IBGE explica por que a elite odeia tanto o Lula
17 de Fevereiro de 2014, 8:53 - sem comentários aindaIBGE explica por que a elite odeia Lula
Posted by eduguim on 04/05/11
Foi uma luta para encontrar dados que mostrassem a evolução do índice de Gini do Brasil entre 1995 e 2010. A mídia esconde esses dados porque mostram um fato que destrói a versão que vem sendo alardeada após a divulgação da maior queda de concentração de renda no Brasil durante os últimos 50 anos, de que ocorreu nos governos FHC e Lula.
Em primeiro lugar, o noticiário deixa claro um fato sobre o qual pouco se fala: a ditadura militar (1964-1985) foi implantada para concentrar renda, ou seja, para tornar os ricos mais ricos e os pobres, mais pobres. Em 1960, antes da ditadura, o índice de Gini era de 0,537 e, em 1995, estava em 0,600. A concentração de renda foi brutal, no período.
Mas o fato mais contemporâneo também é surpreendente e pode ser bem constatado no gráfico acima: durante o primeiro mandato de FHC, a desigualdade permaneceu praticamente intocada e só caiu um pouco a partir do segundo mandato. Já no governo Lula, a queda foi impressionante, fazendo o índice de Gini cair a 0,530 – quanto mais próxima de zero, menor é a concentração de renda.
O IBGE também explica por que os estratos superiores da pirâmide social odeiam tanto Lula. Entre os 20% mais ricos, que se concentram no Sul e no Sudeste, a escolaridade aumentou 8,1% e a renda cresceu 8,9%. No recorte dos 20% mais pobres, que ficam no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, a escolaridade aumentou 55,6%, e foi acompanhada de um aumento de renda de 49,5%.
Por etnia, os negros também experimentaram aumento de renda muito maior do que os brancos, vale dizer. Sobretudo porque negros e descendentes de negros são muito mais numerosos no Norte e no Nordeste.
O governo FHC é tão defendido pelos ricos, que também são donos da mídia, porque foi o que puderam conseguir em termos de, se não aumentar a concentração de renda, ao menos retardar a sua queda. Lula virou as costas para a elite e promoveu a maior distribuição de renda da história deste país. Por isso a elite branca do Sul e do Sudeste o odeia com tanto fervor.
COMENTÁRIO DE INTERNAUTA
Fernando
04/05/2011
Análise PERFEITA.
Não é só o fato de ser operário, nordestino ou analfabeto que a elite odeia o Lula , é o caminho que ele optou por trilhar, é pelo fato de dar esperança, trabalho , dignidade e cidadania a uma massa monumental de brasileiros que sempre ficaram a margem dos benefícios dos eventuais crescimento da nação nos diversos momentos históricos em que esse fato ocorreu.
Fazem de tudo para esconder tal feito, mas a internet esta aí para divulgar e nos manter informados, sem dúvida o melhor retrato do que foi o governo Lula , um resumo do que de melhor esse governo deixou de legado para esse país, que a Dilma continue trilhando esse caminho para erradicarmos os 16 milhões de miseráveis restantes no país.
MÉDICOS CUBANOS ENCANTAM A POPULAÇÃO
13 de Fevereiro de 2014, 15:39 - sem comentários aindaPor que a população brasileira passou a amar os médicos cubanos?
Bastante hostilizados por boa parte da classe médica brasileira quando chegaram ao País, médicos cubanos encantam a população e revelam que têm muito a ensinar.
Paulo Nogueira, DCM
Os médicos brasileiros aprenderam uma coisa rapidamente com a chegada de seus colegas – ou rivais, segundo a visão dominante entre eles – cubano: são detestados.
Exagerei?
Então vou colocar a coisa de forma mais branda: não são amados. Especificamente entre os brasileiros desvalidos, esta é uma verdade doída que nem os médicos brasileiros podem contestar sem enrubescer.
O episódio de Feira Santana é particularmente revelador. A força do tema é tanta que Feira de Santana, pela primeira vez em muitos anos, virou assunto nacional.
