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Bitcoin não tem que ser um bicho de sete cabeças, diz CEO da Bitinvest

6 de Abril de 2014, 9:10 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Os Bitcoins têm atraído um bocado de atenção do mundo todo, principalmente porque essas moedas virtuais parecem caminhar para se estabelecer como o futuro das compras – online ou não. E, como tudo que conquista espaço no mundo tecnológico atualmente, ele também precisa de regras para se estabelecer sem conflitos com as fontes atualmente utilizadas.

Aqui no Brasil, uma das primeiras empresas a investir nesse ramo foi a Bitinvest. Com estreia há pouco mais de um mês, a companhia tem como objetivo abrir as portas do Bitcoin também para o mercado nacional.

A ideia de trazer a nova tecnologia para o País foi de Flávio Pripas, também conhecido por seu trabalho desenvolvido com a rede social Fashion.me. “Sou empreendedor desde 2002, trabalhei inclusive na JP Morgan (banco norte-americano) como diretor de tecnologia e comecei a ver que o protocolo poderia revolucionar o mercado financeiro e os tipos de transações que conhecemos atualmente”, afirmou em entrevista ao IDG Now!.

Com a abertura da casa de câmbio por aqui, Pripas espera que o protocolo não seja encarado mais como um bicho de sete cabeças e que, de fato, se torne um facilitador da vida cotidiana. ”Queremos tentar trazer profissionalismo, produtos e serviços inovadores”, disse ele. “A ideia é que um usuário possa comprar um pão na padaria com Bitcoins, se assim desejar”, diz o executivo, ressaltando que essa ideia é para um futuro bem distante. “Claro que a curto e médio prazo isso é utopia”, completou.

Operação

A Bitinvest atua como uma operadora de Bitcoins, sendo responsável por intermediar a compra e venda dessa moeda no Brasil e também por atender compradores e vendedores que pretendem investir e armazenar suas moedas digitais.

A startup escolheu o País pelo seu grande potencial de mercado e uso do dinheiro virtual. O lançamento da operadora seria o primeiro passo.

“A Bitinvest é a primeira que colocamos no ar e o maior interesse é estudar qual o potencial do mercado. E, para isso, tem que colocar a mão na massa”, diz o executivo. “Muitas empresas veem o Bitcoin como uma forma de atrair capital estrangeiro e queremos ajudar essa empresa para que ela entenda como pode fazer isso.”

Segurança

Para quem ainda não conhece, o Bitcoin basicamente é uma moeda virtual, a qual você tem a possibilidade de trocar pelo seu dinheiro real e vice-versa, por meio de operadoras.

Uma das casas de câmbio mais conhecidas de Bitcoins era a Mt. Gox, que declarou falência no começo do ano. O motivo: uma falha técnica grave que resultou na perda de cerca de 850 mil Bitcoins (para se ter uma ideia, o valor da moeda atualmente é de um pouco mais de mil reais).

Bitcoin e segurança são dois assuntos que sempre andam juntos. Isso porque a preocupação com o possível aparecimento de fraudes e roubos é grande.

Mas, de acordo com Pripas, o que ocorreu com o Mt. Gox é apenas um exemplo do que pode acontecer quando novas tecnologias estão ainda ajustando seu modo de operação. E isso não é algo necessariamente ruim.

“Acredito que maus jogadores sempre aparecerão, mas esse é o ciclo natural das coisas: é necessário separar o joio do trigo. É como a Internet, que no início ninguém entendia, mas com o passar do tempo mais e mais empreendedores criaram serviços úteis para a nossa vida”, explicou. “Mesmo os desbravadores mostraram várias práticas ruins e que outros não podiam seguir e isso é importante. Tiveram muitos erros de empresas que quebraram em 2000 e outras não repetiram os mesmos passos.”

Ainda assim, apostar na moeda digital como um complemento ou mesmo substituto do modo como atuamos hoje continua sendo uma boa ideia. “No longo prazo, se caso uma moeda digital seja realmente adotada, as transações que conhecemos hoje serão muito mais eficientes, mais seguras e você não precisará carregar um bolo de notas por aí. Além disso, se houver qualquer problema como lavagem de dinheiro, por exemplo, a moeda virtual é mais ‘rastreável’. Pensando no futuro, faria mais sentido usarmos a moeda digital”, afirma Pripas.

E quanto à polêmica de ter ou não regras para o uso de Bitcoins no mundo, a opinião do executivo é clara: “Não se pode barrar uma inovação, ela sempre tem que ser incentivada. Mas tal inovação também não pode estar à margem das regras vigentes, para que não exista mau uso da tecnologia.”

Fonte: IDGNow


Fonte: http://www.revista.espiritolivre.org/bitcoin-nao-tem-que-ser-um-bicho-de-sete-cabecas-diz-ceo-da-bitinvest

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