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Negócios

29 de Novembro de 2015, 12:06 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Renda per capita média do brasileiro atinge R$ 1.113 em 2015

26 de Fevereiro de 2016, 11:59, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Depois do Distrito Federal, aparecem São Paulo, a segunda maior renda per capita do país (R$ 1.482) e depois Rio Grande do Sul (R$ 1.435)

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A renda per capita média do brasileiro em 2015 chegou a R$ 1.113, variando entre os R$ 2.252 do Distrito Federal – o maior valor em todo o país – e os R$ 509 do Maranhão, o de menor peso. Em fevereiro de 2014, a renda era de R$ 1.052. As estimativas de rendimento nominal domiciliar per capita em 2015, para as 27 unidades da Federação, são decorrentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgadas, nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As informações também estão sendo encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e servirão de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013. Pelos dados divulgados, se destacam pelo lado positivo, além do Distrito Federal, seis estados com renda per capita acima da média nacional de R$ 1.113.

renda per capta
As informações também estão sendo encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e servirão de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados

Pela ordem, aparecem São Paulo, a segunda maior renda per capita do país (R$ 1.482; Rio Grande do Sul (R$ 1.435); Santa Catarina (R$ 1.368); Rio de Janeiro (R$ 1.285); Paraná (R$ 1.241); e a Bahia (R$ 1.128). Além do Maranhão, com R$ 509, também aparecem com rendimento médio per capita bem abaixo da média nacional, Pernambuco (R$ 598); Pará (R$ 672) e Ceará (R$ 680).

O que é

A Pnad Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 200 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3.500 municípios. Segundo o IBGE, os rendimentos domiciliares são resultado da soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes, recebidos por cada morador no mês de referência da entrevista, considerando todos os residentes em um domicílio.

Ao divulgar o rendimento domiciliar, o IBGE atende ao que dispõe a lei complementar 143/2013, que estabelece novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e os compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aos municípios.

Os valores que estão sendo informados ao TCU foram obtidos a partir dos rendimentos brutos do trabalho e de outras fontes, recebidos no mês de referência da entrevista, tomando o acumulado das primeiras visitas do 1º, 2º, 3º e 4º trimestres da Pnad Contínua que compõem o ano de 2015. No cálculo, são analisados todos os rendimentos. Os moradores são considerados no cálculo, inclusive os classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.



Comércio: confiança atinge maior nível desde agosto

26 de Fevereiro de 2016, 11:12, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

A alta da confiança do comércio em fevereiro atingiu apenas 4 dos 13 principais segmentos pesquisados

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 0,7 ponto em fevereiro deste ano, atingindo 69,1 pontos, o maior nível desde os 69,3 pontos de agosto último. O indicador foi divulgado, nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) que, no entanto, vê “acomodação da confiança do comércio em um patamar historicamente baixo”.

comércio
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 0,7 ponto em fevereiro

Segundo a FGV, a alta da confiança do comércio em fevereiro atingiu apenas 4 dos 13 principais segmentos pesquisados. Ainda na avaliação da entidade, em termos de horizonte de tempo dos quesitos da pesquisa, a melhora de fevereiro também foi concentrada, com o Índice de Expectativas subindo 2,1 pontos e indo a 75,3 pontos.

O Índice de Situação Atual, que retrata a percepção dos empresários em relação ao momento atual, caiu 0,7 ponto em relação ao mês anterior, após subir 3,6 pontos em janeiro.

Acomodação

Na avaliação do superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo Junior, a alta acontece após o índice ter atingido o menor valor da série em dezembro (65,4). Explica que a confiança do comércio parece que está se “acomodando em um patamar historicamente baixo” neste início de ano, mas continua “com tendência incerta” para os próximos meses.

– O setor vem enfrentando uma demanda enfraquecida pela piora do mercado de trabalho e da situação financeira das famílias, pelos baixos níveis de confiança do consumidor e pela instabilidade no ambiente político – disse.

Para Campelo Junior, “como reflexo do cenário negativo, as perspectivas para o emprego no setor continuaram piorando na sondagem de fevereiro”. Os dados divulgados pela FGV indicam, ainda, que o quesito que mais contribuiu para o avanço do Índice de Expectativa do Comércio foi o que capta o grau de otimismo com as vendas previstas para os próximos três meses, que chegou a crescer 4 pontos, atingindo 76,5 pontos em fevereiro.

