O jornal francês Le Monde revelou hoje que todas as comunicações da França são espionadas pelo governo. O amplo sistema de monitoramento armazena quantidades giigantescas de dados diariamente, registrando históricos de navegação, trocas de emails, envios de mensagens de texto (SMS), ligações telefônicas, e até acesso a redes sociais como Twitter e Facebook de cidadãos do país. A comunicação entre residentes e pessoas no exterior também é vigiada.
O órgão responsável pela coleta dos dados é a Diretoria Geral de Segurança Exterior. De acordo com o jornal, a Diretoria obtém acesso aos metadados de toda troca de informação eltrônica (inclusive chamadas telefônicas), mas não ao conteúdo dos emails, mensagens ou ligações.
Todo o conteúdo obtido com a espionagem em massa é compartilhado com outros órgãos, mediante solicitação. O jornal ressalta que a prática é ilegal, uma vez que não há no país nenhum dispositivo que permita a prática de espionagem em massa, nem o armazenamento dos dados ressultante de tal prática. Uma fonte do periódico disse, porém, que a prática é “alegal”, ou seja, sem normas que impeçam a ação, não é possível caracterizá-la como condizente ou contrária à lei.
A França não está isolada em seus hábitos de vigilância, justificados como ferramenta de combate ao terrorismo. Em junho o ex-agente da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, Edward Snowden, revelou que o governo de Barack Obama mantém um grande sistema de vigilância e espionagem. O programa, denominado PRISM, recolhe dados dos usuários do Google, Yahoo, Microsoft, Apple, Facebook, entre outros.
Com informações de ARede.
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