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Correio do Brasil

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Opinião

29 de Novembro de 2015, 12:10 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Rio: chuva deixa região serrana em estado de alerta

18 de Janeiro de 2016, 11:37, por Jornal Correio do Brasil

 

De acordo com o órgão, foram registrados deslizamentos de terra, queda de árvores e de muros em vários bairros de Teresópolis

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:

Devidos às fortes chuvas dos últimos dias na região serrana do Rio de Janeiro, algumas cidades continuam em estado de alerta. Em Petrópolis, mais de 200 pessoas estão desalojadas. A Secretaria de Proteção e Defesa Civil informou que foram registradas, desde a última sexta-feira, 425 ocorrências de deslizamentos, alagamentos e inundações. Não houve mortos ou feridos.

Em Teresópolis, equipes da prefeitura trabalham nesta manhã na desobstrução de acessos e limpeza de ruas. O secretário de Defesa Civil, coronel Roberto Silva, informou que o Centro de Comando e Controle, criado no sábado para vistorias técnicas e avaliações de risco, será mantido devido à previsão de continuidade das chuvas esta semana.

– Estamos no que se chama de desastre de evolução gradual, por conta da previsão da continuidade da chuva. A cada ocorrência, os danos são contabilizados e analisados. Montamos o Centro de Comando e Controle, na Defesa Civil, para gerenciar todas as necessidades em relação a desastres e, a partir daí, serão tomadas as providências pertinentes a cada caso – destacou o secretário.

De acordo com o órgão, foram registrados deslizamentos de terra, queda de árvores e de muros em vários bairros de Teresópolis. Na zona rural do município, houve alagamentos causados pelo transbordamento dos rios. As secretarias estaduais do Ambiente e de Obras enviaram equipamentos para liberação de vias públicas e a Secretaria Estadual de Saúde está liberando um kit com antibióticos e analgésicos, sais de reidratação, ataduras e luvas para as regiões mais afetadas.

Em Nova Friburgo, uma escola e um posto de saúde foram destruídos após a queda de uma barreira e três pessoas estão desalojadas. Segundo a Defesa Civil, as ocorrências foram pontuais, como quedas de muros e de taludes em quintais.

Todas as ações de vistoria e avaliação de risco cabem à Defesa Civil, que pode ser acionada pelo telefone de emergência 199. Já o socorro é feito pelo Corpo de Bombeiros, cujo contato é feito pelo telefone de plantão 193.

Há cinco ano, a região serrana sofreu uma tragédia com as intensas chuvas de janeiro. Nova Friburgo perdeu mais de 400 moradores devido a deslizamentos de terra e cheia de rios e cerca25 mil pessoas ainda vivem em área de alto risco. Em Teresópolis, 390 pessoas morreram, 5 mil ficaram desabrigadas e 311 continuam desaparecidas.

Devidos às fortes chuvas dos últimos dias na região serrana do Rio de Janeiro
Devidos às fortes chuvas dos últimos dias na região serrana do Rio de Janeiro

Na Capital

A Secretaria de Estado de Transportes do Rio (Setrans) informa que o serviço de bondes de Santa Teresa continua interrompido desde sábado, após o temporal que causou queda de árvores nas linhas aéreas. Equipes da Setrans estão trabalhando no local para consertar as linhas danificadas.

A chuva de sábado também inundou a ala inaugurada há dois meses do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Vila Isabel, Zona Norte, e o Museu do Pontal, Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. O setor alagado do hospital ficará interditado até esta quarta-feira, por medida de segurança. A administração do museu informou que a água já foi drenada das salas alagadas, porém, devido à umidade, a visitação só será retomada na semana que vem, se não houver novos alagamentos.



WhatsApp diz que deixará de cobrar taxa de assinatura dos usuários

18 de Janeiro de 2016, 11:28, por Jornal Correio do Brasil

 

A empresa esclareceu que, mesmo com a retirada das taxas, não pretende introduzir anúncios no aplicativo

Por Redação, com Reuters – de Nova York, EUA:

O aplicativo de mensagens WhatsApp, da empresa norte-americana Facebook, informou em publicação no blog da companhia que deixará de aplicar a taxa de assinatura cobrada após um ano do uso do serviço.

– Estamos felizes de anunciar que o WhatsApp não irá mais cobrar taxa de assinatura – disse a empresa.

Por anos, o WhatsApp pedia que seus usuários pagassem uma taxa de uso do serviço após o primeiro ano de utilização.

– Conforme crescemos, descobrimos que essa abordagem não funcionou bem. Muitos usuários do WhatsApp não têm cartão de débito ou crédito e ficavam preocupados em perder acesso a seus amigos e família após seu primeiro ano – disse a empresa.

– Então, nas próximas semanas, iremos remover as taxas das diferentes versões do aplicativo, e o WhatsApp não mais irá cobrar pelo serviço – completou.

Por anos, o WhatsApp pedia que seus usuários pagassem uma taxa de uso do serviço
Por anos, o WhatsApp pedia que seus usuários pagassem uma taxa de uso do serviço

A empresa esclareceu que, mesmo com a retirada das taxas, não pretende introduzir anúncios no aplicativo. No entanto, disse que a partir deste ano, testará ferramentas que permitirão aos usuários utilizar o WhatsApp para se comunicar com empresas e organizações que desejarem.

– Isso pode significar se comunicar com seu banco sobre se uma transação recente foi fraudulenta, ou com uma companhia aérea sobre um voo atrasado – disse a companhia, sem dar mais detalhes.

 



China: líderes dizem que pressão econômica está aumentando

18 de Janeiro de 2016, 10:55, por Jornal Correio do Brasil

O primeiro-ministro, Li Keqiang, afirmou que, em meio ao crescimento da pressão sobre a economia, o governo vai prestar mais atenção à reforma do lado da oferta

Por Redação, com Reuters – de Pequim:

A economia chinesa enfrenta um aumento da pressão, mas seus fundamentos econômicos continuam sólidos, disseram os dois principais líderes do país nesta segunda-feira segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

O primeiro-ministro, Li Keqiang, afirmou que, em meio ao crescimento da pressão sobre a economia, o governo vai prestar mais atenção à reforma do lado da oferta, disse a Xinhua. O crescimento econômico será mantido em um nível de médio a alto, acrescentou.

China
O crescimento econômico será mantido em um nível de médio a alto, disse o primeiro ministro

Tanto Li quanto o presidente, Xi Jinping, que afirmou que os fundamentos econômicos continuam bons, falaram à Escola Central do Partido, do Partido Comunista, segundo a Xinhua.

Iuan

O banco central da China informou nesta segunda-feira que começará a implementar uma taxa de depósito compulsório nos depósitos domésticos de bancos que atuam no mercado internacional do iuan, no que parece ser mais uma tentativa de conter a especulação sobre a moeda chinesa e controlar o dinheiro que entra e sai do país.

Confusão sobre a política cambial da China e seu compromisso com as reformas provocou tumulto nos mercados financeiros globais nas últimas semanas uma vez que o banco central permitiu que o iuan caísse com força e então agiu de forma agressiva para tentar estabilizá-lo.

Fontes disseram à Reuters no domingo que o BC chinês estaria se preparando para elevar ao nível normal a taxa de compulsório na próxima semana para depósitos em iuan em empresas de clearing bancário. A taxa atualmente é de zero.

Nesta segunda-feira o BC confirmou que a medida entrará em vigor em 25 de janeiro, dizendo que isso ajudará a determinar um mecanismo de longo prazo para regular o fluxo de fundos entre mercados e ajudará instituições financeiras que atuam no mercado internacional a gerenciar melhor sua liquidez em iuan.

Mas não fez nenhuma menção a elevar restrições a bancos em seu comunicado, acrescentando incerteza nos mercados. A taxa normal de compulsório na China é de 17,5% para bancos grandes e de 15,5% para os menores.

Alguns analistas disseram que o anúncio pode ser um alerta mais simbólico aos bancos, com o objetivo de desencorajá-los a serem ativos demais em transações internacionais com o iuan como parte de uma campanha mais ampla do BC para estabilizar a moeda.

O iuan no exterior atingiu neste mês o nível mais baixo desde que as negociações começaram em 2010 devido a temores de que a China estaria planejando desvalorizar com força a moeda para ajudar sua economia.