Já a maior contribuição para a queda do Índice de Situação Atual do Comércio veio do quesito que mede o grau de satisfação com o volume atual da demanda, que caiu 0,9 ponto em relação ao mês anterior, alcançando 65 pontos. Para a edição de fevereiro do Índice de Confiança do Comércio, a FGV coletou informações junto a 1.219 empresas nos primeiros 23 dias deste mês.



Impostos: arrecadação cai 6,71% em janeiro

25 de Fevereiro de 2016, 12:23, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Entre os principais fatores que influenciaram a arrecadação de impostos, está a retração dos principais indicadores macroeconômicos, diz a Receita

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O governo federal arrecadou R$ 129,38 bilhões em impostos e contribuições em janeiro de 2016. O resultado representa queda real de 6,71 % em relação ao mesmo período de 2015, com a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo para estabelecer as metas de inflação. O resultado é o pior para meses de janeiro desde 2011. Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira, pela Receita Federal.

impostos
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) registrou queda de 31,43%, com destaque para o IPI-Fumo (-55,97%)

Entre os principais fatores que influenciaram a arrecadação, está a retração dos principais indicadores macroeconômicos, diz a Receita. Na produção industrial, a queda chegou a 11,9%, na venda de bens e serviços, a 10,96%, no valor em dólar das importações, a 37,82%, e na massa salarial nominal, a 0,8%.

Outro fator que influenciou a queda na arrecadação foi a redução do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), um indicativo importante do setor produtivo. O recuo nesses dois tributos chegou a 3,17%.

Números

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) registrou queda de 31,43%, com destaque para o IPI-Fumo (-55,97%), IPI-Bebidas (-46,40%), IPI-Automóveis (-12,5%) e IPI-Vinculado à Importação (-25,15%).

O Imposto de Renda Pessoa Física totalizou R$ 1,9 bilhão, um acréscimo de 40,07%, decorrente do aumento de ganhos de capital na alienação de bens. No caso do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), houve crescimento de 14,59%, impactado pelo aumento do tributo sobre operações das pessoas físicas.

A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) acusou queda de 3,79%, e o PIS/Pasep recuo de 4,57%. Segundo a Receita Federal, o resultado foi influenciado pela redução no volume de vendas e da elevação de alíquotas incidentes sobre a gasolina, diesel e na importação de bens e serviços.

A arrecadação da Receita Previdenciária teve redução de 7,13%, em decorrência da elevação das alíquotas da contribuição previdenciária sobre a Receita Bruta e da redução da massa salarial de 10,37%.

Segundo Claudemir Malaquias, chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, a retração da economia, com a forte queda no nível de emprego no ano passado, começou a refletir na arrecadação de 2016.

– Com menos salários sendo pagos, há a influência no indicador da massa salarial, no consumo e na arrecadação da Previdência, por exemplo – disse.

Ele destacou, ainda, o fim das desonerações na folha de pagamento, que teve efeito na arrecadação previdenciária de janeiro.



Índice de Confiança do Consumidor cresce pelo segundo mês seguido

25 de Fevereiro de 2016, 11:30, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Os dados relativos à Sondagem do Consumidor indicam que a alta do ICC nos dois primeiros meses do ano decorreu da evolução favorável dos dois indicadores que o compõem

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Após ter atingido o menor valor da série histórica em dezembro do ano passado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu pelo segundo mês consecutivo ao crescer 2,1 pontos em fevereiro, atingindo 68,5 pontos. Este é o maior índice desde agosto passado, quando o indicador fechou o mês em 70 pontos.

Os dados relativos à Sondagem do Consumidor foram divulgados, nesta quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e indicam que a alta do ICC nos dois primeiros meses do ano decorreu da evolução favorável dos dois indicadores que o compõem.

consumidor
Para a FGV, o que mais contribuiu para a alta do Índice de Confiança do Consumidor está relacionado com as perspectivas das finanças familiares

São eles o Índice da Situação Atual (ISA), que subiu 2 pontos, o que acontece pelo segundo mês consecutivo, após ter atingido o mínimo da série histórica em dezembro de 2015, com 64,9 pontos; e o Índice de Expectativas (IE), que avançou 1,8 ponto, chegando a 69,4 pontos, neste caso o maior nível desde agosto passado.

Pessimismo cai

Para a coordenadora da Sondagem do Consumidor, economista Viviane Seda Bittencourt, o resultado é decorre da menor insatisfação e do menor pessimismo do consumidor ao longo do mês.

– Em fevereiro, brasileiro tornou-se menos insatisfeito com a situação atual das finanças familiares e menos pessimista em relação a sua evolução ao longo dos próximos meses – disse.

