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Negócios

29 de Novembro de 2015, 12:06 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

IGP-M atinge 10,69% em 12 meses

27 de Novembro de 2015, 10:33, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) atingiu variação de 1,52%, em novembro, alta menor que a registrada em outubro (1,89%) e superior à taxa verificada em igual mês do ano passado (0,98%). O IGP-M – usado para calcular o reajuste do aluguel – acumula desde janeiro alta de 10% e, em 12 meses, de 10,69%. Os dados são da Fundação Getulio Vargas.

IGP-M
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,64% para 0,9%, disse a Fundação Getulio Vargas

Dois dos três componentes do índice apresentaram avanços: o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 0,64% para 0,9%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com alta de 0,4% ante 0,27%, em outubro. Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve aumento de 1,93% sobre uma alta em outubro de 2,63%.

Influenciou a elevação do IGP-M a evolução de preços no setor atacadista de alimentos in natura que passaram de uma queda, em outubro, de 1,7% para uma alta de 12,29%. No grupo das commodities (produtos primários negociados sob cotações do mercado internacional), ocorreram decréscimos como, por exemplo, a soja (em grão ) que passou uma alta de 7,11% para um recuo de 1,06%; o minério de ferro (de – 2,63% para 4,53% ) e o milho em grão (de 12,92% para 2,65%).

No período, ganharam intensidade o aumento de preços da mandioca (de -1,49% para 13,52%), da cana-de-açúcar (de 1,35% para 3,51%) e dos bovinos (1,65% para 2,07%).

IGP-DI sobe 10,58% em 12 meses

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,76% em outubro, depois do aumento de 1,42% em setembro, informou no início deste mês a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice acumula alta no ano de 8,91% e de 10,58% em 12 meses. O IGP-DI é o indexador das dívidas dos estados com a União.

De acordo com a FGV, o aumento do IGP-DI de outubro é reflexo da subida de preços de alimentos processados, em 3,1%. Também pressionaram o indicador o reajuste de preços de combustíveis e lubrificantes, que tiveram queda em setembro e mas subiram 2,7% no último mês.

Os custos com a construção civil, que também compõem o IGP-DI, tiveram alta de 0,36%. O valor da mão de obra não subiu, mas materiais, equipamentos e serviços ficaram mais caros. O IGP-DI é calculado com base em preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.



Contas externas: saldo negativo cai para US$ 4,1 bi

26 de Novembro de 2015, 11:12, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O saldo negativo das transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo, ficou em US$ 4,166 bilhões, em outubro, e acumulou US$ 53,474 bilhões, nos dez meses do ano. Em outubro de 2014, o déficit era US$ 9,316 bilhões e no acumulado de dez meses, US$ 83,379 bilhões.

contas externas
No mês de outubro, a conta de serviços contribuiu para o resultado negativo

No mês passado, a conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) contribuiu para o resultado negativo, com US$ 2,799 bilhões. Na conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) o déficit ficou em US$ 3,523 bilhões.

A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) apresentou resultado positivo, de US$ 277 milhões, assim como a balança comercial (exportações e importações), com US$ 1,879 bilhão de superávit.

Quando o país tem déficit em conta-corrente, ou seja, gasta além da renda do país, é preciso financiar esse resultado com investimentos estrangeiros ou tomar dinheiro emprestado no exterior. O investimento direto no país (IDP), recursos que entram no Brasil e vão para o setor produtivo da economia, é considerado a melhor forma de financiar por ser de longo prazo. Em outubro, o IDP chegou a US$ 6,712 bilhões, acumulando US$ 54,923 bilhões, nos dez meses do ano.

O investimento em ações negociadas no Brasil e no exterior chegou a US$ 119 milhões, no mês passado, e a US$ 10,522 bilhões, de janeiro a outubro. No caso do investimento em títulos negociados no país, houve mais saída de investimentos do que entrada, com saldo negativo de US$ 2,397 bilhões, no mês. De janeiro a outubro, o saldo ficou positivo em US$ 12,717 bilhões.



