Começou há pouco a fase final da primeira maratona hacker da Câmara dos Deputados – Hackaton. Até a próxima sexta-feira, 50 hackers estarão na Câmara para desenvolver projetos de aplicativos com o objetivo de dar mais transparência ao Legislativo do País.
Os 50 participantes foram escolhidos entre 183 inscritos e, juntos, apresentaram 27 propostas de aplicativos. Entre as ideias estão um jogo para compreensão do processo legislativo, um mapa da seca no Brasil para monitoramento pela Comissão de Meio Ambiente e um programa para acompanhar a atuação parlamentar da bancada feminina.
O coordenador do evento e servidor da Câmara, Cristiano Ferri, acredita que a medida deve estimular a interação entre a sociedade e os parlamentares. “Quanto mais a sociedade souber e conhecer o processo legislativo, melhor vai ser sua capacidade de influenciar e de fazer criticas construtivas”, afirmou.
A facilitadora do encontro e representante do coletivo Transparência Hacker, Daniela Silva, concordou: “O mais importante é estimular uma cultura política de abertura e permitir que a sociedade civil se articule com o Legislativo”.
Protótipos
Os participantes da Hackaton terão três dias para apresentar protótipos de seus aplicativos. Depois dessa etapa, será mais uma semana para a execução das versões finais.
A comissão julgadora – composta por nove integrantes, sendo sete de fora da Câmara – irá escolher as três melhores propostas. As equipes ganhadoras receberão, cada uma, R$ 5 mil de prêmio com patrocínio do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis).
A ideia é que os três aplicativos ganhadores estejam no site da Câmara e disponíveis para acesso público até o final de novembro.
Com informações da Agência Câmara Notícias.
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