Na avaliação da economista, “a notícia é favorável, mas o movimento foi ainda insuficiente para alterar a tendência de queda do indicador que mede as intenções de compra de bens duráveis no curto prazo, que atingiu o menor nível da série iniciada em setembro de 2005. O indicador, que mede as intenções de compras com bens duráveis, recuou 6 pontos e atingiu o menor nível da série histórica, constata a pesquisa da FGV.

Média Móvel Trimestral

Na análise da tendência por médias móveis trimestrais (quando se leva em consideração os três últimos meses comparativamente ao período equivalente imediatamente anterior) o indicador, que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica atual, que, no mês passado, tinha alcançado o menor nível da série, subiu 2,2 pontos atingindo 73 pontos, maior nível desde setembro de 2015 (73,1).

Para a FGV, o quesito que mais contribuiu para o resultado favorável do Índice de Confiança do Consumidor está relacionado com as perspectivas das finanças familiares. “O indicador que mede o grau de satisfação com a situação financeira das famílias nos meses seguintes creesceu 5,9 pontos, de 70,2 para 76,1, o melhor resultado desde fevereiro de 2015 (77,6)”, constatou a sondagem.

Os dados divulgados indicam, ainda, que, na análise por classes de renda, a confiança das famílias com renda mensal até R$ 2.100, subiu 6,1 pontos, após ficar estável em janeiro. “Os consumidores com menor poder de compra, no entanto, são os mais otimistas em relação à economia, ao emprego e possibilidade de recuperação da situação financeira no futuro”, avalia a pesquisa.



Desemprego sobe para 7,6% em janeiro

25 de Fevereiro de 2016, 11:02, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

A taxa de desemprego foi a mais alta para janeiro desde 2009, quando foi de 8,2%, informou o IBGE

Por Redação, com Reuters – de São Paulo:

O Brasil iniciou 2016 com mais demissões e a maior taxa de desemprego para janeiro em sete anos nas seis principais regiões metropolitanas, além de recuo na renda média do trabalhador, destacando os reflexos da forte recessão econômica que atinge o país.

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira mostrou que a taxa de desemprego atingiu 7,6% em janeiro, após registrar 6,9% em dezembro em Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

desemprego
A população desocupada, que são as pessoas à procura de uma posição, avançou 8,4% em janeiro contra o mês anterior

Passado o efeito favorável da sazonalidade de fim de ano, a taxa de desemprego  foi a mais alta para janeiro desde 2009, quando foi de 8,2%. Expectativa em pesquisa da agência de notícias britânica Reuters era de que a taxa ficaria em 7,95% por cento no mês na mediana das previsões.

O IBGE informou ainda que a renda caiu 1,3% em janeiro na comparação com dezembro, chegando a R$ 2.242,90. Sobre o mesmo mês de 2015, despencou 7,4%, em meio ao cenário de inflação e juros elevados.

No mês passado, a população ocupada recuou 1,0% na comparação mensal, e sobre janeiro de 2015 teve recuo 2,7%, o que reflete as dispensas de trabalhadores no início do ano.

A população desocupada, que são as pessoas à procura de uma posição, avançou 8,4% em janeiro contra o mês anterior e teve forte alta de 42,7% sobre um ano antes, chegando 1,879 milhão de pessoas.

– O desemprego cresce em razão da população ocupada menor e mais pessoas foram procurar trabalho. As demissões não parecem ser um fenômeno temporário – disse a técnica da pesquisa no IBGE, Adriana Beringuy.

A fraqueza do mercado de trabalho também fica clara nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, cuja taxa de desemprego permaneceu em 9 por cento no trimestre encerrado em novembro, maior patamar da série iniciada em 2012.

Analistas não veem melhora do mercado de trabalho deste ano, diante do quadro de recessão prolongada. A expectativa na pesquisa Focus do Banco Central, que ouve semanalmente uma centena de economistas, é de contração econômica de 3,40% em 2016, com inflação de 7,62%, acima do teto da meta do governo.