Confiança do empresário do comércio sobe em novembro

26 de Novembro de 2015, 11:01, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr e Agências de Notícias – de Brasília:

O Índice de Confiança do Comércio (Icom), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve um aumento em novembro deste ano, depois de cinco meses consecutivos de queda. O indicador subiu 4,6 pontos, depois do mínimo histórico de outubro (61,3 pontos).

Confiança do empresário
Mesmo com o avanço, o índice, que atingiu 65,9 pontos, é o terceiro menor da série histórica da pesquisa

Apesar do avanço, o índice, que atingiu 65,9 pontos, é o terceiro menor da série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2010.

O resultado foi puxado pela maior confiança dos empresários do comércio no momento presente, já que o Índice da Situação Atual avançou 5,3 pontos. O principal motivo para esse avanço é o grau de satisfação dos empresários com a situação atual de seus negócios.

O Índice de Expectativas, que mede a avaliação dos empresários em relação aos próximos meses, subiu 3,8 pontos, devido a uma melhora do grau de otimismo com as vendas nos três meses seguintes.

Confiança do consumidor avança em novembro

A confiança do consumidor brasileiro subiu 1,3% em novembro na comparação com o mês anterior, com destaque para a melhora nas expectativas. A alta interrompeu seis meses de queda.

A Fundação Getulio Vargas informou nesta quarta-feira que o seu Índice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu 76,7 pontos em novembro, contra 75,7 pontos em outubro. O Índice de Expectativas teve alta de 2,1%, a 82,8 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA) ganhou 0,2% em novembro e foi a 65,8 pontos.

As perspectivas para a economia brasileira continuam em franca deterioração, com economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central projetando retração de 3,15 por cento este ano, em meio a incertezas na área fiscal e forte crise política, com inflação e desemprego elevados.



Moody’s coloca BTG Pactual em revisão de nota

26 de Novembro de 2015, 10:51, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A agência de classificação de risco Moody’s colocou em revisão para rebaixamento o perfil de risco de crédito individual do BTG Pactual (BAA3) e suas notas (ratings), devido à prisão do presidente-executivo e controlador da instituição, André Esteves, na Operação Lava Jato.

Para a Moody’s a prisão pode gerar impactos na relação do banco com os clientes e parceiros. A agência acredita que, enquanto permanecer a situação, cuja duração é incerta, pode haver implicações negativas para o BTG, que depende de captação de recursos no mercado.

BTG Pactual
A agência também diz o que a nota pode ser revisada para cima, o que considera pouco provável

“Ao mesmo tempo, notamos que BTG tem mantido uma grande quantidade de ativos líquidos [que podem ser vendidos rapidamente] em seu balanço, uma estratégia que se destina a equilibrar a sua inerente dependência de captação no mercado e a riscos de liquidez”, diz a agência.

A Moody’s disse que poderá rebaixar a nota do banco se: as investigações encontrem ligações entre ações de Esteves com as operações do banco que gere resultados negativos; se foram encontrados problemas regulatórios ou legais no BTG Pactual; se a capacidade de gerar negócios for afetada; se a captação de recursos (funding) for impactada.

A agência também diz o que a nota pode ser revisada para cima, o que considera pouco provável, se o banco mantiver a liquidez e a capacidade de geração de receitas e se os investigadores não acharem nenhuma evidência contra a instituição.

As prisões do dono do banco BTG Pactual e do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), repercutiram ontem no mercado financeiro, com queda na Bolsa de Valores e alta no dólar. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil destacaram que as prisões de Delcídio e de Esteves criam um clima de incerteza e apreensão no mercado.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em 46.866 pontos, com queda de 2,94%. Já os papéis do BTG, que não integram o Ibovespa, terminaram o dia com queda de 21%, a R$ 24,40, e ficaram entre os destaques negativos do pregão.

