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29 de Novembro de 2015, 12:06 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

IGP-DI sobe 1,19% em novembro

8 de Dezembro de 2015, 10:20, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr e Reuters – de Brasília:

A inflação calculada pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,19%, em novembro, aumento 0,57 ponto percentual inferior à taxa de outubro, que foi 1,76%, informou o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O índice da FGV que leva em conta a disponibilidade interna se refere às atividades econômicas em território brasileiro. Não são levadas em consideração as variações de preços dos produtos exportados.

inflação
O índice da FGV que leva em conta a disponibilidade interna se refere às atividades econômicas em território brasileiro

A taxa acumulada em 2015, até novembro, é 10,21%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 10,64%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou, em novembro, variação de 1,41%. Em outubro, a taxa foi 2,38%. O índice relativo a bens finais apresentou variação de 2,96%. No mês anterior, a taxa 2,06%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 1,05% para 14,79%.

O índice de bens finais, que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou alta de 1,61%, ante 1,78%, no mês anterior.

O índice do grupo bens intermediários apresentou taxa de 0,87%, ante 2,20%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 2,76% para 0,82%. O índice de bens intermediários, calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,83%. No mês anterior, a variação foi 2,11%.

No que se refere a matérias-primas brutas, o aumento de novembro foi menor que o mês anterior: em outubro, foi 2,99%. Em novembro, 0,21%. As seguintes variações contribuíram para um aumento menor: soja (em grão), que passou de 3,18% para -2,98%); minério de ferro, que passou de 2,75% para -4,91%; e milho, que passou de 8,95% para 1,25%. Em sentido ascendente, houve as seguintes taxas: mandioca, que passou de 0,96% para 15,39%; cana-de-açúcar, que subiu de 1,59% para 3,14%; e leite in natura, que subiu de -3,11% para -1,66%.

IPC-S

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 1,21% na primeira quadrissemana de dezembro, depois de fechar novembro com avanço de 1,0%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.



Selic não muda em 2016, mostra BC

7 de Dezembro de 2015, 11:49, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com Reuters – de Brasília:

Após o Banco Central afirmar que tomará as medidas necessárias para controlar a inflação, a perspectiva para a taxa básica de juros é de manutenção em 2016, e não mais de queda, ao mesmo tempo em que as expectativas de inflação continuaram subindo.

Pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira aponta que os economistas consultados elevaram a estimativa para a Selic a 14,25% ao ano, ante 14,13% na mediana das projeções da semana anterior. Segundo o levantamento, a taxa deve permanecer no nível atual até janeiro de 2017, quando teria início um ciclo de afrouxamento monetário.

Selic
Na última ata do Copom, o BC piorou sua previsão para a inflação neste ano e em 2016 e indicou que deve voltar a elevar os juros básicos em breve

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC piorou sua previsão para a inflação neste ano e em 2016 e indicou que deve voltar a elevar os juros básicos em breve.

No mercado de DIs, o documento levou operadores a apostar quase totalmente que a Selic será elevada em 0,50 ponto percentual em janeiro, dando início a um ciclo de aumento da taxa básica de juros que deve levá-la a pelo menos a 15,75%.

A expectativa de manutenção da Selic vem em meio ao cenário de inflação cada vez mais pressionada. A projeção no Focus para a alta do IPCA no fim de 2016 aumentou para 6,70%, enquanto para 2015 houve elevação para 10,44%. Em ambos os casos, a inflação estouraria o teto da meta.

Para este ano e o próximo, a meta do governo é de 4,5% pelo IPCA, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Para a 2017, o centro da meta também é de 4,5%, mas com tolerância de 1,5 ponto percentual.

Economistas reduziram levemente suas estimativas de alta dos preços em 2017, embora as projeções continuem acima do centro da meta. Segundo o relatório, o IPCA deve subir 5,10% em 2017, contra 5,12% no levantamento divulgado na semana passada.

Sobre a atividade econômica, as expectativas deram continuidade à trajetória de queda, depois de o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ter encolhido 1,7% no terceiro trimestre sobre o período anterior, no terceiro trimestre seguido de contração.

A perspectiva de contração este ano chegou a 3,50%, contra queda de 3,195% na semana anterior, enquanto que para 2016 a expectativa é de contração de 2,31%, sobre recuo de 2,04% projetado antes.



Inflação sobe mais para as famílias de menor renda

7 de Dezembro de 2015, 11:17, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr– de Brasília:

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) aumentou 1,06% em novembro último, resultado 0,36 ponto percentual superior à taxa apurada em outubro, quando o índice registrou 0,7%, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

Com este resultado, o indicador, que mede a variação das famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, acumula alta de 10,45% no ano, enquanto a inflação dos últimos 12 meses ficou em 11,22%.