Analistas preveem Selic em 0,5 ponto percentual

18 de Janeiro de 2016, 10:45, por Jornal Correio do Brasil

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A taxa básica de juros, a Selic, deve ser elevada em 0,5 ponto percentual para 14,75% ao ano, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que se reúne nesta terça-feira e quarta-feira. Atualmente, a taxa está em 14,25% ao ano. A expectativa é de instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC.

Para o fim de 2016, a estimativa mediana (que desconsidera os extremos nas projeções) para a Selic é 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,88% ao ano. Na semana passada, essa mesma previsão ficou em 12,75% ao ano.

Selic
Para o fim de 2016, a estimativa mediana para a Selic é 15,25% ao ano, informou o Banco Central

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Inflação

Para este ano, a expectativa das instituições financeiras é que a inflação fique acima do teto da meta, 6,5%. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustado pela terceira vez seguida, ao passar de 6,93% para 7%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,40%. A previsão anterior era 5,20%. O teto da meta de inflação para 2017 é 6%. O centro da meta é 4,5%, tanto para este ano quanto para 2017.

As instituições financeiras projetam retração da economia, em 2016. A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, permanece em 2,99%. Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 1%. A estimativa anterior de expansão era 0,86%.

Produção industrial

A produção industrial deve apresentar retração de 3,47% este ano, contra 3,45%, previstos na semana passada. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi ajustada de 1,98% para 1,80%.

Dólar

A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 4,25, ao final de 2016, e foi alterada de R$ 4,23 para R$ 4,30, no fim de 2017.



SP começa a fazer testes rápidos para detectar dengue

18 de Janeiro de 2016, 10:39, por Jornal Correio do Brasil

 

O paciente terá o sangue coletado como num exame de sangue tradicional, não sendo necessário ficar em jejum

Por Redação, com ABr – de São Paulo:

A rede pública municipal de saúde começou nesta segunda-feira a fazer testes rápidos, os resultados ficam prontos em 20 minutos, para a detecção de quatro sorotipos de dengue. O exame ficará disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da capital paulista até a primeira quinzena de março, período do pico de transmissão da doença.

A vantagem da técnica é a identificação da doença ainda na fase inicial da transmissão. Antes, o resultado do teste só ficava pronto em uma semana. O paciente terá o sangue coletado como num exame de sangue tradicional, não sendo necessário ficar em jejum. O teste poder ser feito por pessoas de todas as idades e não há contraindicação.

Para confirmar o diagnóstico, o paciente pode ter de passar pelos exames Elisa IGM e NS1, também disponíveis da rede pública, mas que demoram uma semana para ficar prontos.

A partir deste mês, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que os planos de saúde passem também a cobrir os testes rápidos para detectar dengue e febre chikungunya. É possível obter ainda um diagnóstico presumido do vírus zika. Segundo a ANS, o exame para detecção da dengue tem cobertura obrigatória.

A vantagem da técnica é a identificação da doença ainda na fase inicial da transmissão
A vantagem da técnica é a identificação da doença ainda na fase inicial da transmissão

Teste único

O Ministério da Saúde começará a distribuir no fim de fevereiro as primeiras 50 mil unidades do Kit NAT Discriminatório para dengue, zika e chikungunya, que permitirão o diagnóstico simultâneo das três doenças com maior agilidade. Outra qualidade é a redução do custo de aplicação do teste.

– O teste que vamos distribuir vai dizer de maneira objetiva dentro de duas horas qual é a enfermidade que a pessoa está acometida. É importantíssima a informação para as gestantes – destacou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, durante a apresentação do kit na última sexta-feira, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Prototipagem do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz-Paraná), Marco Aurélio Krieger informou que o teste no formato que foi produzido é único no mundo. “Não existe nenhum teste disponível, que faça esta avaliação discriminatória neste formato”, contou.

Os kits serão encaminhados a 18 dos 27 laboratórios centrais (Lacen) do Ministério da Saúde, localizados em cada Estado do país, que conforme o ministro, estão equipados para receber os 50 mil testes, produzidos pela Fiocruz, no Rio de Janeiro.

Outros três laboratórios estão sendo preparados para receber os testes. A previsão é que até o fim do ano sejam distribuídos 500 mil kits. “A produção dos testes vai ser distribuída continuamente para fazer o diagnóstico. A prioridade para a diferenciação diagnóstica vai ser para as gestantes”, revelou.

De acordo com Marcelo Castro, atualmente, o problema número 1 do Brasil é a microcefalia. “O Brasil tinha, em média, de 2.000 para cá, segundo estatísticas, 150 casos de microcefalia por ano. De outubro para dezembro do ano passado tivemos 3.500 casos aproximadamente. Então é um caso gravíssimo de saúde pública, poucas vezes vivido na história de nosso país”, indicou.

Diante da situação, o ministro defendeu que não podem faltar recursos para combater a doença. Ele informou que este ano estão garantidos R$ 500 milhões para ações específicas relacionadas à microcefalia. “Nós temos a palavra e o compromisso da presidenta Dilma, de maneira explícita, de que não faltarão recursos para o combate à microcefalia no Brasil”, disse.

O ministro Marcelo Castro informou que estão confirmadas três mortes por chikungunya, duas na Bahia e uma em Sergipe, todas em pessoas idosas. Castro disse que as três doenças que serão diagnosticadas com os testes são graves e estão matando.

– Qualquer das três doenças tem que ser tratada com a devida gravidade, os casos mais graves tem que ser internados, têm que ser tratados os sintomas, porque a gente não tem o remédio para tratar dengue, não temos o remédio para tratar a chikungunya, não temos o remédio para tratar a zika – disse, acrescentando que, por isso, ele acredita que é preciso tomar todas as providências clínicas para combater os sintomas”, apontou.

O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, informou que se os testes fossem produzidos por laboratórios privados e com aplicações para cada tipo das três doenças custariam entre R$ 900 e mais de R$ 2 mil.

– Na escala que estamos fazendo esse teste vai sair com um custo entre US$18 a US$20. Então, só é possível colocar isso em escala de saúde pública, vai ser feito nos Lacens e nas áreas de referências e para estudos, ele se torna factível como instrumento de saúde pública – analisou.



EUA: Irã classifica novas sanções de ilegítimas

18 de Janeiro de 2016, 10:23, por Jornal Correio do Brasil

 

As novas medidas também foram aplicadas após a suspensão de sanções mais amplas relacionadas ao programa nuclear iraniano

Por Redação, com agências internacionais – de Dubai:

O Irã disse nesta segunda-feira que as novas proibições impostas pelos Estados Unidos ao programa de mísseis balísticos da República Islâmica são ilegítimas, e prometeu continuar a desenvolver meios militares convencionais de dissuasão.

Os EUA impuseram sanções sobre 11 companhias e indivíduos no domingo por envolvimento com o programa de mísseis balísticos do Irã, em uma medida que foi adiada por mais de duas semanas para não colocar em risco a libertação de presos norte-americanos pelas autoridades iranianas no fim de semana.

As novas medidas também foram aplicadas após a suspensão de sanções mais amplas relacionadas ao programa nuclear iraniano.

O Irã disse nesta segunda-feira que as novas proibições impostas pelos Estados Unidos ao programa de mísseis balísticos da República Islâmica são ilegítimas
O Irã disse nesta segunda-feira que as novas proibições impostas pelos Estados Unidos ao programa de mísseis balísticos da República Islâmica são ilegítimas

– A República Islâmica responderá a essas medidas provocadoras e propagandísticas ao buscar fortalecer seu programa legítimo de mísseis e desenvolver suas capacidades defensivas – disse o Ministério de Relações Exteriores do Irã em comunicado.

O Irã realizou um teste de mísseis balísticos em outubro, que a ONU disse ter representado uma violação a uma resolução que proíbe a República Islâmica de desenvolver mísseis capazes de transportar ogivas nucleares. O Irã insiste que o míssil foi projetado para transportar uma carga convencional.

Sanções

Um dia após revogar sanções relacionadas ao programa nuclear do país, EUA impõem restrições ligadas a programa de mísseis balísticos.

Um total de 11 entidades e indivíduos, incluindo seis cidadãos iranianos e um chinês, foram sancionados pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos por causa de seu envolvimento no teste de mísseis terra-terra Emad (Pillar), realizado pelo Irã em novembro, violando uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.

Segundo comunicado do Departamento do Tesouro, as sanções incluem a proibição de qualquer transação financeira e o congelamento de bens e propriedades nos Estados Unidos.

