Star Trek nos jornais e nas revistas brasileiras: o início de uma jornada pela imprensa
11 de Julho de 2015, 11:51
Star Trek é um fenômeno da cultura pop que completará 50 anos em 2016. Nestas cinco décadas o amor dos fãs - autointitulados trekkers - só cresceu e o carinho pelos personagens e histórias passou de pais para filhos, de avós para netos.
É uma verdadeira paixão que move os trekkers, que colecionam e catalogam tudo que diga respeito ao universo startrequeano e muitas vezes vestem-se de maneira idêntica aos seus personagens favoritos. Além disso, existe toda uma subcultura própria, com a produção de fans-fics, de blogs dedicados ao assunto (a atualização dos fanzines, típicos das décadas de 80 e 90), de produções cinematográficas independentes e diversas outras manifestações em homenagem às aventuras dos célebres personagens.
Depois de quatro séries derivadas da série original da década de 60, e 12 filmes - com o 13º a caminho -, a franquia cinquentona (à imagem do oitentão com pique de guri William Shatner) parece ter ainda uma vida longa e próspera pela frente.
Obviamente, por se tratar de um sucesso mundial, Star Trek (ou Jornada nas Estrelas para os íntimos) sempre foi retratada pela imprensa cultural ao longo de todo este tempo que esteve no ar, seja na cobertura das produções para a TV ou para o cinema, seja na abordagem do fenômeno cultural em si.
Desta forma, iniciei uma pesquisa, buscando reconstituir a trajetória de Jornada nas Estrelas na grande imprensa brasileira. Até o momento já obtive muito material, a princípio no jornal O Estado de S. Paulo e na revista Veja, mas ainda existe muita coisa a se garimpar nos acervos. Tenho certeza que aparecerão materiais divertidos e interessantes, como já vem acontecendo.
Neste post vocês poderão conferir o material resultante do início desta pesquisa, que ainda está em andamento. Desejo a todos uma ótima viagem pelos registros de Star Trek realizados pela nossa imprensa.
LLAP
As redes sociais chocaram o ovo da serpente
3 de Julho de 2015, 19:03Em um primeiro momento, as redes sociais surgiram e deram coragem para as pessoas falarem o que não falariam sozinhas em um quarto escuro. A proteção do anonimato ou do semi-anonimato, a comodidade de estar proferindo depautérios do conforto do la - de pijama e pantufa - tudo isso agiu como um facilitador para que os dementes pudessem despejar toda sua fúria obtusa, diariamente, na internet.
A internet, sobretudo as mídias sociais da internet, encorajaram a psicose coletiva. E deram fôlego a uma criança medonha, que cresce a olhos vistos. Portanto, a coisa ainda fica pior.
Há um passo seguinte, um desdobramento perigoso, naturalmente consequente do estado anterior, pois eles se acostumaram a falar, a vociferar, a praguejar, a falar muita merda; se sentiram seguros, pois quanto mais imbecilidades, mais imbecis os aplaudiam e realmente não dava nada.
Então, a segunda estapa está acontecendo: um daqueles que só ameaçava no facebook, agora interpela uma deputada no shopping dizendo que a sua hora vai chegar; outro, não se contentando mais em aplaudir Olavo de Carvalho no twitter e replicar suas asneiras, se imiscui em meio à comitiva presidencial e xinga a presidenta; outros, entediados em somente postar fotos enrolados na bandeira do Brasil, se sentem confortáveis em dar discurso em restaurante ao perceber a presença de ex-ministro da Fazenda; e outros ainda, cansados de apenas criarem e gerenciarem páginas que denunciam o estado comunista implantado pelo Foro de São Paulo no Brasil, colocam as garrinhas de fora e humilham (registrando tudo no smartphone) haitianos que vêm para o país em busca de trabalho.
E aí, qual será o próximo passo?
São tempos terríveis.