As prisões também impactaram o mercado de câmbio, que estava com oscilação menor em um momento de maior tranquilidade política. Há alguns dias na casa dos R$ 3,70, a moeda norte-americana fechou a R$ 3,75 ontem, sustentando alta de 1,26%.

O BTG Pactual é um banco de investimentos listado e controlado por uma sociedade de 156 executivos. Em maio de 2009, o BTG Investment fechou a aquisição do UBS Pactual por US$ 2,5 bilhões e a transação foi finalizada e homologada pelo Banco Central em outubro do mesmo ano. O banqueiro tem uma fortuna estimada em R$ 9 bilhões e ocupa a 13ª posição entre os homens mais ricos do Brasil, segundo a revista Forbes.



Dólar sobe quase 2% sobre o real

25 de Novembro de 2015, 14:28, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com Reuters – de São Paulo:

O dólar avançava mais de 2% e flertava com R$ 3,80 nesta quarta-feira, após a prisão do líder do governo no Senado, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), e do presidente e controlador do BTG Pactual, André Esteves, aumentarem as preocupações com as medidas de ajuste fiscal que ainda precisam do aval no Congresso.

Às 12:56, o dólar avançava 1,90%, a R$ 3,7744 na venda, após subir a R$ 3,8077 na máxima da sessão.

dólar
O avanço interrompia algumas semanas de tranquilidade no mercado de câmbio

O avanço interrompia algumas semanas de tranquilidade no mercado de câmbio, quando o dólar chegou a cair abaixo de R$ 3,70 embalado por aparente trégua no cenário político, que permitiu a aprovação de medidas importantes para o reequilíbrio das contas públicas brasileiras.

– Dentro de uma calmaria que aconteceu em um pequeno espaço de tempo, apareceu uma incógnita… Temos que ver como isso vai se desenrolar em termos de travar a agenda legislativa, porque é o cenário político que motiva o prêmio de risco no Brasil – disse o sócio-gestor da Absolute Investimentos Roberto Campos.

A prisão de Delcídio e Esteves acontece no âmbito da operação Lava Jato, que investiga esquema bilionário de corrupção na Petrobras e em outras estatais.

Operadores temem que a prisão do senador sirva de novo impulso para travar votações no Legislativo e dificulte ainda mais o avanço do ajuste fiscal. A sessão de votações do Congresso Nacional marcada para esta manhã foi suspensa pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sendo que na pauta estavam a mudança da meta fiscal de 2015 e a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016.

O Banco Central deu continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais, equivalentes à venda futura de dólares, que vencem em dezembro. Até agora, a autoridade monetária rolou o equivalente a US$ 9,425 bilhões, ou cerca de 86% do lote total, que corresponde a US$ 10,905 bilhões.



BC diz que monitora BTG Pactual

25 de Novembro de 2015, 13:03, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com Reuters – de São Paulo:

O Banco Central informou nesta quarta-feira que está monitorando o impacto da prisão do banqueiro André Esteves sobre o BTG Pactual, de onde é presidente e controlador, acrescentando que a “instituição apresenta robustos indicadores de solidez financeira e continua atuando normalmente no mercado”.

BTG Pactual
O BC disse que está solicitando informações às autoridades competentes para verificar se há desdobramentos em sua esfera de atuação administrativa

“Cumprindo sua missão institucional de assegurar a solidez do sistema financeiro, o BC monitora o impacto dos acontecimentos para a instituição regulada”, informou o BC por meio de sua assessoria de imprensa.

“Em paralelo, o BC está solicitando informações às autoridades competentes para verificar se há desdobramentos em sua esfera de atuação administrativa”.

O líder do governo no Senado, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), e Esteves foram presos nesta manhã por suspeita de obstruírem a operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção que envolve a Petrobras.

O BC acrescentou ainda que, “até a apuração dos fatos e a devida decisão administrativa… como de praxe, não comenta casos específicos em análise”.



