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Blog do damirso

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

A “Fabricação do Consenso” segundo Noam Chomsky

28 de Fevereiro de 2014, 7:21, por Daniel Miranda Soares - 0sem comentários ainda

A “Fabricação do Consenso”  segundo Noam Chomsky

O documentário “Chomsky & Cia” é de 2008 e explica como a mídia manipula a opinião pública via fabricação do consenso. Chomsky, considerado o intelectual mais popular e citado do mundo, também é um ativista. Para mostrar como funciona a fabricação de opinião, Chomsky dá exemplo de dois padres dissidentes da década de 80. O 1º, polonês, se tornou o símbolo mundial do terror soviético e o 2º, de El Salvador não teve tanta importância. Em 24 de março de 1980 em El Salvador, Oscar Romero foi assassinado enquanto rezava missa. Ele lutava contra a ditadura apoiada, armada e imposta ao seu país pelos EUA. Seu assassinato causou muito menos comoção que o de seu colega, o padre Popieluszko em 14 de outubro de 1984, na Polônia. O padre dissidente foi assassinado pela polícia do poder comunista. A emoção foi muito grande, a mídia se indignou, o assassinato chegou às manchetes 10 vezes na capa do The New York Times. Noam Chomky e  Edward Herman escreveram um livro em que estudam detalhadamente os dois assassinatos. Resultado: o padre dissidente do regime comunista da União Soviética recebe 100 vezes mais importância que o padre de El Salvador, vítima da ditadura apoiada pelos EUA.

Mas como essa manipulação se dá? Através de complô, serviço secreto? Não. Para Chomsky os EUA não são uma ditadura, a mídia é livre. Mas livre ? Os jornalistas como na França acham que são totalmente livres. Segundo Chomsky se você não satisfizer determinadas condições e requisitos você não será um jornalista de destaque. Isso ilustra a diferença entre estados totalitários e sociedades democráticas. No estado totalitário, o Estado produz e declara a política do partido, você tem que aderir. No estado democrático, a política do partido não é articulada, é pressuposta. Nesse pressuposto ela promove um debate ardente, mas dentro da estrutura do pressuposto. Ninguém questiona, é como o ar que respiramos. Ele penetra na política do partido dando a impressão que há um debate.  O termo “fabricação do consenso” aparece nos anos 1920 criado pelo jornalista Walter Lippman (1889-1974) : significa ganhar adesão e apoio da opinião pública criando “ilusões necessárias”. As ilusões podem ser de criação de necessidades artificiais ou ao contrário a criação do medo, insegurança ou até o terror ou seja a ilusão que cria a desilusão. Walter Lippman vê o povo como um rebanho que se perde facilmente por emoções, medo, incapaz de cuidar de suas coisas, e que deve ser enquadrado, controlado e guiado por uma elite de tomadores de decisões esclarecidos. As pessoas devem ser desviadas para ficarem inofensivas, é preciso submergí-las e atordoá-las com informações, para que não tenham tempo de refletir. Para Chomsky o triunfo da lavagem cerebral sobre os libertados da democracia liberal, é obter, sem violência, sem tortura, o que os totalitaristas conseguem com o uso das armas.

Perguntam ao Chomsky: como o governo influencia a mídia? Ele responde: o governo não influencia a mídia. É como perguntar: como o governo pode convencer a General Motors a aumentar os lucros ? Não faz sentido, a mídia é feita de grandes corporações que tem o mesmo interesse das empresas que dominam o governo.

Existe uma diferença entre a opinião pública e a opinião culta (das elites). A mídia é mais influente nos setores mais cultos e intelectuais, mas muito menos influente na opinião pública. P.ex. durante a campanha de adesão da França à União Européia, as elites e a mídia trabalharam pelo “sim”, enquanto que no referendo popular o povo foi contra. A opinião culta corresponde às políticas públicas.