Cartão de crédito: juros sobem para 439,5% ao ano

24 de Fevereiro de 2016, 11:30, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão

Por Redação, com ABr – de Brasília:

As taxas de juros continuam subindo no início deste ano. Segundo dados do Banco Central (BC), divulgados, nesta quarta-feira, a taxa de juros do rotativo do cartão de crédito subiu 8,1 pontos percentuais de dezembro para janeiro, quando atingiu 439,5% ao ano. É a maior taxa já registrada na série histórica do BC, iniciada em março de 2011.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Essa é a modalidade com taxa de juros mais alta na pesquisa do BC. A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 8,3 pontos percentuais, de dezembro para janeiro, quando ficou em 144,5% ao ano.

cartão de crédito
O rotativo é a modalidade com taxa de juros mais alta na pesquisa do BC

A taxa do cheque especial chegou a 292,3% ao ano, com alta de 5,3 pontos percentuais. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) aumentou 0,3 ponto percentual para 26,8% ao ano. A taxa do crédito pessoal subiu 0,7 ponto percentual para 118,4% ao ano.

A taxa média de juros cobrada das famílias cresceu 2,4 pontos percentuais, de dezembro para janeiro, quando ficou em 66,1% ao ano. A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, aumentou 0,1 ponto percentual para 6,2%.

Inadimplência

No caso das empresas, a taxa de inadimplência ficou em 4,7%, alta de 0,2 ponto percentual. A taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas subiu 1,8 ponto percentual para 31,5% ao ano.

Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) a taxa de juros para as pessoas físicas ficou em 9,9%, alta de 0,2 ponto percentual. A taxa cobrada das empresas subiu 2,3 pontos percentuais para 12,3% ao ano. A inadimplência das famílias ficou em 2,1% e das empresas em 0,9%.

O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos caiu 0,6% em janeiro, quando ficou em R$ 3,199 trilhões. Esse valor correspondeu a 53,7% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).



Dívida Pública Federal cai para R$ 2,74 tri em Janeiro

24 de Fevereiro de 2016, 11:10, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve o estoque diminuído 1,63% e foi reduzida de R$ 2,650 trilhões para R$ 2,606 trilhões

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A Dívida Pública Federal teve redução de 1,54% em janeiro, em comparação a dezembro. De um mês para o outro, caiu de R$ 2,793 trilhões para R$ 2,749 trilhões. Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira, pelo Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta.

dívida pública federal
O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta

 

O aumento da dívida do Tesouro Nacional pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimo. Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução ocorre, por exemplo, pelo resgate de títulos.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve o estoque diminuído 1,63% e foi reduzida de R$ 2,650 trilhões para R$ 2,606 trilhões. A DPMFi é a dívida pública federal interna, em circulação no mercado nacional. O motivo da redução no mês passado foi o resgate líquido de títulos, no valor de R$ 73,19 bilhões.

A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) permaneceu praticamente estável, em janeiro, com pequena elevação de 0,04% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 142,9 bilhões, equivalentes a US$ 35,35 bilhões, dos quais R$ 129,47 bilhões (US$ 32,02 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos) e R$ 13,43 bilhões (US$ 3,32 bilhões), à dívida contratual.

DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. “A variação [da DPFe] deveu-se pela desvalorização do real [de dezembro para janeiro] em comparação a moedas que compõem o estoque da dívida externa”, informou o Tesouro

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2016, entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões.



Moody’s retira grau de investimento do Brasil

24 de Fevereiro de 2016, 11:01, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

A Moody’s também citou as dinâmicas políticas desafiadoras, que devem continuar dificultando esforços de consolidação fiscal e atrasando reformas estruturais

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A agência de classificação de risco Moody’s retirou, nesta quarta-feira, o grau de investimento do Brasil, o que funciona como garantia de que o país não dará calote na dívida pública. A Moody’s rebaixou o Brasil para Ba2, a segunda nota do grau especulativo. Entre as três maiores agências de classificação de risco, a Moody’s era a única que ainda não tinha tirado o selo de bom pagador, que estava em Baa3, último nível do grau de investimento.

Moodys
A perspectiva negativa contempla os riscos de deterioração adicional para o perfil de crédito do Brasil que emanando de choques macroeconômicos e de disfunção política mais profunda

Além do rebaixamento, a agência colocou o país em perspectiva negativa, o que significa que pode reduzir ainda mais a classificação do país nos próximos meses. Segundo a Moodys, um dos motivos que levou ao rebaixamento foi a perspectiva de maior deterioração dos indicadores de dívida do Brasil, em um ambiente de baixo crescimento, com a dívida do governo provavelmente superior a 80% do Produto Interno Bruto (PIB), em três anos.

A agência Moody’s também citou as dinâmicas políticas desafiadoras, que devem continuar dificultando esforços de consolidação fiscal e atrasando reformas estruturais.