Preços da indústria fecham outubro com alta de 1,77%

25 de Novembro de 2015, 12:28, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 1,22 pontos percentuais entre setembro e outubro deste ano, ao fechar o mês passado com alta de 1,77%. Em outubro o indicador teve alta de 2,99%.

indústia
Os dados do IPP foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Os dados fazem parte do Índice de Preços ao Produtor – Indústrias Extrativas e de Transformação divulgado, nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado de outubro, o IPP passou a acumular no ano (janeiro a outubro) alta de 9,67%, contra 7,75% em setembro. Já o resultado acumulado nos últimos 12 meses foi 10,9%, contra 9,4% de setembro.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) mede a evolução dos preços de produtos na porta de fábrica, sem impostos e fretes. Segundo o IBGE, entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 17 tiveram variações positivas de preços, contra 22 no mês anterior.

O levantamento indica que as maiores influências na variação de 1,77% vieram de alimentos, com peso de 0,54 ponto percentual, de produtos químicos, refino de petróleo e produtos de álcool e bebidas.



Confiança do consumidor cresce 1,3% em novembro

25 de Novembro de 2015, 10:23, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 1,3% novembro, em comparação a outubro deste ano. É a primeira alta depois de seis quedas consecutivas do indicador com ajuste sazonal, ou seja, com ajuste para compensar diferentes cenários econômicos apresentados em cada mês em razão de comemorações festivas e feriados.

confiança do consumidor
Segundo dados, a confiança do consumidor no momento presente ficou relativamente estável

O índice alcançou 76,7 pontos, nível extremamente baixo em termos históricos, segundo a FGV. A mudança entre outubro e novembro foi provocada por melhoria na previsão dos consumidores em relação aos próximos meses.

O Índice de Expectativas, subíndice do ICC que avalia o opinião dos consumidores em relação ao futuro, cresceu 2,1%, principalmente devido ao grau de otimismo com a economia nos próximos seis meses. A parcela de consumidores que projetam melhora da economia avançou de 14% em outubro para 14,1% em novembro, enquanto aqueles que preveem piora caíram de 43,5% para 39,9% no período.

Já a confiança do consumidor no momento presente, medido pelo Índice da Situação Atual, outro subíndice do ICC, ficou relativamente estável, ao variar apenas 0,2%.

Número de endividados e inadimplentes cai em novembro

O percentual de famílias endividadas e de inadimplentes caiu em novembro deste ano, na comparação com outubro do ano passado, informou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Apesar disso, houve aumento na comparação com os dados de novembro do ano passado.

De acordo com a pesquisa, o percentual de famílias com alguma dívida ficou em 61% em novembro deste ano, abaixo dos 62,1% de outubro, mas acima dos 59,2% de novembro do ano passado. Já os inadimplentes, ou seja, os que tinham contas ou dívidas em atraso, ficaram em 22,7% neste mês, abaixo dos 23,1% do mês passado, mas acima dos 18% de novembro de 2014.

O percentual de famílias sem condições de pagar suas dívidas manteve o mesmo percentual de outubro deste ano (8,5%), superior aos 5,5% de novembro de 2014.

O uso do cartão de crédito é a principal dívida (78,4%), seguido por carnês (16,2%), financiamentos de carros (13,2%) e créditos pessoais (9,6%). As famílias com contas ou dívidas em atraso levam, em média, 61,8 dias para pagá-las.



Copom começa reunião para definir taxa básica de juros

24 de Novembro de 2015, 11:26, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A última reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) tem início na tarde desta terça-feira. A expectativa das instituições financeiras consultadas pelo BC é de que a taxa seja mantida nos atuais 14,25% ao ano. A decisão será anunciada na quarta-feira pelo Comitê, formado pelos diretores e presidente do BC. Após sete altas consecutivas na taxa, iniciadas em julho de 2014, o Copom manteve a Selic em 14,25%, nas duas últimas reuniões, em setembro e outubro.

taxa básica de juros
Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, que causa reflexos nos preços, já que os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo. Ao manter a Selic no mesmo patamar, a sinalização é de que as elevações anteriores foram suficientes para provocar os efeitos esperados na economia. O BC tem reiterado que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.