Mas como mudar a opinião pública? Para Chomsky é muito fácil, é só provocar um incidente. Para provocar a guerra do Vietnã, o presidente Lyndon Johnson só declarou guerra, depois de dizer que o navio americano Maddox tinha sido atacado pelos comunistas em 1964. Um relatório oficial comprovou mais tarde que o navio não havia sido atacado. Outro exemplo: a guerra do Iraque. Aproveitou-se do 11 de setembro para atacar o Iraque, dizendo que eles possuiam armas de destruição em massa. Fizeram a guerra (a indústria bélica prosperou), logo depois descobriu-se que não havia aquelas armas. Nos dois casos, é bom que se diga, que o governo conseguiu o consenso (político) para iniciar as guerras, mas mais tarde houve protestos populares (1968 - Vietnã)) contra as duas guerras. No caso do Iraque, os americanos conseguiram a adesão de alguns países europeus, mas houve grandes protestos populares nestes países.

Em sociedades democráticas a mídia tem um papel: fazer com que a população absorva os valores, as formas de pensar e a visão do mundo que estão de acordo com os interesses das elites. O caso dos transgênicos. No final dos anos 90 os transgênicos eram mal vistos pela população. Agências foram contratadas para passar mensagens positivas e foi feito todo um trabalho sobre linguagem, escolhendo as palavras, como “natureza” e “natural”  e omitindo palavras proibidas de serem usadas. Assim a Monsanto foi aconselhada a usar uma linguagem positiva a favor dos transgênicos. Mas o caso foi abafado também em outras frentes: as empresas financiaram todo um complexo de ações para “liberar” os transgênicos, tais como: influenciar relatórios científicos (até adulterar alguns), participar de comissões de fiscalização dos governos, comprar políticos e a batalha judicial. Nesta última eles perderam em alguns campos em países da Europa, onde são proibidos. Podemos acrescentar que este caso também serve para diversos outros: o caso do “aspartame” (que chegou a ser proibido e depois liberado pela FDA, órgão que passou a ser controlado pela indústria farmacêutica) e no Brasil, o caso dos “agrotóxicos” (hoje vários movimentos sociais estão lutando pela proibição deles - pelo menos dos mais perigosos que já provocaram várias mortes, câncer e envenenamento).

Mudanças Climáticas. Matéria catastrófica foi publicada sobre o acidente da Exxon no mar, provocando mortes e poluição. A Exxon Mobil prometeu US$10 mil a cientistas que escrevessem artigos que diminuíssem a importância das mudanças climáticas. Patrick Michaels, prof. Phd começa a discordar dos cientistas que pregam o aquecimento global. Aparece em todos os jornais e manchetes. Ele diz que há um esfriamento e a mídia divulga que ele diz a verdade. Aquecimento global vira resfriamento global. Mas Patrick tem uma pequena ligação com a Exxon. A Exxon financiou 40 grupos de lobistas para pressionarem o domínio político, mídia e científico. E isso pode explicar porque Chomsky afirma que não há compatibilidade entre capitalismo e democracia. As corporações são tirânicas, anti-democráticas: são as instituições que mais se aproximam do estado totalitário, que não se sentem em obrigações com o povo. E são predadoras. Elas dominam a mídia e o Estado. Para o povo se defender destes predadores, o único instrumento que eles tem é o próprio Estado. Não é uma arma muito poderosa, porque o Estado é aliado destes predadores.

Chomsky prega a democracia industrial. Democracia industrial significa que os trabalhadores vão controlar as instituições, as fábricas, o comércio a distribuição e as comunidades. Associações voluntárias vão substituir o Estado no futuro. São os sovietes ? (pergunta do repórter): Eram os sovietes, mas temos de lembrar que a primeira coisa que Lenin e Trotsky fizeram foi destruir os sovietes e os conselhos dos trabalhadores. E todas as instituições democráticas onde estavam as pessoas.