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Com este resultado, o indicador, que mede a variação das famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, acumula alta de 10,45% no ano

Com o resultado de novembro, a inflação para as famílias de menor renda ficou acima do IPC-BR, que mede a variação de preços para as famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais, e que fechou o mês de novembro com alta de 1% e o acumulado dos últimos doze meses com variação de 10,39%, resultado que chega a ser 0,83 ponto percentual superior ao IPC-C1.

A alta de novembro reflete aceleração de preços em quatro das oito classes de despesas componentes do índice, com destaque para alimentação, que passou de 0,45% para 2,32%, de outubro para novembro – alta de 1,87 ponto percentual.

Os preços do grupo educação, leitura e recreação passaram de 0,23% para 0,43%; comunicação, de 0,22% para 0,65% e vestuário, de 0,31% para 0,37%.

Em contrapartida, os valores dos grupos habitação declinaram de 1,06% para 0,41%; de transportes, de 1,44% para 0,48%; de saúde e cuidados pessoais, de 0,48% para 0,40% e de despesas diversas, de 0,12% para 0,10%.



Economistas preveem inflação de 10,44% este ano e 6,7% em 2016

7 de Dezembro de 2015, 11:09, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, subiu pela 12ª semana seguida, ao passar de 10,38% para 10,44%. Para 2016, a estimativa para o IPCA também subiu: de 6,64% para 6,70%. Essas projeções fazem parte do Boletim Focus do Banco Central (BC), publicação semanal, feita com base em projeções de instituições financeiras.

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Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a Selic, por sete vezes consecutivas

Devido às dificuldades na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017. Anteriormente a expectativa era 2016. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada quinta-feira, o BC disse que adotará as medidas necessárias para trazer a inflação o mais próximo possível de 4,5%, sem estourar o teto da meta (6,5%), em 2016. Para 2017, o comitê esperar fazer a inflação convergir para o centro da meta (4,5%).

Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Nas reuniões do comitê em setembro, outubro e novembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,91% para 11,04%, este ano. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 10,77% para 10,80%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi ajustada de 10,32% para 10,77%, este ano.

A projeção para a alta dos preços administrados passou de 17,50% para 17,65%, em 2015, e de 7,08% para 7,35%, em 2016.

A inflação alta vem acompanhada de encolhimento da economia, tanto neste ano, quanto em 2016. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, passou de 3,19% para 3,50%, este ano, e de 2,04% para 2,31%, em 2016.

A projeção para o dólar permanece em R$ 3,95, ao final deste ano, e em R$ 4,20, no fim de 2016.



Como o déficit do governo afeta os brasileiros, segundo economistas

6 de Dezembro de 2015, 12:30, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com DW – de Brasília:

O déficit do governo em 2015, de quase R$ 120 bilhões, terá impactos negativos no bolso dos brasileiros no ano seguinte, segundo economistas ouvidos pela agência alemã de notícias DW.

Segundo eles, a alteração da meta fiscal, aprovada na última quarta-feira em sessão conjunta no Congresso, é um alívio no curto prazo para o Planalto, mas não recupera a confiança do mercado na economia.

– O governo vinha descumprindo o Orçamento desde 2012, com manobras fiscais reiteradas. Na prática, o mercado já esperava a alteração da meta. O governo perdeu a credibilidade e a reputação, e esse movimento reforça isso – diz a economista Luciana Rosa de Souza, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Antes da aprovação da nova meta, o governo tinha se comprometido com um superávit primário de R$ 55,3 bilhões,  montante que já havia sido revisto. No início do ano, a meta era de R$ 66,3 bilhões, ou 1,2% do PIB. A última alteração permitiu que a União fechasse o ano com um déficit de 2,1% do PIB.

Para 2016, o governo prevê um superávit de 0,7% do PIB, mas especialistas estão céticos quanto ao cumprimento dessa meta. Transformar um déficit em superávit em um período de crise é um grande desafio.

Alteração da meta fiscal é um alívio no curto prazo para o Planalto, mas não recupera a confiança do mercado na economia
Alteração da meta fiscal é um alívio no curto prazo para o Planalto, mas não recupera a confiança do mercado na economia

De acordo com previsões do Banco Central, o PIB deve recuar mais de 3% em 2015 e cerca de 2% no ano seguinte. O encolhimento da economia impacta a arrecadação do governo, e fica cada vez mais difícil realizar o ajuste fiscal.

– É difícil acreditar que ela vá cortar gastos em 2016, que é ano eleitoral. A única coisa que poderia ajudar no superávit é o Congresso aprovar um aumento de impostos, mas é improvável – afirma Antonio Gledson de Carvalho, professor de Finanças da FGV.