O Banco Central tem que perseguir a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é 4,5%, com limite superior em 6,5%. A projeção do mercado financeiro indica taxa de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 10,33% para 2015, acima, portanto, do teto estabelecido. Para 2016, o mercado financeiro também espera inflação superior ao teto da meta, com estimativa em 6,64%.

No mês passado, o BC anunciou o abandono do objetivo de levar a inflação ao centro da meta (4,5%) em 2016. Na ata da reunião do Copom de outubro, o BC disse que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico. Para o BC, a inflação só vai atingir a meta em 2017. No início deste mês, o diretor de Política Econômica do BC, Altamir Lopes, disse que o Copom adotará medidas para levar a inflação o mais próximo possível da meta, em 2016 e chegar a 4,5%, em 2017.

Neste primeiro dia de reunião do Copom, chefes de departamentos do BC apresentam uma análise da conjuntura doméstica, com dados sobre a inflação, o nível de atividade econômica, as finanças públicas, a economia internacional, o câmbio, as reservas internacionais e o mercado monetário, entre outros assuntos.

No segundo dia, o presidente do BC também participa da reunião. Após análise da perspectiva para a inflação e das alternativas para a Selic, os diretores e o presidente definem a taxa. Assim que a Selic é definida, o resultado é divulgado à imprensa. Na semana seguinte ao anúncio do resultado, o BC divulga a ata da reunião, com as explicações sobre a decisão.



Dívida pública do país cai 3,22% em outubro

24 de Novembro de 2015, 11:02, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A Dívida Pública Federal (DPF) teve, em outubro de 2015, queda de 3,22%, em comparação ao mês anterior. No total, a dívida caiu de R$ 2,734 trilhões para R$ 2,646 trilhões. Foi a primeira redução do endividamento público, computado mês a mês, desde janeiro deste ano. Os dados foram divulgados, nesta terça-feira, pelo Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta (com destinação específica).

dívida pública
Em outubro, as emissões da DPF corresponderam a R$ 37,79 bilhões

No mês passado, as emissões da DPF corresponderam a R$ 37,79 bilhões, enquanto os resgates foram bem maiores: R$ 148,74 bilhões. O resgate líquido chegou a R$ 110,64 bilhões.

– Houve um volume recorde de vencimentos em outubro. Principalmente de Letras do Tesouro Nacional (LTN) -disse o coordenador–geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, José Franco.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 3,27%: passou de R$ 2,588 trilhões, em setembro, para R$ 2,504 trilhões, em outubro. A DPMFi é a dívida pública federal em circulação no mercado nacional. Ela é paga em reais e captada por meio da emissão de títulos públicos.

A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) também registrou queda de 2,37%, em outubro, em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 142,43 bilhões, equivalentes a US$ 36,91 bilhões, dos quais R$ 129,40 bilhões (US$ 33,53 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (títulos) e R$ 13,02 bilhões (US$ 3,38 bilhões), à dívida contratual. A variação deve-se principalmente, informou o Tesouro, a valorização do real antes às moedas que compõem o estoque da dívida externa.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), o governo estima a Dívida Pública Federal, em 2015, entre R$ 2,620 trilhões e R$ 2,8 trilhões.



Taxa de desemprego atinge 8,9% no terceiro trimestre

24 de Novembro de 2015, 10:53, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr e Agências de Notícias – de Brasília:

O desemprego no país alcançou 8,9% no terceiro trimestre (julho, agosto e setembro) de 2015, informou hoje (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa da série iniciada em 2012. No trimestre anterior (abril, maio e junho), o indicador estava em 8,3%.

