A organização do Reino Unido dedicada a proteger as crianças contra exploração on-line, avisa que os predadores que circulam pelo universo cibernético estão cada vez mais atentos às crianças mais jovens. Sendo assim, a UK’s Child Exploitation and Online Protection (CEOP) soa o alarme sobre aliciamento de menores de idade, que passou a ser uma prática bastante difundida na Web. A CEOP alertou, na semana passada, que crianças a partir dos oito estão sendo os principais alvos dos predadores online.
Crianças e os Traumas Psicológicos
Essa advertência foi feita durante o lançamento de um relatório que consta nos últimos dois anos, envolvendo 184 crianças do Reino Unido que tornaram-se vítimas de abuso sexual on-line, e muitas delas, de tão traumatizadas que ficara, tentaram até mesmo tirar suas próprias vidas. O “predador”, normalmente, finge ser uma criança; às vezes ele assume um gênero diferente para ganhar a confiança da criança alvo em um dos principais sites de redes sociais como o popular Facebook. A conversa então, se move para serviços de mensagens mais particulares, onde o mau elemento tenta, de todas as formas possíveis, incentivar o intercâmbio de imagens sexuais.
Chantagens, Degradação e Sordidez
As crianças são, posteriormente, chantageadas para realizar atos cada vez mais degradados, sob a ameaça de que essas imagens serão compartilhadas com amigos e familiares caso elas não atendam as bestialidades as quais esses indivíduos tentam submetê-las. Dessa forma, é muito difícil não sentir horror à privação e desprezo imoral absoluto desses criminosos on-line (sim, porque pedofilia é uma modalidade de crime gravíssima).
Também é desconsertante saber que para todos os casos de aliciamento on-line que são revelados, provavelmente há muitos mais deles que passam imperceptíveis. E enquanto o relatório do CEOP está focado em cass que acontecem no Reino Unido, esta é uma questão muito séria, que transcende as fronteiras nacionais, pois esse tipo de abuso acontece em todos os lugares do mundo.
Perigos Escondidos no Mundo da Navegação Cibernética no Brasil e no Mundo
Não é novidade que o universo on-line esconde perigos e armadilhas para os internautas. E quando o usuário é uma criança, os riscos são ainda maiores. Com o objetivo de identificar essas vulnerabilidades e mapear de que modo os jovens relacionam-se com elas, alguns órgãos de proteção ligados a Web, já realizaram uma Pesquisa Nacional sobre Hábitos de Navegação.
A parceria entre a associação e a empresa de tecnologia que estiveram envolvidas na produção dessa pequisa, tem o objetivo de transcender os aspectos mais comuns quanto à segurança nas redes virtuais, como questões patrimoniais (roubo de contas) e técnicas (vírus). Nesse novo caso, o foco será no hábito. Respeito à liberdade de expressão e outras garantias do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também devem ser levados em consideração.
Com informações de Bullguard e Under-Linux.
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