– Os Estados Unidos irão vigorosamente aplicar sanções contra atividades iranianas fora do Plano de Ação Conjunto, inclusive aquelas relacionadas ao apoio iraniano ao terrorismo, à desestabilização ragional, aos abusos de direitos humanos e ao programa de mísseis balísticos”, declara Adam J. Szubin, da Secretaria para Terrorismo e Inteligência Financeira dos EUA.

Em novembro, veículos de imprensa noticiaram que o Irã testou um míssil terra-terra Emad (Pillar) em novembro, violando uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.

No sábado, os EUA revogaram as sanções relacionadas ao programa nuclear iraniano após a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) verificar o cumprimento do acordo nuclear firmado em julho do ano passado.

 



Sanders parte para o ataque contra Hillary em debate nos EUA

18 de Janeiro de 2016, 10:09, por Jornal Correio do Brasil

 

 

Sanders se coloca como um azarão capaz de provocar uma revolução na política, enquanto Hillary ressalta sua experiência e se associa ao legado do atual presidente

Por Redação, com Reuters – de Charleston, EUA:

O pré-candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos Bernie Sanders partiu para a ofensiva contra a líder nas pesquisas, Hillary Clinton, no domingo, no mais tenso dos quatro debates entre os democratas até o momento, acusando a rival de agradar aos interesses de Wall Street e distorcer as posições dele em relação aos subsídios à saúde e ao controle de armas.

Em um reflexo do ganho obtido por Sanders nas pesquisas de intenção de voto, os dois se enfrentaram com ímpeto renovado para estabelecer quem será o candidato democrata na eleição de novembro.

Sanders se coloca como um azarão capaz de provocar uma revolução na política, enquanto Hillary ressalta sua experiência e se associa ao legado do atual presidente dos EUA, Barack Obama.

O pré-candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos Bernie Sanders partiu para a ofensiva contra a líder nas pesquisas, Hillary Clinton
O pré-candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos Bernie Sanders partiu para a ofensiva contra a líder nas pesquisas, Hillary Clinton

No último debate entre os dois antes da primária do Estado de Iowa abrir, em 1º de fevereiro, a corrida para a escolha do candidato democrata, Hillary questionou as posições autoproclamadas pelo socialista-democrata a respeito de uma reforma em Wall Street, dos planos de saúde e do controle de armas.

Sanders rebateu todas as vezes. Ele pintou Hillary como uma defensora do status quo que aceitava centenas de milhares de dólares por palestras sob o título de ex-secretária de Estado dos EUA, todas pagas por apoiadores em Wall Street.

– Eu não pego dinheiro de grandes bancos. Eu não recebo pagamentos por palestras feitos para o Goldman Sachs – disse o senador do Estado de Vermont. “Tenho enormes ressalvas quando as pessoas recebem dinheiro de Wall Street”, acrescentou.

Ele mencionou sua ascensão nas pesquisas no Iowa e em New Hampshire, Estados em que se iniciam as votações prévias e onde ele empatou ou até ultrapassou Hillary. Sanders disse acreditar que conta com o apoio dos eleitores afro-americanos.

Sanders destacou que quando sua campanha presidencial começou, Hillary possuía uma vantagem de 50 pontos percentuais nas pesquisas.

O debate ocorreu em seguida a uma semana na qual as tensões se intensificaram entre os dois principais candidatos democratas à Casa Branca. Sanders se mostrou notavelmente mais animado do que em debates anteriores, algumas vezes sorrindo e em outras balançando a cabeça durante as respostas de Hillary.

 



MEC divulga resultado do Sisu

18 de Janeiro de 2016, 9:55, por Jornal Correio do Brasil

 

Basta acessar o portal do Sisu e clicar na opção que confirma a inscrição na lista de espera

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Ministério da Educação divulgou nesta segunda-feira o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na Internet. Ao todo, 2.712.937 candidatos se inscreveram para 228.071 vagas em 131 instituições públicas de ensino superior. Os candidatos selecionados deverão fazer a matrícula nos dias 22, 25 e 26 de janeiro.

O Sisu usa as notas do Enem para selecionar candidatos às vagas em instituições públicas de educação superior em todo o país.

Lista de espera

O Ministério da Educação divulgou nesta segunda-feira o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu)
O Ministério da Educação divulgou nesta segunda-feira o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu)

Aqueles que não foram selecionados na primeira opção de curso poderão participar da lista de espera, também a partir desta segunda-feira. O prazo para que isso seja feito vai até 29 de janeiro. Basta acessar o portal do Sisu e clicar na opção que confirma a inscrição na lista de espera.

O resultado dos selecionados pela lista será divulgado no dia 4 de fevereiro. Caberá ao estudante procurar a instituição de ensino e fazer a matrícula.



A direita não quer incorporar o povo ao ensino da história do Brasil

18 de Janeiro de 2016, 9:42, por Jornal Correio do Brasil

 

O alarme daqueles comentaristas é ideológica e politicamente interessado, e se opõe a qualquer relato de nossa história que tenha o Brasil como centro

Por José Carlos Ruy – de São Paulo:

O debate em torno da Base Nacional Curricular Comum tem sido intenso desde sua divulgação para consulta pelo Ministério da Educação, em setembro de 2015. É um debate natural, necessário, pedagógico e democrático, que já colheu a opinião de mais de 9.8 milhões de pessoas até o último dia 6 de janeiro.

O portal da Base Nacional Comum Curricular revela também que até esta data 200 mil profissionais de mais de 34 mil escolas (entre eles 166 mil professores) se cadastraram para o debate.

O debate envolve, como não podia deixar de ser, questões ideológicas e revela sobretudo a sofreguidão com que comentaristas conservadores, da direita investem, na mídia conservadora, contra a iniciativa.

Este aspecto é mais visível quando se trata do ensino das ciências do homem, e da principal entre elas, a história. Basta registrar que o texto daquele documento referente ao estudo da história, foi o último a ser divulgado, depois de gerar forte controvérsia.

Notórios propagandistas da direita, como Demétrio Magnoli e Marco Antônio Villa, se apressaram a divulgar, alarmados, em artigos publicados por O Globo ou pela Folha de S. Paulo, que a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) teria abandonado a visão tradicional da história, colocando em seu lugar o relato do passado da América indígena, da África e só lateralmente citando a história europeia, atrás inclusive da asiática. Consideram “correto” o ensino tradicional, e “ideológico” aquele que incorpora o relato do passado indígena e africano!

O alarme daqueles comentaristas é ideológica e politicamente interessado, e se opõe a qualquer relato de nossa história que tenha o Brasil como centro! Eles se opõem a qualquer mudança democrática e progressista na narrativa histórica dominante, e se insurgem contra qualquer relato que resgate a trajetória do povo brasileiro. Condenaram, por exemplo, o “nacionalismo” da proposta de ensino da história… do Brasil!

Para Magnoli a proposta “equivale a um decreto ideológico de refundação do Brasil”. Diz que a “História foi abolida das escolas”, substituída por “uma sociologia do multiculturalismo destinada a apagar a lousa na qual gerações de professores ensinaram o processo histórico que conduziu à formação das modernas sociedades ocidentais”. E defendeu o “paradigma da narrativa histórica” dominante, “baseado no esquema temporal clássico: Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna, Idade Contemporânea”.

Embora se refira às críticas a este paradigma, feitas, diz, “desde os anos 60”, ele revela aos poucos o cerne de sua crítica: a incorporação das histórias da África e dos povos indígenas. No ensino médio, diz, “aquilo que se chamava História Geral surgirá sob a forma fragmentária do estudo dos ‘mundos ameríndios, africanos e afro-brasileiros’ (1º ano), dos ‘mundos norte-americanos’ (2º ano) e dos ‘mundos europeus e asiáticos’ (3º ano). ”

Vale a pena citar mais longamente sua crítica: “O esquema temporal clássico reconhecia que a mundialização da história humana derivou da expansão dos estados europeus, num processo ritmado pelas Navegações, pelo Iluminismo, pela Revolução Industrial e pelo imperialismo. A tradição greco-romana, o cristianismo, o comércio, as tecnologias modernas e o advento da ideia de cidadania difundiram-se nesse amplo movimento que enlaçou, diferenciadamente, o mundo inteiro. A BNC rasga todas essas páginas, para inaugurar o ensino de histórias paralelas de povos separados pela muralha da ‘cultura’”.