De acordo com a agência Moody’s, a perspectiva negativa contempla os riscos de deterioração adicional para o perfil de crédito do Brasil que emanando de choques macroeconômicos e de disfunção política mais profunda.

No último dia 17, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) voltou a rebaixar o país, cinco meses após retirar o selo de bom pagador do Brasil. A nota foi reduzida de BB+ para BB. A agência concedeu ainda perspectiva negativa.

A S&P tinha sido a primeira a retirar o grau de investimento em setembro do ano passado. Em dezembro, a Fitch seguiu a decisão.

Ajuste fiscal

A retirada do grau de investimento do Brasil pela agência de classificação Moody’s não altera o “comprometimento com o ajuste fiscal necessário para a estabilização da trajetória da dívida pública e da perspectiva de recuperação da economia brasileira no médio prazo”, informou em nota o Ministério da Fazenda. Para a pasta, a medida é temporária. “Com sua reversão tão logo se materializem os resultados das medidas em discussão, o que trará o reequilíbrio fiscal e a recuperação do crescimento”, acrescenta o texto.

Ibovespa

Após a agência de classificação Moody’s retirar o grau de investimento do Brasil, as ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) caem, enquanto a cotação do dólar sobe nesta quarta-feira. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, caia 2,12%, aos 41.621 pontos, às 10h51. O dólar comercial era vendido a R$ 3,99, alta de 0,84%, às 10h40.



Inflação perde força, mostra FGV

23 de Fevereiro de 2016, 12:14, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O grupo educação, leitura e recreação, que sempre pressiona mais a inflação nesta época do ano, diminuiu a intensidade de alta

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Após começar o mês de fevereiro em alta de 1,8% com acréscimo de 0,02 ponto percentual acima do encerramento de janeiro (1,78%), o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 1,1%, na terceira prévia de fevereiro. Essa variação é 0,32 ponto percentual menor do que o obtido na última apuração (1,42%), representando redução no ritmo de aumento médio dos preços.

A pesquisa – feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) – mostra que seis dos oito grupos analisados apresentaram decréscimos com destaque para alimentação (de 1,94% para 1,40%). Entre os itens que contribuíram, estão as hortaliças e legumes, que passaram de uma alta de 12,23% para 3,75%.

inflação
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 1,1%, na terceira prévia de fevereiro

O grupo educação, leitura e recreação, que sempre pressiona mais a inflação nesta época do ano, diminuiu a intensidade de alta de 2,57% para 1,50%. O resultado reflete, principalmente, a baixa do ritmo de correção dos cursos formais (de 4,29% para 2,12%). No item habitação (de 0,97% para 0,78%), o que ajudou foi a queda no valor da conta de luz residencial (de 0,27% para -0,90%).

Transportes

No grupo transportes (de 1,91% para 1,60%), o decréscimo foi puxado pelas tarifas de ônibus urbanos (4,84% para 3,13%). Em comunicação (de 0,57% para 0,52%), houve a influência da mensalidade dos serviços de tv por assinatura (de 1,54% para 0,96%). Já em despesas diversas (de 1,51% para 1,27%), o índice subiu com menos intensidade por causa da variação de preços das clínicas veterinárias (de 1,72% para 1,01%).

Os dois grupos restantes apresentaram movimento oposto. No grupo saúde e cuidados pessoais , o índice aumentou de 0,66% para 0,75% com o avanço, principalmente, dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,44% para 1,13%). E, em vestuário, a taxa passou de 0,08% para 0,19%. Neste último caso, foi o reajuste de preços dos calçados que mais pressionou a inflação ao subir de 0,28% para 0,48%.



Contas externas têm o menor déficit da série para meses de janeiro

23 de Fevereiro de 2016, 11:31, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

No mesmo mês de 2015, o déficit das contas externas ficou em US$ 12,165 bilhões, de acordo com o Banco Central

Por Redação, com ABr – de Brasília:

As contas externas fecharam o mês de janeiro com déficit de US$ 4,817 bilhões, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados nesta terça-feira. Esse é o menor saldo negativo das transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com o mundo, registrado em janeiro, na série histórica iniciada em 2010. No mesmo mês de 2015, o déficit ficou em US$ 12,165 bilhões.

No balanço das transações correntes, a conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) foi a que apresentou o maior saldo negativo no mês passado: US$ 4,316 bilhões. A conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros) contribuiu para o resultado negativo com US$ 1,383 bilhão.

contas externas
Esse é o menor saldo negativo das transações correntes desde 2010

Dados positivos

A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) apresentou resultado positivo de US$ 238 milhões. A balança comercial contribuiu para reduzir o déficit das contas externas ao apresentar superávit de US$ 643 milhões.