Segundo especialistas, essa desconfiança do mercado na capacidade do governo economizar para pagar os juros da dívida afasta os investimentos e agrava a recessão.

– A Dilma pode ficar eternamente dizendo que não vai cumprir a meta, mas isso dispara os juros, o risco-país, e pode aumentar mais a inflação. Só traz turbulência. Se isso acontecer em 2016, aí a gente vira grau especulativo mesmo – diz o economista Simão Silber, da USP.

Além disso, para realizar o ajuste fiscal, o governo terá que cortar gastos e aumentar impostos, o que contribui para o encolhimento da economia. O desemprego deve aumentar no próximo ano, e a inflação, ainda que menor do que em 2015, será mais um fator de empobrecimento das famílias.

– A nossa inflação deve ficar perto de 7%, e o PIB deve diminuir 3%: é um desempenho horroroso. Recessão e inflação relativamente alta é um castigo para o brasileiro. O padrão de vida vai cair – alerta Silber.

Nesse cenário, o consumo dos brasileiros também deve recuar. “As pessoas vão poupar o que podem para enfrentar a recessão, ninguém gasta ou investe. E caímos numa espiral negativa”, afirma Carvalho.

Melhor solução

Apesar de demonstrar uma falta de previsibilidade nas contas públicas, a alteração da meta foi a melhor solução no curto prazo, defendem especialistas. Com isso, o governo pode suspender um contingenciamento de R$ 10,7 bilhões nas despesas orçamentárias, realizado na última segunda-feira.

O corte afetava principalmente o Ministério das Cidades, dos Transportes e da Integração Nacional, e poderia ter um efeito recessivo, pois impactava projetos ligados à construção civil, como o “Minha Casa, Minha Vida”, que tendem a gerar mais empregos. Ainda que o valor seja pequeno dentro do Orçamento total, economistas consideram que a medida deu mais flexibilidade para o governo realizar investimentos.

Além disso, foi considerado que o contingenciamento poderia paralisar atividades básicas do governo. A presidenta Dilma Rousseff chegou a cancelar viagens ao Vietnã e ao Japão com o argumento de que precisava cortar gastos.

Segundo nota da Secretaria de Comunicação, o governo não podia “empenhar novas despesas discricionárias, exceto aquelas essenciais ao funcionamento do Estado e do interesse público”. A nota dizia ainda que o problema era orçamentário e não financeiro.

A preocupação do governo era que Dilma pudesse ser acusada de crime de responsabilidade fiscal, um dos argumentos usados no pedido de impeachment da presidente. De acordo com a lei, o Executivo precisa reavaliar suas contas a cada dois meses e fazer cortes, se necessário, para cumprir a meta.

Para se adequar, o governo teria que contingenciar mais de R$ 100 bilhões, o que era considerado impossível (a maior parte já estava comprometida oficialmente). Sobravam apenas os R$ 10 bilhões, que foram cortados para evitar questionamentos da oposição e do Tribunal de Contas da União.

“Shutdown”

Nesse período, foi dito que o governo corria o risco de literalmente fechar as portas por falta de recursos, o que é conhecido como shutdown. Apesar disso, economistas consultados pela DW dizem que esse termo não se aplicaria ao caso brasileiro.

Um shutdown ocorreu pela última vez em 2013 nos EUA, por um impasse do Congresso na votação sobre o Orçamento, agravado pelo fato de o governo já ter atingido o teto permitido de endividamento. Na ocasião, o Executivo suspendeu atividades não essenciais: fechou monumentos, mandou funcionários públicos para casa e até tirou do ar sites oficiais.

Segundo economistas, no Brasil, o governo provavelmente atrasaria pagamentos de fornecedores, como contas de luz, água e telefone, até começar o ano seguinte, e o Orçamento ser renovado. Para especialistas, essa é uma prática comum, que não tem maiores consequências, pois há um prazo, em média de três meses, para que o serviço seja cortado.

Por fim, o governo também poderia adiar o pagamento de servidores públicos, uma medida impopular, que vem sendo usada por Estados e municípios em tempos de crise. Como só duraria um mês, os economistas avaliam que poderia desencadear greves e fragilizar serviços, mas não causar um apagão.

Um dos motivos que impediriam esse “desligamento” é que a Constituição brasileira garante o funcionamento de serviços básicos, como Saúde e Educação. Além disso, há uma série de leis que determinam gastos mandatórios, no Orçamento de 2013, 84% eram despesas obrigatórias, como pagamento de pessoal, aposentadorias, entre outros.

Ainda há as despesas discricionárias não contingenciáveis por previsão legal, como os mínimos constitucionais para a saúde e a educação e o programa Bolsa Família.