E diz, alarmado: a “ordem do dia é esculpir um Brasil descontaminado de heranças europeias. Na cartilha da BNC, o Brasil situa-se na intersecção dos ‘mundos ameríndios’ com os ‘mundos afro-brasileiros’, sendo a Conquista, exclusivamente, uma irrupção genocida contra os povos autóctones e os povos africanos deslocados para a América Portuguesa”. E continua: “No altar de uma educação ideológica, voltada para promover a ‘cultura’, a etnia e a raça, o MEC imolava o universalismo”, desespera-se aquele crítico de direita!

A crítica feita por Magnoli quase repete a de Marco Antônio Villa que, em 5 de janeiro, publicou um artigo em O Globo onde diz que não teremos mais aulas de Mesopotâmia, Egito, filosofia grega, nascimento do cristianismo ou Império Romano, revolução industrial ou Revolução Francesa. “E colocaram no lugar o que? História da África, o que eles chamam de ameríndia, uma história indígena malfeita, porque exclui toda a América do Norte. Toda a nossa vida, o nosso cotidiano aqui no Brasil hoje é pautado por essa herança ocidental”. A proposta feita pelo MEC é absurda, escreveu. Ela “está absolutamente descolada da construção dos cinco séculos da escola brasileira”. E a considera “um desserviço. É uma proposta panfletária, anticivilizatória. Há um conjunto de erros, mas o mais grave é que apaga nossa tradição, nossa formação, aquilo que é fundamental para a compreensão do Brasil de hoje”, disse em entrevista à Globo News e no Jornal Nacional (5.1.2016).

É uma crítica, ela mesma, profundamente ideológica – e apresenta como “natural” a narrativa que a direita aceita como correta. É preciso destacar seu caráter ideológico, de direita; ele se manifesta principalmente quando se trata do ensino da história nacional. E se insurge contra o ensino de uma história nacional que tenha o Brasil como centro, onde nosso passado não seja encarado apenas como um “capítulo” subordinado e dependente da expansão europeia pelo mundo.

História que, segundo este ponto de vista, tem escassa autonomia, e cujo relato resulta da visão já secular de um Brasil subordinado à dinâmica mundial do capitalismo, limitado e dependente de movimentos ocorridos fora do território nacional e de decisões tomadas por potências externas.

A proposta da BNCC propõe-se a romper com esta visão dominante. Há correções a fazer nesta proposta? Claro – e o debate está aberto justamente para corrigi-las e encontrar uma maneira pedagógica e cientificamente mais adequada para contar – e ensinar – a aventura humana nesta parte do mundo.

O debate sobre a implantação de um currículo nacional é tão velho quanto a Constituição de 1988, que registra a necessidade de sua elaboração. Afinal, país continental, o Brasil é um exemplo de unidade na diversidade. Há uma realidade nacional que atinge a todos os brasileiros. O país tem em comum uma história já longa, uma língua nacional, uma cultura e uma forma de sentir que identificam os brasileiros de todos os rincões.

Unidade nacional marcada, entretanto, por variações regionais importantes e que precisam ser levadas em conta em um relato histórico que seja efetivamente nacional. Um currículo nacional e comum precisa abranger essa riqueza nacional e respeitar suas particularidades.

Esta exigência está registrada na legislação desde a década de 1990: a Lei de Diretrizes e Bases (1996), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs, 1997-1998), o Plano Nacional de Educação (PNE, 2014), só para citar alguns marcos dessa legislação. O PNE exige a elaboração de um currículo nacional único que seja uma ferramenta para o avanço na qualidade do ensino e, também, no aprendizado da cidadania e da democracia.

Nesse sentido o Ministério da Educação apresentou, em 16 de setembro de 2015, sua proposta da Base Nacional Comum Curricular, elaborada por uma comissão de 116 pessoas – entre professores de História e pedagogos de redes públicas de vários estados além de professores de cerca de 37 universidades.

A revisão procurada do ensino da história prevê o conhecimento da daquilo que ocorreu em nosso país ao longo do tempo. Rompe, corretamente, com a visão simplista e linear que vem do passado ao presente. Busca compreender o país através de um olhar inverso, que parte do presente, do que somos hoje, para remontar as evidências do passado que possam explicar e ajudar a entender a trajetória seguida para nos tornarmos o que somos.

A anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco, já ensinou Karl Marx, um pensador rejeitado pelos críticos de direita. Nesse sentido os autores da BNCC propõem um olhar para o passado que ajude a entender quem são os brasileiros hoje.

O Brasil não é apenas um “capítulo” da expansão europeia pelo mundo, como propõe a relato histórico dominante. Como provocação, pode-se dizer que nem ocidental é, embora seja cristão e fale uma língua de origem europeia.

O Brasil é uma esquina do mundo, uma Roma moderna, como dizia Darcy Ribeiro. Aqui fundiram-se povos e culturas de todas as partes, sob o mando do colonizador português. O Brasil e seu povo resultaram desta mistura intensa, da miscigenação étnica e cultural de gente que veio de toda parte. Das populações autóctones, mas também dos portugueses que conquistaram a terra, e dos africanos para cá trazidos pelo tráfico escravista.

Os “rótulos” que descrevem os formadores do Brasil, indígenas, europeus e africanos e, mais tarde, asiáticos, encobrem realidades culturais múltiplas e complexas.

O delírio racista e branqueador da historiografia tradicional construiu uma imagem do país como uma extensão da Europa nos trópicos, que se completaria, pensava a elite racista, com a eliminação de negros e índios do conjunto da população que resultaria, assim, adequadamente “branca”, como queriam os ideólogos racistas até pelo menos a década de 1930.

Não foi o que ocorreu. Passados mais de cem anos desde aquelas profecias embranquecedoras, os brasileiros se compreendem hoje como sobretudo mestiços, os “pardos”, diz o IBGE, formam quase metade da população e, somados aos “pretos”, são mais da metade!

A compreensão do Brasil branco, ocidental, cristão e “europeu” foi uma construção ideológica iniciada pelos historiadores oficiais logo depois da Independência, e ainda hegemônica.

É uma visão que caminha lado a lado com a ideia de que o país não tem dinâmica histórica autônoma, própria, sendo subordinado a dinâmicas externas – sendo um “capítulo” da expansão europeia.

O rompimento dessa visão conservadora hegemônica significa o reencontro dos brasileiros com sua própria história, e este é o objetivo visível no texto da BNCC que trata de seu ensino.

Uma história que atenda a estas exigências precisa incluir, obrigatoriamente, a história dos indígenas, dos africanos, dos asiáticos e dos europeus.

A história dos europeus, que domina a narrativa hegemônica que a direita quer perpetuar, inclui a trajetória mais que milenar de povos que tiveram influência forte na formação de nosso país e nosso povo. Uma história que vem no mínimo desde a Mesopotâmia e tem, em seu início, a Grécia clássica e o Império Romano. Mas a própria história europeia fica incompreensível se não se inclui nela a expansão e a cultura árabe-muçulmana. Ou se considera a Grécia clássica apenas pela versão criada, no século XIX, pelos românticos alemães que “inventaram” uma Grécia impecavelmente branca que seria antepassada deles próprios, os alemães!

Para se compreender o Brasil e as influências que marcam nosso modo de ser, é preciso estudar -e ensinar – com o mesmo afinco o que ocorreu na África e também no território que hoje constitui nosso país.

Aliás, compreende-se pouco, e mal, o próprio desenho do mapa nacional, da margem direita do rio Amazonas para o sul, se não se estuda a dinâmica populacional que ocorreu por aqui nos séculos anteriores à chegada dos portugueses. Esse mapa corresponde em linhas gerais à expansão linguística tupi-guarani e, de certa forma, antecipou, num tempo em que o Brasil nem sequer existia, o desenho que o país viria a ter no futuro!

A história indígena, os movimentos populacionais que aqui ocorreram (como a busca da “Terra sem males” que moveu populações do interior do continente rumo ao litoral do Atlântico), as verdadeiras cidades que formaram, a cultura e o conhecimento que acumularam, que não se reduzem a mitos mas tem expressões que vão da astronomia ao conhecimento do território e dos rios (a geografia que guiou os bandeirantes!), entre outras formas de apropriação humana da natureza, são necessários, e fundamentais, para que se compreenda como nos formamos.

