samba dentro das escolas e faculdades de música, onde o samba é geralmente apresentado pelo viés da bossa nova e do samba-jazz. 

Mesmo quando há no repertório algum compositor tradicional, como Cartola, por exemplo, o seu universo não é explorado, e sua música acaba ganhando, dentro desses ambientes, uma interpretação bossanovística ou mais jazzística. 

O livro colabora  com a preservação desse gênero musical tão brasileiro, que conta muito da história social do país e também dos próprios autores. Daí a escolha do samba das escolas e das rodas de samba, por conterem elementos preservados das raízes da cultura do samba. E também porque não há estilo de samba que desperte mais curiosidade e fascínio em bateristas e percussionistas do que o samba das escolas e das rodas.

Lançamento em São Paulo

Dia: 18/2/2020, terça-feira, a partir das 20 horas na biblioteca do Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso). Entrada franca.

Programação

1)  Apresentação prática de adaptações baterísticas com grupo da bateria da Escola de Samba do Tatuapé e autores (kit de bateria – bateria de palco).
2)   Mesa de bate-papo sobre a trajetória do samba e da bateria brasileira no samba – com autores e convidados.
3) Roda de samba e sessão de autógrafos – música com os integrantes da Bateria Qualidade Especial do Acadêmicos do Tatuapé.

Participantes

Nenê - músico, compositor, arranjador, baterista e professor. Já tocou com Hermeto Pascoal, Egberto, Gismonti, Elis Regina, Milton Nascimento e muitos outros. Tem extenso trabalho solo autoral. É autor de diversos livros sobre bateria brasileira. 

Celso Almeida - baterista, professor, tem trabalhos com Banda Mantiqueira, Nelson Ayres, Rosa Passos e Fabiana Cozza ,entre outros. 

Mestre Higor - mestre de bateria da Acadêmicos do Tatuapé. É bicampeão do Carnaval de São Paulo e seu trabalho à frente da bateria da Acadêmicos do Tatuapé já recebeu diversos prêmios. 

Gisahs Silva - musicista, percussionista, trabalha com Gaby Amarantos. Tem longa trajetória no Carnaval em baterias como da Vai Vai e Tom Maior.

Bruno Baronetti - historiador e pesquisador. Tem longa pesquisa sobre o samba paulista e a formação das escolas de samba de São Paulo. É autor dos livros “Transformações na Avenida: a história das escolas de samba da cidade de São Paulo, 1968 a 1996” e “O Cardeal do Samba - memórias de Seu Carlão do Peruche”.

Tadeu Kaçula - músico, compositor, sociólogo e pesquisador. Fundador do Instituto Samba Autêntico, autor do livro “Casa Verde - Uma pequena África Paulistana”.

Compra online:  www.tipografiamusical.com.br  



Jazz manouche invade Curitiba antes do Carnaval

7 de Fevereiro de 2020, 14:39, por segundo clichê

Mauro Albert e Marcelo Cigano abrem o festival no dia 13

Gênero musical criado na década de 30 do século passado pelo guitarrista Django Reinhardt, o jazz manouche (cigano) se espalhou nos anos seguintes pelo mundo. No Brasil só recentemente ele veio se fixar e graças, em grande parte, ao festival realizado anualmente em Piracicaba, conseguiu muitos apreciadores, ao mesmo tempo em que cativava vários excelentes músicos. 

O festival de Piracicaba foi criado pelo dublê de músico e juiz de direito José Fernando Seifarth de Freitas, que estoicamente vem mantendo-o e ampliando-o. 

Piracicaba é hoje considerada a capital brasileira do jazz cigano, mas pode, a partir deste ano ver o seu título ameaçado por outra cidade, Curitiba, a capital paranaense, que vai realizar, de 13 a 16 de fevereiro, seu 1º Festival de Jazz Manouche.

Na organização do evento está o acordeonista Marcelo Cigano, um dos mais ativos músicos do manouche brasileiro, que informa que a ideia para a realização do festival foi do próprio José Fernando.

A fórmula do festival curitibano segue, em linhas gerais, a de Piracicaba, com apresentações em diversos locais e ingressos a preços populares. O elenco de músicos é, igualmente, numeroso e de alta qualidade - uma garantia de que o público terá uma excelente amostra do que é o jazz manouche.

Programação 

O festival começa na quinta-feira, 13 de fevereiro, às 15h20, no Vale da Música, localizado na Ópera de Arame, com show da dupla Mauro Albert, um dos principais guitarristas manouche do país, e Marcelo Cigano. Às 21 horas os dois voltam a se apresentar, em companhia de Israel Fogaça, Winicius Luiz e convidados no Dizzy Café Concerto (Rua Treze de Maio, 894). 

Na sequência, é a seguinte a programação do festival:

Dia 14/2 

14h20 
Bina Coquet 
Local:Vale da Música

16 horas
Sebastián Abuter
Local:Vale da Música

20 horas
Mauro Albert
Live no Instagram @clubegaragem | Workshop-Pocket Show
Local: Garagem Instrumentos Musicais
Rua Desembargador Westphalen, 604 - Centro

Dia 15/2

10 horas
Israel Fogaça
Local:Vale da Música

12h10
Sebastián Abuter
Local:Vale da Música

13h00
Mauro Albert, Israel Fogaça e Marcelo Cigano
Local: Full Jazz Bar 
R. Silveira Peixoto, 1.297 - Batel 

14h20
Bina Coquet
Local:Vale da Música

16 horas
Hot Club de Piracicaba
Local:Vale da Música

20 horas 
Concerto Oficial
Bina Coquet e Sebastián Abuter
Israel Fogaça Quinteto
Murillo da Rós Trio
Giu Nogueira
Mauro Albert e Marcelo Cigano
Nando Vicêncio
Danilo Vianna 
Winicius Luiz


23:30
Quinteto Jazz Cigano e Hot Club de Piracicaba
Local: Purple Reis
R. Trajano Reis, 277 - São Francisco

Dia 16/2

12h00
Django Jam
Local: Full Jazz Bar 
R. Silveira Peixoto, 1.297 - Batel 

14h10
Israel Fogaça
Local:Vale da Música

19h30
Encerramento do festival
Marcelo Cigano Trio
Local: Don Max
Rua Tenente Max Wolf Filho, 37 - Água Verde

O 1º Festival de Jazz Cigano de Curitiba conta com o apoio do Grand Rayon Hotel, Fogazza Cosméticos, Garagem Instrumentos Musicais, AZS Captações, Batel Grill, Spring, Família Farinha, Riffs, Aliança Francesa, A Empreendedora e Human Design.



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