Outra medida é o trabalho em conjunto com a Controladoria-Geral do Estado (CGE), que está também atuando na auditoria dos contratos das OSs e realizando o treinamento dos profissionais da secretaria para colocar em prática a política anticorrupção.
Por Redação, com ACS – de Rio de Janeiro
Uma das principais diretrizes da nova gestão do Governo do Estado, a transparência também está presente na Secretaria de Estado de Saúde. Comandada pelo médico Edmar Santos, a pasta elaborou um planejamento estratégico com metas direcionadas para uma gestão mais eficiente.
Secretário de Saúde, Edmar Santos, fala sobre as ações da pasta
– Estamos fazendo uma auditoria nos contratos com empresas terceirizadas e as Organizações Sociais (OSs). Além disso, criamos uma Subsecretaria de Controladoria e estamos desenvolvendo uma política de compliance para ser implementada na Secretaria de Saúde. Nosso intuito é aumentar o controle sobre as ações da pasta e seremos absolutamente intransigentes com atos de negligência ou de leniência, de tal forma que agora, qualquer licitação que se mostre indevidamente atrasada ou contratos indevidamente renovados, serão motivos de abertura de sindicância e apuração de responsabilidade – afirmou o secretário Edmar Santos.
Outra medida é o trabalho em conjunto com a Controladoria-Geral do Estado (CGE), que está também atuando na auditoria dos contratos das OSs e realizando o treinamento dos profissionais da secretaria para colocar em prática a política anticorrupção.
Um levantamento feito pela equipe da Secretaria de Saúde constatou que as estruturas físicas das unidades de saúde, hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), estavam em condições de sucateamento. Segundo o secretário Edmar Santos, o repasse de verbas dos últimos anos estava aquém do que era previsto. Uma das primeiras medidas foi a compra de novos equipamentos de ar-condicionado para algumas unidades hospitalares.
– Encontramos as infraestruturas muito deterioradas, com vazamento em telhados, elevadores sem manutenção, ar-condicionado sem funcionar e inadequação da rede elétrica. Desde a segunda semana de gestão, estamos com equipes, tanto de engenharia e arquitetura, quanto assistencial, rodando as unidades para um mapeamento – detalhou o secretário.
Para reduzir a fila de espera por exames de diagnóstico e cirurgias de catarata, a pasta preparou um plano de ação, que já conta com a adesão de 25 municípios fluminenses. Já foram realizados em torno de 27 mil procedimentos, com o investimento de aproximadamente R$ 3,5 milhões. A meta é atingir a marca de 450 mil procedimentos até o fim do ano.