A história africana é igualmente outra parcela fundamental da tradição compartilhada pelos brasileiros. É uma história múltipla, que inclui desde povos letrados e islamizados, como os do sul do Saara, até os povos de cultura anímica tradicional do Congo e do sul da África. Trouxeram um aporte essencial para a cultura e a formação do Brasil e dos brasileiros. Um exemplo, ao acaso, foi o conhecimento de metalurgia, mineração e outras tecnologias, como as têxteis ou as exigidas pela cultura da cana de açúcar, a pecuária e uso dos couros.

Os povos bantos, dentre os quais foram sequestrados muitos escravos usados no Brasil, tinham grande conhecimento de metalurgia e mineração. Foi deles que veio, por exemplo, o uso da bateia para a mineração do ouro de aluvião.

O conhecimento acumulado hoje sobre as histórias africana e ameríndia é muito grande e precisa ser incorporado ao ensino regular, nos níveis fundamental e médio, de nossas crianças e jovens. O Brasil é resultado do trabalho, das lutas e da trajetória de seu povo, e não apenas herança de uma elite que se supõe branca, ocidental e “civilizatória”.

O ensino desta trajetória não é apenas uma exigência do ensino de uma história de base científica. Ele é fundamental para a formação e consolidação da autoestima dos brasileiros, e para a superação definitiva do complexo de vira-latas que acomete grande parte da elite.

O ensino da história é sempre ideológico, embora a direita só classifique assim uma história que inclua o povo e sua trajetória. A versão dominante, que a direita defende com unhas e dentes, é ela própria um exemplo cabal de construção ideológica realizada pelos historiadores que, nas décadas posteriores à Independência, sentiram a necessidade, política e ideológica, de fundar a narrativa da história nacional.

Na literatura aconteceu coisa semelhante, e o melhor exemplo são os romances históricos, com descrição de tipos regionais, de José de Alencar.

A professora Joseli Mendonça, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) tem uma opinião equilibrada a respeito. Entrevistada pelo jornal Gazeta do Povo, ela disse que “todo currículo é ideológico”, no sentido de que não existe neutralidade. A periodização convencional quadripartite (antiguidade, idade média, moderna e contemporânea), aplicada no ensino, é uma escolha ideológica, pensa. “Não se pode dizer que quando dá ênfase à história de afrodescendentes e indígenas é ideológica e quando é sobre a história europeia não é.”

Ela tem razão. O conhecimento da história do Brasil avançou muita nas últimas décadas. A história, como ciência, avança juntamente com a sociedade. Sempre que atores novos irrompem na luta política, a história incorpora a trajetória destes novos personagens. Novas narrativas e interpretações surgem, novos documentos são descobertos, um novo relato histórico se impõe e supera, como ultrapassados, os relatos anteriores.

Esta exigência democrática orienta a proposta da BNCC, que compreende as ciências humanas como “um campo cognitivo dedicado aos estudos da existência humana e das intervenções sobre a vida, problematizando as relações sociais e de poder, os conhecimentos produzidos, as culturas e suas normas, as políticas e leis, as sociedades nos movimentos de seus diversos grupos, os tempos históricos, os espaços e as relações com a natureza”. É uma visão renovadora que reúne “estudos de ações, de relações e de experiências coletivas e individuais que refletem conhecimentos sobre a própria pessoa e sobre o mundo em diferentes manifestações naturais e sociais”. Embora sujeito a “diferentes correntes e vertentes teóricas”, seu pressuposto fundamental “considera o ser humano como protagonista de sua existência”.

No item intitulado Componente curricular História, a BNCC diz que o objetivo é viabilizar a compreensão e a problematização “dos valores, dos saberes e dos fazeres de pessoas, em várias espacialidades temporalidades, em dimensões individual e coletiva”, favorecendo “o exercício da cidadania, na medida em que estimula e promove o respeito às singularidades e às pluralidades étnico-raciais e culturais, à liberdade de pensamento e ação e às diferenças de credo e ideologia, como requer, constitucionalmente, a construção da sociedade democrática brasileira”. Diz também – e isso é importante – que a “consideração de que a história do Brasil deve ser compreendida a partir de perspectivas locais, regionais, nacional e global e para a construção e para a manutenção de uma sociedade democrática”.

São objetivos ambiciosos. Para a professora Sandra Mara Corazza, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) eles fazem parte de um currículo nacional, “com força governamental”, com base num binômio democrático: “O Estado tem o dever de educar e O cidadão tem o direito à educação”.

O debate que envolve pedagogia e, também, a ideologia de grandes empresas.

O debate sobre a educação, e os currículos empregados, envolve sempre grande polêmica. A professora Elizabeth Macedo, em artigo publicado em 2014, aborda os principais temas da polêmica. E mostra como fundações privadas, ligadas a grandes grupos empresariais e financeiros, defendem pedagogias alinhadas com as necessidades do grande capital nacional e internacional. Ela analisou as propostas de instituições privadas como Itaú (Unibanco), Bradesco, Santander, Gerdau, Natura, Volkswagen, entre outras, além da Fundação Victor Civita, Fundação Roberto Marinho, Fundação Lemann, CENPEC, Todos pela Educação, Amigos da Escola. São instituições ligadas a grandes corporações financeiras “que deslocam impostos para suas fundações, produtores de materiais educacionais vinculados ou não às grandes empresas internacionais do setor”.

Este aspecto é mais visível quando se trata do ensino das ciências do homem
Este aspecto é mais visível quando se trata do ensino das ciências do homem

Um exemplo é a Fundação Lemann, parceira de instituições como Banco Itaú, Instituto Natura, Instituto Península, Price Waterhouse Coppers, Telefônica/Vivo, dentre outros. Suas ligações extrapolam as fronteiras nacionais e vários de seus programas envolvem a formação de recursos humanos nos EUA, destacando-se os programas de bolsas de estudo em diferentes universidades. O Lemann Center for Educational Entrepreneurship and Innovation in Brazil é parceiro da Stanford University, com foco na formação e utilização de tecnologias no campo da educação. E da Coursera, uma start-up educacional integrada por várias universidades, com destaque para importantes instituições americanas, que oferece cursos online.

A Fundação Lemann pode ser descrita como uma instituição que articula a colaboração entre os setores público e privado. Sendo parceira também da Bill and Melissa Gates Foundation, em projetos como a Khan Academy. Sua forma de atuação envolve a importação das formas de ação empresarial para a gestão de bens públicos como a educação. Não se trata mais de financiar projetos públicos, mas de criar e gerir projetos em parcerias com os Estados.

A participação da Fundação Lemann, como as das demais fundações — ou o que a Fundação Itaú Social chama de “paradigma de colaboração integrativo” —, visa à produção de uma narrativa hegemônica sobre o que é qualidade na educação e sobre como atingi-la. O que está expulso dessa narrativa, o seu exterior constitutivo, é a noção de que a educação é um bem público e, como tal, precisa ser gerido.

Há, diz a autora, distintas concepções de educação e currículo, e luta por hegemonia, no atual debate sobre a BCNN.

“No entendimento de Taubman (2009), do qual partilho, há uma linguagem própria da pedagogia, baseada na aprendizagem, que oferece suporte técnico para a aderência de professores e acadêmicos ao discurso neoliberal. Nessa interpretação, direitos de aprendizagem e padrões de avaliação se articulariam num mesmo discurso”, diz ela.

Elizabeth Macedo se refere a aspectos pedagógicos que envolvem o debate sobre a educação e os currículos apropriados. Nesse sentido, a leitura de seu artigo é bastante útil.

Entre setembro de 2015 e março de 2016 ocorre a consulta pública, pela internet. Em abril de 2016, uma segunda versão do documento, que incorpore as sugestões apresentadas, será divulgada, estando previstos seminários que ocorrerão em todos os estados para colher as últimas contribuições das secretarias estaduais e municipais de Educação. Entre maio e junho, a comissão vai elaborar a última versão, que será enviada para o Conselho Nacional de Educação (CNE), para ser avaliada e aprovada.

 

José Carlos Ruy,  é jornalista



Difícil, para não dizer impossível, entrada da Turner no futebol brasileiro

18 de Janeiro de 2016, 9:24, por Jornal Correio do Brasil

 

A Globo paga em média R$ 80 milhões por time entre as 20 equipes que disputam só a Série A do campeonato brasileiro

Por Fávio Ricco – do Rio de Janeiro:

Que o desejo da Turner, via Esporte Interativo, é entrar com tudo no campo dos direitos esportivos não chega a ser nenhuma novidade. A compra da Liga dos Campeões, ainda sem nenhuma condição de transmitir, já foi uma demonstração disso.

