Sartori não fala. Não diz a que veio. E assim vai garimpando votos, utilizando-se da velha tática de mostrar uma bela imagem, porém sem conteúdo, e por isso mesmo não fala. Mas o seu vice (pois é, ele tem um vice...) deixa bem claro de que lado a chapa está: lei trabalhista é burocracia.
“O que nos atrapalha é que temos uma legislação trabalhista ainda do tempo de Getúlio Vargas. Hoje ela está obsoleta, tem muita coisa que precisa ser mexida. É uma coisa tão óbvia: por que é que eu não vou remunerar uma pessoa que contribuiu mais do que outra? Se olhar nas origens do segmento rural já é assim, se faz numa relação entre o empregador e o empregado, que é uma coisa que todos estão de acordo. Lá na minha fazenda isso a gente faz há horas. Só que não tem lei trabalhista, não tem nada. Eu remunero, e pronto. E sem contrato. É no fio do bigode. Se tu produzir tanto, vai ganhar tanto por cento. É assim que funciona. A pessoa, por mais capacidade genética que tenha, tem que ter um esforço pessoal”.
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