Balanço divulgado nesta quinta (13) pela Comissão Europeia sobre a disseminação de tecnologias da informação e comunicação (TIC) entre os países-membros aponta que a banda larga básica (até 30 Mbps) está praticamente universalizada, alcançando 95,5% dos lares.
A tecnologia via satélite acabou sendo utilizada para cobrir 4,5% da população que não era atendida pela banda larga fixa. A banda larga rápida – acima de 30 Mbps – já alcança 54% dos cidadãos dos países da comunidade, mas a ultra banda larga (acima de 100 Mbps) somente atinge 2% da população, ainda muito longe da meta estabelecida, de chegar a 50% dos habitantes, em 2020. Os dados mostram também que 87% das empresas e 44% dos cidadãos usam serviços de eGov.
No entanto, o documento aponta problemas que impedem os europeus de se beneficiarem ao máximo de suas conexões. Segundo a pesquisa, apenas 2% das famílias possuem banda larga ultrarrápida (acima de 100 Mbps). Mais chocante, 50% dos cidadãos não têm domínio de informática – o que faz com que 40% das empresas tenham dificuldades em recrutar profissionais de TI. Estima-se que, em 2015, haverá 900 mil vagas na área.
Por tais motivos, a Comissão irá propor formas de criar um mercado comum das telecomunicações, e fará uma reunião para debater o tema na próxima terça-feira (17). A comissária Neelie Kroes afirmou que, se por um lado está satisfeita com a universalização da banda larga básica, acha que os países europeus não podem ficar “brincando com jogos do passado”. Para ela, o principal problema é a falta de investimentos nas redes de banda larga ultrarrápidas e na inexistência de um único mercado de telecomunicações entre os países.
Com informações de Tele.Síntese.
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