Um médico cubano (foto acima) teria escrito no papel uma dose errada para uma criança com febre. Na consulta em si, segundo a mãe da criança, o médico explicou tudo com clareza e acerto.
Alguém teve acesso à receita e a usou para denunciar o cubano. Ele foi afastado.
E isso gerou uma revolta entre as pessoas, as humildes pessoas, que tinham sido atendidas pelo cubano.
A primeira da lista da revolta era a própria mãe do garoto. Ela se mobilizou pela reintegração do cubano. Em sua simplicidade, disse o que todos sabemos: os cubanos tratam seus pacientes com carinho e atenção, enquanto os brasileiros, retiradas como de hábito as exceções, sequer os olham.
De certa forma, os mal-amados médicos brasileiros são vítimas. Eles foram e são educados num sistema mercantil em que a saúde é uma mercadoria com finalidades estritamente lucrativas.
São fortemente influenciados por gigantescos laboratórios multinacionais que simplesmente quebrariam se a humanidade, subitamente, se tornasse saudável.
Por viverem da doença, os laboratórios estimulam os médicos – sempre convidados a bocas livres em hotéis e cidades especiais – a receitar remédios sempre.
É raro você sair de uma consulta sobre um colesterol alto sem que o médico indique medicamentos, em vez de uma vida mais saudável com exercícios e uma dieta menos assassina.
A internacionalmente aclamada medicina cubana tem outra visão da saúde.
Para os médicos cubanos, a chave está na prevenção. Tenha bons hábitos. Em Cuba, existe o chamado doutor comunitário. Como um amigo, ele acompanha as pessoas de uma determinada região.
Uma vez por ano, o doutor comunitário faz uma visita de surpresa ao paciente, em sua casa, para ver se seus hábitos estão de acordo com uma vida de saúde.
É por isso que é comum, em Cuba, você ver idosos se exercitando na praia. O resultado é que a expectativa de vida em Cuba, a despeito das limitações econômicas impostas pelo duríssimo embargo americano, é uma das maiores do mundo.
Além de tudo, a medicina, em Cuba, conservou algo do sacerdócio e do idealismo que o império do dinheiro foi destruindo no Ocidente, incluído o Brasil.
A principal motivação de um candidato a médico, no Brasil, é a remuneração. É uma das profissões mais bem pagas.
Dentro dessa lógica pecuniária, o jovem médico vai se estabelecer onde pode ganhar mais dinheiro: São Paulo, por exemplo.
Por isso, e pela inação de tantos governos, milhões de desvalidos em cidades remotas ficaram ao longo dos tempos sem um único médico.
Ou, como no caso de Feira de Santana, com médicos que gostariam de estar em outro lugar, com uma clientela disposta a pagar 400, 500, 600 reais por uma consulta.
Os médicos brasileiros, diante da chegada dos cubanos, têm agora duas alternativas.
Uma é ficar sabotando-os. É a mais fácil.
Outra é, humildemente, aprender com eles. É a mais sábia, tanto para os médicos brasileiros como para a sociedade como um todo.
A não ser que os médicos brasileiros se reinventem, logo as pessoas – e não estou falando apenas das desvalidas – passarão a sonhar em ter um médico cubano para cuidar delas.
A ESPERTA JOGADA CONTRA A PETROBRAS
13 de Fevereiro de 2014, 15:06 - sem comentários aindaA ESPERTA JOGADA CONTRA A PETROBRAS
"O distinto leitor e a apreciadíssima leitora certamente está vendo a pauleira que se abateu há mais de um ano sobre a Petrobras, não é?
O preço das ações despencou, o valor de mercado desabou e até a falência da empresa andaram sugerindo.
Tudo jogada.
Este modestíssimo blog, que não tem dinheiro para comprar nem ação do botequim do seu Manoel, vem dizendo o óbvio: a Petrobras está tendo lucros menores, resultados mais modestos e pagando dividendos mais baixos porque está investindo uma fortuna para explorar o pré-sal com soberania para o Brasil.
Hoje, uma imensa matéria da [norte-americana] agência Reuters, especializada em jornalismo econômico, publica uma matéria com os comentários do mercado de que 2014 “será o ano da virada para a Petrobras”.
