O governo americano, através do departamento responsável pela segurança na internet recomendou que os usuários do navegador Internet Explorer deixem de utilizá-lo até que a vulnerabilidade anunciada recentemente seja corrigida.
Como se confirma, a brecha é grave e afeta todas as versões do navegador, a saber: IE 6, 7, 8, 9, 10 e 11. Através da vulnerabilidade é possível executar um código remotamente através do browser. “A vulnerabilidade existe na forma como o Internet Explorer acessa um objeto na memória que foi excluído ou não tenha sido devidamente alocado”, explica a MS.
Ainda segundo a empresa, o invasor pode hospedar um site criado especificamente para explorar referida falha e levar o usuário a acessá-lo através de links encaminhados por e-mail ou softwares de mensagens instantâneas.
Em nota, a Microsoft diz que está “consciente das limitações e possíveis problemas” e encoraja os clientes a seguir as orientações descritas no comunicado de segurança (em inglês) divulgado por ela para “amenizar eventuais ocorrências”.
Como alternativas, o Mozilla Firefox e o Google Chrome atendem perfeitamente a todas as necessidades dos usuários que desejam desfrutar da web. Aliás, para alguns usuários, o Internet Explorer tem apenas uma única função: fazer o download de outro navegador, como os citados.
Segundo o StatCounter, o IE é o segundo browser mais popular no Brasil, utilizado por 16% das pessoas com acesso à internet.
Com informações de US-CERT
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