Para Jean Bricmont, professor da Universidade de Louvain, é difícil classificar Chomsky, ele é muito original, não se classifica nas correntes tradicionais (marxista, leninista, trotskista, esquerdista, socialista, não é liberal, nem Nietszche, nem Heidegger) suas raízes se encontram no Iluminismo, no positivismo lógico do sec. 20, na obra de Russell, no trabalho dos anarquistas pouco conhecidos (Roquere, Abad, Santillán), nos marxistas antileninistas dos conselhos, mas como grande pensador seu pensamento é original. Não podemos reduzi-lo a uma corrente apenas. Ele se diz “anarcossocialista”.

Daniel Miranda Soares é economista e administrador público aposentado, ex-professor universitário.



IBGE explica por que a elite odeia tanto o Lula

17 de Fevereiro de 2014, 8:53, por Daniel Miranda Soares - 0sem comentários ainda

IBGE explica por que a elite odeia Lula

Posted by eduguim on 04/05/11

Foi uma luta para encontrar dados que mostrassem a evolução do índice de Gini do Brasil entre 1995 e 2010. A mídia esconde esses dados porque mostram um fato que destrói a versão que vem sendo alardeada após a divulgação da maior queda de concentração de renda no Brasil durante os últimos 50 anos, de que ocorreu nos governos FHC e Lula.

Em primeiro lugar, o noticiário deixa claro um fato sobre o qual pouco se fala: a ditadura militar (1964-1985) foi implantada para concentrar renda, ou seja, para tornar os ricos mais ricos e os pobres, mais pobres. Em 1960, antes da ditadura, o índice de Gini era de 0,537 e, em 1995, estava em 0,600. A concentração de renda foi brutal, no período.

Mas o fato mais contemporâneo também é surpreendente e pode ser bem constatado no gráfico acima: durante o primeiro mandato de FHC, a desigualdade permaneceu praticamente intocada e só caiu um pouco a partir do segundo mandato. Já no governo Lula, a queda foi impressionante, fazendo o índice de Gini cair a 0,530 – quanto mais próxima de zero, menor é a concentração de renda.

O IBGE também explica por que os estratos superiores da pirâmide social odeiam tanto Lula. Entre os 20% mais ricos, que se concentram no Sul e no Sudeste, a escolaridade aumentou 8,1% e a renda cresceu 8,9%. No recorte dos 20% mais pobres, que ficam no Norte, no Nordeste e no Centro-Oeste, a escolaridade aumentou 55,6%, e foi acompanhada de um aumento de renda de 49,5%.

Por etnia, os negros também experimentaram aumento de renda muito maior do que os brancos, vale dizer. Sobretudo porque negros e descendentes de negros são muito mais numerosos no Norte e no Nordeste.

O governo FHC é tão defendido pelos ricos, que também são donos da mídia, porque foi o que puderam conseguir em termos de, se não aumentar a concentração de renda, ao menos retardar a sua queda. Lula virou as costas para a elite e promoveu a maior distribuição de renda da história deste país. Por isso a elite branca do Sul e do Sudeste o odeia com tanto fervor.

COMENTÁRIO DE  INTERNAUTA

Fernando

04/05/2011
Análise PERFEITA.
Não é só o fato de ser operário, nordestino ou analfabeto que a elite odeia o Lula , é o caminho que ele optou por trilhar, é pelo fato de dar esperança, trabalho , dignidade e cidadania a uma massa monumental de brasileiros que sempre ficaram a margem dos benefícios dos eventuais crescimento da nação nos diversos momentos históricos em que esse fato ocorreu.
Fazem de tudo para esconder tal feito, mas a internet esta aí para divulgar e nos manter informados, sem dúvida o melhor retrato do que foi o governo Lula , um resumo do que de melhor esse governo deixou de legado para esse país, que a Dilma continue trilhando esse caminho para erradicarmos os 16 milhões de miseráveis restantes no país.