“O ponto de virada para as ações pode ocorrer a partir do segundo semestre, assim que ficar mais claro o aumento de produção, estimado entre 5 e 6,5 por cento neste ano por analistas de mercado e especialistas da indústria petrolífera ouvidos pela Reuters.”
Ué, descobriram agora? Isso está nos relatórios da empresa há pelo menos três anos, que em 2014 entravam em funcionamento muitos – e está longe de ser tudo – dos sistemas de produção do pré-sal, aquele mesmo pré-sal que o Wall Street Journal dizia “ter sucumbido á realidade” a aos poços secos que um quinta coluna dizia estarem sendo perfurados.
Um volume médio de produção crescendo 6,5% em todo o ano significa aquilo que dissemos aqui: um aumento superior a 20% se comparado de ponta a ponta do ano, porque esses aumentos são cumulativos e progressivos.
Muita gente boa se desfez – e vai continuar se desfazendo – de seus papéis da Petrobras. Seja porque deu ouvidos à urubuzice, seja porque não tem bala na agulha para segurar uma carteira desvalorizada se precisa de liquidez.
E você pensa que essa gente sequer se justifica de ter ficado tocando a marcha fúnebre? Que nada, ganham dinheiro remando para trás e andando paara a frente…
Os “especialistas” de mercado são bichos que fazem muito barulho para distrair as presas, mas só abrem o bico com vontade quando é para engoli-las."
DIREITA FAZ FESTAS COM QUATRO FACTOIDES
6 de Fevereiro de 2014, 13:35 - sem comentários aindaDIREITA FAZ FESTAS COM QUATRO FACTOIDES
1)Deserção da médica cubana, 2) prisão de Pizzolato na Itália; 3) Apagão energético; e 4) Queda das ações da Petrobrás.
OS QUATRO SÃO FACTÓIDES, pseudo-escândalos, porque não representam nada para o governo e não prejudicam a população. Mas representam para a mídia a possibilidade de desgastar a imagem do governo, tendo em vista que este ano é ano eleitoral.
1)A médica cubana, deserdora, só queria ir para Miami encontrar o namorado e deu corda pra direita aprontar um escândalo. Dos 5.500 médicos cubanos do programa Mais Médicos,apenas 17 voltaram para casa,o índice de deserção de médicos cubanos é de apenas 0,1% do total. Logo que um desiste ele pode ser substituito imediatamente. Portanto não representa danos à população. Mas a direita faz festa e o Jornal Nacional coloca 10 minutos no ar só sobre o caso, dando voz aodeputado do DEM, Ronaldo Caiado para falar mal do Programa.
2)Pizzolato não deve ser extraditado e poderá ter julgamento na Itália, quando terá chances de expor as fraudes de seu pseudo-julgamento aqui no Brasil, quando foi condenado sem provas pelo STF no famoso e midiático "mensalão", o maior julgamento do século. Pseudo maior julgamento,pois o valor envolvido o colocaria bem abaixo de outros mensalões que ainda não foram julgados, porque a justiça é tucana.
3)O Apagão energético só durou 30 minutos e foi só uma interrupção em uma linha de transmissão - não representou nenhuma crise de energia nem racionamento, pois não há falta de energia, mesmo com falta de chuva, pois ainda temos as termoelétricas. O Brasil só usa 84 mil megawatt de seu potencial de 127 mil megawatts.
4) A queda das ações da Petrobrás é um caso interessante que engana a própria Mídia ou ela só faz isso para queimar o governo. As análises são enviesadas de propósito.
Jornais derrubam Petrobras. E a turma da bufunfa lambe os beiços com o que vai ganhar. É ISSO O QUE ACONTECEU, JORNAIS ESPINAFRAM A PETROBRÁS COMEÇANDO COM O Bank of América/Merryl Linch que em setembro do ano passado divulgava boatos sobre a Petrobrás. LOGO, as ações caem,e continuam a cair. Em Janeiro deste ano atingem um ponto bem baixo, R$15,00. Entre 20 e 23 de janeiro o banco americano compra 16 milhões de ações da Petrobrás. Ora, mas a empresa não estava quebrando? Com isso,é lógico, o valor de mercado do patrimônio da empresa cai bastante e vira manchete na Globo. Mas como é jogo de mercado,logo, logo, a empresa recupera seu valor verdadeiro, depois que passa o boato.