Mesmo assim, o país gastou além de sua renda. Quando isso acontece, é preciso financiar esse resultado negativo com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado no exterior. O investimento direto no país (IDP), recursos que entram no Brasil e vão para o setor produtivo da economia, é considerado a melhor forma de financiar por ser de longo prazo.

No mês passado, o IDP chegou a US$ 5,455 bilhões e foi mais que suficiente para cobrir todo o déficit em transações correntes. Em janeiro de 2015, esses investimentos atingiram US$ 5,765 bilhões.

O país registrou entrada de investimento em ações negociadas em bolsas de valores no Brasil e no exterior e em fundos de investimento no total de US$ 4 milhões, em janeiro. A saída líquida de investimento em títulos negociados no Brasil chegou a US$ 1,193 bilhão.



IPCA-15 sobe em fevereiro e acumula alta de 2,35%

23 de Fevereiro de 2016, 11:09, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

As influências mais fortes na composição do IPCA-15, segundo o IBGE, são resultado dos grupos Alimentação e Bebidas, com variação de 1,92%

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O IPCA-15,  prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15, teve variação de 1,42%, em fevereiro, e ficou 0,5 ponto percentual acima dos 0,92% da da taxa de janeiro, de acordo com dados divulgados, nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE). O aumento foi o maior para os meses de fevereiro desde 2003, quando a taxa registrou 2,19%.

Com o resultado de fevereiro, o IPCA-15 – prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país – acumula alta de 2,35% nos dois primeiros meses do ano. Em fevereiro do ano passado, a alta chegou a 1,33%. Considerando os últimos 12 meses, o índice foi para 10,84%, o maior desde novembro de 2003, que chegou a 12,69%.

IPCA-15
O o IPCA-15 – prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país – acumula alta de 2,35% nos dois primeiros meses do ano

Pressão

As influências mais fortes na composição do IPCA-15, segundo o IBGE, são resultado dos grupos Alimentação e Bebidas, com variação de 1,92% e impacto de 0,49 ponto percentual, Transportes, com 1,65% e 0,3 ponto, e Educação, com 5,91% e impacto de 0,27 ponto percentual. Juntos, os três grupos responderam por 75% do IPCA-15.

No grupo alimentação, destacam-se individualmente a cenoura, com alta de 24,26%; seguida da cebola (14,16%); do tomate (14,11%); do alho (13,08%); da farinha de mandioca (12,2%) e das hortaliças (8,66%).

A aceleração registrada no grupo Transporte refletiu o aumento das tarifas dos ônibus urbanos, com alta de 5,69%, de trem (6,12%), de metrô (5,27%), ônibus intermunicipais (5,04%) e táxi (3,65%). Houve, ainda, reflexos da alta do litro do etanol (4,92%) e da gasolina (1,2%).

O grupo Educação foi o que mais contribuiu individualmente para o IPCA-15, com a alta de 5,91%, refletindo os reajustes de início do ano letivo, especialmente os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, item que subiu 7,41%. O grupo provocou o maior impacto individual no índice do mês: 0,21 ponto percentual.

IPCA-15 e regiões

Regionalmente, a maior alta do IPCA-15 foi registrada em Salvador (2,26%), onde os alimentos tiveram elevação de 4,59%, de janeiro para fevereiro. Já a menor alta foi registrada em Brasília (1,01%), em virtude da queda de 13,14% no item passagens aéreas.

Recife fechou com a segunda maior alta da taxa do país – 1,82%. Rio de Janeiro (1,62%), Belém e Porto Alegre, ambas com alta de 1,45%, registraram taxas superiores à variação global, de 1,42%. Em São Paulo, a alta do IPCA-15, em fevereiro foi de 1,24% e, na região metropolitana de Belo Horizonte, de 1,32%.

Prévia da inflação oficial do país, o IPCA-15 tem a mesma metodologia de pesquisa do IPCA, mas com abrangência e período de coleta diferentes. Para a aferição do IPCA-15 os preços são coletados no período compreendendo a metade do mês anterior e a metade do mês de referência, abrangendo as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, do Recife, de São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. Assim como no caso do IPCA, no entanto, o indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.