MÉDICOS CUBANOS ENCANTAM A POPULAÇÃO

13 de Fevereiro de 2014, 15:39, por Daniel Miranda Soares - 0sem comentários ainda

Por que a população brasileira passou a amar os médicos cubanos?

Bastante hostilizados por boa parte da classe médica brasileira quando chegaram ao País, médicos cubanos encantam a população e revelam que têm muito a ensinar.


Paulo Nogueira, DCM

 

Os médicos brasileiros aprenderam uma coisa rapidamente com a chegada de seus colegas – ou rivais, segundo a visão dominante entre eles – cubano: são detestados.

Exagerei?

Então vou colocar a coisa de forma mais branda: não são amados. Especificamente entre os brasileiros desvalidos, esta é uma verdade doída que nem os médicos brasileiros podem contestar sem enrubescer.

O episódio de Feira Santana é particularmente revelador. A força do tema é tanta que Feira de Santana, pela primeira vez em muitos anos, virou assunto nacional.

Um médico cubano (foto acima) teria escrito no papel uma dose errada para uma criança com febre. Na consulta em si, segundo a mãe da criança, o médico explicou tudo com clareza e acerto.

Alguém teve acesso à receita e a usou para denunciar o cubano. Ele foi afastado.

E isso gerou uma revolta entre as pessoas, as humildes pessoas, que tinham sido atendidas pelo cubano.

A primeira da lista da revolta era a própria mãe do garoto. Ela se mobilizou pela reintegração do cubano. Em sua simplicidade, disse o que todos sabemos: os cubanos tratam seus pacientes com carinho e atenção, enquanto os brasileiros, retiradas como de hábito as exceções, sequer os olham.

De certa forma, os mal-amados médicos brasileiros são vítimas. Eles foram e são educados num sistema mercantil em que a saúde é uma mercadoria com finalidades estritamente lucrativas.

São fortemente influenciados por gigantescos laboratórios multinacionais que simplesmente quebrariam se a humanidade, subitamente, se tornasse saudável.

Por viverem da doença, os laboratórios estimulam os médicos – sempre convidados a bocas livres em hotéis e cidades especiais – a receitar remédios sempre.

É raro você sair de uma consulta sobre um colesterol alto sem que o médico indique medicamentos, em vez de uma vida mais saudável com exercícios e uma dieta menos assassina.

A internacionalmente aclamada medicina cubana tem outra visão da saúde.

Para os médicos cubanos, a chave está na prevenção. Tenha bons hábitos. Em Cuba, existe o chamado doutor comunitário. Como um amigo, ele acompanha as pessoas de uma determinada região.

Uma vez por ano, o doutor comunitário faz uma visita de surpresa ao paciente, em sua casa, para ver se seus hábitos estão de acordo com uma vida de saúde.

É por isso que é comum, em Cuba, você ver idosos se exercitando na praia. O resultado é que a expectativa de vida em Cuba, a despeito das limitações econômicas impostas pelo duríssimo embargo americano, é uma das maiores do mundo.

Além de tudo, a medicina, em Cuba, conservou algo do sacerdócio e do idealismo que o império do dinheiro foi destruindo no Ocidente, incluído o Brasil.

A principal motivação de um candidato a médico, no Brasil, é a remuneração. É uma das profissões mais bem pagas.

Dentro dessa lógica pecuniária, o jovem médico vai se estabelecer onde pode ganhar mais dinheiro: São Paulo, por exemplo.

Por isso, e pela inação de tantos governos, milhões de desvalidos em cidades remotas ficaram ao longo dos tempos sem um único médico.

Ou, como no caso de Feira de Santana, com médicos que gostariam de estar em outro lugar, com uma clientela disposta a pagar 400, 500, 600 reais por uma consulta.

Os médicos brasileiros, diante da chegada dos cubanos, têm agora duas alternativas.

Uma é ficar sabotando-os. É a mais fácil.

Outra é, humildemente, aprender com eles. É a mais sábia, tanto para os médicos brasileiros como para a sociedade como um todo.