– Nos EUA eles mandam funcionário público para casa e dizem que, como não está trabalhando, não paga. Lá é feito um shutdown mesmo, aqui não pode. Nós não podemos deixar de pagar funcionário público. No máximo, podemos adiar o salário. O Orçamento aqui está mais engessado – diz Silber.



Irã: ministro do petróleo culpa oferta da Opep por preços baixos

6 de Dezembro de 2015, 11:10, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com Reuters – de Dubai:

O ministro do petróleo do Irã disse neste domingo que os membros da Organização dos Estados Produtores de Petróleo (Opep) que ofertam grandes volumes da commodity no mercado são responsáveis pelos baixos preços, dois dias após o cartel falhar em um acordo sobre um teto de produção.

A Opep, que responde por cerca de um terço da produção de petróleo do mundo, anunciou que não mudará sua política na sexta-feira, abrindo espaço para mais guerras de preço em um mercado com um pesado excesso de oferta.

Os preços caíram mais que pela metade nos últimos 18 meses, para uma fração do que a maior parte dos membros da Opep precisa para equilibrar seus orçamentos. O Brent, referência na Europa, e o petróleo nos EUA caíram cerca de 2 %  depois da reunião.

A Opep, que responde por cerca de um terço da produção de petróleo do mundo
A Opep, que responde por cerca de um terço da produção de petróleo do mundo

– O mercado de petróleo antecipou a decisão da Opep, e os países com excesso de oferta são os responsáveis pelas consequências – disse Bijan Zanganeh, segundo a agência iraniana de notícias Shana.

– É sabido quais países atualmente têm um excesso de oferta e não há dúvidas sobre quem eles são – adicionou ele, lançando uma farpa velada sobre o maior exportador, a Arábia Saudita.

Antes da reunião de sexta-feira, Zanganeh havia pedido que membros da Opep respeitassem o auto-imposto teto de produção de 30 milhões de barris por dia para apoiar os preços, mas disse que não esperava que eles entrassem em acordo. O atual teto de produção da Opep é de 31 milhões de bpd.

– Havia dois pontos de vista na reunião. Um grupo pensava que era necessário um teto de produção que, além de estabilizar o mercado, também controlaria a atual sobreoferta – disse o ministro do Irã.

– Essa visão não teve apoio – ele disse.

Segundo Zanganeh, o Irã tem o direito de cobrar a retomada da fatia de mercado que Teerã perdeu devido às sanções sofridas a partir de meados de 2011, e planeja aumentar as exportações para cerca de 1 milhão de bpd assim que as sanções forem retiradas.

 



Montadoras ampliam as vendas de veículos no país

5 de Dezembro de 2015, 14:32, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

O presidente da Anfavea disse acreditar que nos próximos meses a comercialização das montadoras ficará estável

Por Redação – de São Paulo

As montadoras de veículos instaladas no país reportaram, neste sábado, uma leve recuperação nas vendas, no total 1,6% durante o mês passado, com o escoamento de 195,2 mil unidades. No acumulado do ano, no entanto, há uma queda de 25% e, sobre o mesmo período de 2014, um recuo de 33,8%.

Montadoras de carros de São Paulo dão férias coletivas, reduzem produção e param por conta de demissões
Montadoras de São Paulo venderam mais veículos nas últimas semanas

Para o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Moan, que reúne as principais montadoras do país, a retomada do mercado somente deverá ocorrer no quarto trimestre de 2016.

— O mais importante é que as vendas diárias estão de acordo com nosssas previsões de estabilidade em relação às vendas do terceiro trimestre — disse o executivo.

O presidente da Anfavea disse acreditar que nos próximos meses a comercialização das montadoras ficará estável.

— A melhor maneira de voltar a crescer é parar de cair — concluiu Moan.



BTG Pactual tenta vender ativos para escapar da crise

5 de Dezembro de 2015, 14:18, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

O BTG Pactual está negociando com três bancos internacionais a venda do recém adquirido banco suíço BSI Group, que mantém as contas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha

Por Redação, com Reuters – do Rio de Janeiro

O banco BTG Pactual e a BTG Pactual Participations avaliam a venda de participações societárias para “aumentar ainda mais a sua liquidez e a robustez do seu caixa”, mas não consideram no momento o fechamento de capital, informaram as empresas ao mercado financeiro. A crise se estabeleceu na instituição bancária com a prisão de seu ex-presidente André Esteves, no âmbito da Operação Lava Jato.

O banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual
O ex-banqueiro André Esteves, ex-dono do BTG Pactual

“A companhias têm sido recentemente procuradas por terceiros interessados em diversos de seus ativos”, disse o BTG em comunicado. Entre as participações societárias mencionadas estão “BSI, Recovery, Leader, UOL, BodyTech, BR Properties e Bravante, dentre outras”.