Agora, como próxima atração, dirigentes esportivos, e só eles por enquanto, falam do interesse da empresa americana em entrar na concorrência para a compra de todo o pacote do Campeonato Brasileiro, período 2019 a 2024. Nos bastidores do futebol, verifica-se, este já é um assunto frequente nas rodinhas de discussão.

Até aí, nada contra, desde que exista legitimidade na disputa. O problema é saber se até lá a Turner terá condições de encarar um desafio tão grande. Tudo indica que não, a começar pela sua base de assinantes, incapaz de gerar um volume tão alto de dinheiro como é necessário para a transmissão de um evento desse tamanho.

Hoje, em todas as plataformas, a Globo paga em média R$ 80 milhões por time entre as 20 equipes que disputam só a Série A do campeonato brasileiro. Uma conta que nunca fecha abaixo de R$ 1,5 bi por temporada, com despesas operacionais à parte.

Será que em dois ou três anos a Turner já terá condições de bancar uma operação deste porte? Ou reunirá meios para oferecer necessária reciprocidade comercial à altura? Difícil, para não dizer impossível.

Corinthians foi o campeão do último Campeonato Brasileiro
Corinthians foi o campeão do último Campeonato Brasileiro

Traquitana

Deixando a Globo aberta fora disso, considerando apenas os canais da Globosat na TV fechada, a transmissão dos canais SporTV e Premiere do futebol e outras modalidades esportivas sempre se constitui em um enorme desafio operacional.

Gerar, ao vivo, em muitas ocasiões até 10 competições ao mesmo tempo, é um trabalho que, antes de tudo, exige muita competência.

Passando a limpo

Na Record, a abertura de um segundo horário de novelas, mais especificamente para a exibição da inédita Escrava Mãe, não passa de uma simples possibilidade.

Não existe nenhuma decisão sobre isso até agora.

O que está certo

Na Record, havendo ainda certo cuidado para falar sobre data, o que se tem como oficial é que a reprise de José do Egito, no horário religioso da teledramaturgia, irá até meados de março.

Nada é assegurado, por enquanto, que “Os Dez Mandamentos – Parte 2” entrará imediatamente após o seu encerramento.

Depois do Carnaval

Como tantas outras zilhões de coisas no Brasil, as gravações do MasterChef, neste 2016, também só irão começar depois do Carnaval, com o mesmo time, Ana Paula Padrão e o trio de jurados.

O programa que em 2015 apresentou 18 episódios, agora terá 25.

Banda Amor & Sexo

Pabllo Vittar e Regis Paulino, da "Serial Funkers" são os novos vocalistas da banda do "Amor & Sexo"
Pabllo Vittar e Regis Paulino, da “Serial Funkers” são os novos vocalistas da banda do “Amor & Sexo”

A Globo deu uma repaginada na parte musical do Amor & Sexo, da Fernanda Lima, que volta ao ar neste próximo sábado.

A nova Banda Amor & Sexo, com 11 componentes, tem como vocalistas Regis Paulino, da “Serial Funkers” (ex-SuperStar),  e Pabllo Vittar, drag queen. Os dois na foto com Fernanda Lima.

Locação

A produtora Floresta, responsável pela realização do Power Couple, novo reality de casais da Record, ainda não tem um local definido para servir de locação do programa.

Está resolvido, de forma definitiva, que não será na fazenda de Itu.

Assuntando

Franz Vacek, número 1 do jornalismo da Rede TV!, passou os últimos dias em Nova Déli, analisando a possibilidade de futuras parcerias.

Segundo ele, a televisão indiana, que transmite para 20 idiomas diferentes, tem observado progressos importantes em todos os setores e digno de ser acompanhado de perto.

Participação importante

Boa parte do Cidade Alerta, imediatamente após a volta do Marcelo Rezende, com cara e jeito de O Povo na TV, vai rodar o tempo praticamente todo com a participação da Fabíola Gadelha.

Será sempre dela, com apoio do apresentador titular, a reportagem principal do programa.

Razão de ser

A ideia de otimizar a participação da Fabíola no Cidade Alerta, apostar as fichas nela, partiu do próprio Marcelo Rezende em conversa com o vice de jornalismo Douglas Tavolaro.

Os dois entendem que, com este novo modelo, ela terá agora condições de apresentar o melhor do seu trabalho. Render tudo o que pode.

Equipe de apoio

Luiz Fernando Carvalho, diretor de Velho Chico, já definiu o grupo que irá colaborar com ele nas gravações da novela.

Os escolhidos são Carlos Araújo, Gustavo Fernandez, Antônio Karnewale e Philippe Barcinski. Substituta de A Regra do Jogo, Velho Chico estreia em março.

Oficial

O jornalista Álvaro José oficializou na última sexta-feira sua saída da TV Record e já acertou sua volta à TV Bandeirantes.

Ele terá uma participação muito importante nos trabalhos da Olimpíada do Rio e de outros grandes eventos que serão transmitidos ainda este ano, como atletismo e ginástica.

Bate – Rebate

•        Rolou uma série de comentários na Globo sobre suposto pedido de demissão da autora Márcia Prates – que foi afastada da novela Liberdade, Liberdade, conforme nota do jornalista Daniel Castro …
•       … Consultada, a Globo informou à coluna que esses boatos não têm a menor procedência…
•       … Liberdade, Liberdade se transformou numa grande dor de cabeça. Muitos entendem que a casa deveria abortar o projeto.
•       Mariana Ximenes, Malu Mader, Ellen Rocche e Carolina Ferraz estão bem adiantadas nos testes de figurino para Haja Coração
•       …No caso da Ximenes, ela tomou a iniciativa de procurar alguns figurinos, que depois serão avaliados pela casa…
•       … Os trabalhos de preparação desta próxima novela das 19 horas serão acelerados.
•       Rafael Cardoso, recém-saído de Além do Tempo, fará À Flor da Pele, a próxima novela de Glória Perez na faixa das 21h.
•       O diretor de televisão, Márcio Tavolari, está com nova Oficina de Apresentadores voltada para modelos, atores e radialistas com interesse em aprender técnicas para desempenho da função…
•       … Gente boa como, Gianne Albertoni, Carol Castelo Branco e Renata Kuerten, saíram dos seus cursos.
•       Segunda temporada de Lili, a ex, com Maria Casadevall, estreia em março no GNT.

C´est fini

A Rede TV!, também neste 2016, ficará encarregada de transmitir os jogos da Série B do campeonato brasileiro, com exclusividade na TV aberta.
Está tudo acertado com a Globo. Aliás, existem planos para se ampliar a faixa esportiva dos sábados.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Colaborou José Carlos Nery



Defesa de Delcídio será apresentada após o recesso

17 de Janeiro de 2016, 17:30, por Jornal Correio do Brasil

Segundo a defesa, Delcídio está “abatido e ansioso”, mas consciente de suas chances e atuando de forma “colaborativa”

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O fim do recesso do Poder Legislativo, no dia 2 de fevereiro, terá efeito importante sobre o caso do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que está preso desde o dia 25 de novembro de 2015. A partir desta data voltam a contar os prazos do processo de cassação do mandato do parlamentar no Conselho de Ética do Senado.

Segundo o advogado Antônio Figueiredo Basto, que defende Delcídio no Senado e na Justiça, a defesa prévia deverá ser entregue o mais rapidamente possível, antes do fim dos dez dias de prazo.

– A intenção é apresentar a defesa o quanto antes, talvez até antes do fim do recesso, mas isso ainda estamos vendo – disse Basto.

Delcídio
A defesa prévia deverá ser entregue o mais rapidamente possível, antes do fim dos dez dias de prazo

De acordo com o advogado, também em fevereiro, logo que termine o recesso no Judiciário, a defesa de Delcídio entrará com novo pedido de soltura. Na opinião de Basto, “é um absurdo” que o senador ainda esteja preso em flagrante desde novembro. Para ele, fica claro nas gravações que levaram à prisão de Delcídio que “os diálogos não tiveram qualquer efeito prático e o embasamento da prisão apresentado pelo Ministério Público configura mais um pedido de prisão preventiva que flagrante”.