Os dados divulgados, que fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua Trimestral (Pnad Contínua), indicam que a população desocupada no Brasil chegou a 9 milhões de pessoas.

desemprego
A população ocupada, no terceiro trimestre, corresponde a 92,1 milhões de pessoas

A população ocupada, no terceiro trimestre, corresponde a 92,1 milhões de pessoas. A pesquisa indica, ainda, que cerca de 35,4 milhões de pessoas tinham, no terceiro trimestre, carteira de trabalho assinada no setor privado.

No terceiro trimestre do ano passado a taxa de desocupação foi 6,8%. A Bahia foi o estado que teve a maior taxa de desocupação (12,8%) e Santa Catarina a menor (4,4%). Entre os 27 municípios das capitais, Salvador registrou a maior taxa de desemprego (16,1%) e o Rio de Janeiro a menor (5,1%).

Desemprego chegou a 7,9% em outubro

O desemprego no Brasil atingiu em outubro 7,9%, percentual estável em relação a setembro (7,6%), mostra a Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada no dia 19 de novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação, no entanto, subiu 3,2 pontos percentuais em relação a outubro de 2014 (4,7%). Foi a taxa de desocupação mais alta para um mês de outubro desde 2007, quando chegou a 8,7%.

O universo de desempregados chegou em outubro a 1,9 milhão de pessoas, número estável frente a setembro. Mas subiu 67,5% (mais 771 mil pessoas em busca de trabalho) em relação a outubro de 2014. Na comparação anual, essa foi a maior variação percentual da população desocupada na série histórica da pesquisa.

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo atingiu 8,1% em outubro, aumento de 0,8 ponto percentual em relação a setembro, mostra a pesquisa. Em outubro, a capital paulista foi a única a registrar aumento de desemprego entre todas as regiões metropolitanas do país. Em setembro último, a taxa de desocupação na capital paulista foi 7,3%.



Segurança jurídica atrai investimentos e reduz Risco Brasil

23 de Novembro de 2015, 11:52, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, disse, nesta segunda-feira, que a segurança jurídica é uma das formas de reduzir o Risco Brasil, indicador que alerta investidores sobre a confiabilidade do país. O ministro participou do seminário Reavaliação do Risco Brasil, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Fux destacou como novo Código de Processo Civil, que regula a tramitação das ações judiciais, alterou essas medidas.

Risco Brasil
Fux destacou como novo Código de Processo Civil, que regula a tramitação das ações judiciais

– O judiciário pode reduzir o Risco Brasil transmitindo ao investidor estrangeiro segurança jurídica, que vai conduzir também ao alijamento do risco econômico, e haverá mais investimento no Brasil – disse.

O Risco Brasil mede a diferença entre os juros dos títulos brasileiros no exterior e os papéis do Tesouro norte-americano.

O ministro disse que o novo código busca acelerar a tramitação dos processos, inclusive com a redução das possibilidades de recursos, além de estabilizar a jurisprudência.

– O risco jurídico está intimimamente ligado à ideia de confiança na Justiça. E a confiança na Justiça se centra em dois aspectos: o resgate mais célere possível do direito e a estabilidade do entendimento dos nossos tribunais – falou.

O presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, afirmou que a prioridade do país é realizar o ajuste fiscal, apesar de apontar discordâncias em relação ao governo, como a volta da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF).

– Uma prioridade é emergencial: a implantação de uma política de ajuste fiscal de longo prazo no Brasil. Só podemos crescer se corrigirmos erros cuja magnitude torna ainda mais desafiador o ordenamento das contas públicas – disse.

Eduardo Eugênio defendeu a venda de ativos públicos como uma forma de fazer caixa e diminuir a corrupção e disse que as privatizações “não podem mais ser encaradas como uma disputa ideológica”.

O diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Carlos Langoni, destacou que a crise econômica atual, ainda que seja agravada por um ambiente externo hostil, com a desaceleração da China, não é resultado de um “choque externo”.

– Não é possível explicar o desempenho do Brasil apenas por eventos externos – disse.