Devido às “condições atípicas e excepcionais” enfrentadas nos últimos dias, as decisões serão tomadas com “velocidade compatível com a situação presente”, disseram as instituições, acrescentando que não houve assinatura de qualquer documento sobre as potenciais transações.

Na noite passada, a agência inglesa de notícias Reuters divulgou que o BTG Pactual está negociando com três bancos internacionais a venda do recém adquirido banco suíço BSI Group, que mantém as contas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, como parte de esforço para levantar recursos após a prisão de seu ex-presidente e ex-controlador André Esteves na semana passada, segundo uma fonte com conhecimento do plano.

As instituições enviaram comunicado ao mercado em resposta a pedidos de esclarecimentos da BM&FBovespa e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após reportagens em sites e jornais. As instituições financeiras também informaram que “no presente momento” o fechamento de capital não está sendo considerado e que não há acordo para cessão de créditos para a Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil.

Mais cedo, o BTG anunciou que assinou acordo com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para ter acesso a 6 bilhões de reais em financiamento, e o presidente do conselho do grupo financeiro, Persio Arida, disse em carta a clientes que agora está confortável com a sua liquidez, mas não descartou a alienação de novos ativos.

“Eu agora estou confortável com nossa posição de liquidez, mas vamos continuar olhando novas vendas de ativos nas próximas semanas”, disse Arida no documento, acrescentando que a linha do FGC foi obtida como “medida de prudência”.

Nesta semana, o BTG Pactual anunciou a venda de participação na rede hospitalar Rede D’Or São Luiz para o fundo soberano de Cingapura, que já era sócio da companhia, por R$ 2,38 bilhões. Desde a prisão de André Esteves no dia 25, acusado de interferir na Operação Lava Jato, até o dia 30, os fundos do BTG Pactual tiveram saída líquida de R$ 12,2 bilhões.



Mineradora é rebaixada e corre o risco de falir

5 de Dezembro de 2015, 14:05, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Diante desses fatos a justiça acionou a mineradora a pagar indenizações para as vítimas do desastre

Por Redação, com agências internacionais – de Nova York e São Paulo

A agência de classificação de risco Fitch anunciou, neste sábado, o corte que classifica a empresa Samarco em quatro degraus abaixo e corre o risco de falir. A nota da mineradora passou para BB -. O fato ocorreu por causa do desastre em Mariana que causou a morte de moradores e um grande desequilíbrio ecológico na Região Sudeste do país.

A localidade mais atingida pela enxurrada de lama que escoou das barragens rompidas foi Bento Rodrigues
A localidade mais atingida pela enxurrada de lama que escoou das barragens rompidas da mineradora foi Bento Rodrigues

A mineradora demonstrou falhas no monitoramento e segurança da barragem e colocou o meio ambiente e a população em risco. O acidente provocou a morte do Rio Doce que abastecia a região e a água se tornou imprópria para o consumo.

O lugarejo de Bento Rodrigues foi devastado pela lama e o número de mortos tende a aumentar, na medida que se buscam os desaparecidos, a água barrenta chegou ao mar do Espírito Santo e causou prejuízos irreparáveis ao meio ambiente.

Diante desses fatos a justiça acionou a mineradora a pagar indenizações para as vítimas do desastre. Eles terão que recuperar o Rio Doce, o meio ambiente e arcar com todos os prejuízos causados pelo rompimento da barragem.

São muitas as incertezas que giram em torno da Samarco, a Fitch informou que a mineradora parou com a fabricação das pelotas de ferro e seu crédito se comprometeu.

A Vale também sofreu penalidades foi colocada em grau de “observação negativa”, pois há a perspectiva de que tenha que ajudar a Samarco a pagar multas e sanções. O perfil da empresa ficará em verificação pelo prazo de 3 a 6 meses e esse parecer da agência coloca a mineradora em uma situação nada confortável.

Indenizações

Dentro do prazo estabelecido, as mineradoras Vale e BHP Billiton, sócias do empreendimento, precisam acatar as ordens do Ministério público e cumprir com as indenizações, pois o prejuízo é de ordem moral e ambiental. Outras barragens da Samarco correm risco de ceder e caso isso ocorra os problemas se ampliarão.
Os pesquisadores não sabem afirmar o tempo que levará para o Rio Doce e meio-ambiente se recuperar.

Que as empresas possam cumprir com suas responsabilidades e solucionem os problemas causados pela lama tóxica, a ambição não pode levar ao degradamento da natureza e da vida. Há o risco da lama se espalhar através do mar para outros locais e caso isso ocorra poderá gerar mais mortes de peixes, problemas no turismo e na sobrevivência das pessoas.

