O Google tem mudado muitas coisas desde que surgiu, não só naquilo que se vê publicamente como também naquilo que se esconde nos bastidores, nos seus data centers. Em vez de recorrer a servidores tradicionais, o Google depressa começou a utilizar hardware comum, libertando-se das caixas para poupar espaço e conseguir enfiar mais computadores por volume que os seus concorrentes (e reduzindo os custos) – fazendo com que a quantidade extra de máquinas servisse de redundância para a maior frequência de falhas. Agora a guerra é outra…
Em vez da potência bruta que era procurada noutros tempos, hoje em dia o que manda é busca da máxima eficiência. CPUs mais fracos podem ser mais desejáveis se conseguirem fazer o mesmo processamento com menor quantidade de energia; e num mercado que tem sido dominado pela Intel e AMD, há agora alternativas que seriam impensáveis há alguns anos, como os ARM.
Para mostrar que o Google está mesmo empenhado em explorar outras vertentes, temos o Google a apresentar publicamente a sua primeira motherboard desenhada por si para usar um processador Power8 da IBM. Um processador que surge graças à abertura da IBM em disponibilizar o design dos seus chips Power de forma mais aberta – sendo o Google um dos membros fundadores da Fundação OpenPower.
Embora não seja de prever que o Google mude de um dia para o outro todos os seus sistemas, a existência desta motherboard serve para demonstrar que está mesmo empenhado em explorar alternativas aos actuais CPUs Intel e ARM de 64 bits para servidores, e que se este Power8 for realmente mais eficiente… em breve poderemos ter mais uma dor de cabeça para os fabricantes que competem neste mercado da computação.
Com informações de Aberto até de Madrugada.
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