– No Senado, a defesa vai ser a mesma que estamos apresentando em juízo, com a mesma estrutura lógica. Vai mostrar o absurdo que é essa operação, que na minha opinião é absolutamente nula. Primeiro porque parte de uma prova que foi industriada por um agente que tinha interesse na prova, então aquela gravação é nula. Segundo, porque toda aquela conversa não teve nenhum efeito processual e concreto. Então foi uma conversa entre as pessoas que estavam ali, sem qualquer efeito concreto – afirmou.

Segundo Basto, o corpo de advogados que cuida do caso está em clima de “forte otimismo” em relação aos resultados que podem obter.

– Eu considero que nós vamos ter grandes possibilidades de revogar isso aí. Acho que as coisas estão agora num caminho mais tranquilo, mais sereno e nós estamos bastante confiantes que vamos conseguir revogar essa prisão e, no mérito, vamos conseguir êxito – disse.

De acordo com o advogado, Delcídio está “abatido e ansioso”, mas consciente de suas chances e atuando de forma “colaborativa”. Segundo o advogado, a peça do habeas corpus que será apresentada à Justiça está pronta, mas não deverá ser apresentada durante o plantão do Supremo Tribunal Federal (STF) porque um pedido de soltura anterior já foi negado. Com isso, o novo pedido será entregue diretamente ao ministro Teori Zavaski, relator do processo no STF, em 1º de fevereiro.

No processo do Conselho de Ética, depois que a defesa de Delcídio for apresentada, o relator do caso, senador Ataydes de Oliveira (PSDB-TO), terá cinco dias de prazo para apresentar seu relatório prévio com parecer a favor ou contra a continuidade do processo. Em seguida, o parecer será votado pelo conselho e, caso seja aprovado, será iniciada a fase de oitivas, coleta de provas e apresentação de nova defesa do senador.



PSDB abandona José Serra, o caloteiro!

17 de Janeiro de 2016, 17:16, por Jornal Correio do Brasil

Na briga entre os tucanos bicudos, sobrou para o publicitário. O problema do PSDB não é falta de recurso, já que o próprio partido admite que mantém a grana em títulos financeiros

Por Altamiro Borges – de São Paulo

 

A mídia golpista bem que tentou apresentar o PSDB como um partido unido e prestes a assumir o comando do Brasil no caso do impeachment da presidenta Dilma. Mas a versão teatral, que só iludiu os midiotas, não durou muito tempo. A cada semana surge um fato novo que mostra que a legenda não tem unidade, nem projeto e nem princípios. As bicadas são sangrentas no ninho tucano. Nesta semana, (o diário conservador paulistano) Folha de S. Paulo deu mais uma prova desta guerra fratricida. Reportagem de Catia Seabra e Thais Arbex, publicada nesta sexta-feira, escancara que “tucanos se recusam a pagar dívida de campanha de R$ 17 milhões de Serra”. O texto mostra que não é uma simples represália ao caloteiro e eterno candidato do PSDB.

Serra, Aécio e Alckmin, juntos, é uma cena cada vez mais improvável nas próximas eleições
Serra, Aécio e Alckmin, juntos no PSDB, é uma cena cada vez mais improvável nas próximas eleições

“Numa antecipação da briga interna pelo direito de concorrer à Presidência em 2018, o comando do PSDB se nega a pagar a dívida de R$ 17,1 milhões da campanha de José Serra à Prefeitura de São Paulo, em 2012. A queda de braço entre Serra, Aécio Neves (MG) e Geraldo Alckmin (SP) – potenciais candidatos ao Palácio do Planalto – já chegou à Justiça. Patrocinado por Alckmin, o presidente do PSDB de São Paulo, deputado Pedro Tobias, não reconhece o passivo como do diretório estadual. Sob comando de Aécio, o PSDB nacional, por sua vez, se recusa a assumir o rombo”. Na prática, o caloteiro José Serra foi simplesmente rifado pelos comandos nacional e estadual da legenda. Haja unidade!

Ainda de acordo com a matéria, “desde 2012, quando foi derrotado pelo prefeito Fernando Haddad (PT), Serra pede ajuda a Alckmin… Tobias alega que o braço paulista do partido não pode ajudar porque está com seu fundo partidário bloqueado pela Justiça Eleitoral, desde junho de 2014. A empresa Campanhas Comunicação – do jornalista Luiz González – tenta derrubar esse argumento na Justiça. Responsável pela comunicação da campanha de Serra em 2012, a agência levará ao Tribunal de Justiça o balanço patrimonial do PSDB de 2014 como prova de que, em dezembro daquele ano, havia dinheiro em caixa para quitar sua dívida, cujo valor original era de R$ 8 milhões”.

Dívida do PSDB de Serra

“Em dezembro de 2012, depois da derrota de José Serra, a executiva estadual aceitou assumir a dívida, apesar da oposição de Tobias e de César Gontijo, à época secretário-geral do diretório paulista. ‘A principal característica do PSDB é a responsabilidade fiscal. Ela não se aplica só à gestão pública, mas também às finanças do partido. Por isso fomos e somos contra até hoje’, diz Gontijo. Assim que assumiu o partido, em julho de 2014, Tobias suspendeu o acordo para pagamento da dívida, sem juros, em 25 parcelas. A última prestação foi paga em agosto daquele ano. Desde outubro de 2015, os dirigentes tucanos – à exceção de Serra – não atendem aos telefonemas de González”.

Na briga entre os tucanos bicudos, sobrou para o publicitário. O problema não é de recurso, já que o próprio partido admite que mantém a grana em títulos financeiros. A questão é de disputa de poder. Os três caciques do PSDB disputam a vaga de presidenciável para 2018. O cambaleante Aécio Neves, com seus métodos truculentos, hoje domina a máquina partidária. Ele nunca escondeu o seu ódio aos tucanos paulistas. Estes, por sua vez, nunca se entenderam. Agora mesmo eles estão em guerra pela escolha do candidato da sigla à prefeitura de São Paulo. Geraldo Alckmin adotou o empresário-picareta João Doria; e José Serra briga pela candidatura de Andrea Matarazzo, o postulante das “abotoaduras de ouro”.

As bicadas tendem a ficar cada vez mais sangrentas. Já circulam boatos, inclusive, de que alguns tucanos poderão abandonar o ninho. O caloteiro José Serra teria entabulado negociações com o PMDB e o “socialista” Geraldo Alckmin poderia ingressar no PSB. Na sua cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma, sem unidade, sem projetos e sem princípios, o PSDB poderá até implodir no próximo período. A conferir!

Altamiro Borges é jornalista, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, militante do PCdoB e autor do livro “A ditadura da mídia”.



Passagens de avião por R$ 52,50 o trecho para dar um basta na crise

17 de Janeiro de 2016, 16:11, por Jornal Correio do Brasil

Por Celso Martins- As três companhias aéreas do país estão com ótimas ofertas para quem pretende viajar de 15 de fevereiro a 30 de abril. De Curitiba para Congonhas, Campinas ou Guarulhos é possível comprar passagens baratas, por apenas R$ 52,50, na ida ou na volta na promoção da Azul. No sentido contrário o valor é o mesmo. De Confins para Congonhas a Azul está vendendo passagens por R$ 53,50 (valor por trecho). As promoções foram lançadas pelas companhias para dar uma basta na crise, além de ser uma forma de aumentar o caixa.

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Se a viagem for pela Gol você vai pagar R$ 55,50 nos voos de Belo Horizonte para Guarulhos ou Congonhas. Pela TAM você encontra passagens por R$ 56 em voo direto. Na ponte aérea São Paulo/Santos Dumont você encontra passagens por R$ 69,90. Na MegaPromo você vai pagar pelo trecho Congonhas/Santos Dumont R$ 70 na ida ida iu volta.

Na promoção da Azul você encontra passagens por R$ 67,90 nos voos do Santos Dumint para Guarulhos. Se a viagem por pela Gol você vai pagar R$ 71,90 na ida ou volta. Do Galeão para Vitória as companhias Gol e TAM têm tarifas por R$ 57. De Confins para Santos Dumont a Azul oferece passagens por R$ 69,90, enquanto nas promoções da TAM e Gol você vai pagar R$ 71.

TRECHO PELA AZUL DE GUARULHOS POR R$ 67,90 PELA AZUL

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OFERTAS NORDESTE

Do Galeão para Salvador você encontra passagens na ida ou volta por R$ 117. Já o trecho Confins/Porto Seguro, no Sul da Bahia, a TAM oferece passagens por R$ 139 para viagem de 15 de fevereiro a 30 de abril. Pela Gol cada trecho está disponível por R$ 138,50, mas para viagem somente em fevereiro, exceto o Carnaval.