China: expansão do consumo continuará rápida em 2016

23 de Fevereiro de 2016, 10:43, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Na China, a moeda caiu mais 3% contra o dólar depois que o país desvalorizou sua moeda em quase 2% no dia 11 de agosto

Por Redação, com Reuters e Agências de Notícias – de Pequim:

O consumo na China continuará a crescer a um ritmo rápido em 2016, afirmou nesta terça-feira o ministro do Comércio, Gao Hucheng, em entrevista à imprensa. A desaceleração econômica da China tem agitado os mercados financeiros no momento em que o país busca reequilibrar sua economia para uma expansão mais voltada ao consumo, ante a atual dependência das exportações e investimentos.

China
O iuan caiu mais 3% contra o dólar depois que a China desvalorizou sua moeda em quase 2% no dia 11 de agosto

O consumo respondeu por 66,4% do crescimento do PIB da China em 2015, disse a agência de estatísticas em janeiro. As recentes flutuações do iuan não irão impactar o desempenho comercial, disse ainda Gao, acrescentando que nem a depreciação nem a apreciação da moeda beneficiaria o comércio da China.

O iuan caiu mais 3% contra o dólar depois que a China desvalorizou sua moeda em quase 2% no dia 11 de agosto.

Produção da China

O excesso de produção das indústrias pesadas na China tem “profundas” consequências na economia mundial, com a produção de aço “completamente” descoordenada da demanda do mercado. De acordo com a Câmara do Comércio da União Europeia, a indústria siderúrgica do país asiático produz mais do que os outros quatro gigantes do setor – Japão, Índia, Estados Unidos e Rússia – juntos.

Em comunicado, a Câmara alerta que mais de 60% da produção de alumínio na China apresenta resultados financeiros negativos e que, em apenas dois anos, a produção de cimento no país foi igual à quantidade total produzida pelos Estados Unidos durante todo o século 20.

“A China não deu continuidade aos esforços feitos na década passada para conter o excesso de capacidade”, afirmou o presidente da Câmara do Comércio, Joerg Wuttke, na nota.



FMI: Brasil é o décimo maior cotista do fundo, informa BC

22 de Fevereiro de 2016, 11:18, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O aumento se deu no âmbito da 14ª Revisão Geral de Cotas do FMI, informou o Banco Central

Por Redação, com ABr e Agências de Notícias – de Brasília:

O Brasil passou a ser o décimo maior cotista do Fundo Monetário Internacional (FMI), informou, nesta segunda-feira, o Banco Central (BC). O país subiu quatro posições após a integralização do aumento de sua cota, na semana passada.

Segundo o BC, o aumento se deu no âmbito da 14ª Revisão Geral de Cotas do FMI. Ao final do processo de integralização de cotas por parte dos países membros, a ser concluído nas próximas semanas, a participação no total das cotas do Brasil no organismo subirá de 1,78% para 2,32%.

FMI
Entre os países que mais aumentarão a participação estão os BRICs, que passarão a figurar entre os dez maiores cotistas do FMI

De acordo com o BC , a 14ª Revisão Geral de Cotas foi resultado de uma longa negociação no período pós-crise de 2008 e culminou em um acordo em 2010, visando dobrar os recursos regulares do FMI e aumentar a participação relativa das economias emergentes e em desenvolvimento.

Entre os países que mais aumentarão a participação estão os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), que passarão a figurar entre os dez maiores cotistas do fundo e, conjuntamente, somarão 14,2% em cotas (ou 13,5% com poder de voto) do FMI. O resultado líquido do aumento de cotas não afeta o nível das reservas internacionais do Brasil, informou o BC.

Projeção do FMI

Em janeiro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou a projeção de queda da economia brasileira este ano. A estimativa para a retração do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1% para 3,5%. Para o FMI, será o segundo ano consecutivo de queda da economia. Em 2015, de acordo com o fundo, houve retração de 3,8%.

Em 2017, a expectativa é de estabilidade, com estimativa de crescimento zero para o PIB. Em outubro do ano passado, o FMI projetava crescimento de 2,3%, em 2017.

A retração do Brasil puxou o resultado negativo para a economia da América Latina. A expectativa para os países da região é de retração de 0,3% este ano. Para 2017, a previsão é de crescimento de 1,6%.



Banco italiano controlado pelo BTG Pactual é comprado

22 de Fevereiro de 2016, 11:04, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Com a emissão de papéis, o BTG Pactual deverá fechar a operação com participação entre 20% e 30% no BSI

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O grupo suíço EFG International anunciou, nesta segunda-feira, a compra do banco italiano BSI, controlado pelo BTG Pactual, em uma operação que envolve dinheiro e ações. O valor do negócio, que inclui lucros futuros estimados do BSI, deve ficar entre 1,5 bilhão e 1,6 bilhão de francos suíços (R$ 6,1 bilhões a R$ 6,5 bilhões), informou o BTG Pactual. O banco também disse que receberá um pagamento em dinheiro de aproximadamente 1 bilhão de francos suíços (R$ 4,085 bilhões).