DESENHANDO PRA ENTENDER MELHOR. O velho jogo do mercado financeiro, você espalha boatos, as ações caem de preço, aí você compra ações na BAIXA. E ESPERA. Quando elas valorizarem novamente você vende na alta. SIMPLES. é ISSO QUE ACONTECEU - E A GLOBO FAZ O JOGO DO MERCADO, MAS APROVEITA PRA DESGASTAR O GOVERNO.
Mas as manchetes tentam faturar contra o governo.Vejam esta do 247, site do Daniel Dantas. Diz o blog : "Além da deserção da médica cubana Ramona Rodriguez e da prisão do petista de carteirinha Henrique Pizzolato, na Itália, queda de ações da Petrobras na Bolsa e repercussões do apagão energético em seis Estados esboçaram quadro de inferno astral para partido e o governo" http://www.brasil247.com/pt/247/poder/129293/Direita-em-festa-com-apag%C3%A3o-cubana-e-Pizzolato.htm
Como diz o próprio jornal eletrônico : "no ano eleitoral, más notícias para a esquerda fazem a festa da direita". Resta saber se o povo vai acreditar nestes factóides da mídia e dos partidos de oposição. Sabe-se que o povo hoje acessa mais a internet do que a televisão e que cerca de 70% não acreditam no que a mídia diz, principalmente a TV.
Princípio e fim da elite brasileira: pilhar e expatriar
13 de Janeiro de 2014, 8:27 - sem comentários aindaPrincípio e fim da elite brasileira: pilhar e expatriar
LULA MIRANDA 10 de Janeiro de 2014
Quando conhecemos os princípios – ou a falta destes – das nossas elites e dos nossos governantes mais conservadores e reacionários, fica fácil entender porque existe a indigência, a pobreza, a violência
O princípio do poder imperial, na época do colonialismo, podia ser resumido a essas duas ações: saquear e expatriar. O "direito" ditado pelo chamado poder de guerra e seus consequentes "espólios" é bastante conhecido. Você deve saber que a maior parte das obras de arte expostas nos grandes museus da Europa é oriunda de pilhagens e "expropriações" nas guerras. Deve saber também que países desenvolvidos e "civilizados" da Europa, como Holanda, Inglaterra, Alemanha, Espanha e Portugal fizeram sua acumulação primitiva de capital escravizando povos, extraindo riqueza das "suas" colônias e remetendo para a metrópole. Isso a gente aprende nas aulas de história.
Sociólogos e antropólogos variados já escreveram diversos ensaios e tratados onde analisam e documentam que, depois que as antigas colônias conseguiram sua suposta e só aparente independência, as elites governantes, que ficam e assumem o manietado poder local, curiosamente, ainda mantinham entranhados em seus hábitos e costumes o princípio da subordinação, mas, principalmente, o da pilhagem e da expropriação aprendidos com os colonizadores europeus.
Esse, segundo os estudos e análises desses diversos intelectuais, seria, grosso modo, uma espécie de "determinismo econômico-cultural", de "fatalismo": a grande mazela ou cacoete atávico que acomete nossas elites.
Algo que também poderia ser denominada de "síndrome do Dilúvio" ou "síndrome da arca de Noé. Ou ainda, num linguajar mais popular de nossas áridas paragens, o velho determinismo do ditado "farinha pouca, meu pirão primeiro".
Parece-me nítido que não havia, e, creio, ainda não há, da parte de porção significativa de nossas elites, uma preocupação em construir uma nação lastreada nos mais básicos princípios civilizatórios e comprometida com o bem-estar de seu povo.
Parecem, no fundo, por mais incrível que isso possa soar, movidos pelo mesmo impulso bestial que move populações mais pobres quando diante de uma carga tombada em um acidente na estrada, por exemplo: "quero é garantir o meu e dos meus. O resto não importa".