Em reunião realizada, na véspera, no Ministério Público do Trabalho, em Belo Horizonte, a Samarco se comprometeu a manter seus funcionários e empregados terceirizados até o dia 1º de março de 2016. Também foi acordado o pagamento de um salário mínimo, mais 20% por dependente, e uma cesta básica para todos os que tiveram a renda comprometida pela tragédia, como pescadores e pequenos produtores rurais.

Segundo o Ministério Público do Trabalho, 11 mil famílias deverão ser beneficiadas. O pagamento começará a ser feito no dia 11 de dezembro e será retroativo ao dia 5 de novembro, data do rompimento da barragem de Fundão.

A Samarco tem 1.586 empregados diretos em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, e 1.274 funcionários em Anchieta, no Espírito Santo, além de escritórios em Belo Horizonte e Vitória. Cerca de 2,4 mil terceirizados, de 50 empresas, trabalham na mineradora.

O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, liberou mais de 30 milhões de m³ de rejeitos, destruindo o vilarejo de Bento Rodrigues e atingindo vários outros distritos da cidade. Cerca de 35 municípios mineiros foram afetados pelo “mar de lama”, segundo o governo estadual



Dilma diz que vai defender mandato conquistado nas urnas

4 de Dezembro de 2015, 13:07, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com Agências de Notícias – de Brasília:

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que vai lutar contra o pedido de impeachment e prometeu defender o mandato conquistado nas urnas com todos os instrumentos.

– Vou lutar contra esse pedido de impeachment porque nada fiz que justifique esse pedido, e principalmente porque tenho compromisso com a população desse país que me elegeu – disse Dilma em discurso na 15ª Conferência Nacional de Saúde, seu primeiro evento publico após a aprovação do pedido de impeachment pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Dilma
“Pela saúde da democracia, temos que defendê-la contra o golpe”, disse a presidenta Dilma

– Pela saúde da democracia, temos que defendê-la contra o golpe – garantiu a presidenta.

Na noite de quarta-feira, em discurso sobre a aceitação do pedido de impeachment pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Dilma disse recebeu com “indignação” a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de aceitar o pedido de impeachment.

– Hoje [quarta] eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da Câmara dos Deputados de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro – disse a presidenta.

– Não possuo conta no exterior, nunca coagi instituições ou pessoas, nunca escondi dinheiro. Meu passado e presente atestam meu respeito à lei e à coisa pública – completou.

– São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentaram esse pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim, não paira contra mim nenhuma suspeita e desvio de dinheiro público – garantiu Dilma Rousseff.

Com a aprovação do pedido, tem início um processo que poderá seguir até o próximo ano e inclui coleta de provas, interrogação de testemunhas e votação em plenário. O impeachment, que é a destituição do cargo de presidente ou de alta autoridade do Poder Executivo por crime de responsabilidade, é regulado pela Lei 1079/50.

MST denuncia tentativa de golpe

Através de nota, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra defendeu o compromisso com a democracia e denunciou “a tentativa de golpe institucional contra Presidenta da República, Dilma Rousseff”. Leia a nota na íntegra:

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem à público denunciar a tentativa de golpe institucional contra Presidenta da República, Dilma Rousseff, promovido pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e reafirma seu compromisso em defesa da democracia e do respeito ao voto.

Repudiamos o comportamento do deputado Eduardo Cunha e afirmamos que ele é reflexo da aliança explícita entre a mídia empresarial, liderada pela Rede Globo, seguida por partidos políticos de direita. Logo, não tem legitimidade moral, ética ou política de propor o impedimento da presidência da república.

Todos os ataques aos direitos da classe trabalhadora, proferidos sob a Presidência de Eduardo Cunha na Câmara de Deputados, estão sendo respondidos com um grande Fora Cunha! Portanto, seguiremos empunhando essa bandeira até que o Cunha caia e seja provada a sua culpabilidade criminosa nos processos instaurados, sendo imediatamente preso.

Salientamos a necessidade de o Governo Dilma assumir a pauta que a elegeu em 2014 e fazer um mandato que defenda a classe trabalhadora. Porém, não aceitamos nenhum tipo de golpe e vamos defender o mandato da Presidenta legitimado pelas urnas. Ao mesmo tempo, continuaremos lutando para combater a atual política econômica de viés neoliberal, implementada no segundo mandato da Presidenta Dilma, que penaliza a população brasileira, promove um retrocesso nos direitos trabalhistas, beneficia o capital rentista e sinaliza a entrega das nossas riquezas naturais à rapinagem do capital internacional.