A não ser que os médicos brasileiros se reinventem, logo as pessoas – e não estou falando apenas das desvalidas – passarão a sonhar em ter um médico cubano para cuidar delas.



A ESPERTA JOGADA CONTRA A PETROBRAS

13 de Fevereiro de 2014, 15:06, por Daniel Miranda Soares - 0sem comentários ainda

A ESPERTA JOGADA CONTRA A PETROBRAS

 

 

 

Comprar ou vender Petrobras? É simples, se a gente vende, eles compram
Por Fernando Brito

"O distinto leitor e a apreciadíssima leitora certamente está vendo a pauleira que se abateu há mais de um ano sobre a Petrobras, não é?

O preço das ações despencou, o valor de mercado desabou e até a falência da empresa andaram sugerindo.

Tudo jogada.

Este modestíssimo blog, que não tem dinheiro para comprar nem ação do botequim do seu Manoel, vem dizendo o óbvio: a Petrobras está tendo lucros menores, resultados mais modestos e pagando dividendos mais baixos porque está investindo uma fortuna para explorar o pré-sal com soberania para o Brasil.

Hoje, uma imensa matéria da [norte-americana] agência Reuters, especializada em jornalismo econômico, publica uma matéria com os comentários do mercado de que 2014 “será o ano da virada para a Petrobras”.

O ponto de virada para as ações pode ocorrer a partir do segundo semestre, assim que ficar mais claro o aumento de produção, estimado entre 5 e 6,5 por cento neste ano por analistas de mercado e especialistas da indústria petrolífera ouvidos pela Reuters.

Ué, descobriram agora? Isso está nos relatórios da empresa há pelo menos três anos, que em 2014 entravam em funcionamento muitos – e está longe de ser tudo – dos sistemas de produção do pré-sal, aquele mesmo pré-sal que o Wall Street Journal dizia “ter sucumbido á realidade” a aos poços secos que um quinta coluna dizia estarem sendo perfurados.

Um volume médio de produção crescendo 6,5% em todo o ano significa aquilo que dissemos aqui: um aumento superior a 20% se comparado de ponta a ponta do ano, porque esses aumentos são cumulativos e progressivos.

Muita gente boa se desfez – e vai continuar se desfazendo – de seus papéis da Petrobras. Seja porque deu ouvidos à urubuzice, seja porque não tem bala na agulha para segurar uma carteira desvalorizada se precisa de liquidez.

E você pensa que essa gente sequer se justifica de ter ficado tocando a marcha fúnebre? Que nada, ganham dinheiro remando para trás e andando paara a frente…

Os “especialistas” de mercado são bichos que fazem muito barulho para distrair as presas, mas só abrem o bico com vontade quando é para engoli-las."

FONTE: escrito por Fernando Brito em seu blog "Tijolaço".
OBS: Eu já tinha dito aqui,  que era jogada de mercado, o noticiário maléfico sobre a Petrobrás, no blog anterior.  O PIG Brasileiro engoliu tudo : TV Globo, Folha, O Globo, enfim a imprensa conservadora só jogou notícia ruim sobre a Petrobrás, só faltou dizer que ela estava falindo. Deu resultado - o preço das ações caíram ao mínimo. Em seguida, em janeiro deste ano alguns grandes especuladores (entre eles Merryll Linch,que estava por trás dos boatos) compraram milhões de ações da empresa. Agora estão esperando o valor das ações subirem novamente para vender. E para isso tem que falar bem da empresa,agora, pq é interesse deles (como é o caso da Reuters acima).


DIREITA FAZ FESTAS COM QUATRO FACTOIDES

6 de Fevereiro de 2014, 13:35, por Daniel Miranda Soares - 0sem comentários ainda

DIREITA FAZ FESTAS COM QUATRO  FACTOIDES

1)Deserção da médica cubana, 2) prisão de Pizzolato na Itália; 3) Apagão energético; e 4) Queda das ações da Petrobrás. 