O "detalhe" é que, em verdade, o aludido "resto" é o que de fato importa.
Resolvi escrever esse artigo depois que li, em matéria publicada no blog Diário do Centro do Mundo, que a governadora Roseana Sarney teria depositado a soma de 150 milhões de dólares (cerca de R$360 milhões em valores de hoje) nas ilhas Cayman (ou Caimã), segundo informações vazadas pelo Wikileaks lá atrás, em 2009. Se verídica essa informação, o crime dessa governante se agiganta e se torna ainda mais grave do que já é em si. Pois, sabemos todos, o Maranhão é um dos estados brasileiros que vive afundado na mais aviltante pobreza.
Pilhagem e expatriação.
Um ministro do Supremo recentemente comprou um apartamento em Miami. É um direito dele, ninguém questiona isso. Mas a mimese aqui é semelhante a da síndrome dos crioulos colonizados, os brancos nascidos na América, mas descendentes de europeus. Veja bem: um cidadão negro, de origem humilde, sobe na vida por seus próprios esforços, méritos e talentos, mas "ao fim e ao cabo" assume a mesma postura da elite branca, brega e rastaquera: assegura a sua "arca de Noé" no "paraíso" de Miami. Afinal, amanhã ou depois poderá advir o grande Dilúvio e é preciso preservar a própria espécie. Não é mesmo?
Essas notícias não trazem em si nenhuma novidade. Paulo Maluf foi acusado de possuir centenas de milhões de dólares em contas em outro paraíso fiscal – o que ele nega peremptoriamente. Inúmeros outros governantes já foram acusados de possuir semelhante "poupança" – já que o velho, bom e honesto "porquinho" tornou-se brincadeira de criança.
Recentemente, foram descobertas somas milionárias escondidas na Suíça. Depósitos que teriam sido feitos a título de propina em nome de operadores ligados a políticos do PSDB e do PPS. Certamente há, nos chamados "paraísos fiscais", também depósitos feitos por operadores do PT, do PMDB, do PSB, do PTB etc. Mas, como se sabe, é tudo "mentira": "intrigas da oposição"; tudo parte integrante do nosso "folclore político".
Quando conhecemos os princípios – ou a falta destes – das nossas elites e dos nossos governantes mais conservadores e reacionários, fica fácil entender porque existe a indigência, a pobreza, a violência, os latifúndios improdutivos ou o flagelo causado pela seca. Podemos aprender alguns "fins" ou os "porquês".
1º: pelo qual motivo os presidiários são tantos e amontoados como se fossem dejetos humanos em diminutos e superlotados catres.
2º: por que surgiram os comandos e o crime organizado que hoje dominam os presídios e favelas, oprimem o cidadão de bem e submetem o próprio Estado.
3º: por que os pobres não recebem um atendimento minimamente digno nos hospitais e postos de saúde.
4º: por que a educação pública é tão ruim.
5º: por que os ônibus e metrôs são tão poucos e superlotados.
6º: por que o déficit habitacional é tão grande (faltam cerca de 7 a 8 milhões de moradias para abrigar a população mais carente); por que os aluguéis são tão caros.
7º: por que os melhores empregos são para os filhos dos brancos.
Todo esse elenco de iniquidades é fruto de séculos de dominação por uma elite inescrupulosa e egoísta. É fruto da pilhagem, expropriação e expatriação das riquezas da nação. Mas esse sua natureza, inescrupulosa e egoísta, carrega em si o germe da sua própria destruição. Ou seja, os seus princípios espúrios determinarão a sua própria ruína, o seu próprio fim.
O único caminho possível, para muito além do velho proselitismo político e das mentiras e hipocrisia seculares, é procurarmos trilhar uma política cada vez mais progressista e humanista, unindo os melhores talentos da sociedade com esse fim: o da construção de uma sociedade mais justa, e por isso menos desigual.
Assim deve prosseguir caminhando firmemente o Brasil.
Assim caminham os principais países da América Latina – e até mesmo os EUA.
Assim deve caminhar a Humanidade.