Acreditamos que as crises política, econômica, social e ambiental que vivemos nos dias de hoje, exigem profundas reformas estruturais que assegurem a consolidação e aprofundamento da democracia, promovam a distribuição da renda e riqueza produzida aqui e garantam a soberania do nosso país.
Por isso, convocamos toda a militância e toda a classe trabalhadora para lutar pela cassação do mandato e prisão de Eduardo Cunha. Entendendo que, somente com as reformas estruturais podemos colocar Brasil em um novo patamar de democracia e justiça social.



Dólar sobe e Ibovespa cai

4 de Dezembro de 2015, 12:27, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Depois registrar a maior queda em um mês nessa quinta-feira, o dólar opera em alta na manhã desta sexta-feira. E o Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, que subiu fortemente nessa quinta-feira, agora está em queda. Na quinta-feira, o mercado reagiu à aprovação da meta fiscal do governo para 2015 e ao anúncio de abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

dólar
Por volta das 11h desta sexta-feira, o dólar comercial era vendido a R$ 3,7806

Por volta das 11h, o dólar comercial era vendido a R$ 3,7806. Na quinta-feira, caiu 2,26% (R$ 0,087) e fechou vendido a R$ 3,748, na menor cotação desde o último dia 24 (R$ 3,704). Nesta sexta, o Ibovespa cai 1,54%, com 45.680 pontos. Ontem, o Ibovespa subiu 3,29% e fechou aos 46.393,26 pontos, interrompendo uma sequência de quatro quedas.

Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, o mercado financeiro ficou “bastante eufórico” na quinta-feira, com a possibilidade de impeachment.

– Uma vez que ataca a principal questão, hoje, que é o problema político. Essa questão política vai ser resolvida agora, para um lado ou para outro, tanto faz. Isso retira do horizonte do investidor um problema mais sério – disse.

Na avaliação do economista, a definição do cenário político com o processo de impeachment, seja com o afastamento ou a manutenção da presidenta Dilma Rousseff no poder, poderá deixar o cenário mais claro para os investidores. Entretanto, Perfeito diz que, mesmo se o vice-presidente Michel Temer assumir a presidência, provavelmente não conseguirá fazer ajustes na economia, com uma política econômica ortodoxa, em momento de retração da atividade econômica e aumento do desemprego.

– O ânimo inicial do mercado não necessariamente vai se sustentar porque tem muitas dúvidas ainda a respeito de todo o processo – acrescentou Perfeito.

Para o professor do Departamento de Economia da Universidade de São Paulo (USP) Fabio Kanczuk, se o vice-presidente Michel Temer assumir a Presidência, terá melhores condições políticas para governar e promover reformas macroeconômicas.

Já o economista Luciano D’Agostini, pós-doutorando em macroeconomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, classifica de “imprudente” a abertura do processo de impeachment e diz que as consequências vão “respingar no cidadão”. Para o economista, devido às incertezas quanto ao futuro, a volatilidade (forte oscilação) da cotação do dólar deve aumentar, assim como o risco país (que mede o grau do risco que um país representa para o investidor estrangeiro).



Construção civil suprime mais de 500 mil empregos em um ano

4 de Dezembro de 2015, 11:02, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Pela vigésima vez consecutiva, em outubro último, a construção civil registra mais demissões do que novas contratações em todo o país. O declínio foi de 1,82%, com o corte de 55,9 mil vagas, segundo mostra a pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), feita em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

construção civil
Nos últimos 12 meses, o setor já eliminou 508,2 mil postos de trabalho

Nos últimos 12 meses, o setor já eliminou 508,2 mil postos de trabalho. No setor estão empregados, atualmente, 3,014 milhões de pessoas.

Pelas projeções do SindusCon-SP, no fechamento de 2015 haverá uma queda de 16,8% no nível de emprego em relação ao ano passado, o que significará uma redução de 556 mil vagas. Em outubro, a maior redução ocorreu no setor de infraestrutura (3,18%), seguido pelo segmento de imobiliário (2,02%). Por região, os maiores cortes no emprego foram registrados no Norte (-4,82%), e no Centro-Oeste (-2,39%).

O presidente da entidade, José Romeu Ferraz Neto, disse – por meio de nota – que a queda foi causada pela crise política. Segundo Ferrz Neto, a crise afetou a confiança das famílias e dos investidores.

Custo

O Índice Nacional de Custo da Construção variou 0,27% em outubro, percentual acima do mês anterior, que registrou 0,22%, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A categoria materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,57%. No mês anterior, a taxa foi 0,46%. O índice referente à mão de obra não apresentou variação, pelo segundo mês consecutivo.

