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Interestelar: nasce um clássico

14 de Novembro de 2014, 12:07 , por Eduardo Freitas - | No one following this article yet.
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Ontem fui assistir Interestelar e posso dizer que é uma obra prima. Um filme que nasce clássico.

E por que nasce clássico? Porque é o casamento perfeito entre a razão científica (teoria da relatividade, buracos negros, wormholes) e a emoção e experiência humana (amor, família, história, filosofia, devir).

A beleza que os irmãos Nolan (Jonathan e Christopher, roteiro; Christopher, direção) conseguiram dar ao problema da distorção do espaço-tempo afetando a vida de uma família é uma coisa impressionante. É uma história poderosa, dramática, impactante. Nunca vi nada igual em um filme de ficção científica. E tudo isso embalado em um delírio visual extremamente realista que faz a gente perder a noção do tempo (tudo a ver com um dos muitos significados do filme) nas quase três horas de duração. Sem mencionarmos as interpretações espetaculares. Certamente renderá vários óscares.

Tem defeitos? Tem, claro. Como todo filme, como todo livro. Acho que devemos encarar filmes da magnitude de Interestelar - fazendo uma analogia com a literatura - mais como contos do que como romances. Uma história complexa como esta sempre deixará margem para que algo não seja bem explicado, em aberto. É natural, caso contrário o filme teria que ter 8, 9, 10 horas de duração. Mas mesmo assim Interestelar não deixa de ser um filme difícil, que deve ser visto mais de um vez. Pretendo revê-lo logo.

 

 


Tags deste artigo: christopher nolan. jonathan nolan interestelar interstellar