Para ele, a crise tem três dimensões: “É a econômica, a política e a ética. E essas três dimensões são interdependentes e se retroalimentam”.

Além de fazer o ajuste fiscal, Langoni acredita que o Brasil deve fazer a reforma política, a qual considera elemento-chave.

– Temos um nível excessivo de fragmentação política – disse ele, referindo-se ao número de partidos políticos com os quais o governo tem que negociar.



Confiança da indústria cai 1,9 ponto em novembro

23 de Novembro de 2015, 11:00, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Caiu de 76,2 para 74,3 pontos o Índice de Confiança da Indústria (ICI) em novembro de 2015 em comparação ao mês anterior, informa pesquisa divulgada, nesta segunda-feira, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda, que corresponde a uma prévia (versão preliminar) do mês de novembro, correspondeu a 1,9 ponto.

indústria
Em outubro, houve alta de 3,1 pontos na confiança do consumido, segundo dados do IBGE

Em outubro, houve alta de 3,1 pontos na confiança do consumidor. A queda do índice em novembro foi determinada pela piora das expectativas em relação aos meses seguintes: o Índice de Expectativas (IE) caiu 4,4 pontos, atingindo 73,5 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA) aumentou 0,7 ponto em relação a outubro, atingindo 75,5 pontos.

O resultado preliminar do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) sinaliza queda de 0,2 ponto entre outubro e novembro, ao passar de 74,9% para 74,7%.

Para a prévia de novembro de 2015 foram consultados dirigentes de 784 empresas industriais entre os dias 3 e 17 deste mês.

Emprego na indústria cai 7% em setembro

O nível de emprego na indústria brasileira caiu 7,0% em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado. Este é o quadragésimo oitavo resultado negativo consecutivo e o maior desde o início da série histórica da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, em dezembro de 2000.

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que todos os 18 ramos pesquisados registraram queda, sendo que os destaques foram transportes (-12,4%), máquinas e equipamentos (-10,6%), máquinas e aparelhos eletrônicos e de comunicações (-14,7%) e alimentos e bebidas (-2,9%).

Na comparação com agosto deste ano, o número de postos de trabalho na indústria caiu 0,7% – o nono resultado negativo consecutivo, acumulando no período perda de 6,1%. No trimestre encerrado em setembro, o número de demissões no setor chegou a 2,4% na comparação com o período de abril a junho. Essa foi a décima primeira taxa negativa neste tipo de comparação.



Analistas projetam inflação acima do teto da meta em 2016

23 de Novembro de 2015, 10:50, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2016 ultrapassou o limite da meta. Na 16ª alta consecutiva, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 6,50% (teto da meta de inflação) para 6,64%. Essa projeção faz parte de pesquisa semanal feita pela Banco Central (BC) com instituições financeiras.

Para este ano, a estimativa subiu pela 10ª vez seguida, ao passar de 10,04% para 10,33%. O BC abandonou o objetivo de alcançar o centro da meta de inflação (4,5%) em 2016. Devido às indefinições e alterações na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017. Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC diz que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.

inflação
Na reunião de setembro e de outubro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano

Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Na reunião de setembro e de outubro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano. A expectativa das instituições financeiras para a última reunião do Copom deste ano, marcada para amanhã e quarta-feira, é de manutenção da Selic no atual patamar.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,54% para 10,90%, este ano. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 10,26% para 10,38%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 10,26% para 10,32%, este ano.

A projeção para a alta dos preços administrados passou de 17% para 17,43%, este ano, e segue em 7%, em 2016.

A inflação alta vem acompanhada de encolhimento da economia. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, chegou a 3,15%, contra 3,10%, previstos na semana passada. Para 2016, a projeção de retração passou de 2% para 2,01%, no sétimo ajuste consecutivo.

Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 7,5%, este ano, e de 2% em 2016.

A projeção para o dólar passou de R$ 3,96 para R$ 3,95, ao final deste ano, e permanece em R$ 4,20, no fim de 2016.