OS QUATRO SÃO FACTÓIDES, pseudo-escândalos, porque não representam nada para o governo e não prejudicam a população. Mas representam para a mídia a possibilidade de desgastar a imagem do governo, tendo em vista que este ano é ano eleitoral.

1)A médica cubana, deserdora, só queria ir para Miami encontrar o namorado e deu corda pra direita aprontar um escândalo.  Dos 5.500 médicos cubanos do programa Mais Médicos,apenas 17 voltaram para casa,o índice de deserção de médicos cubanos é de apenas 0,1% do total. Logo que um desiste ele pode ser substituito imediatamente. Portanto não representa danos à população. Mas a direita faz festa e o Jornal Nacional coloca 10 minutos no ar só sobre o caso, dando voz aodeputado do DEM, Ronaldo Caiado para falar mal do Programa. 

2)Pizzolato não deve ser extraditado e poderá ter julgamento na Itália, quando terá chances de expor as fraudes de seu pseudo-julgamento aqui no Brasil, quando foi condenado sem provas pelo STF no famoso e midiático "mensalão", o maior julgamento do século. Pseudo maior julgamento,pois o valor envolvido o colocaria bem abaixo de outros mensalões que ainda não foram julgados, porque a justiça é tucana.

3)O Apagão energético só durou 30 minutos e foi só uma interrupção em uma linha de transmissão - não representou nenhuma crise de energia nem racionamento, pois não há falta de energia, mesmo com falta de chuva, pois ainda temos as termoelétricas. O Brasil só usa 84 mil megawatt de seu potencial de 127 mil megawatts.


4) A queda das ações da Petrobrás é um caso interessante que engana a própria Mídia ou ela só faz isso para queimar o governo. As análises são enviesadas de propósito.

Jornais derrubam Petrobras. E a turma da bufunfa lambe os beiços com o que vai ganhar. É ISSO O QUE ACONTECEU, JORNAIS ESPINAFRAM A PETROBRÁS COMEÇANDO COM O Bank of América/Merryl Linch que em setembro do ano passado divulgava boatos sobre a Petrobrás. LOGO, as ações caem,e continuam a cair. Em Janeiro deste ano atingem um ponto bem baixo, R$15,00. Entre 20 e 23 de janeiro o banco americano compra 16 milhões de ações da Petrobrás. Ora, mas a empresa não estava quebrando? Com isso,é lógico, o valor de mercado do patrimônio da empresa cai bastante e vira manchete na Globo. Mas como é jogo de mercado,logo, logo, a empresa recupera seu valor verdadeiro, depois que passa o boato.

DESENHANDO PRA ENTENDER MELHOR. O velho jogo do mercado financeiro, você espalha boatos, as ações caem de preço, aí você compra ações na BAIXA. E ESPERA. Quando elas valorizarem novamente você vende na alta. SIMPLES. é ISSO QUE ACONTECEU - E A GLOBO FAZ O JOGO DO MERCADO, MAS APROVEITA PRA DESGASTAR O GOVERNO.

Mas as manchetes tentam faturar contra o governo.Vejam esta do 247, site do Daniel Dantas. Diz o blog : "Além da deserção da médica cubana Ramona Rodriguez e da prisão do petista de carteirinha Henrique Pizzolato, na Itália, queda de ações da Petrobras na Bolsa e repercussões do apagão energético em seis Estados esboçaram quadro de inferno astral para partido e o governo"  http://www.brasil247.com/pt/247/poder/129293/Direita-em-festa-com-apag%C3%A3o-cubana-e-Pizzolato.htm

Como diz o próprio jornal eletrônico :  "no ano eleitoral, más notícias para a esquerda fazem a festa da direita".  Resta saber se o povo vai acreditar nestes factóides da mídia e dos partidos de oposição. Sabe-se que o povo hoje acessa mais a internet do que a televisão e que cerca de 70% não acreditam no que a mídia diz, principalmente a TV.