Apenas úapresentaram variação de 0,62%. No mês anterior, a taxa foi 0,34%. Três dos quatro subgrupos dessa categoria apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para instalação, cuja taxa passou de 0,41% para 1,30%.

A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,92%, em setembro, para 0,37%, em outubro. Neste grupo, destaca-se a desaceleração do subgrupo projetos, cuja variação passou de 2% para 0,43%.



Fundo fornece assistência financeira de R$ 6 bilhões a BTG Pactual

4 de Dezembro de 2015, 10:52, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Banco BTG Pactual fez acordo com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para a obtenção de linha de assistência financeira até o valor de R$ 6 bilhões, com disponibilidade imediata.

“A operação, aprovada pelo Conselho de Administração do FGC, conta com garantia constituída por parte da carteira de crédito do banco, fiança e recursos dos acionistas controladores e serve ao propósito de fortalecer a liquidez necessária aos negócios da instituição”, disse o BTG, em nota.

BTG Pactual
O BTG Pactual enfrenta dificuldades depois da prisão do então presidente do banco, André Esteves

O BTG Pactual enfrenta dificuldades depois da prisão do então presidente do banco, André Esteves, e do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), em desdobramentos da Operação Lava Jato. Eles são acusados de atuar para obstruir a investigação e tentar fazer o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró desistir do acordo de delação premiada.

No último fim de semana, Esteves renunciou aos cargos de diretor-presidente e de presidente do Conselho de Administração do BTG Pactual e da BTG Pactual Participations. De acordo com comunicado ao mercado, Persio Arida, que estava no cargo de presidente interino, assumiu a presidência do Conselho de Administração das instituições. Foram eleitos Marcelo Kalim e Roberto Balls Sallouti para o cargo e exercício conjunto, por ambos, das funções de diretor-presidente do Banco BTG Pactual e da BTG Pactual Participations

Na última quarta-feira, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota do banco BTG Pactual de grau de investimento para especulativo. Segundo a agência, o rebaixamento incorpora as dificuldades da instituição em conservar a liquidez (recursos disponíveis), após a prisão de Esteves.

O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que tem entre suas funções a contratação de operações de assistência ou de suporte financeiro, incluindo operações de liquidez. O fundo também oferece proteção a depositantes e investidores, em caso de intervenção e liquidação extrajudicial e de reconhecimento, pelo Banco Central, do estado de insolvência de instituição associada.



Dólar cai e chega a R$3,80

3 de Dezembro de 2015, 11:30, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com Reuters e Agências de Notícias – de Brasília:

O dólar recuava em direção a R$ 3,80 nesta quinta-feira, após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitar o pedido de abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.

Às 9:14, o dólar recuava 0,41%, a R$ 3,8196 na venda, após cair 0,50% na véspera.

dólar cai
Às 9:14, o dólar recuava 0,41%, a R$ 3,8196 na venda, após cair 0,50% na véspera

O Banco Central fará nesta tarde leilão de venda de até US$ 500 milhões com compromisso de recompra. Segundo a assessoria de imprensa do BC, a operação não tem como fim rolar contratos já existentes.

O atambém dará continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

Dólar à R$3,85 ma quarta-feira

Nesta quarta-feira, o dólar alternava entre leves altas e baixas a R$ 3,85, em meio à rodada de votações importantes no Congresso Nacional e antes de declarações de diversas autoridades do Federal Reserve, que podem trazer mais pistas sobre a possibilidade de o banco central norte-americano elevar os juros neste mês.

Às 10:22, o dólar avançava 0,13%, a R$ 3,8598 na venda. Nos mercados externos, a divisa norte-americana também operava de lado contra moedas emergentes, após as bolsas chinesas apresentarem a maior alta diária em um mês diante de especulações sobre novos estímulos econômicos.



Produção industrial recua 0,7% entre setembro e outubro

3 de Dezembro de 2015, 11:03, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A produção industrial brasileira recuou 0,7% na passagem de setembro para outubro deste ano. Essa foi a quinta queda consecutiva, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) divulgados, nesta quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

produção industrial
De acordo com dados do IBGE, na comparação com outubro de 2014, a queda chegou a 11,2%

Na comparação com outubro de 2014, a queda chegou a 11,2%, na 20ª queda consecutiva e a mais acentuada desde abril de 2009 (-14,1%). A indústria acumula quedas de 7,8% no ano e 7,2% em 12 meses.

A queda de 0,7% de outubro na comparação com o mês anterior foi provocada por recuos nas quatro grandes categorias econômicas: bens de consumo duráveis (-5,6%), bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos (-1,9%), bens intermediários – insumos industrializados usados no setor produtivo (-0,7%), e bens de consumo semiduráveis e não duráveis (-0,6%).



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