Penhor rende mais com aumento do preço do ouro

22 de Novembro de 2015, 10:55, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O penhor, opção de crédito em que joias são dadas como garantia de um empréstimo e depois podem ser resgatadas, tornou-se mais atraente com o aumento do preço do ouro no mercado interno. A Caixa Econômica Federal informou que, em setembro, aplicou reajuste médio de 10% sobre as tabelas de ligas de ouro da modalidade, a fim de acompanhar a alta da cotação do metal.

Com o aumento do preço do ouro no mercado interno, o penhor, opção de crédito em que joias são dadas como garantia, tornou-se mais atraente
Com o aumento do preço do ouro no mercado interno, o penhor, opção de crédito em que joias são dadas como garantia, tornou-se mais atraente

De 30 de dezembro de 2014 até o fim da primeira semana de novembro deste ano, o metal acumulou valorização de 29,41% no mercado doméstico, informa a Reserva Metais, empresa especializada no mercado do ouro. O pico da valorização em 2015 ocorreu em 28 de setembro, quando havia 44,61% de alta acumulada. O motivo para a disparada dos preços é a alta do dólar, conforme explica Edson Magalhães, gerente de operações da empresa.

– A alta do ouro deve-se quase exclusivamente à alta do dólar. Os dois componentes que formam o preço (no mercado interno) são o valor internacional e a cotação do dólar. O preço internacional do ouro permaneceu quase inalterado ao longo do ano, com pequena queda. O preço do dólar no mercado doméstico saiu de R$ 2,65 (no fim do ano passado) para R$ 3,86 (este ano) – disse.

Na avaliação do gerente de operações, dado o patamar de valorização do ouro este ano, a Caixa poderia inclusive ter aplicado um reajuste maior aos valores que paga pelas joias deixadas como garantia no penhor. “Quando a pessoa deixa o ouro penhorado, está deixando uma garantia maior hoje do que deixava no ano passado. Uma joia que valia um determinado valor, hoje vale mais”, comentou.

A Caixa informou que tem tabelas próprias de avaliação de garantias e que não há periodicidade fixa de reajuste. A instituição financeira disse também que, em função da greve dos bancos em outubro, ainda não foi possível mensurar se o reajuste sobre as tabelas aumentou a procura dos clientes pelo penhor.

O militar Eduardo Gonçalves, 50 anos, recorre ao penhor há cinco anos. Ele sabe que o ouro valorizou recentemente acima do reajuste da tabela da Caixa. Mas, ainda assim, prefere penhorar a vender. “Vender ouro é muito difícil. Você tem que ter um certificado, comprovar uma série de coisas e geralmente demora. Já penhorar é fácil, e o dinheiro sai na hora. Quem precisa de dinheiro rapidamente, a juros mais baixos, e não quer se desfazer de um bem, procura o penhor”.

A aposentada Raimunda de Souza, 83 anos, também destaca a facilidade de conseguir os recursos. “Você vem aqui e rapidamente sai com dinheiro. Há pelo menos 20 anos uso esse recurso para ganhar dinheiro quando preciso, sem necessidade de me desfazer de nenhuma joia. Geralmente, quem penhora não quer se desfazer de um colar, um anel, que pode ser de família. É melhor que vender”, acredita. Também é a opinião do aposentado Djalma Borges, 77 anos, que usa o penhor inclusive quando viaja. “A gente bota uma joia no banco e ela fica protegida contra roubo”, diz.

Além de penhorar ou vender o ouro que já se tem em casa, outra possibilidade é investir no metal, apostando na continuidade da atual valorização. Edson Magalhães acredita que em 2016 o ouro ainda estará em alta no mercado doméstico. “O momento político e de acertos fiscais faz com que investidores retirem um pouco de dinheiro, mantendo a cotação do dólar elevada. Por isso, o ouro deve ser uma boa aplicação também no ano que vem”.



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