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Inflação da educação fechou 2015 com alta de 9,25%

17 de Janeiro de 2016, 15:47, por Jornal Correio do Brasil

Nos gastos com cursos regulares, a creche registrou a maior alta, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Por Redação, com ABr – de Brasília:
Os brasileiros lidaram com o aumento de preços de diversos produtos e serviços em 2015. Com o início mais um ano letivo, é o momento de quem estuda ou tem filhos em idade escolar deparar-se com os efeitos da inflação sobre a educação. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechou 2015 com alta de 10,67%, a inflação da educação, segundo o IBGE, foi 9,25%.

Nesse aumento estão incluídos gastos como mensalidades de cursos, fotocópias e artigos de papelaria. Segundo o IBGE, cada um desses itens é levado em conta para formação do índice global da educação, bem como os custos em cada região metropolitana, com diferentes pesos. Nos gastos com cursos regulares, a creche registrou a maior alta.

inflação
O custo de colocar o filho em uma creche subiu 15,77% no acumulado de janeiro a dezembro de 2015

De acordo com o IBGE, o custo de colocar o filho em uma creche subiu 15,77% no acumulado de janeiro a dezembro de 2015. A segunda maior inflação no período foi a da educação infantil (10,54%); e a terceira, a do ensino fundamental (10,36%). O ensino médio também acumulou inflação na casa dos dois dígitos em 2015, de 10,32%. Os custos do ensino superior e da pós-graduação tiveram os menores aumentos, 8,51% e 6,17% respectivamente.

Na categoria cursos diversos, que abrange opções extracurriculares como idiomas e informática, os reajustes também foram significativos. O maior aconteceu para os cursos de idiomas, cujo custo cresceu 13,82%. Para cursos preparatórios, a inflação foi 12,85% e para os de informática, de 10,84%. Já os cursos técnicos e as atividades físicas tiveram reajustes de 6,58% e 5,67%.

O economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas (FGV), explica que a inflação de bens e de serviços do dia a dia contribui para a alta dos preços de cursos em geral.

– Em relação à mensalidade, a escola tem de recompor custos do ano anterior. Aí entram reajuste do professor, aluguel, energia, água, telefonia. Em especial no ano passado, a energia foi a vilã. Com a piora do mercado de trabalho, a inadimplência também cresce e estimula reajustes maiores – analisa.

O advogado Luís Cláudio Megiorin, presidente da Associação de Pais e Alunos do Distrito Federal (Aspa-DF) e membro do Conselho de Educação do DF, concorda que a inflação pressionou os custos de funcionamento das escolas em 2015. Ele, no entanto, defende transparência sobre os custos por parte dos estabelecimentos particulares de ensino.

– Não há divulgação das planilhas de custo [das escolas], conforme está previsto na lei 9.870, de 1999. Então, a gente fica sem saber até que ponto isso [aumento de mensalidades em razão da inflação] é verdade – argumenta.

De acordo com Megiorin, a Aspa-DF está se articulando com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) para cobrar das escolas particulares a abertura das planilhas. Ele informa que, no Distrito Federal, o percentual de reajuste das mensalidades ficou entre 10% e 14%. Entretanto, diz, há casos considerados abusivos, como o de uma escola de educação infantil que reajustou as mensalidades em 23%.

– Esse caso específico, nós estamos encaminhando ao Procon – informa.

Material escolar

Além das mensalidades mais caras, também será preciso desembolsar para a compra do material escolar. Segundo o IBGE, a inflação da papelaria em geral acumulou 8,06% de janeiro a dezembro de 2015. O economista André Braz, da FGV, ressalta que pode haver diferença grande de um estabelecimento para outro. Além disso, lembra que a alta do dólar contribuiu para encarecer itens importados.

– Boa parte desse material [de papelaria] é importado, principalmente da China”, comenta. Para não pagar mais, ele aconselha o consumidor a pesquisar. “Como há uma concorrência muito grande, é possível driblar alguns aumentos – acredita.

O presidente da Aspa-DF, Luís Cláudio Megiorin, lembra aos consumidores que as escolas não podem mais pedir a compra de material de uso coletivo, como papel, tinta para impressora, papel higiênico e copos e garfos descartáveis. Sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 2013, a Lei 12.886 proibiu a prática em todo o território nacional. No Distrito Federal a Lei 4.311, de 2009, estabelece ainda que a escola deve apresentar um plano de execução ao exigir alguns materiais, mostrando como serão usados no aprendizado. Segundo Megiorin, abusos devem ser denunciados ao Procon.

– Está faltando aos pais se unirem mais, porque esse controle é efetivo – defende.



Criatividade gera fonte de renda e movimenta a economia no Brasil

17 de Janeiro de 2016, 15:39, por Jornal Correio do Brasil

As atividades da economia criativa estão baseadas no conhecimento e produzem bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico

Por Redação – do Rio de Janeiro:

Com a retração na economia brasileira, a palavra de ordem para os empreendedores enfrentarem este momento é adaptação. Um dos temas mais comentados por artistas, empresários entre outros profissionais é a economia criativa, um termo criado para nomear modelos de negócio ou gestão que tem origem em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos com vistas à geração de trabalho e renda.

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O foco da economia criativa está no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços

O foco da economia criativa está no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos. Segundo as Nações Unidas, as atividades do setor estão baseadas no conhecimento e produzem bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico.

De acordo com Fabio Neves, músico e empresário, sócio-diretor da Pinho Brasil Projetos Culturais e Gestão do Conhecimento, já “há estudos e estimativas que mostram que a economia criativa é responsável por uma participação considerável das riquezas no Brasil e em outros países”.

– Publicações da Organização Mundial do Trabalho (OIT) e do Ministério da Cultura, por exemplo, apontam que o crescimento deste setor no Brasil é maior que o do próprio PIB e concentra uma média salarial superior à média nacional. Para além das constatações de renda e produção de riquezas geradas pelo setor, acredito que a economia criativa terá uma participação crescente na economia brasileira – disse Neves.

– Tendo em vista que o seu insumo principal – a criatividade – tende a ser absorvido com mais propriedade por empresas dos mais diversos ramos produtivos. Assim, podemos considerar que a economia criativa será potencialmente a principal alternativa de geração de renda e emprego em larga escala, bem como um dos principais eixos econômicos de produção de riquezas no país – explicou Fabio que ao lado da jornalista Liane Varsano ministra o curso Elaboração de Projetos Culturais para Editais e Leis de Fomento.

O curso tem como objetivo capacitar os alunos a organizarem as informações técnicas relacionadas aos seus projetos artísticos. Ainda segundo Fabio Neves, “a capacitação é imperativa para o profissional que quer se manter no mercado”.

– Essa capacitação tem se tornado uma exigência constante e também uma questão complexa, tendo em vista que o conhecimento e as experiências profissionais precisam ser aprofundados não somente sob o foco de um tema especializado. O profissional criativo precisa dominar diferentes assuntos que poderão impactar diretamente na sua atividade, dentre leis, questões culturais, fiscais, ambientais, sociais, dentre outras. Precisamos dominar a “gestão do conhecimento” para decidir estrategicamente os caminhos que escolheremos seguir. Um dos caminhos potenciais é a prospecção de financiamento e parceiros através das leis de fomento e dos editais direcionados ao setor – disse.

Mas, será que todos os artistas e profissionais desta área precisam se tornar empresários? Para Daniel Zandoná, idealizador e diretor da Colaborativa, isso nao é uma verdade absoluta, “mas é fundamental que artistas e profissionais busquem conhecimento para fazer a gestão de suas carreiras”.

– Desta forma, mais do que tentar transformar um artista em empresário, é factível estimular a discussão e reflexão sobre a possibilidade de enxergar a carreira artística ou criativa como um negócio – afirmou.

A Pinho Brasil e a Colaborativa realizam em parceria vários cursos voltados para a economia criativa. Confira os próximos cursos que serão realizados no Rio de Janeiro:

Fevereiro – Curso de Elaboração de Projetos Culturais para Editais e Leis de Fomento ( Ainda com vagas)
Abril – Curso Autogestão na Produção Musical
Abril /Junho / outubro – Oficina “O Corpo na Música – Uma visão para o aprimoramento da execução musical”
Setembro – Curso Tecnologias de Gestão em Negócios Criativos



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