Com a emissão de papéis, o BTG deverá fechar a operação com participação entre 20% e 30% no BSI. O BTG Pactual lembra que a conclusão da aquisição está sujeita à aprovação dos acionistas e dos órgãos reguladores.

BTG Pactual
O BTG Pactual lembra que a conclusão da aquisição está sujeita à aprovação dos acionistas e dos órgãos reguladores

A instituição resultante dessa operação entre BSI e EFG terá aproximadamente 171 bilhões de francos suíços (R$ 698,5 bilhões) de ativos de clientes. Os dois bancos oferecem plataformas e conhecimento complementares, com expressiva presença na Europa, Ásia e América do Sul, e, juntos, constituirão um dos maiores private bankings (instituições que oferecem serviços financeiros para grandes investidores) da Suíça, acrescentou o BTG Pactual.

Prisões

O BTG Pactual passou por dificuldades de gestão após a prisão do então presidente André Esteves e do senador Delcídio do Amaral, em novembro do ano passado, na Operação Lava Jato. Ambos já estão soltos.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o senador tentou obstruir as investigações e prometeu pagamento de R$ 50 mil mensais ao ex-diretor Área Internacional da Petrobras, Nestor Ceveró Cerveró, para evitar que firmasse acordo de colaboração com o Ministério Público Federal. Segundo a PGR, André Esteves iria arcar com o valor prometido a Cerveró pelo senador. Em dezembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki entendeu que Esteves podia responder as acusações em liberdade.

Em 31 de dezembro de 2015, os ativos totais do BTG Pactual alcançaram R$ 266,1 bilhões, uma queda de 12% em comparação a 30 de setembro de 2015, de acordo com dados auditados divulgados na noite deste domingo. No ano passado, o lucro líquido do banco chegou a R$ 4,616 bilhões, com aumento de 35,33%.

No dia 19 de janeiro, o BTG divulgou os resultados do ano passado ainda não auditados e preliminares. Os ativos totais eram maiores: R$ 266,6 bilhões. O lucro líquido divulgado em janeiro é o mesmo no relatório publicado nesta segunda.



Analistas preveem que queda do PIB chegue a 3,4% este ano

22 de Fevereiro de 2016, 10:52, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

As estimativas  sobre a queda do PIB fazem parte do boletim Focus, publicação divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC)

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A projeção de instituições financeiras para a queda da economia, este ano, está cada vez maior, enquanto a expectativa de recuperação em 2017 diminui há cinco semanas seguidas. As estimativas  para o PIB fazem parte do boletim Focus, publicação divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, passou de 3,33% para 3,40%, no quinto ajuste consecutivo. Para 2017, a estimativa de crescimento do PIB caiu de 0,59% para 0,50%.

PIB
Para 2017, a estimativa de crescimento do PIB caiu de 0,59% para 0,50%, segundo o boletim do Banco Central

As instituições financeiras projetam que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), feche este ano em 7,62%, no oitavo ajuste seguido. Na semana passada, a estimativa era 7,61%. Essa projeção ultrapassa o teto da meta para 2016, de 6,5%. Para o próximo ano, a expectativa é que o IPCA alcance o teto da meta (6%). O centro da meta de inflação para os dois anos é 4,5%.

Em um cenário de retração da economia, as instituições financeiras não esperam por alteração na taxa básica de juros, a Selic, neste ano. A expectativa é que a taxa encerre o período no atual patamar de 14,25% ao ano. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 1° e 2 de março.

Para 2017, a mediana das expectativas (desconsidera os extremos nas projeções) é que a Selic encerre o período em 12,63% ao ano, ante a projeção anterior de 12,75% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

IGP-DI

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi ajustada de 7,98% para 7,84% este ano. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,72% para 7,75%. A projeção para os dois índices em 2017 segue em 5,50%.

A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), foi mantida em 7,04%, em 2016, e em 5,40%, no próximo ano.

A projeção para os preços administrados caiu de 7,70% para 7,50% este ano e permanece em 5,50% em 2017.

A projeção para a cotação do dólar foi alterada de R$ 4,38 para R$ 4,36, ao fim de 2016, e segue em R$ 4,40 ao fim de 2017.



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